50 resultados para Língua portuguesa Semântica


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Entre 9 de Setembro de 2013 e 10 de Janeiro de 2014 realizei estgio com a equipa da Sistema Solar, CRL. no mbito do mestrado em Edio de Texto. Durante este perodo, converti livros em reedio para o Acordo Ortogrfico da Língua Portuguesa de 1990, trabalhei em reviso de texto, fiz cotejo, dei apoio na composio de texto a partir de manuscritos autgrafos, acompanhei processos de produo e promoo do livro e apresentei uma proposta de edio de Le Dernier Testament, de Raul Leal. O presente relatrio expe este processo de aprendizagem, descreve as tarefas executadas e procura a partir delas problematizar algumas das questes que se colocam ao sector editorial actual. Quais os desafios que envolve este novo Acordo Ortogrfico para a edio? Qual a misso e os limites da misso do revisor? Como definir e aplicar critrios editoriais no trabalho com manuscritos? Como fazer uso da inovao tecnolgica de que tem vindo a ser palco este mercado? E, relativamente ao mercado, como se conjuga hoje concentrao editorial, crise, independncia e emoo? So algumas das perguntas levantadas, a que nem sempre se d resposta.

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Esta tese tem como objectivos apresentar uma anlise aprofundada de alguns derivados e afixos derivacionais em Portugus e em Ingls, bem como investigar os processos de aquisio e desenvolvimento desses afixos, em ambas as línguas, por parte de falantes nativos da língua portuguesa, nomeadamente estudantes do 1. ciclo do ensino bsico (3. ano de escolaridade). Ser avaliada a conscincia morfolgica desses estudantes1, isto , o conhecimento e a capacidade que os falantes possuem de fazer julgamentos acerca da estrutura interna das palavras de uma determinada língua, atravs da realizao de diversas actividades morfolgicas. Estas tarefas contribuiro para que se proceda a uma anlise sobre a forma como os jovens aprendentes segmentam e interpretam palavras derivadas, nas quais esto includos os afixos derivacionais em estudo, e de que modo seleccionam formas de base s quais se adicionam esses afixos, tanto na língua materna (Portugus) como na língua estrangeira (Ingls). Assim, a especificidade dos morfemas derivacionais, a par da escassez de estudos que contemplem as suas caractersticas particulares, justificam necessariamente uma investigao autnoma. Espero, pois, que esta dissertao possa contribuir para um melhor conhecimento da Morfologia do Portugus e do Ingls, mais concretamente da Morfologia Derivacional, e de como esta compreendida pelas crianas do Ensino Bsico.

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Num cenrio de crescente mobilidade social, cultural e lingustica, urge cada vez mais dotar os aprendentes de línguas estrangeiras de competncias lingusticas alargadas e, nomeadamente, de competncias comunicativas especializadas. Em parte devido relevncia do Brasil no cenrio econmico mundial, a Língua Portuguesa tem vindo a ganhar importncia enquanto língua de transao econmica. Assim, a escolha do Portugus Comercial como tema de trabalho resulta no s da tomada de conscincia de novas realidades, mas igualmente da verificao da quase total inexistncia de material didtico de suporte ao processo ensino-aprendizagem de Portugus LE, em contexto formal ou informal, de relaes comerciais e de negcios.

