Minimiza����o de odores em contentores de resíduos s��lidos

Mestrado em Engenharia Qu��mica

Valoriza����o energ��tica do biog��s de um aterro de resíduos s��lidos urbanos

Actualmente, a sociedade depara-se com um enorme desafio: a gest��o dos resíduos s��lidos urbanos. A sua produ����o tem vindo a aumentar devido �� intensifica����o das actividades humanas nas ��ltimas d��cadas. A cria����o de um sistema de gest��o dos resíduos �� fundamental para definir prioridades nas ac����es e metas para que haja uma preven����o na produ����o de resíduos. Os resíduos s��lidos urbanos quando dispostos de forma inadequada podem provocar graves impactos ambientais, tendo sido neste trabalho demonstrado que atrav��s de uma gest��o eficiente destes �� poss��vel aproveitar o potencial energ��tico do biog��s e consequentemente diminuir o consumo de combust��veis f��sseis reduzindo o impacto ambiental. Os aterros sanit��rios devem funcionar como a ultima etapa do sistema de tratamento dos resíduos s��lidos urbanos e s��o uma alternativa a ter em conta se forem tomadas todas as medidas necess��rias. Estima-se que os aterros sejam respons��veis pela produ����o de 6-20% do metano existente e que contribuam com 3-4% da produ����o anual de gases efeito de estufa provenientes de actividades antropog��nicas1. ��, portanto, fundamental proceder a uma impermeabiliza����o do solo e �� cria����o de condi����es para recolha do biog��s produzido durante a decomposi����o dos resíduos. Foi estimada a produ����o de biog��s, de acordo com o modelo ���LandGEM���, no entanto comparando esta produ����o com a produ����o medida pelo explorador, constatou-se uma diferen��a significativa que pode ser justificada pelo: modo de funcionamento do aterro (longos per��odos de paragem); desvio dos resíduos rapidamente biodegrad��veis para valoriza����o; a exist��ncia de uma percentagem superior ao normal de oxig��nio no biog��s; a utiliza����o de esc��rias e cinzas, e a correspondente redu����o da humidade devido ao compactamento exercido sobre os resíduos durante a sua deposi����o. Visto tratar-se de um estudo de viabilidade econ��mica da valoriza����o do biog��s, foram propostos tr��s cen��rios para a valoriza����o do biog��s. O 1�� cen��rio contempla a instala����o de um sistema gerador de energia para comercializa����o junto da Rede El��ctrica Nacional. O 2�� Cen��rio contempla a instala����o de um sistema alternativo de alimenta����o �� caldeira da central de valoriza����o energ��tica de forma a substituir o combust��vel utilizado actualmente. E o 3�� Cen��rio vem de encontro com os resultados observados actualmente onde se verifica uma reduzida produ����o/recolha de biog��s no aterro. Assim �� proposto um sistema gerador de energia que garanta o auto-consumo da explora����o do aterro (26 MWh/ano). Qualquer um dos cen��rios apresenta uma VAL negativa o que leva a concluir que n��o s��o vi��veis. No entanto, atrav��s da an��lise de sensibilidade, verificamos que estes s��o claramente afectados por factores como o benef��cio e o investimento anual, concluindo-se que com altera����es nos factores de c��lculo, como por exemplo, um aumento no consumo de combust��vel auxiliar da caldeira (2�� cen��rio), ou com um aumento da factura el��ctrica (3�� cen��rio), ou com o aumento do tempo de retorno do investimento inicial(1�� cen��rio), os projectos podem-se tornar vi��veis. Por fim importa referir que independentemente da valoriza����o �� fundamental continuar a eliminar a m��xima quantidade de metano produzida para tentar diminuir o impacto que este tem sobre o ambiente.

Avalia����o do desempenho de adsorventes obtidos a partir de resíduos da ind��stria de curtumes na adsor����o de poluentes

