16 resultados para Modelos de elementos finitos

em Instituto Politécnico do Porto, Portugal


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Os modelos a ser analisados pelo Mtodo de Elementos Finitos so cada vez mais complexos e, nos tempos que correm, seria impensvel realizar tais anlises sem um apoio computorizado. Existe para esta finalidade uma vasta gama de programas que permitem realizar tarefas que passam pelo desenho de estruturas, anlise esttica de cargas, anlise dinmica e vibraes, visualizao do comportamento fsico (deformaes) em tempo real, que permitem a otimizao da estrutura. Sob o pretexto de permitir a qualquer utilizador uma anlise de estruturas simples com o Mtodo dos Elementos Finitos, surge esta tese, onde se ir criar de raiz um programa com interface grfica no ambiente MATLAB para anlise de estruturas simples com dois tipos de elemento finito, triangular de deformao constante e quadrangular de deformao linear. O software desenvolvido, verificado por comparao com um software comercial dedicado para o efeito, efetua malhagem com elementos bidimensionais triangulares e quadrilteros e resolve modelos arbitrados pelo Mtodo de Elementos Finitos, representando estes resultados visualmente e em formato tabular.

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As ligaes adesivas tm sido utilizadas em diversas reas de aplicao. A utilizao das juntas adesivas em aplicaes industriais tem vindo a aumentar nos ltimos anos, por causa das vantagens significativas que apresentam comparativamente com os mtodos tradicionais de ligao tais como soldadura, ligaes aparafusadas e rebitadas. A reduo de peso, reduo de concentraes de tenses e facilidade de fabrico so algumas das principais vantagens das ligaes adesivas. Devido crescente utilizao das ligaes adesivas, torna-se necessrio a existncia de ferramentas que permitam prever a resistncia das juntas com elevada preciso. Assim, para a anlise de juntas adesivas, est a ser cada vez mais utilizado o mtodo de Elementos Finitos. Neste mbito o Mtodo de Elementos Finitos eXtendido (MEFX) perfila-se como um mtodo capaz de prever o comportamento da junta, embora este ainda no esteja convenientemente estudado no que diz respeito aplicao a juntas adesivas. Neste trabalho apresentado um estudo experimental e numrico pelo MEFX de juntas de sobreposio dupla, nas quais so aplicados adesivos que variam desde frgeis e rgidos, como o caso do Araldite AV138, at adesivos mais dcteis, como o Araldite 2015 e o Sikaforce 7888. Foram considerados substratos de alumnio (AW6082-T651) em juntas com diferentes comprimentos de sobreposio, sendo sujeitos a esforos de trao de forma a avaliar o seu desempenho. Na anlise numrica foi realizada uma anlise da distribuio de tenses na camada adesiva, a previso da resistncia das juntas pelo MEFX segundo critrios de iniciao de dano baseados em tenses e deformaes, e ainda um estudo sobre o critrio energtico de propagao de dano. A anlise por MEFX revelou que este mtodo bastante preciso quando usados os critrios de iniciao de dano MAXS e QUADS, e parmetro com valor de 1 no critrio energtico de propagao de dano. Apesar de ser um mtodo pouco estudado na literatura comparativamente com outros, o MEFX apresentou resultados muito satisfatrios.

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A fabricao de moldes uma actividade que se desenvolve em Portugal h vrias dcadas, com qualidade reconhecida mundialmente. A indstria automvel um dos principais destinos de grande parte dos moldes produzidos em Portugal. Algumas das peas produzidas nesses moldes possuem dimenses apreciveis, tendo em conta o peso e dimenso mdia das peas injectadas em plstico. So exemplo disso os pra-choques dos automveis e o tabli. A produo dos moldes para estas peas complexa, implicando um longo tempo de maquinagem e a manipulao dos moldes em diferentes fases, com vista ao acesso a todas as faces do molde. A IGM Indstria Global de Moldes, SA. a empresa responsvel pela produo dos moldes para peas de mdia dimenso dentro do Grupo SIMOLDES. Atendendo necessidade permanente de rodar a 90o moldes de grande porte, que podem apresentar pesos na ordem das 10 a 30 toneladas, e no existindo no mercado qualquer soluo adaptvel a esta necessidade, a empresa entendeu por bem levar a efeito o projecto desse equipamento, atendendo ao compromisso custo-benefcio que torne vivel a realizao prtica do mesmo. Aps os esboos iniciais e uma discusso interactiva e iterativa com a empresa, foram analisadas as diferentes solues entendidas como viveis, tendo sido escolhido um dos anteprojectos realizados. Foram ainda discutidas as diversas alternativas de accionamento. Com base nesse anteprojecto, a estrutura foi optimizada e verificada atravs do Mtodo de Elementos Finitos, tendo sido elaborado o projecto final, com o grau de detalhe necessrio sua fabricao e implementao na empresa.