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Este trabalho de investigao foi desenvolvido no mbito do Mestrado em Cincias da Informao e Documentao, da Faculdade de Cincias Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, na rea de especializao de Biblioteconomia. Tem como principal objetivo elaborar um projeto de criao de uma Biblioteca Digital Militar dos Exrcito Portugus e Brasileiro. Com a criao desta biblioteca pretende-se aproveitar as potencialidades proporcionadas pelas novas tecnologias para facilitar o acesso a informao especializada de mbito histrico-militar, em formato digital, para apoiar o ensino e a investigao de militares dos dois Exrcitos. Contudo, sendo uma biblioteca digital os seus recursos ficaro disponveis para todos os interessados nas temticas militares, nomeadamente investigadores de outras reas do conhecimento e para o pblico em geral. Consideramos pertinente e til a criao de uma biblioteca com estas caractersticas na medida em que, partilhando Portugal e o Brasil uma histria comum, existe um conjunto de documentos relevantes que esto apenas numa ou noutra Biblioteca o que dificulta a sua consulta pela distncia fsica que as separa. Procurando reduzir esses constrangimentos prope-se a criao de uma biblioteca digital, que permitir no s facilitar o acesso a contedos informativos que podem contribuir para a produo de conhecimento nas temticas militares como tambm para promover a Língua Portuguesa. Para que essa iniciativa se possa concretizar no presente trabalho de investigao so definidos os enquadramentos e os conceitos a adotar, as polticas de desenvolvimento e os planos de digitalizao, os contedos das colees, a forma como se iro organizar e como os leitores vo pesquisar e recuperar a informao. As opes tomadas no desenho da arquitetura desta biblioteca digital comum aos dois exrcitos so fundamentadas na reviso de literatura adequada, na realizao de entrevistas para recolher as opinies de investigadores, diretores de cursos e decisores da estrutura militar e na anlise de stios web de Bibliotecas Digitais Militares de exrcitos de pases da NATO, para recolher boas prticas que possam ser replicadas.

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Aps breve observao da histria do desenvolvimento das relaes entre Portugal e a Rssia e da situao atual do ensino do portugus Língua Estrangeira, na Federao Russa, incluindo os programas, metodologias, estratgias, materiais didticos feitos na Rssia, procede-se a uma anlise das dificuldades que tm os falantes de russo, as causas e fontes das complicaes mais recorrentes tendo em conta os erros mais tpicos dos falantes de russo na aprendizagem de língua portuguesa. Centraremos o nosso trabalho na produo de uma sequncia didtica que corresponda s necessidades do destinatrio que tem como língua nativa o russo.

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Corte na Aldeia (1619), de Francisco Rodrigues Lobo, o primeiro manual de cortesania em língua portuguesa, inspirado por Il Cortegiano (1528), de Baldesar Castiglione, a obra-matriz do gnero. Em tempo de usurpao do trono portugus por Castela, necessrio resgatar a glria da antiga corte, que servir de base escrita de um manual destinado a formar o corteso do futuro, o discreto, na sua expresso mais exigente. Este, investido da devida doutrina, poder entretanto brilhar numa corte poltica e simbolicamente dispersa pelas aldeias. Ora, o domnio da eloquncia e a adopo de uma retrica apropriada ao trato corteso, assente numa língua portuguesa renascida, constituem as ferramentas essenciais de que importa munir o aspirante a corteso, que, neste incio do sculo XVII, poder at ser originrio da burguesia.

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Com este trabalho procura-se encontrar uma soluo atravs de um modelo para a gesto do conhecimento numa organizao internacional com base em tecnologia web 2.0 que sirva de plataforma colaborativa na criao e disseminao de conhecimento para uma comunidade de prtica virtual, mas tambm que sirva de repositrio da memria organizacional. Pretende-se, igualmente, demonstrar um novo modelo de organizao social e econmico, no qual se assume uma orientao para as pessoas enquanto elemento de um sistema social mais amplo, globalizado e disperso, ligado pelas tecnologias de participao e colaborao atravs do acesso internet, que encontra na utilizao destas ferramentas um interface para participao que vai desde a cidadania, produo intelectual, criao de conhecimento e ao negcio, neste caso relacionado com uma prtica, a gesto de recursos humanos nos pases lusfonos. No decurso do projeto, estabeleceram-se contactos e reunies de trabalho na sede da comunidade interessada, a CRHLP Confederao de Profissionais de Recursos Humanos de Língua Portuguesa, cujos resultados constam do presente relatrio para explicao das vrias fases do projeto. O projeto culmina com uma proposta de um site colaborativo com base num Wiki (site Wiki), tecnologia de colaborao online, a Wiki-CRHLP Plataforma de colaborao para a partilha do conhecimento de uma rede de prtica virtual (rede profissional internacional).

