45 resultados para Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (1992). Protocolos, etc., 1997 dez. 11.


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Dissertao apresentada como requisito parcial para obteno do grau de Mestre em Estatstica e Gesto de Informao.

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RESUMO - Enquadramento: Num momento em que a populao mundial atinge os 7 bilies, um dos captulos do Relatrio do Fundo de Populao das Nações Unidas dedicado fertilidade. A maioria dos pases europeus apresenta taxas de fecundidade abaixo das necessrias para a reposio populacional. Portugal no excepo, apresentando um ndice sinttico de fecundidade, em 2009 de 1,32 crianas por mulher. Calcula-se que 10% dos casais portugueses so infrteis, com uma distribuio equitativa de causas femininas e masculinas (30% individualmente e 90% em conjunto). Para esta diminuio da taxa de fecundidade concorrem vrios determinantes, entre eles a ocorrncia de infeces sexualmente transmissveis anteriores que desencadeiam alteraes do aparelho genital feminino, provocando doena plvica inflamatria e consequentemente infertilidade. Das infeces sexualmente transmissveis, a infeco por Chlamydia trachomatis continua a ser a mais reportada por toda a Europa, encontrada em rastreios em grupos de jovens com idades abaixo dos 25 anos. uma infeco passvel de ser tratada, com cura, embora no confira uma imunidade duradoura. As infeces sexualmente transmissveis, algumas delas h muito conhecidas do homem, constituem uma causa evitvel de infertilidade. Finalidade / Objectivos: Conhecer a frequncia de infeces sexualmente transmissveis na histria ginecolgica de mulheres com infertilidade, com a finalidade de poder contribuir para o desenvolvimento de novas estratgias na Sade Reprodutiva para aumentar a ndice sinttico de fecundidade de Portugal. Metodologia: Estudo exploratrio, natureza retrospectiva, uma vez que partimos do problema infertilidade, e averiguam-se antecedentes de infeces sexualmente transmissveis, atravs da aplicao de um questionrio s mulheres seguidas em consulta de infertilidade em instituies de sade do SNS na rea de abrangncia da ARS LVT, durante o perodo de 1 de Janeiro a 31 de Dezembro de 2012. Discusso / Concluso: expectvel que os resultados obtidos neste estudo vo de encontro ao que relatado na literatura, confirmando a hiptese de trabalho que aponta para a existncia de infeces sexualmente transmissveis em mulheres seguidas em consultas de infertilidade. Certo que a infertilidade tende a ser uma realidade crescente, associada a mltiplos factores, sendo que um deles continua a ser a exposio a agentes microbianos, constituindo em si mesma uma causa evitvel. Se pretendemos aumentar o ndice sinttico de fecundidade de Portugal, necessrio investir tambm no estudo dos determinantes que concorrem para a fertilidade. Na realidade, para alm da emergente necessidade de implementar um sistema de vigilncia nacional das infeces sexualmente transmissveis, necessria uma aposta mais profunda na informao / educao, sensibilizao dos jovens ainda antes do incio da actividade sexual, e no apenas nas consultas de planeamento familiar. certamente um trabalho pluridisciplinar que envolve parceiros comunitrios como a escola e outros centros educativos, a famlia, o centro de sade, a sociedade em geral, em particular, cada um de ns.

