486 resultados para Arte História
Resumo:
in Varia, Revista do IHA, N.5 (2008), pp.228-245
Resumo:
in Varia, Revista do IHA, N.5 (2008), pp.246-258
Resumo:
in Varia, Revista do IHA, N.5 (2008), pp.259-271
Resumo:
in Varia, Revista do IHA, N.5 (2008), pp.272-287
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in Varia: notcia, Revista do IHA, N.5 (2008), pp.288-289
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Nesse artigo, exploramos a idia de interdisciplinaridade que permeia a disciplina História h longos anos. atravs da proposta de uma anlise interdisciplinar de crnicas medievais portuguesas que procuramos entender um pouco melhor o fazer histrico sobre a medievalidade nos dias atuais. Assim, ao discorrermos sobre a História Cultural em sintonia com a Anlise do Discurso, esperamos chamar ateno para a multiplicidade de interpretaes e leituras das fontes medievais. Para esse trabalho, destacamos e analisamos alguns trechos de duas crnicas do fim do Medievo portugus. Essas obras so: Crnica da Tomada de Ceuta (1449-50) e Crnica de Guin (1452-53), ambas da pena de Gomes Eanes de Zurara (1410-74). Nos excertos escolhidos, buscamos demonstrar como se deu a construo de um ideal de nobreza e cavalaria na obra desse cronista luso.
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Longe das premissas de objectividade e cientificidade positivistas, que promoviam a Arquivstica como cincia auxiliar da História, os arquivistas como guardies passivos 2 da documentao ao ser- vio dos historiadores e os arquivos como resduos naturais e orgnicos da actividade humana 3 virginal- mente conservados ao longo dos sculos, as ltimas dcadas trouxeram novos pressupostos lanados por uma, tambm ela, Nova Arquivstica, progressivamente sintonizada com os desafios ps-modernistas com as exigncias da Era da Informao. Autnoma, metamorfoseada e ao abrigo de um novo paradigma, esta cincia arquivstica renovada depressa contaminou a sua antiga disciplina-me ao chamar particular ateno para a necessidade de rever algumas das tendncias - ou resduos txicos 5 para usar uma expresso de Patrick Geary de herana positivista. Dessa contaminao resultaram dois movimentos essenciais que marcam o compasso de diversas das principais discusses hoje tecidas acerca da metodologia e da teoria da História: o archival turn (viragem arquivstica), sobretudo animado pela produo cientfica ligada aos EUA, Inglaterra e Canda; e o tournant documentaire (viragem documental), propagado por autores oriundos de Frana, Blgica, Espanha, Itlia e, em menor medida, Portugal. Apesar de cada uma destas viragens apresentar caractersticas especficas ambas partilham, no entanto, uma mesma essncia que aponta precisamente para a concepo dos arquivos (tanto os conjuntos documentais como as instituies) no s como place of study, isto , como espaos e repositrios de informao passvel de ser recolhida para a anlise de dado objecto de estudo mas tambm como objectos de estudo em si mesmos, per se merecedores de um esforo problematizante. Esta centralidade ocupada pelos conjuntos documentais, pelos arquivos-instituio e, consequentemente, pelo trabalho desenvolvido pelos arquivistas provocou, por seu turno, um intenso questionamento de algumas das mais enraizadas evidncias cultivadas no seio da Historiografia.
