8 resultados para Serviços de saúde

em Instituto Politécnico do Porto, Portugal


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A reforma dos cuidados de saúde primrios (CSP), iniciada em 2005, visa melhorar o desempenho dos centros de saúde atravs da reorganizao dos serviços em vrias unidades funcionais, no sentido de resolver os problemas tendo em conta as necessidades a satisfazer, complementando-se entre si e assumindo compromissos de acessibilidade e qualidade nos cuidados de saúde prestados. Ao mesmo tempo, so criados rgos de gesto e governao clnica que nunca antes existiram nos CSP, envolvendo a participao da comunidade. A optimizao da gesto e da governao clnica permitiu organizar os serviços de saúde em Agrupamentos de Centros de Saúde (AGES), dando-lhes poderes e responsabilidades para solucionarem problemas e tomarem as decises acertadas e cleres, j que conhecem melhor as necessidades de saúde das populaes. As relaes burocrticas so substitudas por relaes de contratualidade, orientadas para obter melhores resultados em saúde. Partindo destes pressupostos, o estudo realizado pretende analisar a percepo de profissionais de saúde quanto poltica de humanizao dos CSP, bem como, identificar/construir indicadores que avaliem essa poltica, sendo um estudo de carcter exploratrio e descritivo, luz de uma abordagem qualitativa. Participaram neste estudo cinco profissionais de saúde da Administrao Regional de Saúde (ARS) do Norte, lP, do Departamento de Contratualizao, Departamento de Estudos e Planeamento da ARS Norte e do AGES Tmega 11 - Vale Sousa Sul, seleccionados por convenincia e inquiridos por entrevista semi-estruturada. Os dados foram tratados atravs da anlise de contedo com o apoio informtico NVivo9. Os resultados apresentados, com base nas entrevistas realizadas aos participantes no estudo, sustentam que os actuais indicadores quantitativos contratualizados com as unidades funcionais, expressam a poltica de humanizao num servio de saúde, no coincidindo totalmente com as definies internacionais expressas neste estudo.

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Dissertao apresentada ao Instituto Politcnico do Porto para obteno do Grau de Mestre em Gesto das Organizaes, Ramo de Gesto de Empresas. Orientada por Prof. Dra. Maria Rosrio Moreira e Prof. Dr. Paulo Sousa

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Este estudo tem por base um projecto desenvolvido pela Organizao Mundial de Saúde, denominado Cidade Amiga das Pessoas Idosas. Este surgiu da necessidade em proporcionar ferramentas que promovam uma orientao de esforos e polticas no sentido de criar condies que promovam um envelhecimento activo, atravs da promoo da saúde, segurana e participao em actividades significativas, adaptando para isso serviços e estruturas de modo a que sejam acessveis e inclusos, adequados s diversas capacidades e necessidades das pessoas idosas. um estudo de natureza qualitativa e de carcter exploratrio, que pretende verificar se a cidade do Porto possui caractersticas amigas das pessoas idosas na perspectiva de prestadores de serviços a pessoas idosas residentes nas Freguesias de Aldoar, Foz do Douro, Massarelos, Nevogilde, Lordelo do Ouro e Ramalde. Para tal foram realizados 3 focus groups com 21 participantes no total, resultantes de uma amostragem por convenincia. De entre oito categorias definidas a priori, os espaos exteriores e edifcios, respeito e incluso social, transportes e apoio da comunidade e serviços de saúde, foram as que tiveram um maior enfoque de caractersticas negativas, sobressaindo as dificuldades financeiras como uma barreira participao, o aumento de casos de solido e o insuficiente apoio domicilirio. J a participao social destacou-se pelas vrias caractersticas amigas mencionadas, salientando-se a grande oferta de actividades e adequao das mesmas s caractersticas e motivaes das pessoas idosas.