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Os sistemas de monitorizao de estruturas fornecem diversas vantagens, no s no que diz respeito durabilidade da obra, ao aumento da segurana e do conhecimento relativamente ao comportamento das estruturas ao longo do tempo, otimizao do aspeto estrutural, bem como aos aspetos econmicos do processo de construo e manuteno. A monitorizao deve realizar-se durante a fase de construo e/ou de explorao da obra para permitir o registo integral do seu comportamento no meio externo. Deve efetuar-se de forma contnua e automtica, executando intervenes de rotina para que se possa detetar precocemente sinais de alteraes, respetivamente segurana, integridade e desempenho funcional. Assim se poder manter a estrutura dentro de parmetros aceitveis de segurana. Assim, na presente dissertao ser concebido um demonstrador experimental, para ser estudado em laboratrio, no qual ser implementado um sistema de monitorizao contnuo e automtico. Sobre este demonstrador ser feita uma anlise de diferentes grandezas em medio, tais como: deslocamentos, extenses, temperatura, rotaes e aceleraes. Com carcter inovador, pretende-se ainda incluir neste modelo em sintonia de medio de coordenadas GNSS com o qual se torna possvel medir deslocamentos absolutos. Os resultados experimentais alcanados sero analisados e comparados com modelos numricos. Conferem-se os resultados experimentais de natureza esttica e dinmica, com os resultados numricos de dois modelos de elementos finitos: um de barras e outro de casca. Realizaram-se diferentes abordagens tendo em conta as caractersticas identificadas por via experimental e calculadas nos modelos numricos para melhor ajuste e calibrao dos modelos numricos Por fim, recorre-se a algoritmos de processamento e tratamento do respetivo sinal com aplicao de filtros, que revelam melhorar com rigor o sinal, de forma a potenciar as tcnicas de fuso multisensor. Pretende-se integrar o sinal GNSS com os demais sensores presentes no sistema de monitorizao. As tcnicas de fuso multisensor visam melhor o desempenho deste potencial sistema de medio, demonstrando as suas valncias no domnio da monitorizao estrutural.

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O uso de ligaes adesivas aumentou significativamente nos ltimos anos e hoje em dia uma tcnica de ligao dominante na indstria aeronutica e automvel. As ligaes adesivas visam substituir os mtodos tradicionais de fixao mecnicos na unio de estruturas. A melhoria ao longo dos anos de vrios modelos de previso de dano, nomeadamente atravs do Mtodo de Elementos Finitos (MEF), tem ajudado ao desenvolvimento desta tcnica de ligao. Os Modelos de Dano coesivo (MDC), usados em conjunto com MEF, so uma ferramenta vivel para a previso de resistncia de juntas adesivas. Os MDC combinam critrios da resistncia dos materiais para a iniciao do dano e conceitos da mecnica da fratura para a propagao da fenda. Existem diversas formas de leis coesivas possveis de aplicar em simulaes por MDC, em funo do comportamento expectvel dos materiais que esto a ser simulados. Neste trabalho, estudou-se numericamente o efeito de diversas formas de leis coesivas na previso no comportamento de juntas adesivas, nomeadamente nas curvas foradeslocamento (P-) de ensaios Double-Cantilever Beam para caracterizao trao e ensaios End-Notched Flexure para caraterizao ao corte. Tambm se estudou a influncia dos parmetros coesivos trao e corte nas curvas P- dos referidos ensaios. Para o AralditeAV138 trao e ao corte, a lei triangular a que melhor prev o comportamento do adesivo. Para a previso da resistncia de ambos os adesivos Araldite 2015 e SikaForce 7752, a lei trapezoidal a que melhor se adequa, confirmando assim que esta lei a que melhor caracteriza o comportamento de dano de adesivos tipicamente dcteis. O estudo dos parmetros revelou influncia distinta na previso do comportamento das juntas, embora com bastantes semelhanas entre os diferentes tipos de adesivos.