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Este relatrio descreve a Prtica de Ensino Supervisionada na Escola Secundria Miguel Torga (Monte Abrao), no ano letivo de 2012/2013, e na Escola Secundria Passos Manuel (Lisboa) durante o ano letivo de 2013/2014. A reflexo crtica centrar-se- na observao de aulas e na prtica letiva de vrios nveis de ensino: em História 7 e 10 anos; em Geografia 10 e 11 anos de escolaridade. O relatrio est dividido em duas partes. Na primeira, faz-se uma breve apresentao do tema central do trabalho a escola como estmulo ao consumo de bens culturais em que se justifica a escolha do tema e se analisam os resultados estatsticos obtidos a partir de um inqurito aplicado aos alunos das turmas a que lecionei, com o objetivo de diagnosticar os seus hbitos culturais e o modo como ocupam os tempos livres. Segue-se uma abordagem de conceitos relacionados com o tema bens culturais, cultura de massas, cultura erudita e cultura alternativa depois analisam-se as vantagens de um ensino que valoriza a educao cultural e, finalmente, discutem-se os possveis entraves com que o professor se depara na implementao destas estratgias. Na segunda parte, descrevem-se algumas experincias de ensino-aprendizagem desenvolvidas durante a Prtica de Ensino Supervisionada que tiveram por objetivo implementar estratgias valorizadoras dos contedos de temtica cultural. Apresentam-se diversos materiais e recursos utilizados em sala de aula e justifica-se a respetiva escolha, nomeadamente no tocante pertinncia e adequao aos contedos do programa e lgica destes no mbito da formao cvica e intelectual dos estudantes. Finaliza-se o relatrio com uma reflexo sobre a vivncia do estagirio nas escolas.
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Esta dissertao procura investigar e documentar o que est sendo realizado atualmente no Jornalismo de Dados (data-driven journalism) em Portugal. Por ser um campo novo no Jornalismo, se procura, por meio de entrevistas, compreender como os editores de jornais lusitanos definem, caracterizam, utilizam e percebem as potencialidades dessa nova categoria do jornalismo digital. Tambm so analisados exemplos de reportagens com caractersticas de Jornalismo de Dados que foram citadas pelos entrevistados. Contextualizar a evoluo e a importncia da tecnologia para o surgimento do Jornalismo de Dados foi outro objetivo da pesquisa. Assim, se pretende apresentar o estado da arte do Jornalismo de Dados nos jornais generalistas dirios portugueses, visando perceber as tendncias atuais na rea e deixar um registro para futuros trabalhos sobre o assunto.
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Entre 9 de Setembro de 2013 e 10 de Janeiro de 2014 realizei estgio com a equipa da Sistema Solar, CRL. no mbito do mestrado em Edio de Texto. Durante este perodo, converti livros em reedio para o Acordo Ortogrfico da Lngua Portuguesa de 1990, trabalhei em reviso de texto, fiz cotejo, dei apoio na composio de texto a partir de manuscritos autgrafos, acompanhei processos de produo e promoo do livro e apresentei uma proposta de edio de Le Dernier Testament, de Raul Leal. O presente relatrio expe este processo de aprendizagem, descreve as tarefas executadas e procura a partir delas problematizar algumas das questes que se colocam ao sector editorial actual. Quais os desafios que envolve este novo Acordo Ortogrfico para a edio? Qual a misso e os limites da misso do revisor? Como definir e aplicar critrios editoriais no trabalho com manuscritos? Como fazer uso da inovao tecnolgica de que tem vindo a ser palco este mercado? E, relativamente ao mercado, como se conjuga hoje concentrao editorial, crise, independncia e emoo? So algumas das perguntas levantadas, a que nem sempre se d resposta.
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Neste breve texto da comunicao apresentada na Fundao Calouste Gulbenkian, a 11 de Julho de 2008, no mbito do I Ciclo Internacional de Palestras promovido pela APECMA Associao Portuguesa para o Estudo e Conservao do Mosaico Antigo e IHA, Instituto de História da Arte, UNL, versamos sobre a ideografia das guas em mosaicos elaborados no espao do actual territrio portugus (correspondente a parte das Provncias romanas da Lusitnia e da Galcia) e destacamos as dimenses decorativas e simblicas que os motivos ictiogrficos assumem nos conjuntos mais significativos.