Na procura por uma solu����o de valoriza����o dos resíduos gerados pela ind��stria de curtumes, o presente trabalho tem como principais objectivos a prepara����o de adsorventes a partir de resíduos desta actividade e a avalia����o do seu desempenho na adsor����o de poluentes. Para atingir este objectivo, inicialmente procedeu-se �� carboniza����o das aparas de couro wet-white �� temperatura de 800 ��C. Seguidamente, os carbonizados foram activados por activa����o qu��mica, tendo sido o hidr��xido de pot��ssio o agente activante escolhido. As raz��es m��ssicas hidr��xido de pot��ssio:precursor usadas na impregna����o, foram iguais a 0,5:1 e 1:1. Para a raz��o 0,5:1, as temperaturas de activa����o escolhidas foram 700 e 800 ��C. Para a raz��o de impregna����o 1:1, as temperaturas de activa����o usadas foram 700, 800 e 900 ��C. Para uma avalia����o preliminar da capacidade de adsor����o dos carv��es activados produzidos, efectuou-se a determina����o do n��mero de azul de metileno. Este teste provou serem as amostras activadas a 900 ��C as que apresentaram melhores resultados (n��mero de azul de metileno: 24g/100g) e as amostras activadas a 700 ��C, as que apresentaram menor capacidade de adsor����o (1g/100g, para a raz��o de 0,5:1 e 7g/100g, para a raz��o de 1:1). Verificou-se tamb��m que amostras preparadas com iguais condi����es de activa����o (temperatura de activa����o e raz��o de impregna����o), mas produzidas a partir de carbonizado de diferentes granulometrias, apresentaram diferentes desempenhos na adsor����o de azul de metileno. As propriedades texturais dos carv��es activados produzidos foram obtidas pela determina����o das isot��rmicas de adsor����o de azoto a 77 K. Para tal, selecionaram-se quatro amostras: dois carv��es activados a 800 ��C, com uma raz��o de impregna����o de 1:1 e dois carv��es activados a 900 ��C, com a mesma raz��o de impregna����o, obtidos a partir de carbonizados com diferentes granulometrias. As isot��rmicas obtidas s��o caracter��sticas de materiais essencialmente microporosos, com mesoporos e macroporos. Verificou-se tamb��m que a granulometria do precursor carbonizado influencia as propriedades texturais dos carv��es activados produzidos. Para as temperaturas de activa����o usadas, 800 e 900 ��C, os carv��es activados preparados a partir de carbonizado de menor granulometria apresentam melhores propriedades texturais. O carv��o activado que apresentou maior ��rea superficial espec��fica foi obtido a 900 ��C, a partir de carbonizado finamente mo��do (SBET = 1475 m2/g). Determinadas as propriedades texturais dos carv��es activados produzidos, realizaram-se ensaios de adsor����o do corante CORIACIDE DARK BROWN VR, usado na ind��stria de curtumes com um carv��o activado produzido no ��mbito deste trabalho e com um carv��o activado comercial NORIT ROW 0,8. A amostra de carv��o activado produzida a partir de resíduos de wet-white escolhida para estes ensaios foi o carv��o activado a 800 ��C, �� raz��o de 1:1, a partir de carbonizado finamente mo��do (ww_800_1:1_carb.mo��do). Verificou-se que as quantidades adsorvidas pela amostra ww_800_1:1_carb.mo��do variaram entre os valores 7,47 e 32,07 mgcorante/gcarv��o activado. Quanto ao carv��o activado comercial, as quantidades adsorvidas situaram-se entre 8,95 e 69,13 mgcorante/gcarv��o activado. Assim, conclui-se que o carv��o activado comercial apresentou melhor desempenho na adsor����o do corante da ind��stria de curtumes. Os carv��es activados obtidos revelaram-se materiais essencialmente microporosos, com capacidade de adsor����o de poluentes, como por exemplo corantes, no entanto o seu desempenho seria mais eficaz na adsor����o de pequenas mol��culas devido ao elevado volume de microporos que apresentaram.

Desenvolvimento de metodologias anal��ticas para a determina����o de resíduos de pesticidas em Vinhos do Douro e Vinhos do Porto

