286 resultados para História Aprendizagem


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A presente dissertao insere-se no mbito do mestrado em Lingustica: Cincias da Linguagem. Com este trabalho pretende-se, com base num estudo de caso sobre a Aquisio da Competncia Lexical na Aprendizagem do Portugus Lngua segunda, constatar se os alunos angolanos que aprendem o Portugus como Lngua segunda adquirem e desenvolvem a competncia lexical, atendendo s suas especificidades. Nesta dissertao discute-se sobre o ensino do Portugus e consequente aquisio da competncia lexical, face realidade plurilingue considerando as metodologias adotadas para o efeito. Sendo o portugus a lngua do discurso pedaggico em Angola, e concomitantemente, lngua segunda para a maioria da populao angolana que utente de diversas lnguas (locais, nativas) designadas nacionais ou africanas de Angola, suscitou o mais vivo interesse em refletir sobre o seu ensino, as metodologias usadas para o efeito, visando a aquisio e o desenvolvimento da competncia lexical de alunos que o aprendem. A pluralidade lingustica de Angola coloca ao estado, aos professores de Lngua Portuguesa, e no s, desafios enormes no que diz respeito adoo de poltica lingustica, quer da Lngua Portuguesa, quer das lnguas africanas de Angola no que concerne ao seu ensino e na promoo do sucesso escolar nos mais variados nveis de escolaridade. Por estas e outras razes, defende-se nesta dissertao no s a clarificao de metodologias adequadas e contextualizadas para o ensino do Portugus em Angola, tanto como lngua segunda ou como lngua materna, optando-se por uma ou outra metodologia com base na realidade especfica do aluno, pois no se deve ignorar a provenincia lingustica primria do aprendente, para que se consigam aprendizagens harmoniosas, slidas e significativas.

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Se outrora o manual escolar era o nico recurso disponvel nas escolas, atualmente a sua utilizao entra em competio com os recursos digitais, mais apelativos e dinmicos. Estudos existentes demonstram a importncia na utilizao de ambos os recursos, existindo defensores e crticos para o seu uso. Este relatrio no pretendeu entrar nessa discusso, mas refletiu acerca da importncia do manual escolar para o professor e para o aluno do 3 Ciclo do Ensino Bsico. Na minha anterior experiencia como docente nunca tinha recorrido utilizao de recursos digitais. Deste modo e no mbito do estgio realizado em duas escolas diferentes e depois de atribudas as turmas para Geografia e História, optou-se pela lecionao das turmas do 8 ano atravs do manual escolar, ao passo que as turmas do 9 ano foram lecionadas atravs de recursos digitais. No final do estgio pude constatar que a utilizao de recursos digitais revelou-se proveitosa na transmisso de conhecimentos aos alunos ( semelhana do manual escolar), mas requereu bastante tempo para a sua construo. Foram ainda aplicados 88 inquritos aos alunos e no obstante os resultados demonstrarem uma ligeira tendncia preferencial para a utilizao de recursos digitais, a relao estabelecida com o professor e o sucesso na avaliao so aspetos capazes de persuadir essa preferncia.

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O erro pode ser um sintoma da evoluo do aluno, no entanto, a sua correo, quando mal gerida, pode provocar o efeito contrrio, levando o erro a fossilizar-se. Nem todos os alunos apreciam a correo: enquanto alguns esperam ser corrigidos, outros evitam o erro ao no participar de forma ativa nas atividades e contexto de sala de aula. Assim sendo, nem todas as estratgias de correo e de remediao so bem recebidas por todos os alunos. Propomos, por essa razo, o recurso s novas tecnologias e aos jogos didticos, de forma a motivar os alunos para a auto e heterocorreo, encarando o erro como parte do processo de aprendizagem.