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A percepo essencial na cultura militar e as tecnologias da informao deram-lhe uma nova consistncia. As funes perceptivas do ser humano esto agora plasmadas nas mquinas de guerra, replicando comportamentos e caractersticas fisiolgicas prprias aos seres vivos. As mquinas de guerra so j sensveis luz, a variaes trmicas ou acsticas. A essncia humana, assim cristalizada sobre toda a aparelhagem de guerra, coloca em tenso os limites da diferenciao entre os campos da Arte, Cinema, Poltica e Guerra. Contudo, e antes ainda da era da mquina, o mundo estaria j repleto de motores naturais e poticos. Gilbert Simondon quem o diz, lembrando que por antecipao cientfica h muito que a mecanologia existe, antevendo a relao entre a indstria mais perfeita, a cincia mais bem equipada, e uma natureza no seu estado mais natural. Este ser um ponto de partida verdadeiramente essencial que sempre tivemos a iluso de que a tcnica seria uma inveno humana quando, no fundo, foi a tcnica militar e a guerra aquilo que permitiu a fabricao do humano. Esta tese procura desvelar como o surgimento de novas tecnologias e de novos espaos para a guerra, foraram a sua reproblematizao em novas vias epistemolgicas. Recuando at ao originrio movimento geo-poltico, entroncamos numa interdefinio entre a ordem espacial e a individuao dos objectos tcnicos, e procuraremos, a partir da, saber como se concretizou a expanso da guerra moderna a todo os domnios e a todo o mundo.
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Esta tese procura reflectir sobre as possibilidades de constituio de uma coleco de arte colonial portuguesa (objectos artsticos hbridos resultantes da experincia ultramarina portuguesa) (Young 1995; Bhabha 2004) no contexto dos museus nacionais de arte. Recorrendo ao patrimnio da Igreja Catlica em Portugal (especificamente, ao do Patriarcado de Lisboa), circunscreveu-se a anlise das peas ao perodo Moderno. Considerando que no existem em Portugal coleces de mbito museolgico com a classificao de colonial, procurei no vasto patrimnio mvel da diocese de Lisboa (algum dele in situ e a uso) a aplicao dos parmetros que constituiriam tal sistema (Baudrillard 1978; Foucault 1977 e 1988). A organizao deste trabalho baseou-se em dois vectores fundamentais: um conceptual e metodolgico que procura nos estudos tericos e nos instrumentos da museologia as ferramentas para, primeiro, a constituio da coleco e, depois, a fundamentao documental e analtica da mesma (Impey e MacGregor 1989; Pearce 1994; Elsner e Cardinal 1997). E um segundo vector, que procura na historiografia do termo mais recuado e gregrio, o indo-portugus, a fundamentao para a problematizao em torno da questo mais vasta da introduo de artefactos de origem colonial na classificao de arte de acordo com os parmetros europeus. Neste sentido, procura-se perceber como foram os artefactos coloniais recebidos j que desde o incio lhe foram conferidos valores de etnicidade , interpretados como portugueses e (re)classificados como arte no mbito da realizao das exposies internacionais e da criao dos museus nacionais de arte. Por ltimo, atravs da aplicao da ferramenta de inventrio utilizada pela Rede Nacional de Museus, o Matriz3.0, a uma amostra de estudo (sete fichas de inventrio correspondentes a sete casos de estudo), desenvolve-se a abordagem ideia do inventrio enquanto instrumento (isto , a documentao de peas de arte colonial portuguesa atravs de um sistema criado para a arte europeia), que se prope servir de base narrativa da ideia de que a ferramenta inventrio o primeiro passo do(s) discurso(s) elaborado(s) sobre o objecto (dos quais fazem parte as biografias da vida cultural dos objectos) (Appadurai 2011). Problematizando este tema atravs de cinco v campos da ficha de inventrio As Categorias e o Nmero de Inventrio; A difcil atribuio de Autorias e a mltipla Produo; A Datao por aproximao; A Informao Tcnica e O campo infinito da Documentao Associada , do acrescento de um parmetro especificamente desenvolvido no mbito da arte colonial As funes dos objectos e colocando em evidncia a importncia da anlise destas peas a partir dos aspectos inerentes sua materialidade (Miller 2005), prope-se como resposta ao enunciado colocado no incio deste resumo e possibilidades expositivas, que no tanto o sistema de classificao que est implcito institucionalizao do objecto (ou seja, a forma como o social categoriza as coisas) que condiciona o seu entendimento, mas mais os discursos que so produzidos sobre ele (isto , a forma como o social representa as coisas) (Vergo 2000; Macdonald 2006; Semedo e Lopes 2006).