A produ����o de vinho �� uma actividade de elevada import��ncia ao n��vel econ��mico, ambiental e social. Como tal, a protec����o da vinha e/ou da uva atrav��s da utiliza����o de pesticidas assume um papel fundamental nesta actividade, permitindo um aumento no rendimento da produ����o. No entanto, a transfer��ncia destes compostos da uva para o vinho �� inevit��vel, ocorrendo, na maioria dos casos, em quantidades reduzidas. Apesar de, geralmente, a quantidade de pesticidas que pode ser transferida para o vinho n��o apresentar problemas relevantes para a sa��de p��blica, o desenvolvimento de metodologias que permitam garantir um controlo rigoroso da qualidade do vinho �� de elevada import��ncia. O controlo deste produto, assim como de qualquer produto alimentar, n��o deve ser de certa forma virtual, levando a uma desconfian��a crescente do consumidor. Ao longo deste trabalho foram desenvolvidos dois m��todos para a determina����o de pesticidas em diferentes tipos de vinhos, por SPME-GC-MS/MS. O primeiro m��todo desenvolvido visa a determina����o de 8 pesticidas organofosforados e o segundo m��todo permite a determina����o de 7 pesticidas, 4 organoclorados e 3 dicarboximidas. Foram estudadas quatro matrizes diferentes: vinho branco do Douro, vinho tinto do Douro, vinho branco do Porto e vinho tinto do Porto. As metodologias adoptadas permitiram a obten����o de bons resultados, apesar das condi����es adoptadas n��o serem as mais vantajosas para alguns dos compostos estudados. Dada a complexidade das matrizes, a detec����o por espectrometria de massa mostrou ser fundamental para a identifica����o inequ��voca de cada um dos pesticidas. Verificaram-se, de um modo geral, bons resultados ao n��vel da linearidade, para as gamas de concentra����es escolhidas, para os dois m��todos. Obtiveram-se tamb��m bons resultados para os limites de detec����o e quantifica����o, cujos valores se situam abaixo dos limites m��ximos de resíduos para as uvas, impostos pela regulamenta����o europeia, para a maioria dos compostos. No caso dos organofosforados, os limites de detec����o variam entre 0,05 ��g/L e 13,00 ��g/L para os pesticidas clorpirifos-metilo e metidati��o, respectivamente. Os limites de quantifica����o variam entre 0,18 ��g/L e 43,32 ��g/L, tamb��m para os pesticidas clorpirifos-metilo e metidati��o. No que se refere ao m��todo para os pesticidas organoclorados e dicarboximidas, foram calculados v��rios limites de detec����o para cada composto, em cada matriz estudada, a partir das rectas de calibra����o di��rias, resultando num conjunto de valores com varia����es significativas entre cada um, para o mesmo pesticida e na mesma matriz. No entanto, apenas os limites de quantifica����o foram validados, recorrendo-se aos estudos de repetibilidade e precis��o interm��dia. Obtiveram-se os seguintes limites de quantifica����o: captana 52,10 ��g/L; clortalonil 20,95 ��g/L; dicofol 4,37 ��g/L; folpete 93,60 ��g/L; iprodiona 274,70 ��g/L; procimidona 76,04 ��g/L e vinclozolina 10,03 ��g/L. Os pesticidas metidati��o e captana apresentam-se como os compostos mais problem��ticos, uma vez que os limites de quantifica����o obtidos n��o permitem a garantia do cumprimento dos limites m��ximos de resíduos regulamentados. Demonstra-se tamb��m que, apesar do efeito de matriz ser significativo na determina����o de todos os compostos analisados, o mesmo pode ser atenuado, procedendo-se ��s calibra����es nas respectivas matrizes. Observaram-se varia����es significativas ao n��vel da resposta do equipamento ao longo do tempo, quer pela altera����o das condi����es operat��rias, quer pela decomposi����o de alguns compostos ao longo do tempo. Este efeito, evidenciado nos estudos das precis��es interm��dias e repetibilidades, levou �� adop����o de um m��todo de valida����o diferente para a determina����o de pesticidas organoclorados e dicarboximidas, recorrendo-se ent��o a calibra����es di��rias e sequ��ncias de trabalho mais pequenas.

Produ����o de carv��o activado a partir de resíduos da ind��stria de curtumes

As aparas de wet-blue e de wet-white constituem um res��duo s��lido da ind��stria de curtumes com um elevado teor em carbono, tornando relevante a sua utiliza����o na prepara����o de materiais de interesse tecnol��gico. Este trabalho teve como objectivo a prepara����o de carv��es activados a partir de resíduos da ind��stria de curtumes. Os m��todos de activa����o utilizados para a prepara����o dos carv��es activados foram a activa����o f��sica com di��xido de carbono e activa����o qu��mica com hidr��xido de pot��ssio. A carboniza����o dos resíduos foi estudada na gama de temperaturas de 500 ��C a 800 ��C, verificando-se que a sua carboniza����o se pode considerar completa para a temperatura de 800 ��C. Na activa����o f��sica os precursores foram previamente carbonizados sob uma atmosfera inerte a 800 ��C e posteriormente activados a 940 ��C usando o CO2 como agente activante. Na etapa de activa����o variou-se o tempo de activa����o (20, 40 e 60 minutos) de modo a estudar a influ��ncia do grau de queima nas propriedades texturais dos carv��es activados. O carv��o activado obtido pelo m��todo de activa����o f��sica com maior ��rea superficial espec��fica foi o carv��o preparado a partir do res��duo de wet-blue para um tempo de activa����o de 40 minutos e grau de queima de 23 % (SBET = 152 m2/g). Para a activa����o qu��mica, procedeu-se �� impregna����o dos precursores com KOH usando raz��es m��ssicas de impregna����o KOH:precursor de 0,5:1, 1:1 e 3:1. A impregna����o foi efectuada directamente nos resíduos de wet-blue e de wet-white e nos resíduos de wet-blue e de wet-white carbonizados. A activa����o foi efectuada a 940 ��C sob uma atmosfera inerte, com uma velocidade de aquecimento de 5 ��C/min, e um tempo de activa����o de 1 hora. No caso da s��rie de carv��es activados obtidos por impregna����o do precursor, o carv��o que exibe melhores propriedades texturais �� o carv��o activado preparado por impregna����o na raz��o de 1:1 a partir do res��duo de wet-blue (SBET = 1696 m2/g). Na s��rie de carv��es activados preparados por impregna����o do precursor carbonizado, o carv��o com melhores propriedades texturais �� o carv��o proveniente da impregna����o do carbonizado do res��duo de wet-blue na raz��o de 3:1 (SBET = 1507 m2/g). Os carv��es activados obtidos por este m��todo de activa����o s��o essencialmente microporosos e com elevada ��rea superficial espec��fica. Testes de adsor����o preliminares mostram que estes carv��es activados t��m um bom desempenho para a remo����o de cor de efluentes da ind��stria de curtumes. Concluiu-se que por activa����o qu��mica com KOH dos resíduos de wet-blue e wet-white se obt��m carv��es activados com boas propriedades texturais, elevadas ��reas superficiais espec��ficas e elevado volume de microporos, quando comparadas com as dos carv��es activados resultantes da activa����o f��sica. Deste modo, chegou-se �� conclus��o que ambos os resíduos s��o bons precursores para a produ����o de carv��o activado, mais propriamente recorrendo �� activa����o qu��mica, reduzindo assim o volume de resíduos da ind��stria de curtumes destinados ao aterro.