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O tema de anlise neste trabalho o fenmeno da transculturao em Angola no sculo XIX. uma pesquisa centrada na história de vida do sertanejo Antnio Francisco Ferreira da Silva Porto, entre 1839 e 1890, no meio scio-cultural umbundu. Transculturao um termo polissmico que integra aspectos da aculturao sendo aqui utilizado no mbito da História de vida de Silva Porto. Descodifica-se a narrativa no Dirio de viagem que Silva Porto redigiu acerca da sua percepo sobre frica e do seu percurso de convivncia no processo da sua integrao em frica Central. A transculturao est nessa narrativa e reflecte mltiplas vivncias, sobretudo, a viso social do Outro em relao sua prpria identidade de origem. Silva Porto encarado neste trabalho como sujeito, autor, actor principal e protagonista do fenmeno da transculturao, na regio do Viye em Angola. Identificaram-se cinco variveis do fenmeno transcultural, presentes na trajectria de Silva Porto: o casamento, a lngua, as viagens, a alimentao e a religio, com particular destaque para o casamento enquanto varivel determinante na integrao de Silva Porto na sociedade umbundu. Estas variveis so apresentadas num iceberg de transculturao de Silva Porto que, por sua vez, permitem avaliar as diferenas culturais e o cruzamento entre as culturas sob um processo de alteridade, em confluncia com um olhar distanciado. um estudo onde perpassa o crivo das construes e representaes de Silva Porto tendo em conta o seu contexto cultural de origem, predominantemente portugus, a sua adaptao e insero nas culturas africanas, particularmente nas prticas scio-culturais umbundu. A questo de partida deste estudo foi: Quem Silva Porto depois de 50 anos de vivncias em Angola?

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O nosso trabalho consiste numa reflexo terica sobre a aplicao prtica da educao esttica e das tcnicas de teatro no ensino e aprendizagem das lnguas e das literaturas. Pretendemos estabelecer relaes entre a educao esttica e o ensino, visando uma aproximao, em termos didticos, entre a cultura, as artes e a educao literria e lingustica, mas tambm conduzir a aprendizagem no sentido da observao atenta e refletida para o desenvolvimento do pensamento crtico e autnomo atravs da ao. A relao da imagem com o texto, tendo em vista a interpretao dramtica, uma forma de consolidar conhecimentos da obra literria inserida num contexto artstico mais amplo, e essa relao, para a realizao de jogos dramticos, serve a concretizao em imagem viva, que a do ator ou intrprete. Mas, acima de tudo, ela visa a formao integral e desenvolve a criatividade. A contemplao e o ato de criar s so possveis se o aluno usufruir de uma educao esttica, que fomenta em grande escala o gosto pelo texto inserido numa determinada cultura e na poca em que se produziu. Nesta proposta, inclumos o exerccio e a interiorizao do conhecimento lingustico atravs das tcnicas teatrais, enquanto prticas intrnsecas ao teatro, numa atitude comunicativa que implica interpretar e compreender, e que fomenta a autonomia do indivduo. Pretendemos estimular o conhecimento integrado do aluno, associando a esttica e as artes aprendizagem das lnguas, como meios impulsionadores da criatividade, da reinveno e do fazer.

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O tema deste relatrio de Prtica de Ensino Supervisionada remete para a investigao de um modo especfico de ensino-aprendizagem de conhecimentos culturais e socioculturais: a criao de materiais didticos pelo professor e aluno. Ponderando as finalidades, os objetivos e as competncias fomentadas em currculos elaborados pelo Ministrio da Educao, a preocupao em divulgar os respetivos contedos e em estimular a curiosidade discente tambm se manifestou na considerao de outras orientaes pedaggicas e no recurso a materiais variados, com o intuito de formar uma bagagem cultural necessria para o percurso de vida do aluno, enquanto cidado (trans)nacional, responsvel e autnomo. As atividades expostas neste trabalho foram dinamizadas em duas escolas pblicas de Lisboa, com a colaborao de discentes do 3. Ciclo do Ensino Bsico e do Ensino Secundrio nas disciplinas de Portugus e de Espanhol Lngua Estrangeira. Num primeiro tempo, explorou-se principalmente os materiais criados pela professora. Num segundo, solicitou-se gradualmente a responsabilidade do aluno no processo de ensinoaprendizagem, ao criar os seus prprios materiais. Finalmente, a docente usou e adaptou materiais pertencentes ao quotidiano para fins didticos. A construo autnoma de aprendizagens referentes a saberes culturais revelouse limitada na hora de o discente se posicionar em qualidade de agente cultural, dentro e fora da sala de aula. Constatou-se a necessidade de realar e desenvolver a participao discente recorrendo aos seus interesses e conhecimentos, interligados aos contedos programticos a respeitar. Alm disso, chegou-se concluso da importncia da cooperao docente para fomentar e enriquecer o ensino-aprendizagem de saberes culturais, atravs de iniciativas como a articulao curricular, a partilha de materiais e a realizao de reunies para a discusso, reflexo e seleo de contedos a desenvolver com os alunos. Sugere-se, por conseguinte, uma maior coproduo entre docentes e discentes, bem como uma maior coatividade entre professores, nomeadamente para um ensino-aprendizagem eficiente de conhecimentos culturais e socioculturais no mbito das disciplinas de Portugus e de Espanhol Lngua Estrangeira.

