205 resultados para Portugal História Revolução, 1974 Narrativas pessoais


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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Doutor em História, Especialidade de História Contempornea

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O presente volume surgiu na sequncia do seminrio Vises da Revoluo: A Imprensa em Portugal, Espanha e Brasil organizado no mbito da atividade do Grupo de História Global do Trabalho e dos Conflitos Sociais e que contou com a participao de Luciana Soutelo, Rita Lus e Carla Luciana Silva e com o comentrio de Ricardo Noronha e Raquel Varela em abril de 2012. Neste seminrio procurou-se entender a imprensa escrita, e os meios de comunicao em geral, como um objeto historiogrfico em si mesmo e no apenas como fonte. Entendendo, na esteira de Gramsci, os meios de comunicao como espaos de disputa da hegemonia. A imprensa atua como espao de relaes sociais, dando voz a determinados sujeitos e retirando o espao de outros. Sendo parte de um aparelho de hegemonia, ela atua na sua dupla dimenso: a formao de consenso sobre determinadas ideias; o apoio ativo a medidas repressivas e coercitivas, fechando-se assim o crculo da hegemonia. No se trata apenas de estratgias manipuladoras de opinio, mas de formas de estabelecimento de consensos, muitas vezes passivos, e que reproduzem uma lgica de dominao de classe. Assim, a imprensa no est longe de propiciar um retrato fidedigno da realidade: de mostrar posies, que muitas vezes so expresses de fraes de classe organizadas.

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O presente volume surgiu na sequncia do seminrio Vises da Revoluo: A Imprensa em Portugal, Espanha e Brasil organizado no mbito da atividade do Grupo de História Global do Trabalho e dos Conflitos Sociais e que contou com a participao de Luciana Soutelo, Rita Lus e Carla Luciana Silva e com o comentrio de Ricardo Noronha e Raquel Varela em abril de 2012. Neste seminrio procurou-se entender a imprensa escrita, e os meios de comunicao em geral, como um objeto historiogrfico em si mesmo e no apenas como fonte. Entendendo, na esteira de Gramsci, os meios de comunicao como espaos de disputa da hegemonia. A imprensa atua como espao de relaes sociais, dando voz a determinados sujeitos e retirando o espao de outros. Sendo parte de um aparelho de hegemonia, ela atua na sua dupla dimenso: a formao de consenso sobre determinadas ideias; o apoio ativo a medidas repressivas e coercitivas, fechando-se assim o crculo da hegemonia. No se trata apenas de estratgias manipuladoras de opinio, mas de formas de estabelecimento de consensos, muitas vezes passivos, e que reproduzem uma lgica de dominao de classe. Assim, a imprensa no est longe de propiciar um retrato fidedigno da realidade: de mostrar posies, que muitas vezes so expresses de fraes de classe organizadas. Posteriormente decidiu-se alargar o mbito do debate de forma a incorporar outras prespectivas tericas e centros produtores de vises sobre a revoluo portuguesa de 1974-1975, fossem eles imprensa escrita, meios audiovisuais, editoras, materiais de educao, etc., para que fosse abordada tanto a repercusso coeva do processo revolucionrio em meios de comunicao; como a sua memria e/ou o seu uso pblico em diferentes meios. O resultado deste alargamento o presente volume.

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Tese de Doutoramento em História Especialidade de História Contempornea

