6 resultados para living lab -toiminta
em Instituto Politécnico do Porto, Portugal
Resumo:
Os jovens ao longo do seu percurso escolar têm aspirações e expetativas elevadas quanto ao valor de empregabilidade dos diplomas a que tiveram acesso em todos os graus de ensino. Contudo, no recente contexto de crise económica, essas aspirações e expetativas socialmente nutridas pela escola e pela família têm sido em grande medida frustradas pelas crescentes dificuldades que os jovens portugueses de hoje têm vivido nos seus processos de inserção profissional. A nível individual, um jovem que passe um longo período inativo tem grandes probabilidades de sofrer de baixa autoestima, exclusão social ou de um “wage scar”, isto é, de no futuro ter um rendimento abaixo do rendimento médio de pessoas com formação e experiência equivalentes além de desenvolverem uma atitude passiva e falta de participação social, o que no longo prazo acaba por ter implicações negativas para a sociedade como um todo. Conscientes desta realidade e sabendo que as incubadoras de negócios podem transmitir confiança à comunidade financeira e apoiar as startups, promovendo uma cultura de empreendedorismo e agindo como um catalisador para o desenvolvimento de estruturas de suporte de negócios mais amplas, partimos para o estudo da incubação de negócios com o intuito de traçar um plano estratégico para a Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão (ESEIG) que permitisse desenvolver a cultura empreendedora da sua comunidade e por esta via dar o seu contributo para a resolução da crise económica que o país atravessa. Começamos por fazer um enquadramento teórico da incubação de negócios e rapidamente percebemos que, sendo a ESEIG uma instituição de ensino superior, era importante incluir no estudo os conceitos de empreendedorismo e inovação e perceber ao nível teórico como funciona a relação Universidade-Empresa. De seguida, fomos para o “terreno” e percebemos que a solução para este desafio passaria por capacitar os alunos da ESEIG com as competências empresariais e empreendedoras necessárias para o desenvolvimento de qualquer empreendimento autonomamente. Faltava agora perceber qual a melhor forma de concretizar este ambicioso objetivo. Após um pouco mais de estudo, percebemos que, a paixão está no centro de empreendedorismo juntamente com outras dimensões afetivas e emocionais e pode estimular a criatividade e o reconhecimento de novos padrões de informação fundamental para a descoberta e exploração de oportunidades promissoras. Por sua vez, a alegria local (escolas, cidades, regiões, países) está associada a uma maior atividade empreendedora, o humor e sentimentos positivos, bem como a satisfação de vida geram efeitos benéficos, como melhor desempenho nas tarefas e produtividade, evolução na carreira e sucesso pessoal e maior propensão para assumir riscos. Percebemos então que é necessário desenvolver uma cultura de positividade, pelo que, sugerimos a implementação do novo quadro conceptual PROSPER (Positivity; Relationships; Outcomes; Strengths; Purpose; Engagement; Resilience) que tem o potencial de ser usado como uma ferramenta organizacional para a implementação dos sete principais componentes de bem-estar. Cientes de que o objetivo final é aumentar a intenção empreendedora dos estudantes, bem como o número efetivo de empreendedores, definimos como objetivos, promover o valor do empreendedorismo na criação de oportunidades e no desenvolvimento das competências dos estudantes (Engaging), fornecer aos estudantes oportunidades de aprendizagem empresarial (Empowering) e apoiar os estudantes na criação e no desenvolvimento de negócios (Equipping). Neste sentido, sugerimos diversas ações que materializam estes objetivos. Para finalizar, utilizamos um Lean Canvas com o intuito de concretizar a nossa proposta estratégica para ESEIG, que culmina com a criação do Empowering Lab ESEIG.
Resumo:
Remote experimentation laboratories are systems based on real equipment, allowing students to perform practical work through a computer connected to the internet. In engineering fields lab activities play a fundamental role. Distance learning has not demonstrated good results in engineering fields because traditional lab activities cannot be covered by this paradigm. These activities can be set for one or for a group of students who work from different locations. All these configurations lead to considering a flexible model that covers all possibilities (for an individual or a group). An inter-continental network of remote laboratories supported by both European and Latin American institutions of higher education has been formed. In this network context, a learning collaborative model for students working from different locations has been defined. The first considerations are presented.
Resumo:
This paper describes the application of Design State Exploration techniques in the development of a remote lab for projectile motion experiments. The application was enabled by the existence of two independent teams: one composed of a series of internships that started first and another with two grantees that started a few months later. The paper presents evidence on how this approach provided gains in the development process conducted by the second team that benefited from design state exploration studies performed by the first team. This particular aspect is highlighted in relation to the work already presented in the 10th Remote Engineering and Virtual Instrumentation (REV) conference.
Resumo:
The advantages of networking are widely known in many areas (from business to personal ones). One particular area where networks have also proved their benefits is education. Taking the secondary school education level into account, some successful cases can be found in literature. In this paper we describe a particular remote lab network supporting physical experiments accessible to students of institutions geographically separated. The network architecture and application examples of using some of the available remote experiments are illustrated in detail.
Resumo:
The effectiveness of VISIR is compared to other experimentation activities under the point of view presented by the professor Soysal in 2000. Advantages and limitations are discussed in terms of equipment availability, infrastructure cost, and contribution to various elements of experimental learning.
Resumo:
This article studies the intercultural trajectory of a Portuguese female aristocrat of the eighteenth to nineteenth centuries. Her trajectory of intercultural transition from a Portuguese provincial lady into an independent owner of a sugar mill in tropical Bahia is documented through family letters, which provide a polyphonic representation of a movement of personal, family, and social transculturation over almost two decades. Maria Bárbara began her journey between cultures as a simple spectator-reader, progressively becoming a commentator-actor-protagonist-author in society, in politics, and in history. These letters function as a translation that is sometimes consecutive, other times simultaneous, of the events lived and witnessed. This concept of intercultural translation is based on the theories of Boaventura de Sousa Santos (2006, 2008), who argues that cultural differences imply that any comparison has to be made using procedures of proportion and correspondence which, taken as a whole, constitute the work of translation itself. These procedures construct approximations of the known to the unknown, of the strange to the familiar, of the ‘other’ to the ‘self’, categories which are always unstable. Likewise, this essay explores the unstable contexts of its object of study, with the purpose of understanding different rationalities and worldviews.