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RESUMO - Objetivos: Anualmente morrem cerca de 1,3 milhes de pessoas, a nvel mundial, devido aos acidentes de viao. Tambm mais de 20 milhes de pessoas sofrem ferimentos ligeiros ou graves devido aos acidentes de viao que resultam em incapacidade temporria ou permanente. Desta forma, consideram-se os acidentes de viao, um grave problema de sade pblica, com custos elevados para as sociedades afetando a sade das populaes e economias de cada pas. Este estudo pretendeu descrever e caracterizar os condutores de veculos ligeiros, residentes em Portugal Continental, abrangendo caractersticas sociodemogrficas, experincia de conduo e questes relativas a atitudes, opinies e comportamentos. Por outro lado procurou-se analisar a associao entre as opinies, atitudes e comportamentos, auto reportados e a ocorrncia de um acidente de viao nos ltimos trs anos a fim de construir um modelo final preditivo do risco de sofrer um acidente de viao. Mtodo: Foi realizado um estudo observacional analtico transversal baseado num questionrio traduzido para a língua portuguesa e com origem no projeto europeu SARTRE 4. A populao-alvo foram todos os condutores de veculos ligeiros possuidores de uma licena de conduo e residentes em Portugal Continental, baseado numa amostra de igual dimenso definida no estudo europeu SARTRE 4 (600 condutores de veculos ligeiros). Das 52 perguntas existentes, selecionaram-se pela anlise de componentes principais (ACP) variveis potencialmente independentes e complementares para as componentes opinies, atitudes e comportamentos. Para alm das medidas descritivas usuais, recorreu-se regresso logstica binria para analisar associaes e obter um modelo que permitisse estimar a probabilidade de sofrer um acidente rodovirio em funo das variveis selecionadas referentes s opinies, atitudes e comportamentos auto reportados. Resultados: Dos 612 condutores inquiridos, 62,7% (383) responderam no ter sofrido nenhum acidente de viao nos ltimos trs anos enquanto 37,3% (228) respondeu ter estado envolvido em pelo menos um acidente de viao com danos materiais ou feridos, no mesmo perodo. De uma forma geral, o tpico condutor que referiu ter sofrido um acidente nos ltimos trs anos homem com mais de 65 anos de idade, com o 1 ensino bsico, vivo e sem filhos, no empregado e reside numa rea urbana. Os condutores residentes numa rea suburbana apresentaram um risco 5,368 mais elevado de sofrer um acidente de viao em relao aos condutores que habitam numa zona rural (IC 95%: 2,344-12,297; p<0,001). Os condutores que foram apenas submetidos uma vez a um controlo de lcool, nos ltimos trs anos, durante o exerccio da conduo apresentaram um risco 3,009 superior de sofrer um acidente de viao em relao aos condutores que nunca foram fiscalizados pela polcia (IC 95%: 1,949-4,647, p<0,001). Os condutores que referiram muito frequentemente parar para dormir quando se sentem cansados a conduzir tm uma probabilidade inferior de 81% de sofrer um acidente de viao em relao aos condutores que nunca o fazem (IC 95%: 0,058-0,620; p=0,006). Os condutores que quando cansados raramente bebem um caf/bebida energtica tm um risco de 4,829 superior de sofrer um acidente de viao do que os condutores que sempre o referiram fazer (IC 95%:1,807-12,903; p=0,002). Concluses: Os resultados obtidos em relao aos fatores comportamentais vo ao encontro da maioria dos fatores de risco associados aos acidentes de viao referidos na literatura. Ainda assim, foram identificadas novas associaes entre o risco de sofrer um acidente e as opinies e as atitudes auto reportadas que atravs de estudos de maiores dimenses populacionais podero vir a ser mais exploradas. Este trabalho vem reforar a necessidade urgente de novas estratgias de interveno, principalmente na componente comportamental, direcionadas aos grupos de risco, mantendo as existentes.