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Partindo dos dispositivos jurdicos em vigor (Cdigo Civil e Regulamento Geral das Edificaes Urbanas) e recuando at s antigas influncias jurdicas (romanas e islmicas), neste artigo procura-se perceber como os interstcios entre prdios em Portugal foram estabelecidos ao longo do tempo pela ordem jurdica. So contextualizadas e analisadas as antigas normas da almotaaria e as normas contemporneas, procurando perceber inovaes e persistncias. Por fim, reala-se a importncia deste conhecimento para o estudo da forma urbana portuguesa.

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O presente estudo realiza uma abordagem indita aos escritos de artista ao entend-los como elementos de formao do pensamento terico sobre as artes plsticas no contexto portugus do sculo XX. A perspectiva usada evidencia este tipo de texto como fontes disponveis mas at aqui negligenciadas pelas prticas historiogrficas e analisa, de entre a produo textual elaborada por artistas, aquela que configura (nas suas proposies e nos seus objectivos funcionais) um tipo de conceptualizao paralelo e concomitante com enunciados tericos oriundos de outros agentes do campo artstico (como crticos e historiadores). Diogo de Macedo, Antnio Dacosta, Jos de Almada Negreiros, Jlio Pomar e Nikias Skapinakis so os artistas cuja produo escrita observada; Aaro de Lacerda, Joo Barreira, Reynaldo dos Santos e, sobretudo, Jos-Augusto Frana, so os autores cujas construes historiogrficas so analisadas. Atravs destes protagonistas dos debates estticos e da formao de legibilidade do acontecido, verifica-se a possibilidade de renovao do conhecimento do passado a partir do recurso aos textos elaborados por artistas e, ao mesmo tempo, estudam-se as modalidades de formao discursiva, no campo da história da arte, que tm conduzido excluso deste tipo de fontes. Modernismo, academismo, artes decorativas, surrealismo, abstraco, realismo, figurao, o estatuto do artista e a funo do Estado na promoo das artes so alguns dos assuntos atravs dos quais se identificam algumas das questes em discusso, num longo perodo que se estende da dcada de 1920 dcada de 1970 e que tem o seu ponto nodal nos anos do ps-guerra

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O Relatrio descreve a Prtica de Ensino Supervisionada do Mestrado em Ensino da História e da Geografia no 3 Ciclo do Ensino Bsico e Ensino Secundrio. Este Relatrio est organizado em quatro partes. Na primeira parte, feita uma breve contextualizao da temtica, assim como a sua justificao em termos sociais e educativos. Segue-se a fundamentao terica baseada na pesquisa bibliogrfica sobre o tema em estudo. Na segunda parte, so descritas algumas experincias de ensino-aprendizagem desenvolvidas durante a Prtica de Ensino Supervisionada (PES) bem como uma reflexo sobre as opes metodolgicas. A terceira parte, contempla a apresentao e anlise dos dados recolhidos. Por ltimo, apresentam-se as concluses inferidas a partir da anlise dos dados, evidenciando o alcance e as consequncias dos resultados. As principais concluses deste trabalho, obtidas atravs da aplicao e anlise dos dados recolhidos de um questionrio, evidenciam que as atitudes dos professores no so significativamente diferentes e no so influenciadas pela varivel departamento curricular. Apesar de no poder extrapolar resultados para a comunidade escolar, devido ao tamanho reduzido da amostra em relao realidade do sistema educativo, este trabalho poder contribuir para suscitar a discusso da temtica pelos professores que aceitaram responder ao questionrio proposto e para uma consciencializao, cada vez mais profunda, da necessidade de mudar atitudes e prticas, de modo a tornar as escolas do ensino regular um lugar realmente inclusivo.