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A necessidade de utilizar mtodos de ligao que melhor satisfaam as necessidades de projeto tem causado a crescente utilizao das juntas adesivas, em detrimento dos mtodos tradicionais tais como a soldadura, ligaes aparafusadas e rebitadas. A sua utilizao em diversas aplicaes industriais justifica-se pela reduo de peso, reduo de concentraes de tenses, isolamento acstico e melhor resistncia corroso. Contudo, tambm apresentam desvantagens, como a necessidade de preparao das juntas, a fraca resistncia a esforos de arrancamento e a complexidade da previso da sua resistncia. As juntas hbridas so obtidas por combinao de uma tcnica tradicional com uma ligao adesiva. As juntas hbridas adesivas-soldadas obtm-se atravs da combinao da ligao adesiva com a ligao soldada, sendo a soldadura de resistncia por pontos a tcnica de soldadura mais usada no fabrico deste tipo de juntas. A sinergia entre ligao adesiva e soldadura por pontos oferece vantagens competitivas em relao s ligaes adesivas, tais como superior resistncia e rigidez, e maior resistncia ao arrancamento e fadiga. No presente trabalho apresentado um estudo experimental e numrico de juntas T-peel soldadas, adesivas e hbridas (adesivas-soldadas) solicitadas ao arrancamento. Considerouse o adesivo frgil Araldite AV138 e os adesivos dcteis Araldite 2015 e Sikaforce 7752 e aderentes de ao (C45E). Foi realizada uma anlise dos valores experimentais e efetuada uma comparao destes valores com os resultados obtidos pelo Mtodo de Elementos Finitos (MEF) no software ABAQUS, que incluiu uma anlise de tenses na camada de adesivo e previso do comportamento das juntas por MDC. Observou-se que, dos trs adesivos em estudo, o adesivo Sikaforce 7752 o que apresenta o melhor desempenho na ligao de juntas T-peel. A boa concordncia entre os resultados experimentais e numricos permitiu validar a utilizao de MDC para previso da resistncia de juntas T-peel adesivas e hbridas. Assim, o presente trabalho representa uma base para posterior aplicao no projeto deste tipo de ligao, com as vantagens decorrentes na reduo do tempo de projeto e maior facilidade de otimizao.

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A presente dissertao tem como objetivo principal a anlise numrica do comportamento dinmico de uma ponte ferroviria, sob ao de trfego ligeiro ferrovirio. Neste contexto so apresentados alguns fundamentos tericos a ter em conta nestes domnios, visando uma melhor compreenso dos fenmenos existentes no comportamento dinmico de pontes ferrovirias quando sujeitas ao trfego. O caso de estudo teve como foco a ponte Luiz I, uma ponte metlica situada sobre o rio Douro, que liga as cidades do Porto e Vila Nova de Gaia, sob ao de trfego ligeiro ferrovirio no seu tabuleiro superior para a condio anterior aos trabalhos de reabilitao e reforo realizados entre 2004 e 2005. Para o efeito foi desenvolvido um modelo numrico de elementos finitos da ponte realizado com recurso ao programa ANSYS, assim como um modelo numrico do veculo do Metro de Lisboa. Com base nestes modelos foram obtidos os parmetros modais, nomeadamente as frequncias naturais e os modos de vibrao de toda a estrutura e do veculo. O estudo do comportamento dinmico da ponte foi realizado por intermdio de uma metodologia de cargas mveis e de interao veculo-estrutura, atravs da ferramenta computacional Train-Bridge Interaction (TBI). As anlises dinmicas foram efetuadas para a passagem dos veculos de passageiros das redes de Metros do Porto e Lisboa. Nestas anlises estudada a resposta da estrutura em funo da variabilidade ao nvel da seco transversal, dependncia do tramo, influncia do veculo, da sua velocidade de circulao e impacto das frequncias de vibrao estimadas pelo modelo numrico.