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A Unio Europeia resulta de um dos projectos mais ambiciosos e bem-sucedidos de sempre; um enorme esforo poltico de reconstruo e integrao regional e sobretudo, de paz. Porm, apesar de a paz e o progresso terem durado mais de 60 anos, a actual conjuntura social, poltica e econmica da Europa e regies limtrofes est a pr em causa o sucesso desta obra inacabada. Portugal, mais precisamente, apresenta-se como um pas pouco influente, bastante dependente e com uma das mais frgeis economias da zona-Euro. Tem necessariamente de fazer valer o seu posicionamento geogrfico privilegiado, ponto de partida para outras vantagens competitivas de que dispe, encetando uma aproximao cultural, poltica e econmica Amrica Latina e a frica, tomando assim uma atitude perante o actual cenrio de crise. Neste contexto surge a ideia de uma Pangeia Atlntica que, metaforicamente, sugere a aproximao dos trs continentes a todos os nveis. Este um conceito j debatido e relativamente conhecido, que veio a materializar-se em Portugal, com Instituto para a Promoo e Desenvolvimento da Amrica Latina (IPDAL), atravs de iniciativas como o Encontro Tringulo Estratgico: Amrica Latina Europa frica; trata-se de um evento de carcter institucional e empresarial, que junta destacadas figuras da diplomacia, da poltica internacional e do mundo empresarial, alertando responsveis pblicos e privados para a importncia desta trplice aliana entre continentes com uma histria em comum. O Tringulo Estratgico: Amrica Latina Europa frica tem na cidade de Lisboa o hub europeu por excelncia e absolutamente estratgico para a afirmao e defesa dos interesses de Portugal no Mundo. Portugal ser mais forte na Europa se aumentar e solidificar a sua posio na Amrica Latina e em frica, onde se encontram populaes jovens e alguns dos principais produtores mundiais de recursos energticos e hdricos, e algumas das maiores superfcies arveis do planeta. Sob uma perspectiva econmica, Portugal j beneficia de uma forte presena humana, empresarial e cultural, alm de um relevante capital de simpatia, o que determinante nestes mercados. Iniciado este processo de aproximao, atravs do bom uso de Instituies com potencial, como a CPLP (Comunidade de Pases de Língua Portuguesa), ou a SEGIB (Secretaria-Geral Ibero-Americana) e respeitando a simplificao de conceitos e a integrao de estratgias, a Pangeia Atlntica exibir, no s, alternativas para o tecido empresarial portugus e os seus bens e servios de alta qualidade, mas tambm, formas de crescer e atrair investimento para Portugal, enquanto se responde em benefcio da Europa e se criam as oportunidades que lanaro os restantes vrtices do Tringulo num plano decisrio mundial. Na ntegra, o presente estudo tem como objetivos a partilha de informao de teor histrico, poltico e econmico e a exposio dos pontos passveis de discusso, promovendo um alargado e enriquecedor debate sobre esta matria. Assiste ao autor a esperana de que este trabalho contribua para o reconhecimento geral deste exequvel cenrio e do compromisso de instituies como o IPDAL, e, que se cumpra o marco de despertar Portugal para a imensido de rumos que o seu empreendedorismo pode tomar.

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A traduo para palco uma tarefa particularmente complexa, dados os problemas que coloca ao tradutor no s a nvel lingustico e cultural, mas tambm porque envolve linguagens no-verbais e ainda a noo de performability do texto a ser levado ao palco, o que implica um conhecimento profundo dos cdigos teatrais implcitos no texto e na sua performance. O presente trabalho de projecto tem por objectivo uma anlise do processo de criao e traduo do guio do espectculo Dr. Jekyll & Mr. Hyde, realizado pela Companhia do Chapit (Lisboa) entre 2013 e 2014. Atravs de um processo de adaptao peculiar, inspirado na commedia dellarte, a Companhia do Chapit criou a pea atravs de uma improvisao sobre o texto original em língua inglesa, o que conduziu criao de um guio-base em ingls que foi posteriormente traduzido para a língua portuguesa pela mestranda. O trabalho que aqui se apresenta descreve tal processo, que se reveste de caractersticas especiais devido ao mtodo de trabalho colaborativo seguido pela referida companhia de teatro que acolheu este projecto