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Este trabalho de projeto pretende definir um conjunto de questes relacionadas com a pesquisa sobre as propostas figurativas na produo do modernismo e das vanguardas, tentando encontrar uma linha orientadora que permita ajudar a compreender a representao modernista, na obra de Amadeo de Souza-Cardoso. Tendo em conta que a arte moderna se afasta da figurao completando o caminho da simplificao, diviso e distoro at abstrao, no parece fazer sentido a existncia da figura nas representaes modernistas, no entanto ela continua a existir atravs da construo de retratos. Isto parece levantar um problema no que diz respeito representao no modernismo. Ao longo deste trabalho de projeto procuro definir um percurso de encontros e distanciamentos que visam contribuir para a discusso desta questo, centrando-me nas pesquisas portuguesas e mais especificamente na obra de um dos artistas portugueses que marcou o movimento modernista Amadeo de Souza-Cardoso. Este artista percorreu o caminho da figurao atravs da caricatura e do retrato, o que gera uma problemtica j que tendo seguido todas as linhas de vanguarda do seu tempo e tendo-se servido de todas as influncias com as quais tomou contacto, o artista continuou a povoar as suas composies de figuras e manteve o tema do retrato. A recolha e anlise das caricaturas e dos retratos de Amadeo que apresento podero esclarecer o relacionamento entre estes e demonstrar tambm a nova perspetiva de representao figurativa no modernismo, cuja obra deste artista um grande exemplo.
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A dissertao que aqui se apresenta partiu da necessidade de colocar em confronto as bases ticas da conservao e restauro, que assentam na defesa da materialidade histrica, com a progressiva desmaterializao da arte que ocorre a partir da dcada de 60 em diante. A organizao do trabalho implicou, na escrita, a distino entre duas partes: uma histricoterica e a outra de carcter mais prtico. Na primeira parte procurmos justificar a progressiva tendncia histrica para a desmaterializao do suporte artstico bem como a consequente necessidade de um re-pensamento dos aspectos ticos e prticos da conservao, com particular ateno documentao do ponto de vista autoral. Na segunda parte da dissertao apresentamos um conjunto de oito casos prticos, a partir de obras de oito artistas portugueses Henrique Ruivo, Lourdes Castro, Noronha da Costa, Ana Vieira, Alberto Carneiro, Joo Vieira, Ren Bertholo e Helena Almeida - todos com incio de carreira na dcada de 60. Procurmos reunir, com base numa investigao em torno dos aspectos da criao da obra, mas tambm da sua recepo, informao detalhada sobre materiais constitutivos, sua origem e semntica, tcnicas, processos criativos, bem como a posio de cada autor relativamente ao envelhecimento das obras em anlise. Para o efeito procedemos a um conjunto de entrevistas presenciais aos artistas em questo, directores de museus e curadores com envolvimento com as obras daqueles - bem como ao levantamento da fortuna crtica associada s obras seleccionadas. Um dos aspectos que se revelou decisivo ao longo do trabalho foi o da investigao dos processos criativos, central para obras cuja autenticidade no se pode resumir a qualquer noo de originalidade material, podendo contudo ser alicerada na investigao e documentao do processo criativo, realizado essencialmente a partir do ponto de vista autoral. O trabalho efectuado teve tambm como objectivo a compreenso das condies reais de conservao documental das peas. Conclumos: a necessidade de se proceder documentao(inscrio) como forma de conservao; o papel imprescindvel de uma historiografia da arte mais centrada nos aspectos da preservao; a urgncia de formar profissionais preparados para desempenhar esta tarefa; bem como a indispensabilidade de ferramentas que permitam a organizao da informao e a sua disponibilizao, no mbito da comunidade envolvida na arte contempornea, e ao pblico em geral.