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O envelhecimento da populao um fenmeno das sociedades contemporneas simultneo crescente modificao do meio urbano. De modo a responder a estas alteraes a Organizao Mundial de Saúde (OMS) lanou o projeto Cidade Amiga das Pessoas Idosas que preconiza a adaptao das estruturas e serviços para que estes sejam acessveis e promovam a incluso dos cidados idosos. A presente investigao, de natureza qualitativa e exploratria, tem como objetivo verificar se a cidade do Porto possui caractersticas de uma cidade amiga das pessoas idosas atravs da viso de prestadores de serviços a pessoas idosas das freguesias de Paranhos, Cedofeita, St. Ildefonso, Bonfim e Campanh. Pretende, assim, ser um contributo para o desenvolvimento do projeto Cidade Amiga das Pessoas Idosas na cidade portuense. Para tal, realizam-se 3 focus groups com prestadores de serviços selecionados a partir de uma amostragem por convenincia, onde se utiliza um guio de entrevista semi-estruturado com as seguintes categorias: espaos exteriores e edifcios, transportes, habitao, participao social, respeito e incluso social, participao cvica e emprego, comunicao e informao e apoio comunitrio e serviços de saúde. possvel verificar que os participantes partilham, de forma geral, uma imagem positiva da cidade do Porto, contudo, tm tendncia a iniciar o discurso pelas caractersticas negativas da cidade. Colaboram tambm com sugestes de melhoria para a cidade. Pela perspetiva dos participantes possvel verificar que aspetos relacionados com espaos exteriores e edifcios, respeito e incluso social e apoio comunitrio e serviços de saúde se destacam pela negativa, enquanto aspetos intimos participao social das pessoas idosas bem como, comunicao e informao na cidade do Porto so na generalidade elogiados. Desta forma, indicam como positivo o aparecimento de novas iniciativas como as Universidades Seniores ou o projeto Afetos desenvolvido pela Misericrdia; as ofertas dirigidas populao snior desenvolvidas pelas Juntas de Freguesia e a presena de jornais de distribuio gratuita, em espaos pblicos. Por oposio, identificam como pouco amigo das pessoas idosas os passeios pouco largos, com obstculos e pouco cuidados; a falta de casas de banho pblicas; o desinvestimento em atividades intergeracionais e a carncia de lares pblicos na cidade.

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Nos ltimos anos verificou-se uma alterao das condies e modo de funcionamento de empresas e instituies, privadas e pblicas, muitas delas atravs da introduo de novas ferramentas de gesto. De entre elas, podemos destacar o outsourcing, que apesar de no ser um fenmeno actual, ainda em Portugal uma ferramenta recente e pouco explorada, que pode contribuir de forma decisiva para a modernizao, flexibilidade e competitividade das empresas. O presente estudo pretende abordar a contratao de serviços externos nos serviços de saúde pblicos, tambm conhecido como outsourcing, mediante uma anlise prtica da realidade de uma instituio hospitalar com sete serviços em regime de outsourcing, com recolha dos dados durante o trinio 2008-2010. No Servio de Urgncia durante 2010 o principal prestador recebeu mais 104,28% acima do valor referncia/hora, no Servio de Oftalmologia no ano de 2010 o prestador recebeu um valor superior em 24,91%, no Servio de Limpeza, Higiene e Conforto pago ao prestador durante o ano de 2010 um valor superior em 13,85%, no Servio de Vigilncia e Segurana o prestador recebeu durante o ano de 2010 um valor superior em 27,5%, caso a instituio hospitalar optasse por contratar, para os serviços atrs referidos, profissionais para o quadro de pessoal. Ainda em relao ao Servio de Urgncia foi pago mais 21,38% acima do valor de referncia publicado por Despacho governamental. Em relao aos Serviços de Lavandaria e de Tratamento de Resduos Slidos, no foi possvel recolher os dados necessrios que pudessem levar a uma concluso vlida sobre os custos pagos pela instituio hospitalar. Pode-se concluir que a contratao de prestadores externos, para os serviços de saúde, essenciais e no essenciais, em regime de outsourcing, revela-se na maioria dos casos analisados a opo menos econmica, com custos bastantes elevados.

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Os profissionais de saúde mental so o principal instrumento de interveno nesta rea considerada como prioridade de Saúde Pblica e esto sujeitos a desgaste emocional e stress, que pode afetar negativamente a sua qualidade de vida. Com este estudo pretende-se avaliar a perceo do estado de saúde e da qualidade de vida relacionada com a saúde nos profissionais de saúde mental. Para responder ao objetivo traado optou-se por realizar um estudo observacional analtico transversal, com abordagem quantitativa. Foi utilizado o SF36v2 como instrumento genrico de avaliao da Qualidade de Vida, que j se encontra validado para a populao portuguesa, complementado por um questionrio socioprofissional. A recolha de dados decorreu online, de 28 de Janeiro a 30 de Abril de 2013. A amostra foi constituda por 201 profissionais de saúde mental de Portugal Continental. Os profissionais de saúde mental que integraram a amostra revelaram pior perceo do estado de saúde e qualidade de vida, quando comparados com os valores de referncia para a populao portuguesa com nvel de instruo alto. Em termos de domnios do instrumento, piores resultados foram encontrados para todos eles com exceo do domnio Saúde Mental. A avaliao da qualidade de vida dos profissionais de saúde mental possibilita a implementao alteraes no funcionamento dos serviços de saúde mental, nomeadamente de programas de gesto de stress, de estratgias de coping e de competncias de interao e comunicao entre os profissionais, podendo contribuir para uma melhoria na prestao dos cuidados de saúde aos utentes.