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The concept of soft power offers the opportunity for the States, under the current power shifts, to thrive, in a competitive and globalised scene, shaping o t hers' preference in accordance with their goals. Portugal, though it i s a small country, has soft power skills, according with specialized rankings, due to i t s geography and climate, main economic activities, historical role, legal framework, culture and language. Therefore, we can and we should develop public policies to optimize our resources, converting them in planned outcomes. On the other hand, public entities engaged with foreign trade, investment and tour ism, aid f or development, promotion of culture and language should be structured in or-der to strengthen the performance of Portugal in this area. Being a member of the European Union or of the Community of Portuguese Speaking Countries is, at last, essential to expand our global presence. In this Master's work project, I decided to make a critical analysis of legislation related with public diplomacy i n Portugal, together wi th research about the approach of two other countries (United Kingdom and Finland) to the same topic, for the sake of improvement.

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O estudo, com um desenho quase experimental, teve como objetivo verificar os efeitos de um programa especfico de formao tipo SEL (aprendizagem social, emocional) e de autodisciplina nas variveis: clima da sala de aula, autodisciplina, envolvimento acadmico e autoeficcia dos professores. Um grupo de 13 professoras de Língua Portuguesa, do 2 ciclo, a lecionar a 489 alunos do 5 e 6ano, em duas escolas do Alentejo Litoral, foi sujeito ao programa especfico de formao e implementou-o com os alunos durante um perodo de 5 meses. Para a recolha de dados na avaliao pr-teste e ps-teste utilizou-se o questionrio, aplicado s professoras e aos alunos, e a observao de aulas em registo vdeo. As aulas filmadas foram analisadas por 21 professores observadores, de diferentes disciplinas e de outras escolas, com mais de dez anos de experincia profissional. Os registos individuais das professoras, em grelhas orientadas, sobre a aplicao e a eficcia do programa nos alunos, foram submetidos a anlise de contedo. Ainda que os resultados no sejam significativos estatisticamente, indicam tendncias positivas na alterao das variveis, sobretudo os da avaliao dos professores observadores. Os resultados dos dados qualitativos mostram alteraes positivas no clima relacional da sala de aula, nos comportamentos sociais dos alunos e maior envolvimento cognitivo, emocional e comportamental nas atividades da disciplina. Na autoeficcia das professoras tambm se verificaram ganhos positivos na avaliao ps-teste.

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Sustentado numa abordagem conceptual da Terminologia, o trabalho de investigao que a seguir se desenvolve visa propor um cenrio de resposta questo: como se define o blended learning no contexto educativo de Ensino Superior Ps-Bolonha? A necessidade de compreender, delimitar e harmonizar o conceito de blended learning no panorama actual do Ensino Superior, resulta do pressuposto de que muito embora proliferem descries de prticas e modelos para a sua operacionalizao de reconhecida qualidade - tal como sucede com outros conceitos sob alada da educao a distncia - a reflexo terica ainda insuficiente. Com efeito, para responder questo supra-colocada, prope-se o desenho de uma metodologia para construo de uma definio intensional do conceito de blended learning que herde, subsuma e melhore o conhecimento existente, identificado atravs da anlise de texto para fins onomasiolgicos e de um processo de elicitao de conhecimento tcito e de negociao discursiva junto de sujeitos especializados. A proposta de desenho metodolgico que neste trabalho de esboa escora-se globalmente em trs etapas: (1) etapa exploratria do domnio-objecto de estudo; (2) etapa de anlise onamasiolgica de evidncia textual e discursiva; (3) etapa de modelizao e de validao de resultados. Pretende-se, em primeiro lugar, atravs do estudo do espao conceptual das modalidades de educao que se situam no continuum presena-distncia sistematizar e ordenar as vises analisadas, propondo representaes de educao presencial, educao a distncia, e-learning, educao online, aprendizagem enriquecida por tecnologias e ainda de outras modalidades emergentes. As representaes assumem o carcter de proposta aberta e decorrem da necessidade de uma primeira ordenao no sentido de topografrar, delineando - a um nvel macro - o possvel lugar do conceito de blended learning naquele cenrio. Num segundo momento, aprofunda-se e circunscreve-se a anlise, depurando a evidncia observada, agora reduzida a um conjunto de contextos ricos em informao conceptual um corpus escrito e oral de definies e descries de blended learning identificando candidatas a caractersticas essenciais e candidatas a caractersticas acidentais. Num terceiro momento, procede-se modelizao do conhecimento, encapsulando-a numa proposta de definio sujeita a um processo iterativo e reflexivo, constitudo por um conjunto de ciclos de investigao-aco, os quais reflectem a sequncia de interaces entre o terminlogo e sujeitos especializados. Defender-se- que a experimentao deste desenho revela a produtividade de uma sequncia cclica entre a anlise textual e discursiva para fins onomasiolgicos, a interaco colaborativa e a introspeco. Por outras palavras, embora a natureza do estudo realizado no permita a generalizao, para alm da relao didica de mediao que o terminolgo estabelece com o especialista, defende-se a produtividade de um procedimento de aco-reflexo autnomo, solitrio e introspectivo, no mbito da qual o terminlogo se afirma como sujeito conceptualizador, decisor e interventor. Resultam deste percurso uma proposta de definio e de descrio de blended learning em língua portuguesa que acreditamos poder servir diferentes actores da comunidade acadmica envolvida neste domnio de especialidade.