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As preocupaes com a introduo de melhorias na eficincia do trabalho e do trabalhador tm, desde sempre, estado presentes no mundo do trabalho. Porm, a utilizao de mtodos cientficos no seu estudo, planificao e organizao surge apenas nos anos iniciais do sculo XX tendo como objectivo o aumento do rendimento mediante a supresso de desperdcios de tempo, esforo e materiais. Por norma, habitumo-nos a conotar de imediato o tema com as realidades de pases como os Estados Unidos da Amrica, a Frana, a Alemanha ou o Japo. No entanto, na verdade, estes princpios difundiram-se praticamente por todo o mundo industrializado ou em vias de industrializao, tendo sido desenvolvidas experincias interessantes tambm na Amrica do Sul, na Europa Oriental ou nos pases perifricos da Europa do Sul, entre os quais Portugal. De facto, em Portugal, os primeiros indcios de reflexo em torno destes princpios surgem ainda no perodo da I Repblica, por via de pequenos artigos publicados em alguns peridicos da poca. No entanto, aps a II Guerra Mundial que o aprofundamento dos estudos e da aplicao dos mtodos de organizao cientfica do trabalho tem a sua poca de maior desenvolvimento. , de facto, neste perodo que se d incio ao que podemos considerar como a poca de ouro da organizao cientfica do trabalho no Pas, durante a qual so criados organismos privados e estatais que tm por objectivo difundir estes princpios no s a nvel industrial, mas tambm agrcola e administrativo. As lgicas da poca no so alheias a esta realidade, encontrando-se a mesma enredada nas dinmicas da assistncia tcnica norte-americana, da insero de Portugal nos organismos de cooperao econmica e sendo influenciada por outros impactos internacionais, bem como pela forma como todos estes elementos se relacionam com os desafios que Portugal enfrentava na poca, com a procura da produtividade e com a tomada de conscincia sobre a necessidade de ultrapassar as debilidades que haviam sido reveladas pela II Guerra Mundial e pelos estudos preparatrios dos Planos de Fomento. Na verdade, traar a história da organizao cientfica do trabalho em Portugal traar uma narrativa em dois planos, nos quais os impulsos externos so evidentes mas cujas dinmicas so assumidas por uma plataforma de apoio que, no Pas, apostou na importncia da melhoria da eficcia da indstria e da Administrao Pblica atravs da aplicao destes princpios. Encontramo-nos, assim, perante um Estado que, tambm por esta via, se internacionaliza e moderniza, que cresce em funes e funcionrios; que impelido a enfrentar novos desafios; que se envolve e recebe impactos de movimentos, correntes e organismos internacionais, num mundo que se torna cada vez mais interligado. So os ventos da poca que sopram em Portugal pela porta deixada aberta pela deciso de no ficar de fora. O estudo que seguidamente se apresenta ir, assim, identificar os veculos que conduziram introduo da organizao cientfica do trabalho no Pas e as dinmicas que os enredaram e definiram a nvel nacional e internacional, sem esquecer os actores, objectivos e resistncias em presena.

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Entre 1961 e 1974 Portugal combateu uma guerra em frica. Quarenta anos aps a revoluo que deps o regime, j no existe a nao pluricontinental em nome da qual foram enviados para frica mais de 800 mil homens. Esta guerra, que nunca foi oficialmente declarada, sobrevive ainda na memria daqueles que nela participaram. O objetivo desta dissertao contribuir para a compreenso do processo atravs do qual a memria conta a guerra colonial no presente. Impossvel que reproduzir fielmente o momento vivido, o conhecimento do passado resulta da produo de aproximaes imperfeitas daquilo que j no existe. A memria no estanque e imutvel, nem tampouco irredutivelmente individual. Ela recriada e atualizada pelo olhar retrospectivo de agentes individuais ou coletivos - que a cada momento conferem inteligibilidade ao passado atravs da negociao do modo pelo qual ele pode ser formulado. Ao combinar de uma forma singular o mundo privado da recordao pessoal e o mundo pblico da memria social, a memria de guerra constitui um locus privilegiado para a anlise do processo pelo qual as experincias pessoais so interrogadas e inscritas em narrativas pblicas mais vastas. Partindo da comisso de servio de uma unidade do Exrcito portugus em Angola entre 1971 e 1973, construiu-se uma etnografia da memria de guerra que articula diversos lugares e momentos do tempo e que cruza as vrias escalas em que memria vive. As memrias pessoais dos antigos militares desta companhia de artilharia foram confrontadas com outras narrativas sobre o mesmo fragmento da guerra colonial (o relato institucional militar, a narrativa literria de Antnio Lobo Antunes, antigo alferes mdico da unidade) e com as retricas pblicas que, durante o Estado Novo e no Portugal contemporneo, forneceram as ideias e as palavras com as quais o pas e o mundo eram pensados. Foi nesta viagem entre tempos e escalas diversas que se procurou compreender a memria de guerra, construo compsita que articula a dimenso pessoal da subjetividade individual com a dimenso social das narrativas pblicas que desenham os limites no interior dos quais a guerra, o colonialismo, a nao, o passado e o presente podem ser imaginados.