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Os componentes obtidos atravs da conformao plstica de chapas tm uma grande importncia, tanto na etapa de concepo do produto como na etapa de produo na indstria automvel. Isto comprova-se pelo facto de, em mdia, cada automvel integrar cerca de 500 componentes estampados para construir o chassis e a carroaria [Alves 2003]. Deste total de componentes, 50 so de grandes dimenses (portas, tejadilho, painis inferior e laterais, entre outros) e necessitam, em mdia, de cinco ferramentas para o seu fabrico, sendo o custo estimado para cada ferramenta de 230 000 [Col 2000, Alves 2003]. Para alm da indstria automvel, a conformao plstica de chapas metlicas um processo tecnolgico presente nas indstrias relativas aeroespacial, petrolfera, decorao, alimentar, entre outras. Do ponto de vista do enquadramento econmico, cerca de 20% do custo total de um automvel novo devido incorporao de componentes metlicos estampados. [Alves 2003]. A presso do Mercado Global faz com que os custos relativos matria-prima, energia e mo-de-obra sejam uma constante em termos de reduo do seu impacte no oramento das empresas fornecedoras destes produtos. neste contexto que surge a necessidade da realizao deste estudo de Benchmark de Softwares, tornando-se bastante importante, quer ao nvel da competitividade industrial, quer ao nvel da inovao para novos produtos. A anlise por elementos finitos desempenha um papel primordial no tryout virtual e otimizao das ferramentas e processos de conformao plstica. Os objetivos principais deste estudo de simulao numrica so a identificao e comparao dos resultados obtidos pelo AUTOFORM e pelo PAMSTAMP, para cada uma das variveis identificadas como as mais influentes na robustez dos processos de estampagem de chapa metlica. Estas variveis identificadas so: consumo de material (Draw-in) aps conformao; foras de conformao; valores de variao de espessura e dos valores de extenso e resultados de Springback. Os resultados obtidos so comparados com os resultados experimentais e, desta forma, avalia-se a capacidade inovadora e a eficcia de cada um dos softwares, obtendo-se assim, uma orientao mais real para o software mais indicado aos objetivos impostos pela indstria automvel. Para este efeito, a indstria automvel, como maior impulsionador e motor da investigao na rea da simulao numrica aplicada aos processos de estampagem, tem aderido em peso ao Benchmarking. Um exemplo disto, o que acontece nas conferncias Numisheet. O Benchmark #2 da conferncia Numisheet 2008 analisado pormenorizadamente e os resultados numricos e experimentais so comparados e apresentados. Dois materiais distintos (ao HC260LAD e liga de alumnio AC170), assim como trs modelos com geometrias diferentes (com e sem freios) so apresentados neste relatrio. Com vista reduo dos ciclos tentativa-erro, tem-se adotado ciclos virtuais ou numricos e tem-se incrementado a interatividade entre as fases de concepo e projeto, num conceito muito prprio, mas cada vez mais abrangente, denominado produo virtual. nesta filosofia que se insere a simulao numrica dos processos de conformao de chapa.

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O presente trabalho pretende avaliar as diferenas de efeitos que os modelos de sobrecarga rodoviria de dez regulamentos (RSA, EC1-2, NBR, AASHTO, SATCC, CSA, IRC:6, SNiP, Manual de Hong Kong, NCP) provocam em pontes rodovirias de pequeno a mdio vo. Numa primeira parte so cobertas questes relacionadas com os efeitos dinmicos em pontes referenciando-se diversos estudos. Em seguida so apresentados os principais fatores que influenciam os efeitos das sobrecargas rodovirias. Os modelos de sobrecarga rodoviria, definidos nos diversos regulamentos, so descritos pormenorizadamente com o objetivo de clarificar e facilitar a sua aplicao. No que se refere componente numrica do trabalho, a quantificao dos efeitos que cada modelo origina foi realizada atravs da modelao em elementos finitos de tabuleiros de comprimento varivel entre 10 e 40 metros. Longitudinalmente analisaram-se os valores mximos do momento fletor e do esforo transverso, e numa anlise transversal estudaram-se os valores mximos de momentos fletores positivos e negativos originados em cada tabuleiro. No captulo 7 realizada uma anlise comparativa dos efeitos causados pelos modelos de sobrecarga rodoviria definidos em cada regulamento tomando como referncia os valores obtidos pelo RSA.