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RESUMO: O Lbano um pequeno pas na costa leste do Mar Mediterrneo, com uma populao de aproximadamente 4.350.000 pessoas, incluindo 1,5 milhes de refugiados, 400 mil dos quais so palestinos atendidos pela UNRWA (Agncia das Nações Unidas de Socorro aos Refugiados da Palestina) (UNHCR, 2013; OMS, 2010a). Desde 2012, um excedente de 1.000.000 refugiados srios cruzaram a fronteira com o Lbano, representando um aumento populacional de aproximadamente 25%. Alm disso, entre 1975 e 1990, a violenta guerra civil pela qual o Lbano passou, destruiu grande parte da infra-estrutura do pas, incluindo os servios de sade. O sector da sade, mais especificamente os servios de sade mental, majoritariamente privado. Servios especializados em Sade Mental esto disponveis em trs hospitais psiquitricos privados, e em 4 unidades psiquitricas de hospitais gerais, que esto localizados centralmente em torno da capital, Beirute. O Lbano um dos dois nicos pases da regio que no tem uma Poltica de Sade Mental e um dos seis pases que no tm uma Legislao em Sade Mental. Nos ltimos anos, a Sade Mental est sendo colocada no topo da agenda nacional, apesar das contnuas questes polticas e de segurana. Baseando-se nas informaes acima, um projecto de estratgia em Sade Mental, conduzido pelo Ministrio da Sade e apoiado pela OMS, foi escrito para servir como um guia para trabalhar em diferentes aspectos relacionados tanto em sade mental quanto em organizao dos servios, reviso de legislao, financiamento e proteo dos direitos humanos bsicos dos usurios do servio. Esta tese descreve o processo pelo qual o projecto de estratgia nacional de Sade Mental foi desenvolvido, seus principais componentes, os prximos passos a serem tomados para a sua implementao, os desafios e as oportunidades para implement-lo e prope alguns passos iniciais a serem tomados em primeiro lugar.----------ABSTRACT: Lebanon is a small country on the eastern shore of the Mediterranean Sea with a population of approximately 4,350,000 including 1,500,000 refugees, 400,000 of whom are Palestinians served by UNRWA (the United Nations Relief and Works Agency for Palestine Refugees) (UNHCR, 2013; WHO, 2010a). Since 2012 an excess of 1,000,000 Syrian refugees have crossed the border into Lebanon accounting for approximately 25% increase in the population. In addition, from 1975 to 1990 Lebanon underwent a violent civil war that had also destroyed much of the country infrastructure including health services. The health sector, more so the mental health services, is mostly private. Specialized Mental Health services are available at three private mental hospitals, and 4 psychiatric units within general hospitals, which are located centrally around the capital, Beirut. Lebanon is one of only two countries of the region that does not have a Mental Health policy and one out of the six countries that does not have a Mental Health legislation. In recent years, Mental Health is getting placed higher on the national agenda despite the ever continuing political and security issues. Based on the above, A Mental Health strategy draft, lead by the Ministry of Health and supported by WHO, was written to serve as a guide to work on different aspects related to Mental Health from service organization, to the revision of legislation, financing and the protection of the basic human rights of service users. This thesis describes the process through which the national Mental Health draft strategy was developed, its main components, the next steps to be taken for its implementation, the challenges and the opportunities to implementing it and proposes a few initial steps to be taken first.

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As Contas Nacionais ocupam uma posio de destaque no conjunto de todas as estatsticas econmicas produzidas por um determinado pas ou regio, pois o sistema no qual assenta a sua produo, estabelece um padro internacionalmente aceite em termos de conceitos, definies, classificaes e metodologias permitindo a comparabilidade entre as vrias estatsticas produzidas ao nvel nacional e internacional, assim como a adaptao a qualquer pas e a harmonizao entre os diferentes sistemas estatsticos. No seu cerne est a medio do nvel de crescimento e desempenho de uma economia, assim como a determinao da capacidade (+) / necessidade () de financiamento de uma economia A produo das contas nacionais baseiase no Sistema de Contas Nacionais das Nações Unidas, cujo objetivo a medio do nvel de atividade econmica (produto interno bruto), atravs do registo dos fluxos e stocks gerados entre os agentes econmicos de uma economia, e entre estes e o resto do mundo, com base em padres e recomendaes internacionalmente aceites. O presente trabalho apresenta uma proposta de modelo de produo das estatsticas de contas nacionais financeiras em Moambique, com vista a completar o modelo atualmente existente que comporta apenas a produo das contas no financeiras. Os resultados apresentados pelo modelo esto organizados em matrizes que resumem as operaes financeiras realizadas entre os agentes econmicos, onde se cruzam os instrumentos financeiros com os diversos setores institucionais residentes e o resto do mundo enquanto intervenientes nas operaes realizadas. Nesse sentido, so apresentados, (i) quadros de patrimnio que apresentam o stock de ativos financeiros e passivos existentes num dado momento, assim como o saldo que representa o patrimnio lquido, (ii) a matriz quem a quem que resume as operaes em forma de matriz tridimensional, onde aparecem os instrumentos financeiros e as duas partes intervenientes na operao na qualidade de credor e devedor, e (iii) a matriz de variao de stocks que, para efeitos deste trabalho, apresentado como proxy da matriz de transaes em ativos financeiros e passivos realizados num determinado momento, assim como a poupana financeira.