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A problemtica do recurso luta armada para derrubar a ditadura em Portugal gerou discusses, debates e rupturas no seio da oposio portuguesa muito antes de terem surgido as primeiras organizaes que realizaram aces armadas. Foi no rescaldo da campanha para as eleies presidenciais de 1958, perante o apoio popular campanha de Humberto Delgado, candidato da oposio, e a constatao da dimenso da fraude eleitoral, que ocorreram as primeiras discusses acerca da inevitabilidade recorrer violncia armada para derrubar a ditadura. Porm, apenas na dcada de 70 as circunstncias polticas, econmicas e sociais no pas favorecem o aparecimento de outras organizaes armadas. Os quase dez anos de guerra colonial tinham desgastado o regime e as manifestaes contra a guerra eram cada vez maiores, com o numero de desertores e refractrios a crescer de ano para ano. Ao mesmo tempo, o pais ia-se industrializando e terciarizando; assistia-se ao crescimento da classe mdia, da escolarizao, da emigrao e a uma mudana de mentalidade, trazida pelo acesso cada vez maior ao que se passava no mundo. Seria neste contexto que as formas tradicionais de oposio, baseadas em manifestaes pacficas e abaixo-assinados, so sentidas como ultrapassadas e ineficazes e comeam a proliferar as organizaes marxistas-leninistas que teorizavam sobre a luta armada e concebiam planos de aces armadas contra o regime, aumentando o nmero daqueles que defendiam que o regime s cairia com o recurso violncia. Em 1967, a LUAR, levava a cabo a primeira aco armada contra o regime, o assalto agncia do Banco de Portugal na Figueira da Foz, para obter dinheiro que seria utilizado no financiamento de futuras aces armadas. Em 1970, o Partido Comunista Portugus, depois de um prolongadssimo perodo de maturao, avanava com a ARA que levou a cabo a primeira aco em Outubro desse ano, a sabotagem ao navio Cunene que participa da logstica de apoio guerra colonial. Em 1971, foram as Brigadas Revolucionrias que desencadearam a primeira aco, um atentado bombista contra o Quartel da Nato na Fonte da Telha. At ao 25 de Abril de 1974, vrias aces armadas seriam cometidas por estas organizaes, com a particularidade de apenas atingirem o aparelho repressivo e militar do regime, e de seguirem o princpio irredutvel de no fazer vtimas mortais entre os civis. O 25 de Abril de 1974, corresponderia ao eplogo de um processo de contestao armada ao Estado Novo que foi acelerando nos seus derradeiros anos.

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Tese de doutoramento em Cincias da Educao, rea de Educao e Desenvolvimento

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Anlise Social, vol. XLIII (4.), p. 817-840

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Etnogrfica, V. 11, N. 1, p. 115-139

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As freguesias de Lisboa sofreram profundas alteraes ao longo dos sculos XIX e XX. No s foram alteradas em nmero, mas tambm na sua dimenso geogrfica. A ltima grande reforma, datada de 1959, modificou de tal forma os contornos das freguesias lisboetas que inviabiliza a utilizao dos contornos actuais para a realizao de estudos no passado. Procurando dar resposta a esta problemtica e com base em cartografia histrica, foram desenhadas as freguesias em trs perodos (1826, 1852 e 1909) sendo includas num sistema de informao geogrfica, o que possibilita no s a anlise da evoluo administrativa da capital, mas tambm o estudo de muitas variveis histricas, de base paroquial, para todo o sculo XIX e incio do sculo XX.

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Tese apresentada para cumprimentos dos requisitos necessrios obteno do grau de Doutor em Cincias Sociais

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Dissertao de Mestrado em Cincia Poltica e Relaes Internacionais especializao em Estudos Polticos de rea

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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Doutor em Antropologia