Aproveitamento e valoriza����o de resíduos provenientes da produ����o de Biodiesel

Com o desenvolvimento econ��mico das ��ltimas d��cadas, a gest��o de recursos energ��ticos �� um desafio que a sociedade moderna enfrenta. Assim, actualmente h�� a necessidade da procura de novas fontes de energia, fontes de energia renov��veis. Sendo o biodiesel uma fonte de energia renov��vel, a sua crescente produ����o ir�� trazer um aumento da produ����o de resíduos, como o glicerol e ��cidos gordos. �� pois importante reduzir/valorizar estes resíduos de forma a impedir a sua acumula����o ao longo do tempo. A valoriza����o destes resíduos �� o objectivo principal deste trabalho. A primeira parte consistiu na esterifica����o de ��cidos gordos livres com glicerol, na presen��a de um catalisador ��cido, para a produ����o de monoglicer��deos. Foram utilizados diferentes tipos de mat��rias-primas: glicerol (76,3%) e res��duo de ��cidos gordos (20,8%), fornecidos pela empresa SOCIPOLE SA, glicerol puro (92,2%) e ��cido oleico puro (93,1%). Os catalisadores usados foram o cloreto de zinco comercial e o ��cido p-tolueonossulf��nico comercial. N��o foram efectuadas an��lises espec��ficas aos monoglicer��deos, o produto foi caracterizado pelo ��ndice de acidez. Aparentemente, a maior convers��o de ��cidos gordos foi obtida no ensaio de esterifica����o de ��cidos gordos com glicerol, ambos da SOCIPOLE SA. No entanto, este n��o serviu como termo de compara����o com os outros devido �� forma����o de uma fase s��lida (pol��mero). Relativamente aos outros ensaios, com raz��o molar glicerol/��cidos gordos de 1:3, o melhor resultado foi obtido na reac����o de glicerol da SOCIPOLE SA com ��cido oleico puro, na presen��a do catalisador ��cido p-toluenossulf��nico, �� temperatura de 106,3��C e tempo de reac����o de 4h30min, sendo a convers��o final de ��cido oleico 80,7%. Na segunda parte foi feito o estudo da esterifica����o de ��cidos gordos livres com metanol, na presen��a de ��cido sulf��rico, para a produ����o de biodiesel utilizando ��cidos gordos fornecidos pela empresa SOCIPOLE SA, ��cidos gordos derivados dos sab��es de um res��duo de glicerol fornecido pelo Laborat��rio de Tecnologia Qu��mica, Professora Doutora L��dia Vasconcelos do ISEP e ��cidos gordos derivados dos sab��es do glicerol bruto, fornecido pela empresa SOCIPOLE SA. Os ensaios foram efectuados a 65��C, com uma agita����o de 120rpm e uma raz��o molar ��cidos gordos/metanol de 1:3. Verificou-se que o ��ndice de acidez do produto, depois de lavado e seco, diminu��a com o tempo de reac����o e na generalidade a percentagem de ��steres aumentava, observando-se que a partir das seis horas, a reac����o se tornava muito lenta. O estudo da raz��o ��cidos gordos/metanol, n��o permitiu tirar conclus��es. O melhor resultado obtido correspondeu a um produto com 96,2% de ��steres met��licos e 8,54mgKOH/gamostra de ��ndice de acidez, pelo que n��o pode ainda ser designado de biodiesel.