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No contexto editorial internacional existem, atualmente, materiais de alguma qualidade destinados aprendizagem de segundas lnguas (L2), mas que, no entanto, poderiam beneficiar muito mais de uma efetiva integrao dos resultados recentes da investigao desenvolvida na rea da Aquisio de Segundas Lnguas (ASL). No contexto nacional, a situao no parece ser muito diferente, sendo tambm a experincia de docncia dos autores que parece orientar a conceo dos materiais, para alm de ser habitual o recurso a metodologias que se centram, essencialmente, na apresentao, prtica e produo, embora exista outro tipo de lacunas que se traduz na falta de materiais dirigidos a pblicos mais especficos, como estudantes que aprendem portugus em contexto universitrio, ao contrrio do que se verifica, internacionalmente, para o ensino de outras lnguas. Em termos de abordagens pedaggicas, embora os investigadores na rea da ASL no estejam de acordo em relao ao modo como a instruo pode contribuir para o desenvolvimento de L2, tem sido proposto que o Ensino de Lnguas Baseado em Tarefas e a instruo com foco na forma podem promover o tipo de processo de aprendizagem que se considera facilitar a aquisio de um novo idioma. Contudo, apesar de existir uma base psicolingustica e um conjunto de evidncias que sustentam a escolha de tarefas como base para o ensino e aprendizagem de L2, tm havido ainda poucas tentativas para elaborar manuais ou outros materiais que reflitam, de facto, a adoo de um ensino baseado em tarefas, nomeadamente, em Portugal, onde no parece haver, ainda, uma tradio de uso de tarefas no ensino da lngua. Perante a existncia de vrias lacunas subjacentes ao processo de elaborao de materiais didticos dirigidos aprendizagem de L2, em particular no contexto nacional, o presente trabalho tem como finalidade contribuir para o enriquecimento e atualizao da rea, mediante a planificao de um curso de lnguas baseado em tarefas, dirigido a estudantes de nvel inicial que aprendem Portugus como Lngua Estrangeira em universidades europeias, o qual ser acompanhado por materiais didticos e sugestes para implementao em sala de aula.

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O presente trabalho tem como o objetivo analisar quais tipos de apoio tm sido oferecidos aos alunos que apresentam dificuldade de aprendizagem mas que no foram diagnosticados como alunos com necessidades educativas especiais dentro de uma escola regular, ou seja, alunos que no podem estar abrangidos ou integrados nas medidas do ensino especial. Neste trabalho ser feita uma reflexo sobre recursos e polticas educativas, em especial nos primeiros anos da Educao Bsica, uma das fases mais importantes para o desenvolvimento e a aprendizagem dos alunos. Trata-se de um estudo descritivo, com base num questionrio respondido por uma amostra de 20 professores a exercer na zona de Lisboa. O questionrio continha um conjunto de perguntas fechadas e 4 questes abertas, e os dados foram analisados quantitativamente e as perguntas abertas alvo de anlise qualitativa. Em complemento realizou-se uma entrevista de aprofundamento e clarificao das respostas. Os resultados sugerem que apesar de ser um nmero pequeno de participantes ainda sim foi possvel identificar uma variedade muito grande de dificuldades encontradas nos seus alunos. Os professores especificaram algumas dessas dificuldades encontradas, juntamente com alguns fatores que contribuem para o agravamento das mesmas. Os resultados apontam ainda para algumas medidas de apoio usadas por esses professores e as medidas de apoio oferecidas pelo sistema educativo para amenizar essas dificuldades. Atravs deste estudo foi possvel pensar sobre as dificuldades encontradas nos nossos alunos, e verificar que a muito por ser feito apesar do esforo de muitos professores, ainda sim e preciso repensar as prticas pedaggicas, os apoios oferecido, e se essas estratgias realmente surte efeito para esses alunos.

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A morte sbita de Jos Mariano Gago aos 66 anos gerou consternao nos seus numerosos amigos e admiradores em Portugal e no estrangeiro. Governante mais durvel do regime, a sua obra recebeu tributos unnimes c dentro, sendo amplamente creditado l fora por ter criado o Conselho Europeu de Investigao (ERC). Esto disponveis inmeros testemunhos num stio dedicado, foi publicada em sua memria um volume de estudos sobre cincia e ensino superior em Portugal e preparam-se mais homenagens. Esta destaca dois aspetos menos conhecidos do fsico e poltico portugus, amor pela história ptria e conscincia da relao desta com o saber tropical, antes de apreciar a retrospetiva oficial. Focando um retrato de Damio de Gis que desejava oferecer na Flandres e acreditava que eu poderia localizar, a minha homenagem a Mariano pretende ir para alm do Palcio das Laranjeiras, onde governou, e da Europa, onde estudou.