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As juntas adesivas tm vindo a ser usadas em diversas reas e contam com inmeras aplicaes prticas. Devido ao fcil e rpido fabrico, as juntas de sobreposio simples (JSS) so um tipo de configurao bastante comum. O aumento da resistncia, a reduo de peso e a resistncia corroso so algumas das vantagens que este tipo de junta oferece relativamente aos processos de ligao tradicionais. Contudo, a concentrao de tenses nas extremidades do comprimento da ligao uma das principais desvantagens. Existem poucas tcnicas de dimensionamento precisas para a diversidade de ligaes que podem ser encontradas em situaes reais, o que constitui um obstculo utilizao de juntas adesivas em aplicaes estruturais. O presente trabalho visa comparar diferentes mtodos analticos e numricos na previso da resistncia de JSS com diferentes comprimentos de sobreposio (LO). O objectivo fundamental avaliar qual o melhor mtodo para prever a resistncia das JSS. Foram produzidas juntas adesivas entre substratos de alumnio utilizando um adesivo poxido frgil (Araldite AV138), um adesivo epxido moderadamente dctil (Araldite 2015), e um adesivo poliuretano dctil (SikaForce 7888). Consideraram-se diferentes mtodos analticos e dois mtodos numricos: os Modelos de Dano Coesivo (MDC) e o Mtodo de Elementos Finitos Extendido (MEFE), permitindo a anlise comparativa. O estudo possibilitou uma percepo crtica das capacidades de cada mtodo consoante as caractersticas do adesivo utilizado. Os mtodos analticos funcionam apenas relativamente bem em condies muito especficas. A anlise por MDC com lei triangular revelou ser um mtodo bastante preciso, com excepo de adesivos que sejam bastante dcteis. Por outro lado, a anlise por MEFE demonstrou ser uma tcnica pouco adequada, especialmente para o crescimento de dano em modo misto.

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O Modelo Escoras e Tirantes surgiu no incio do Sculo XX quando Ritter e Mrsch estabeleceram a analogia entre uma trelia clssica e uma viga de beto armado. Desde ento pesquisadores tm estudado esse modelo como mtodo de dimensionamento. A partir dos anos 90 vrias normas apresentaram a utilizao do modelo escoras e tirantes como relevante no dimensionamento de elementos de beto armado. Os critrios de segurana do Modelo Escoras e Tirantes so neste trabalho explicados de acordo com o Eurocdigo 2:2010, e comparadas com as normas NBR 6118:2014 e ACI 318:2011. unanime dizer que a utilizao do mtodo torna-se mais vantajosa para regies de descontinuidade. Em todos os elementos de beto armado, o Mtodo Escoras e Tirantes so representaes dos campos de tenso idealizados por elementos comprimidos e tracionados. Para a definio destes elementos proposto o processo de caminho de carga em que conhecidas as tenses elsticas e suas direes principais utilizando o Mtodo dos Elementos Finitos o modelo das escoras e tirantes de fcil concepo. tambm possvel a definio deste a partir de modelos padro j concebidos para determinados tipos de elementos estruturais de beto armado. Para o elemento descontinuo viga-parede estudado foram apresentados cinco modelos de clculo at otimizar a soluo validando as tenses com o Mtodo dos Elementos Finitos. Em todos os modelos foram analisadas a definio do Modelo Escoras e Tirantes, a resistncia das escoras, dos tirantes e dos ns at chegar soluo construtiva da viga-parede. Concluiu-se que a definio do modelo a chave do dimensionamento.