Material comp��sito - propriedades do aglomerado de gesso e part��culas fragmentadas de bambu (phyllostachys edulis)

Neste trabalho estudou-se um comp��sito de gesso FGD refor��ado com fibras vegetais. As fibras utilizadas neste estudo s��o provenientes de bambu da esp��cie Phyllostachys edulis e foram trituradas at�� se obter uma granulometria apropriada �� composi����o de uma pasta de gesso que permitisse a execu����o de placas de gesso laminado. As placas produzidas foram ensaiadas �� flex��o e posteriormente submetidas �� an��lise de humidade para aferir a percentagem de ��gua de cristaliza����o nas amostras. Foram ainda produzidos provetes c��bicos com 7cm de aresta para permitira a execu����o de ensaio �� compress��o. Foram produzidos dois tipos de pastas, uma sem a adi����o de part��culas de bambu (controlo) e outra com adi����o de 15% de part��culas de bambu.

Gest��o de resíduos produzidos num sistema de drenagem e tratamento de ��guas residuais

O presente trabalho centra-se na gest��o de resíduos produzidos no sistema de drenagem e tratamento de ��guas residuais do munic��pio de Vila Nova de Gaia. A entidade onde decorreu o trabalho �� uma empresa respons��vel pela distribui����o de ��gua e pela drenagem e tratamento de ��guas residuais. A empresa est�� certificada pela norma NP EN ISO 14001, desde 2001, sendo ent��o um dos objectivos o enquadramento da gest��o dos resíduos em estudo na referida norma, acompanhando os requisitos da mesma com vista ao seu total cumprimento. Outros dos objectivos foi estudar qual a op����o de tratamento mais adequada a aplicar ao res��duo no seu local de armazenamento tempor��rio com vista a minorar os seus impactes ambientais. De acordo com a caracteriza����o anal��tica do res��duo e com os aspetos legais aplic��veis, foram tamb��m analisados os destinos finais poss��veis e ambientalmente adequados ao res��duo. A medida proposta para a minimiza����o de impactes no local de armazenamento tempor��rio do res��duo foi a estabiliza����o com cal nos leitos de secagem, dispon��veis numa antiga ETAR de loteamento. O doseamento de cal a aplicar ao res��duo ser�� de 10 kg de cal apagada comercial (Ca (OH)2) por uma tonelada de res��duo fresco com um per��odo m��nimo de secagem de 2 meses. Outra das medidas de minimiza����o de impactes selecionada foi a implanta����o de uma cortina arb��rea ao redor da instala����o. Sendo o res��duo em estudo muito heterog��neo, constitu��do principalmente por areias, terras e gradados, a valoriza����o foi equacionada mas n��o foram encontrados alternativas vi��veis. O destino final considerado como mais adequado tendo em conta todas as caracter��sticas do res��duo e eluato, analisadas de acordo com o previsto no Decreto-Lei n.�� 183/2009 de 10 de Agosto, foi o aterro para resíduos n��o perigosos. Foi tamb��m objecto do estudo a identifica����o e an��lise de todos os aspectos ambientais relacionados com a gest��o de resíduos e a avalia����o da sua signific��ncia. Dos aspectos ambientais identificados como significativos, destacam-se aqueles que ocorrem presentemente, os resíduos armazenados (gradados/limpeza de redes), e os que podem ocorrer em situa����es de emerg��ncia, fuga/derrame de ��leos/combust��veis e cheiros/odores. De forma a minimizar os aspectos ambientais identificados, e de acordo com a norma NP EN ISO 14001, foram propostas a����es que constam de um programa de gest��o elaborado para este trabalho, onde se definem os objectivos, metas e prazos. As principais medidas propostas no programa de gest��o foram: Estabiliza����o com cal (inicial e refor��o se necess��rio); melhoria do espa��o envolvente; an��lise de quest��es de sa��de ocupacional/seguran��a; adjudica����o de presta����o de servi��os da recolha por operador licenciado; implanta����o da cortina arb��rea; registo no SIRAPA; cria����o de planos de emerg��ncia ambiental e de seguran��a.

