27 resultados para Pontos de cultura
em Instituto Politécnico do Porto, Portugal
Resumo:
Este artigo busca refletir sobre alguns importantes aspectos da Cultura Ocidental presentes em A Odissia: a fora da tradio cultural; a vida em sociedade e as relaes do homem com a morte. A partir da, ele analisa como o Inca, dentro da mitologia das tribos do povo Pano, v estes mesmos trs pontos. O demiurgo latino-americano tambm aparece como referncia para a vida dos homens da atualidade. Ele produz outras respostas, entretanto, para as mesmas questes. Busca-se entender a relao de Odisseu com a morte e porque ele no aceitou a proposta de imortalidade, feita por Calipso. Isto s pode ser analisado a partir da viso das relaes sociais e familiares no contexto da Grcia Clssica, vistas como fortemente distintas daquelas do contexto das tribos pano, da Amaznia.
Resumo:
A Cultura Popular Portuguesa e o Discurso do Poder: Prticas e Representaes do Moliceiro" estuda um objecto e o discurso por ele evocado, enquanto representao, inveno e reinveno da cultura popular de uma regio portuguesa. Contudo, esta comunicao pretende tambm ver atravs do objecto, isto , "atravessar a [sua] opacidade inoportuna", tal como prope Michel Foucault em A Arqueologia do Saber. Esse objecto o barco moliceiro da Ria de Aveiro que, mais do que um caso de tradio versus modernidade, constitui uma representao da identidade cultural de uma comunidade intimamente ligada ao ecossistema lagunar. Os painis do barco moliceiro so assim representaes simblicas intersemiticas dos valores, prticas e representaes partilhadas pela comunidade local. Os textos icnicos e escritos patentes em cada barco so produto de uma rede de circunstncias polticas, ideolgicas, sociais e econmicas, dificilmente reconhecidas mesmo por aqueles que desenham, pintam e escrevem (e vivem) sob a sua influncia. Ao longo do sculo XX, o moliceiro e seus painis participaram numa complexa dialctica entre as representaes do discurso oficial e a sua real funo social, econmica e simblica, gerando todo um imaginrio histrico, todo um "inventrio" (cf. Gramsci) que motivou, contextualizou e sustentou esta forma nica de arte popular.
Resumo:
As influncias ideolgicas do Estado nas fontes documentais esto patentes nos textos dedicados cultura portuguesa de cariz popular, aqui exemplificada pelo caso da Ria de Aveiro e suas embarcaes tradicionais, nas dcadas de quarenta e cinquenta do sculo XX. Neste artigo, escolhemos trs documentos ilustrativos: Vida e Arte do Povo Portugus, edio do Secretariado da Propaganda Nacional; Estudos Etnogrficos de Domingos Jos de Castro; e os mapas tursticos publicados pelo Roteiro Turstico e Econmico de Portugal. Estes e outros documentos constroem o rosto oficial do povo portugus, destinando-se essencialmente a reavivar ou a criar tradies identificveis com a viso que as autoridades procuravam perpetuar do quotidiano popular.
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Dissertao apresentada ao Instituto Superior de Contabilidade para a obteno do Grau de Mestre em Empreendedorismo e Internacionalizao Orientada por Professor Doutor Jos de Freitas Santos
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Os fenmenos nacionalistas desde sempre revelaram a necessidade de formas de identificao coletiva. Esta (re)descoberta de uma identidade nacional pretendia apresentar a Nao como enraizada na mais remota antiguidade. Neste sentido, o culto dos costumes populares revelou-se de particular importncia. Em grande parte dos Estados europeus, no perodo entre meados de Oitocentos e as dcadas de vinte e trinta do sculo XX, verificou-se a mobilizao do demtico, atravs da via cientfica da etnografia, transformado em espelho da nacionalidade, conferindo-lhe um carter nico, singular, por um lado e, por outro, comprovando a antiguidade da Nao. Neste artigo, procurar-se- mapear trs perodos, no que concerne a esta relao entre nacionalismo e cultura popular, em Portugal, desde finais do sculo XIX, at ao Estado Novo, passando pela 1 Repblica.
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Mestrado em Engenharia Qumica
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"Minha aldeia todo o mundo. Todo o mundo me pertence. Aqui me encontro e confundo Com gente de todo o mundo Que a todo o mundo pertence" (Antnio Gedeo). Cada um de ns nasce e vive com uma histria de vida, com um patrimnio, constri um espao individual de emoes e, ao longo da vida, exprime sensaes, sentimentos, desejos que representam os nossos eus individuais. A educao e a cultura constroem os eus sociais ou colectivos, afastam-nos da nossa aldeia, do nosso sentido de pertena e de identidade. Uniformizam-se os consumos das coisas, das ideias, dos conceitos de cultura. A nossa aldeia d origem a uma aldeia global onde se oferecem caldos de mistura de crendices e intuies pessoais, onde se misturam memrias e histrias, onde se cruzam saberes rigorosos com resultados da experincia individual. Desta forma, aparecem locais de cultura que produzem objectos feitos medida e promovem consumos estereotipados. Para isso, os mdia tm contribudo de uma forma determinante para a construo de um conceito de educao e cultura pronto-a-vestir. neste sentido que os museus, como espaos educativos, podem assumir um papel renovador, primeiro, assumindo a educao como sua componente principal e, segundo, com uma funo social que os leve at s pessoas, isto , ao pblico, assumindo-se, acima de tudo, como um meio de comunicao que estabelea a relao entre os objectos e os fins pedaggicos e educativos. Os museus de simples armazns de objectos passam a ser lugares de aprendizagem activa. Atravs de uma pedagogia da libertao e da criatividade, de uma escola dos sentidos e de uma potica do acto educativo, os museus podem hoje inventar algo de diferente, descobrir novos caminhos, exercitar, imaginar e, nos novos aglomerados urbanos desumanizados, criar, em condies de igualdade, rituais de cultura como actos aglutinadores e dinamizadores.Convencidos, acima de tudo, de que somos capazes de criar novas maneiras de ver e de olhar o patrimnio , isto , a vida, podemos captar novos pblicos afectivamente. Para isso, contaremos a nossa histria no espao e no tempo como acontece em todas as histrias. E, para alm disso, perceber que a nossa capacidade de ver infinita. "A catedral de Burgos tem trinta metros de altura E as pupilas dos meus olhos dois milmetros de abertura. Olha a catedral de Burgos com trinta metros de altura!" (Antnio Gedeo)
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Mestrado em Engenharia Qumica. Ramo Tecnologias de Proteco Ambiental.
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Plcido Castros work has aroused our interest, because it evolves around the question of Galician personality and identity. While working as a journalist and a translator or while writing essays on different literary issues, Plcido Castro has never forgotten his roots or his nation. One could even say that his whole life turns around Galicia. Our purpose is to make a critical analysis of his work, especially as a translator, and try to show how he used translation in order to develop national conscience and identity and to see how far his ideology interfered in the interpretation and translation of Rossettis poetry, in which he found a great similarity with Rosala de Castros work.
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Artigo de sntese sobre alguns dos mais conceituados Especialistas da Qualidade.
Resumo:
Mestrado em Engenharia Informtica - rea de Especializao em Arquitecturas, Sistemas e Redes
Resumo:
Relatrio de Estgio Apresentado ao Instituto de Contabilidade e Administrao do Porto para a obteno do grau de Mestre em Empreendedorismo e Internacionalizao, sob orientao da Mestre Ins Veiga Pereira