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objetivo geral deste trabalho perceber o modo como as empresas gerem as terminologias e as línguas de especialidade em contextos de comunicao multilingues, especialmente quando mediada por traduo. Com base num suporte terico da Terminologia aplicada traduo e, sempre que necessrio, dado o teor interdisciplinar do tema, em pressupostos da Gesto e da Traduo especializada, desenvolvemos a pesquisa no mbito de um quadro metodolgico descritivo, sustentado em vrios mtodos qualitativos e quantitativos de recolha primria e secundria de dados. Temos, por pano de fundo, um cenrio aparentemente paradoxal. Por um lado, para os clientes (empresas e consumidores), a língua vista como um ativo e um recurso funcional e de apoio: serve como meio para atingir um objetivo, no o objetivo em si. Do outro lado, da indstria da língua, a língua matria-prima e o bem final, ou seja, o objetivo, o seu produto final, pelo que a preocupao com a qualidade lingustica muito maior. A investigao foi desenvolvida em dois ciclos de pesquisa. No primeiro, o trabalho centra-se na língua portuguesa, como língua de chegada, no mercado global da traduo especializada da CPLP, do qual apresentamos um contorno possvel. No segundo ciclo, descrevemos a forma como as línguas so geridas nas empresas internacionalizadas, com destaque para a prtica de traduo empresarial ad hoc e discutimos o status quo da gesto terminolgica na generalidade das empresas. Mais do que apontar falhas, apesar de termos identificado a terminologia como um dos fatores crticos do processo, tentamos perceber a causa do ciclo do satisfatrio mantido nas empresas, que os melhores argumentos e estudos dos agentes da indstria da língua, nomeadamente da terminologia, no tm conseguido mudar. Numa abordagem, sempre que possvel, abrangente e integradora questo, tentamos desmistificar a clivagem entre fornecedores e clientes e a ideia tout court de ms-prticas das empresas, vendo-as luz das polticas lingusticas da Comunidade Europeia, mas tambm das caratersticas da sociedade global do conhecimento. A identificamos algumas oportunidades, que exigem no s o investimento da cultura empresarial, mas tambm uma atitude mais pr-ativa dos agentes da Terminologia, de forma a agilizar o processo de mudana baseado na educao para a qualidade. Deste modo, pensamos ser mais fcil criar uma cultura favorvel gesto de terminologia, e qualidade da língua de especialidade em geral, baseada na confiana e na competncia, com atitudes e comportamentos cooperantes ao nvel de todas as partes interessadas.