Auditoria �� gest��o de resíduos industriais

A presente disserta����o foi realizada em colabora����o com o grupo empresarial Monteiro, Ribas, tendo como principal objectivo a realiza����o de uma auditoria �� gest��o dos resíduos industriais produzidos pelas suas f��bricas localizadas na Estrada da Circunvala����o, no Porto. Para cumprir este objectivo, inicialmente foi efectuado um levantamento das obriga����es legais relativas aos resíduos e foram procuradas pr��ticas aconselhadas para a gest��o interna. Para cada uma das f��bricas, verificaram-se, quais os resíduos produzidos e analisaram-se os seus percursos, considerando as suas origens, os locais e modos de acondicionamento na origem, os modos de transporte interno, os locais e modos de armazenagem preliminar, e ainda, as quantidades produzidas, os transportadores, os operadores finais e as opera����es finais de gest��o, sendo que estas quatro ��ltimas informa����es s��o relativas ao ano 2013. De seguida procedeu-se �� realiza����o da auditoria nas diferentes unidades, verificando o cumprimento dos requisitos legais e das boas pr��ticas em mat��ria de gest��o de resíduos. As principais n��o conformidades detectadas, comuns ��s v��rias unidades fabris foram a inexist��ncia de local/recipiente definido para acondicionamento de alguns resíduos, a falta ou insuficiente identifica����o de recipientes/zonas de acondicionamento, a inexist��ncia de bacias de reten����o para resíduos l��quidos perigosos, o facto de no transporte interno apenas os resíduos perigosos serem cobertos e, os resíduos l��quidos perigosos n��o serem transportados sobre bacias de reten����o m��veis nem com o material necess��rio para absorver derrames. Para cada res��duo e para cada unidade industrial foram propostas medidas correctivas e/ou de melhoria, quando aplic��vel. Relativamente �� armazenagem preliminar, a principal inconformidade detectada foi o facto de todos os parques (quatro) possu��rem resíduos perigosos no momento das auditorias, o que n��o �� adequado. Foram propostas medidas correctivas e/ou de melhoria para cada parque. Como proposta global, tendo em conta factores econ��micos e de seguran��a, sugeriu-se que apenas o parque de resíduos perigosos possa armazenar este tipo de resíduos, pelo que os procedimentos de transporte interno devem ser melhorados, fazendo com que estes resíduos sejam transportados directamente para o parque de resíduos perigosos. Desta forma dois dos parques devem sofrer algumas remodela����es, nomeadamente serem cobertos e fechados, ainda que n��o totalmente, e o parque de resíduos perigosos deve ser fechado, mantendo aberturas para ventila����o, deve ser equipado com kit��s de conten����o de derrames, fichas de seguran��a, procedimentos a realizar em caso de emerg��ncia, e ainda, devido ao facto do sistema de conten����o de derrames ser pequeno face ao total de armazenamento, aconselha-se o uso de bacias de reten����o para alguns dos recipientes de resíduos l��quidos perigosos. Ao longo deste processo e em consequ��ncia da realiza����o da auditoria, algumas situa����es consideradas n��o conformes foram sendo corrigidas. Tamb��m foram preparadas instru����es de trabalho adequadas que ser��o posteriormente disponibilizadas. Foi ainda elaborada uma metodologia de avalia����o de processos como base de trabalho para redu����o dos resíduos gerados. A etapa escolhida para a aplica����o da mesma foi uma etapa auxiliar do processo produtivo da Monteiro, Ribas - Revestimentos, S.A - a limpeza de cubas com solventes, por forma a tentar minimizar os resíduos de solventes produzidos nesta opera����o. Uma vez que a f��brica j�� realiza a opera����o tendo em considera����o medidas de preven����o e reutiliza����o, a reciclagem �� neste momento a ��nica forma de tentar minimizar os resíduos de solventes. Foram ent��o estudadas duas op����es, nomeadamente a aquisi����o de um equipamento de regenera����o de solventes e a contrata����o de uma operadora que proceda �� regenera����o dos resíduos de solventes e fa��a o retorno do solvente regenerado. A primeira op����o poder�� permitir uma redu����o de cerca de 95% na produ����o de resíduos de solventes e na aquisi����o de solvente puro, estimando-se uma poupan��a anual de cerca de **** ���, com um per��odo de recupera����o do capital de cerca de 16 meses e a segunda pode conduzir a uma redu����o significativa na aquisi����o de solvente puro, cerca de 65%, e a uma poupan��a anual de cerca de **** ���.

Desenvolvimento de M��todos de Extra����o de Resíduos de Antimicrobianos e Quantifica����o em Amostras Alimentares

O leite �� um alimento complexo, pela sua composi����o rico em ��gua, prote��nas, l��pidos, vitaminas e minerais. Devido ao seu alto valor nutricional �� fundamental para a amamenta����o de crian��as e animais em crescimento, pois fornece componentes fundamentais para o desenvolvimento e manuten����o da sa��de. Os antimicrobianos s��o amplamente utilizados como uma medida terap��utica no tratamento de infe����es bacterianas, profilaxia e como promotores de crescimento (aditivos). A presen��a de resíduos de antimicrobianos no leite pode representar riscos para a sa��de humana, como rea����es al��rgicas em indiv��duos hipersens��veis e resist��ncias. Os objetivos deste estudo s��o o desenvolvimento de novos m��todos de limpeza e de pr��-concentra����o para amostras de leite, por meio de extra����o em fase s��lida (SPE), com a finalidade de realizar uma melhor identifica����o e quantifica����o de antimicrobiana por Cromatografia L��quida de Alta Performance (HPLC). Todos os m��todos desenvolvidos s��o de f��cil execu����o, com taxas de recupera����o dos agentes antimicrobianos vi��veis, com uma percentagem de recupera����o a partir de 85%. O m��todo cromatogr��fico utilizado para a dete����o e quantifica����o (HPLC-DAD) t��m os limites de dete����o (LD) entre 2.43ng / mL e 1.62ng / mL e os limites de quantifica����o (LQ) entre 7,36 ng / mL e 4.92 ng / mL, o que significa este m��todo vai de encontro ��s diretrizes estipuladas pela Uni��o Europeia para os agentes antimicrobianos estudados. A combina����o dos m��todos propostos de limpeza e pr��-concentra����o por SPE e multirres��duo por HPLC-DAD permite, por conseguinte, a dete����o e quantifica����o de resíduos de antibi��ticos no leite, tornando esta uma alternativa importante e ��til no processo de controlo de qualidade para a ind��stria de alimentos e outras ��rea.