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A reduo da pobreza uma das maiores preocupaes dos pases membros das Nações Unidas. A pobreza uma temtica muito discutida e sem solues imediatas. As causas deste fenmeno encontram-se numa complicada teia de situaes locais conjugadas com circunstncias nacionais e internacionais. Angola, tendo vivido quase trs dcadas de guerra civil, deparou-se com vrios problemas de carter social, nomeadamente a pobreza a desigualdade e a excluso social. Este trabalho de investigao tem por objeto de estudo a anlise da problemtica da pobreza em Angola tendo como caso de estudo a cidade do Namibe; sendo este um dos locais com maior ndice de pobreza a nvel nacional, identificamos e propomos medidas capazes de diminuir os atuais problemas relacionados com a pobreza, fome e a insegurana alimentar face aos programas implementados atualmente pelo Estado angolano.

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As potencialidades da plataforma continental estendida so enormes e variadas, desde as que podem ser obtidas atravs de sectores tradicionais como portos e marinas ou turismo nutico at as que adviro de novos sectores como a explorao dos fundos do mar ou a energia das ondas, entre outras. Com efeito, devido ao alargamento resultante das negociaes nas Nações Unidas, praticamente garantido que Portugal passe a controlar um espao martimo, acrescido de 2.1 milhes de km2, isto , vinte vezes a extenso da sua superfcie terrestre. A maritimidade de Portugal constitui um trao profundamente marcado na sua histria, bem como nas suas tradicionais prticas econmicas, sociais e simblicas. Na verdade, os ltimos anos testemunharam a criao de um amplo consenso quanto ao papel determinante que o desenvolvimento costeiro, a superfcie e o comprimento dos limites do Mar Portugus ter no futuro do pas. Da articulao entre o Territrio Nacional, o Oceano Atlntico e o Continente Europeu, associada confluncia das vias de comunicao martimas que ligam a Europa Amrica do Norte e do Sul configurar-e-o os aspectos essenciais do designado Espao Estratgico de Interesse Nacional Permanente. A rea geogrfica prioritria para o desenvolvimento das aces militares de Defesa Nacional e dos interesses vitais permanentes inclui assim para alm do Territrio Nacional o Espao Interterritorial, o Mar Territorial (MT), o espao areo sob responsabilidade nacional e a Zona Econmica Exclusiva (ZEE). O Pas titular de soberania no territrio continental e nos arquiplagos da Madeira dos Aores, para alm de estar comprometido com alguns Estados da CPLP, que tm no Atlntico Sul uma importante e poderosa presena. Pela geografia e pela definio dos interesses dos Estados e dos grandes espaos em que esto includos, Portugal est na articulao da segurana do Atlntico Norte com a segurana do Atlntico Sul. Esta realidade acarreta novos desafios para a Defesa Nacional, assumindo como preocupaes acrescidas o terrorismo, o trfico e a pirataria martimas, entre outras.

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Dissertao apresentada na Faculdade de Cincias e Tecnologias da Universidade Nova de Lisboa para obteno do grau de Mestre em Geologia para o Ensino

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Tese de doutoramento em Cincias da Educao, rea de Educao e Desenvolvimento

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Documentao e Direito Comparado, n 35/36

