69 resultados para Festa de rua
Resumo:
Vamos abordar o local da representação teatral: o caso vicentino e, mais propriamente, O Auto da Natural Invenção, de Antônio Ribeiro Chiado, tecendo antecedentemente algumas reflexões sobre Gil Vicente. Torna-se difícil ou impossível saber como se passava uma representação nesta época. Há estudos, hipóteses, mas para o fim da Idade Media há poucas certezas. O caso português é ainda mais complexo, pois não temos dados praticamente nenhuns. Sô podemos evocar hipóteses.
Da festa indo-europeia à festa transmontana: o uso da máscara na comemoração do solstício de inverno
Resumo:
Sobrevivem ainda em Trás-os-Montes determinados comportamentos festivos coincidentes com os finais do ano. Uma observação atenta revela- -nos que, entre as diferentes leituras possíveis sobre esses comportamentos, ressaha a da conotação remota com as festas de Invemo dos antigos povos de origem indo-europeia, onde claramente, apesar de todo um sistema evolutivo de transformações, se enconfra a sua origem. As características que actualmente ainda se manifestam nas mascaradas transmontanas permitem- -nos recuar até ao tempo desses povos, num processo paralelo aquele que seguimos para o estudo da língua, dos costumes, da religião, da arquitectura e da arte em geral. Não se pretende, pois, estudar aqui propriamente a festa transmontana, mas tão só destacar, através da referência aos comportamentos que da remota Antigüidade lhe deram origem, a sua ancestralidade e o processo de cristianização que, singularmente, permitiu a sua sobrevivência. A comemoração de um novo ano com rituais próprios remonta à pré- -história. Na civilização dita ocidental, é-nos já descrita na Grécia no contexto dos rituais dionisíacos. Dioniso era o deus da vitalidade, em honra do qual as Bacantes, no Invemo, subiam dançando às montanhas, devorando animais selvagens.
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Vamos abordar o local da representação teatral: o caso vicentino e, mais propriamente, O Auto da Natural Invenção, de Antônio Ribeiro Chiado, tecendo antecedentemente algumas reflexões sobre Gil Vicente. Torna-se difícil ou impossível saber como se passava uma representação nesta época. Há estudos, hipóteses, mas para o fim da Idade Media há poucas certezas. O caso português é ainda mais complexo, pois não temos dados praticamente nenhuns. Só podemos evocar hipóteses.
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O Tema da Festa tem uma enorme importância comunicacional para o sector social do associativismo e voluntariado. É na Festa e pela Festa que se afirmam muitos dos valores simbólicos e factores materiais que condicionam a vida das organizações; Estado, empresas e associativismo. Desde logo convém recordar que uma percentagem muito significativa das populações dos países mais desenvolvidos investem uma parte importante do seu tempo e dinheiro nas Organizações Não Govemamentais (ONGs ) por várias razões. Como forma de celebrar e glorificar certas entidades colectivas, certas datas, certos rituais. As Grandes Festas Religiosas sempre foram formas de Celebrar e Glorificar momentos importantes da vida colectiva. No Natal e na Páscoa por exemplo, milhões de pessoas por todo o Mundo e centenas de milhares de organizações celebram estas Festas com um grande investimento simbólico e material na solidariedade humana e no Amor ao Próximo. Neste aspecto podemos interrogar-nos; constituem estas e outras grandes Festas momentos de Relações Públicas para pessoas e organizações ou verdadeiros momentos de transformação social e espiritual? Todas as Grandes Religiões prometeram e prometem uma Nova Civilização plena de Amor e de Harmonia que seria o contraponto do Antigo e Actual mundo materialista impregnado de ódio, violência e desejos materialistas.
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No presente artigo pretende-se explorar o tema da resistência operária, no feminino e em contexto urbano, numa zona reconhecida histórica e socialmente como de grande concentração de operariado. Assim, e reconhecendo a existência de tais atributos à cidade de Almada, pelo menos desde os finais do século XIX, incidir-se-á a apresentação de dados sobre esta região da margem sul do Tejo^ No que diz respeito ao período cronológico em análise, delimitaram-se as décadas de 30 e 40, o que se prende, por um lado, com as próprias conjunturas nacionais, pois o Portugal operário e resistente dos anos em questão não será o mesmo dos anos 50/60 e de todo o período do pós-guerra; e por outro, porque a nível local, como refere Jorge Rodrigues: "Os anos 40 representaram, no concelho de Almada, uma charneira entre dois mundos completamente diferentes: o mundo da industrialização incipiente e o novo mundo da terciarização generalizada." (Rodrigues, 1999:8).
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Trabalho de Projecto apresentado para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Antropologia – Culturas Visuais.
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Trabalho de Projecto apresentado para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Práticas Culturais para Municípios
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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Arqueologia
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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em Ciências Musicais
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Dissertação de Mestrado em Antropologia Culturas em Cena e Turismo
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Via antiga da cidade, fazendo-a comunicar com o seu termo, a Rua das Portas de Santo Antão tornou-se, nos finais do século XIX e primeiras décadas do século XX, um espaço aurático da vida cosmopolita de Lisboa onde se instalaram importantes equipamentos como o Coliseu dos Recreios, o Ateneu Comercial, a Sede da Sociedade de Geografia ou o Teatro Politeama. “Traseiras” da Avenida da Liberdade, sem a modernidade e amplidão do seu desenho urbano, a velha Rua das Portas de Santo Antão foi, na verdade, o palco não exposto da Lisboa moderna.
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Em meados da década de setenta em Portugal, dois anos após a Revolução de 25 de Abril, ocorre a primeira edição da Festa do Avante!. Quase quarenta anos passados, o evento encontra-se inscrito na grande diversidade e expressão dos festivais actuais. A presente dissertação pretende, assim, através de uma passagem pelos conceitos, história do evento e programação, analisar as características que o distinguem de outros festivais.
Resumo:
Na noite de alguns lugares da cidade de Lisboa, cruzam-se pessoas à procura dos seus pares, com quem trocam solidariedades, cumplicidades, seringas, cachimbos ou simples metades de limões amarelecidos, à mistura com retalhos de vida confidenciados ao ouvido na partilha de um charro. Por ali permanecem ou deles partem à procura do resguardo da noite clareada pelas luzes de néon. O que os traz a estes lugares? Que caminhos percorrem para cá chegarem? Porque se procuram mutuamente na espera do consumo ou no ”trabalho” que fazem para encontrar as moedas com que compram o prazer de alguns e o não sofrimentos de outros? E de onde partem, e porque partem dos seus lugares de origem estes utentes da cidade grande? E que relações estabelecem com estes lugares e com as suas gentes?
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Nesta ‘perspetiva’ procura-se questionar o conceito de ‘rua direita’ dentro da História do Urbanismo Português. A pergunta enunciada no título é necessariamente provocadora, já que não se duvida que aquela foi, ou é, uma designação toponímica. A hesitação prende-se, portanto, em entendê-la como ‘o’ elemento estruturador dos espaços urbanos. Perceba-se, então, a razão da própria questão. Entre os diversos estudos linguísticos e etnológicos relativos a Portugal, Vasconcelos (1917), ao examinar Chaves, deu conta que o topónimo de ‘rua direita’ estava presente em várias cidades e vilas, mas que, ao contrário do que o qualificativo (i.e. ‘direita’) à partida poderia indiciar, as ruas assim nomeadas eram sinuosas.