Lideran��a e motiva����o nas entidades respons��veis pela recolha e gest��o de resíduos do concelho da Maia

O contexto, o tempo �� de mudan��a. Ainda que o n��o fosse, falar de gest��o de recursos humanos, falar de pessoas, �� falar em mudan��a (ou mudan��as). A economia mundial �� que dita o presente e o futuro das organiza����es, privadas ou p��blicas, com ou sem fins lucrativos, pequenas, m��dias e grandes. Quando, em 2011, foi chumbado o quarto projeto do Programa de Estabilidade e Crescimento, vivia-se em Portugal um per��odo cr��tico, ao qual n��o era alheia a conjuntura internacional de recess��o econ��mica. No dom��nio da Administra����o P��blica, procurava-se redesenhar as organiza����es, imprimir-lhes uma gest��o mais privat��stica, de otimiza����o de recursos e controlo de custos. Hoje, sabe-se que aquela rejei����o do programa pol��tico governamental teria outras consequ��ncias, as que atualmente os portugueses v��m sentindo. �� um per��odo de mudan��as radicais, sem precedentes. Como lideram ou como administram os respons��veis pelas organiza����es, no contexto atual? Quais as qualidades de lideran��a que imperam em situa����es de crise e de austeridade? Como reagem l��deres e liderados em per��odos de recess��o ou adversidade? E, sobretudo, como falham uns e s��o bem-sucedidos outros? Desde logo, h�� que reconhecer a import��ncia e valorizar o capital humano: atrair, reter e desenvolver. Neste trabalho, procuramos responder aos crescentes interesse e preocupa����o em redesenhar, reformar e melhorar a gest��o na administra����o p��blica. Da�� o interesse pela motiva����o e a sua rela����o com o estilo de lideran��a adotado nas organiza����es deste setor, fator determinante para o comprometimento, a efic��cia e a produtividade no trabalho. Mais concretamente, o objetivo deste estudo �� compreender a rela����o entre o sistema de gest��o que predomina nas entidades respons��veis pela recolha e gest��o de resíduos do concelho da Maia e a motiva����o dos seus colaboradores, assim como a satisfa����o dos mesmos com a sua chefia. A metodologia de investiga����o utilizada orienta-se para a abordagem quantitativa, recorrendo-se a t��cnicas e instrumentos de natureza quantitativa, tais como o question��rio de escala de resposta tipo Likert, por considerarmos ser a mais ajustada ��s pretens��es desta investiga����o.