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Introduo: A doena pulmonar obstrutiva crnica (DPOC) considerada uma das principais causas de morbilidade e mortalidade em todo o mundo, atingindo substancialmente o contexto econmico e social. As aes de educao permitem capacitar o doente na gesto e controlo da sua doena, no desenvolvimento do empowerment e na aquisio de estratgias para melhorar os vrios outcomes da doena crnica. Tm sido propostas como medidas para limitar a crescente carga e custos de saúde. Contudo, ainda se encontra incerta a sua eficcia nesta patologia. Objetivo: Analisar as implicaes das aes educativas de self-management sobre a DPOC, nomeadamente ao nvel da recorrncia aos serviços de saúde, nas exacerbaes, na autoeficcia e na medicao. Mtodos: Estudos controlados e randomizados, escritos em ingls, que incluram aes de educao de selfmanagement foram pesquisados em bases de dados MEDLINE, CINAHL, ScienceDirect. Outcomes analisados: nmero de exacerbaes, recorrncia aos serviços de saúde, autoeficcia e conhecimento da DPOC, recurso a antibitico e/ou corticosterides. Resultados: 12 artigos foram includos na reviso sistemtica. O perodo de interveno variou entre 3 a 18 meses e o nmero de participantes randomizados de 40 a 743. Foi observada uma diminuio da recorrncia aos serviços de saúde e no aumento da autoeficcia e conhecimento da DPOC. No foram observadas alteraes na frequncia de exacerbaes nem no recurso a antibiticos e/ou corticosterides. Concluso: A implementao de aes de educao na DPOC mostrou trazer benefcios a nvel da recorrncia dos serviços de saúde e na autoeficcia e conhecimento acerca da DPOC. Contudo, mais estudos controlados e randomizados rigorosos so necessrios.

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Este documento descreve o trabalho realizado em conjunto com a empresa MedSUPPORT[1] no desenvolvimento de uma plataforma digital para anlise da satisfao dos utentes de unidades de saúde. Atualmente a avaliao de satisfao junto dos seus clientes um procedimento importante e que deve ser utilizado pelas empresas como mais uma ferramenta de avaliao dos seus produtos ou serviços. Para as unidades de saúde a avaliao da satisfao do utente atualmente considerada como um objetivo fundamental dos serviços de saúde e tem vindo a ocupar um lugar progressivamente mais importante na avaliao da qualidade dos mesmos. Neste mbito idealizou-se desenvolver uma plataforma digital para anlise da satisfao dos utentes de unidades de saúde. O estudo inicial sobre o conceito da satisfao de consumidores e utentes permitiu consolidar os conceitos associados temtica em estudo. Conhecer as oito dimenses que, de acordo com os investigadores englobam a satisfao do utente um dos pontos relevantes do estudo inicial. Para avaliar junto do utente a sua satisfao necessrio questiona-lo diretamente. Para efeito desenvolveu-se um inqurito de satisfao estudando cuidadosamente cada um dos elementos que deste fazem parte. No desenvolvimento do inqurito de satisfao foram seguidas as seguintes etapas: Planeamento do questionrio, partindo das oito dimenses da satisfao do utente at s mtricas que sero avaliadas junto do utente; Anlise dos dados a recolher, definindo-se, para cada mtrica, se os dados sero nominais, ordinais ou provenientes de escalas balanceadas; Por ltimo a formulao das perguntas do inqurito de satisfao foi alvo de estudo cuidado para garantir que o utente percecione da melhor forma o objetivo da questo. A definio das especificaes da plataforma e do questionrio passou por diferentes estudos, entre eles uma anlise de benchmarking[2], que permitiram definir que o inqurito iv estar localizado numa zona acessvel da unidade de saúde, ser respondido com recurso a um ecr tctil (tablet) e que estar alojado na web. As aplicaes web desenvolvidas atualmente apresentam um design apelativo e intuitivo. Foi fundamental levar a cabo um estudo do design da aplicao web, como garantia que as cores utilizadas, o tipo de letra, e o local onde a informao so os mais adequados. Para desenvolver a aplicao web foi utilizada a linguagem de programao Ruby, com recurso framework Ruby on Rails. Para a implementao da aplicao foram estudadas as diferentes tecnologias disponveis, com enfoque no estudo do sistema de gesto de base de dados a utilizar. O desenvolvimento da aplicao web teve tambm como objetivo melhorar a gesto da informao gerada pelas respostas ao inqurito de satisfao. O colaborador da MedSUPPORT o responsvel pela gesto da informao pelo que as suas necessidades foram atendidas. Um menu para a gesto da informao disponibilizado ao administrador da aplicao, colaborador MedSUPPORT. O menu de gesto da informao permitir uma anlise simplificada do estado atual com recurso a um painel do tipo dashboard e, a fim de melhorar a anlise interna dos dados ter uma funo de exportao dos dados para folha de clculo. Para validao do estudo efetuado foram realizados os testes de funcionamento plataforma, tanto sua funcionalidade como sua utilizao em contexto real pelos utentes inquiridos nas unidades de saúde. Os testes em contexto real objetivaram validar o conceito junto dos utentes inquiridos.