3 resultados para Vulnerabilidade Socio-Territorial
em Instituto Politécnico do Porto, Portugal
Resumo:
O presente relatório, fundamentado teoricamente, surge do desenvolvimento de um projeto de Educação e Intervenção Social com um grupo de Mulheres, denominado “Mais Valentes”, participantes no Projeto EntrEscolhas – Geração D’Ouro, com base na metodologia de investigaçãoação participativa, inserida no paradigma socio-crítico. O Projeto “Viver sem medo” foi desenvolvido a partir da finalidade de capacitar as mulheres do Grupo Mais Valentes para a tomada de decisão sobre os seus percursos de vida, tendo em conta o seu papel nas diferentes esferas da sociedade e, essencialmente, na família. Neste sentido, recorreram-se a técnicas e métodos de investigação que permitiram a construção do conhecimento sobre o grupo e cada uma das suas participantes, identificando-se problemas, necessidades, potencialidades e objetivos que pudessem responder aos anteriores. Ao longo do relatório é apresentada a construção do conhecimento sobre a realidade e o desenho e desenvolvimento do projeto concretizado conjuntamente com as participantes e, ainda, com contributos do e das Profissionais do Projeto EntrEscolhas – Geração D’Ouro. Neste sentido, foram realizados Encontros semanais com o grupo “Mais Valentes” e, posteriormente, ações com o objetivo de proporcionar a reflexão sobre os papéis sociais e familiares de género, o desenvolvimento de competências de literacia escolar e social e com vista à promoção de um melhor relacionamento interpessoal que permita a partilha e o diálogo. Por forma a avaliar todo o processo, recorreu-se ao modelo de avaliação CIPP, no sentido de se obter uma visão integral de todo o Projeto “Viver sem medo” e, assim, conseguir concretizar uma avaliação sistemática e contínua do mesmo, com base nas vivências de participação no projeto e opiniões das Mulheres e, assim, se possibilitar as mudanças desejadas, num clima de confiança e apoio mútuo.
Resumo:
Objective: To examine the association between obesity and food group intakes, physical activity and socio-economic status in adolescents. Design: A cross-sectional study was carried out in 2008. Cole’s cut-off points were used to categorize BMI. Abdominal obesity was defined by a waist circumference at or above the 90th percentile, as well as a waist-to-height ratio at or above 0?500. Diet was evaluated using an FFQ, and the food group consumption was categorized using sex-specific tertiles of each food group amount. Physical activity was assessed via a self-report questionnaire. Socio-economic status was assessed referring to parental education and employment status. Data were analysed separately for girls and boys and the associations among food consumption, physical activity, socio-economic status and BMI, waist circumference and waist-to-height ratio were evaluated using logistic regression analysis, adjusting the results for potential confounders. Setting: Public schools in the Azorean Archipelago, Portugal. Subjects: Adolescents (n 1209) aged 15–18 years. Results: After adjustment, in boys, higher intake of ready-to-eat cereals was a negative predictor while vegetables were a positive predictor of overweight/ obesity and abdominal obesity. Active boys had lower odds of abdominal obesity compared with inactive boys. Boys whose mother showed a low education level had higher odds of abdominal obesity compared with boys whose mother presented a high education level. Concerning girls, higher intake of sweets and pastries was a negative predictor of overweight/obesity and abdominal obesity. Girls in tertile 2 of milk intake had lower odds of abdominal obesity than those in tertile 1. Girls whose father had no relationship with employment displayed higher odds of abdominal obesity compared with girls whose father had high employment status. Conclusions: We have found that different measures of obesity have distinct associations with food group intakes, physical activity and socio-economic status.
Resumo:
A floresta portuguesa constitui um dos pilares do desenvolvimento económico e social do País e enfrenta dificuldades de gestão face à incerteza associada à sanidade florestal, à economia do futuro e ao clima. A sustentabilidade dos recursos florestais requer, entre outras acções, medidas de preservação dos georecursos e de garantia da diversidade biológica e da fruição estética das florestas. Na floresta, o fogo é um fenómeno ecológico natural. Contudo, a maioria dos incêndios florestais que ocorrem anualmente em Portugal possuem uma natureza antropogénica inequívoca, não só pela origem das ignições mas também pela natureza do coberto vegetal, fortemente determinado pela intervenção humana. As consequências ambientais que se verificam após a ocorrência de um incêndio são indesejáveis reflectem-se em prejuízos nos solos até então protegidos pelo coberto florestal.