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RESUMO Este trabalho de investigao constitui uma aproximao sociolgica no mbito da sade internacional e no contexto da sociologia da sade, em particular da sade dos imigrantes, relativamente s suas representaes e prticas de sade e de doena. O objecto de investigao centra-se na anlise das questes sobre a sade e a doena dos imigrantes a partir de uma perspectiva sociolgica. O estudo teve como principal objectivo compreender - atravs de relatos pessoais - a forma como os indivduos entendem a sade e a doena no campo das representaes sociais de sade e analisar os seus comportamentos em termos das suas prticas de sade e de doena. Pretendeu-se estabelecer uma anlise comparativa dos dados de forma a fazer sobressair semelhanas e/ou divergncias das representaes e das prticas de sade e de doena dos entrevistados. A nossa inteno era verificar se elas se deviam a factores socioeconmicos, a factores culturais e de identidade tnica, ou combinao de ambos. No plano terico, o trabalho aqui apresentado enquadra-se em vrias reas das Cincias Sociais, (sociologia da sade, sociologia das migraes e antropologia da sade). A hiptese geral centrava-se na ideia de que as representaes e as prticas de sade e de doena destes imigrantes se inscreviam num quadro particular onde apareciam interferncias do carcter cultural e da pertena tnica. Estas dimenses podiam no entanto, variar consoante os contextos socioeconmicos. A hiptese pressupunha que os imigrantes apresentariam perfis distintos no que se refere autoavaliao e percepo do estado de sade, s representaes, crenas e atitudes face sade e doena, s experincias e comportamentos, aos estilos de vida e s prticas de sade e percursos de doena. O estudo foi efectuado junto de uma amostra de 40 indivduos cabo-verdianos da primeira gerao em Portugal, mais precisamente os que residem na regio de Lisboa, a qual para efeitos de anlise foi dividida em diferentes grupos: grupo social (grupo popular e grupo de elite), gerao (mais jovens e mais velhos) e gnero (homens e mulheres), (20 pessoas em cada grupo). Optmos por uma metodologia qualitativa atravs da realizao de entrevistas semiestruturadas para recolha da informao. O tratamento dos dados consistiu na anlise de contedo temtica das entrevistas e na identificao de diferenas e semelhanas entre e intra cada um dos subgrupos. A anlise dos resultados comprova a existncia de diferenas entre os grupos sociais relativamente s representaes e prticas de sade e de doena. Elas foram determinadas mais pelos factores socioeconmicos do que pelos aspectos culturais e de etnicidade. Essas diferenas fizeram tambm sobressair dois tipos de viso: uma cosmopolita e outra existencial. Na primeira estamos perante uma viso mais articulada ao mundo e que se relaciona com as ideias expressas pelo grupo de elite e na segunda uma viso existencial, mais ligada s condies materiais de existncia e que corresponde s representaes feitas pelo grupo popular. Foi demonstrado que os indivduos mais velhos do grupo popular encaravam a sade e a doena de forma semelhante ao modelo biomdico, enquanto os do grupo de elite iam mais ao encontro do modelo bio-psico-social. As representaes de sade e de doena traduziram-se em definies que foram desde o orgnico ao social. O primeiro correspondia ao discurso do grupo popular que restringia mais a sade a aspectos fisiolgicos e o segundo ao do grupo de elite, que encarava a sade e a doena enquanto fenmenos mais globais e externos aos indivduos. Tambm se evidenciou, quando da anlise dos dados, ao nvel dos subgrupos de gnero e gerao no seio do mesmo grupo social, que as diferenas eram menos evidentes entre eles do que as que encontrmos quando comparmos os subgrupos separadamente por grupos sociais distintos. Quanto ao grupo estudado, apesar da heterogeneidade verificada entre os seus membros, particularmente no que se refere aos factores socioeconmicos, observou-se que existia um aspecto unificador decorrente das suas heranas culturais. Em geral, os indivduos sobrevalorizaram a sua identidade tnica e a cultura de origem comum. A pertena a grupos sociais diferentes, mas a uma mesma cultura e identidade, d origem a uma partilha do sentimento de pertena cultural, mas no a comportamentos e prticas idnticos. Pretende-se, por fim, contribuir para o conhecimento dos imigrantes enquanto cidados e indicar a necessidade de reajustar as estruturas de sade s transformaes multiculturais, que neste momento so vividas a rpidos ritmos de mudança.