Prepara����o de biofilmes a partir de resíduos da ind��stria de curtumes

A ind��stria dos curtumes �� uma das ind��strias mais antigas e tradicionais de Portugal e �� tamb��m uma das mais poluentes. Esta ind��stria produz muitos resíduos s��lidos, entre os quais, est�� o pelo de bovino. A valoriza����o deste res��duo permite reduzir o impacto ambiental e aumentar a eco-efici��ncia da ind��stria dos curtumes. O pelo de bovino, rico em queratina, �� um bom candidato para a produ����o de biofilmes. O objetivo deste trabalho foi a valoriza����o de um res��duo de ind��stria de curtume (pelo de bovino) atrav��s da produ����o de filmes �� base de queratina por termocompress��o. Foi estudada a melhor formula����o e as condi����es operat��rias mais favor��veis com a finalidade de melhorar as propriedades mec��nicas dos filmes. O trabalho realizado durante este projeto dividiu-se em 5 partes: prepara����o do material, caracteriza����o do material, sele����o do pr��-tratamento, produ����o de filmes e caracteriza����o dos filmes. Foram produzidos filmes para a sele����o do pr��-tratamento e para a respetiva caracteriza����o. Os pr��-tratamentos testados foram: tratamento com detergente, tratamento com detergente e sulfureto de s��dio e, tratamento com detergente e ��ter de petr��leo. O pr��-tratamento selecionado foi o tratamento com detergente. Para a produ����o de filmes para a posterior caracteriza����o, foram escolhidos 4 conjuntos de condi����es operat��rias diferentes: 160 oC ��� 147 kN ��� 8 min ��� 30% glicerol; 160 oC ��� 147 kN ��� 12 min ��� 30% glicerol; 160 oC ��� 147 kN ��� 8 min ��� 40% glicerol; 160 oC ��� 147 kN ��� 12 min ��� 40% glicerol; identificados como Conjuntos A, B, C e D, respetivamente. Na caracteriza����o dos filmes foram analisados v��rios par��metros, nomeadamente a espessura, a permeabilidade ao vapor de ��gua ao vapor de ��gua, as isot��rmicas de sor����o, a cor, a solubilidade e as propriedades mec��nicas. Tamb��m foram feitas as an��lises de calorimetria diferencial de varrimento (DSC) e microscopia eletr��nica de varrimento (SEM). Concluiu-se que os filmes do conjunto A (160 oC ��� 147 kN ��� 8 min ��� 30% glicerol) tiveram um melhor desempenho apresentando espessuras m��dias de 0,25 0,02 mm, permeabilidade ao vapor de ��gua ao vapor de ��gua igual a 1,20 x 10-8 6,79 x 10-10 g/(m.s.Pa), solubilidade igual a 27,9 0,4 %, tens��o de rutura m��dia igual a 9,23 1,19 N/mm2, deforma����o na rutura m��dia igual a 1,9 0,2 % e m��dulo de elasticidade m��dio igual a 554 26 N/mm2. Verificou-se um bom ajuste do modelo de GAB aos resultados experimentais. A an��lise DSC indicou uma temperatura de fus��o aos 170 ��C para a mistura de pelo e glicerol que n��o se verificou nos filmes formados e indicou a temperatura de degrada����o do material por volta dos 240-250 ��C. A an��lise SEM mostrou que os filmes n��o est��o totalmente fundidos e provou a irregularidade da superf��cie dos mesmos. Provou-se que �� poss��vel a produ����o de filmes de pelo bovino sendo ainda necess��rio melhorar o processo de mistura do pelo com o glicerol.

Desenvolvimento de m��todos de extra����o de resíduos de antimicrobianos e quantifica����o em amostras alimentares

O leite �� um alimento complexo, pela sua composi����o rico em ��gua, prote��nas, l��pidos, vitaminas e minerais. Devido ao seu alto valor nutricional �� fundamental para a amamenta����o de crian��as e animais em crescimento, pois fornece componentes fundamentais para o desenvolvimento e manuten����o da sa��de. Os antimicrobianos s��o amplamente utilizados como uma medida terap��utica no tratamento de infe����es bacterianas, profilaxia e como promotores de crescimento (aditivos). A presen��a de resíduos de antimicrobianos no leite pode representar riscos para a sa��de humana, como rea����es al��rgicas em indiv��duos hipersens��veis e resist��ncias. Os objetivos deste estudo s��o o desenvolvimento de novos m��todos de limpeza e de pr��- concentra����o para amostras de leite, por meio de extra����o em fase s��lida (SPE), com a finalidade de realizar uma melhor identifica����o e quantifica����o de antimicrobiana por Cromatografia L��quida de Alta Performance (HPLC). Todos os m��todos desenvolvidos s��o de f��cil execu����o, com taxas de recupera����o dos agentes antimicrobianos vi��veis, com uma percentagem de recupera����o a partir de 85%. O m��todo cromatogr��fico utilizado para a dete����o e quantifica����o (HPLC-DAD) t��m os limites de dete����o (LD) entre 2.43ng / mL e 1.62ng / mL e os limites de quantifica����o (LQ) entre 7,36 ng / mL e 4.92 ng / mL, o que significa este m��todo vai de encontro ��s diretrizes estipuladas pela Uni��o Europeia para os agentes antimicrobianos estudados. A combina����o dos m��todos propostos de limpeza e pr��-concentra����o por SPE e multirres��duo por HPLC-DAD permite, por conseguinte, a dete����o e quantifica����o de resíduos de antibi��ticos no leite, tornando esta uma alternativa importante e ��til no processo de controlo de qualidade para a ind��stria de alimentos e outras ��rea.

Recolha de resíduos s��lidos urbanos - otimiza����o de rotas

Este trabalho d�� a conhecer um novo problema, Problema Capacitado de Rotas em Arcos Misto, com M��ltiplos Aterros Limitados. Baseado na situa����o de recolha/transporte de Resíduos S��lidos Urbanos no concelho de Mon����o, s��o apresentadas caracter��sticas que, n��o sendo ��nicas em Portugal, nunca foram mencionadas na literatura. Diferencia-se pela exist��ncia de diversos pontos de deposi����o que, especialmente devido ��s reduzidas dimens��es, apresentam restri����es relacionadas com o n��mero de visitas recebidas por dia. Um novo modelo de otimiza����o, baseado na formula����o do Mixed Ca- pacitated Arc Routing Problem �� apresentado. S��o inclu��dos resultados computacionais provenientes de inst��ncias adaptadas da literatura e do problema real descrito.