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pp. 111-119

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RESUMO Este trabalho de investigao constitui uma aproximao sociolgica no mbito da sade internacional e no contexto da sociologia da sade, em particular da sade dos imigrantes, relativamente s suas representaes e prticas de sade e de doena. O objecto de investigao centra-se na anlise das questes sobre a sade e a doena dos imigrantes a partir de uma perspectiva sociolgica. O estudo teve como principal objectivo compreender - atravs de relatos pessoais - a forma como os indivduos entendem a sade e a doena no campo das representaes sociais de sade e analisar os seus comportamentos em termos das suas prticas de sade e de doena. Pretendeu-se estabelecer uma anlise comparativa dos dados de forma a fazer sobressair semelhanas e/ou divergncias das representaes e das prticas de sade e de doena dos entrevistados. A nossa inteno era verificar se elas se deviam a factores socioeconmicos, a factores culturais e de identidade tnica, ou combinao de ambos. No plano terico, o trabalho aqui apresentado enquadra-se em vrias reas das Cincias Sociais, (sociologia da sade, sociologia das migraes e antropologia da sade). A hiptese geral centrava-se na ideia de que as representaes e as prticas de sade e de doena destes imigrantes se inscreviam num quadro particular onde apareciam interferncias do carcter cultural e da pertena tnica. Estas dimenses podiam no entanto, variar consoante os contextos socioeconmicos. A hiptese pressupunha que os imigrantes apresentariam perfis distintos no que se refere autoavaliao e percepo do estado de sade, s representaes, crenas e atitudes face sade e doena, s experincias e comportamentos, aos estilos de vida e s prticas de sade e percursos de doena. O estudo foi efectuado junto de uma amostra de 40 indivduos cabo-verdianos da primeira gerao em Portugal, mais precisamente os que residem na regio de Lisboa, a qual para efeitos de anlise foi dividida em diferentes grupos: grupo social (grupo popular e grupo de elite), gerao (mais jovens e mais velhos) e gnero (homens e mulheres), (20 pessoas em cada grupo). Optmos por uma metodologia qualitativa atravs da realizao de entrevistas semiestruturadas para recolha da informao. O tratamento dos dados consistiu na anlise de contedo temtica das entrevistas e na identificao de diferenas e semelhanas entre e intra cada um dos subgrupos. A anlise dos resultados comprova a existncia de diferenas entre os grupos sociais relativamente s representaes e prticas de sade e de doena. Elas foram determinadas mais pelos factores socioeconmicos do que pelos aspectos culturais e de etnicidade. Essas diferenas fizeram tambm sobressair dois tipos de viso: uma cosmopolita e outra existencial. Na primeira estamos perante uma viso mais articulada ao mundo e que se relaciona com as ideias expressas pelo grupo de elite e na segunda uma viso existencial, mais ligada s condies materiais de existncia e que corresponde s representaes feitas pelo grupo popular. Foi demonstrado que os indivduos mais velhos do grupo popular encaravam a sade e a doena de forma semelhante ao modelo biomdico, enquanto os do grupo de elite iam mais ao encontro do modelo bio-psico-social. As representaes de sade e de doena traduziram-se em definies que foram desde o orgnico ao social. O primeiro correspondia ao discurso do grupo popular que restringia mais a sade a aspectos fisiolgicos e o segundo ao do grupo de elite, que encarava a sade e a doena enquanto fenmenos mais globais e externos aos indivduos. Tambm se evidenciou, quando da anlise dos dados, ao nvel dos subgrupos de gnero e gerao no seio do mesmo grupo social, que as diferenas eram menos evidentes entre eles do que as que encontrmos quando comparmos os subgrupos separadamente por grupos sociais distintos. Quanto ao grupo estudado, apesar da heterogeneidade verificada entre os seus membros, particularmente no que se refere aos factores socioeconmicos, observou-se que existia um aspecto unificador decorrente das suas heranas culturais. Em geral, os indivduos sobrevalorizaram a sua identidade tnica e a cultura de origem comum. A pertena a grupos sociais diferentes, mas a uma mesma cultura e identidade, d origem a uma partilha do sentimento de pertena cultural, mas no a comportamentos e prticas idnticos. Pretende-se, por fim, contribuir para o conhecimento dos imigrantes enquanto cidados e indicar a necessidade de reajustar as estruturas de sade s transformaes multiculturais, que neste momento so vividas a rpidos ritmos de mudança.

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Relatrio de estgio apresentado como requisito parcial para obteno do grau de Mestre em Estatstica e Gesto de Informao.

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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Doutor em Cincias da Educao, Especialidade Educao e Desenvolvimento

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Trabalho de Projecto apresentado para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Cincias da Comunicao, especializao em Comunicao e Artes