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As ligaes adesivas surgiram pela necessidade de se encontrar formas de unir componentes, por vezes de materiais distintos, atravs de tcnicas mais vantajosas. Atualmente, qualquer estrutura deve ser resistente, robusta e leve, o que amplificou o interesse industrial e investigao nas ligaes adesivas, principalmente na melhoria das propriedades de resistncia e fratura de materiais. Desta forma, nos ltimos anos, a utilizao de juntas adesivas em aplicaes industriais tem aumentando gradualmente, substituindo alguns mtodos de ligao tradicionais, por apresentarem vantagens, tais como reduo de concentrao de tenses, reduzido peso e facilidade de processamento/fabrico. Em qualquer rea da indstria, a aplicao em larga escala de uma determinada tcnica de ligao supe que esto disponveis ferramentas confiveis para o projeto e previso da rotura. Neste mbito, os Modelos de Dano Coesivo (MDC) so uma ferramenta fundamental, apesar de ser necessrio estimar as leis coesivas do adesivo trao e corte para entrada nos modelos numricos. Nesta dissertao o trabalho experimental consistiu no tratamento de dados com vista obteno de GIc e GIIc, com a devida comparao de diferentes mtodos de reduo, bem como potencialidades e limitaes dos mesmos. realizada uma comparao dos trs adesivos: Araldite AV138, Araldite 2015 e SikaForce 7752. Neste trabalho estudou-se tambm numericamente a adequao de leis coesivas triangulares na previso no comportamento de juntas adesivas, nomeadamente nas curvas foradeslocamento (P-) de ensaios Double-Cantilever Beam para caracterizao trao e ensaios End-Notched Flexure para caraterizao ao corte. Os ensaios foram simulados numericamente pelo software ABAQUS, recorrendo ao Mtodo de Elementos Finitos (MEF) e um MDC triangular, com o intuito de estimar a lei coesiva de cada um dos adesivos. Para os adesivos AralditeAV138 e Araldite2015, trao e ao corte, a lei triangular previu o comportamento do adesivo com alguma razoabilidade. Para a previso da resistncia do adesivo SikaForce 7752, a lei triangular no se ajustou convenientemente nem trao nem ao corte. Considera-se que, para este adesivo, uma lei trapezoidal a que melhor se adequa, devido ductilidade do mesmo.

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Nos dias de hoje, a ligao adesiva de estruturas complexas que no poderiam ou no seriam to fceis de ser fabricadas numa s pea cada vez mais usual. As juntas adesivas tm vindo a substituir muitos outros mtodos de ligao, como por exemplo ligaes aparafusadas, rebitas ou soldadas, devido s vantagens de facilidade na sua fabricao, resistncia superior e capacidade de unir materiais diferentes. Por esta razo as juntas adesivas tm vindo a ser aplicadas cada vez mais em vrias industrias como aeroespacial, aeronutica, automvel, naval e calado. O tipo de adesivo a usar em determinada aplicao principalmente escolhido consoante as suas caractersticas mecnicas e o tipo de resposta pretendida s solicitaes impostas. Como exemplo de adesivo resistente e frgil existe o Araldite AV138. Por outro lado, o adesivo Araldite 2015 menos resistente, mas apresenta maior ductilidade e flexibilidade. Alm dos adesivos Araldite comerciais, existem adesivos de poliuretano que combinam caractersticas de elevada resistncia com caractersticas de grande ductilidade e flexibilidade, como por exemplo o Sikaforce 7752. Esta dissertao tem como objetivo estudar experimentalmente e numericamente, atravs de modelos de dano coesivo (MDC), o comportamento de diferentes configuraes de junta em T quando sujeitas a solicitaes de arrancamento. Consideram-se os adesivos anteriormente mencionados para testar as juntas sob diferentes tipos de adesivos. A junta em T constituda por 2 aderentes em L de alumnio e um aderente base tambm em alumnio, unidos por uma camada de adesivo. Experimentalmente feito um estudo da resistncia da junta com a variao da espessura dos aderentes em L (tP2). Com a anlise numrica so estudadas as distribuies de tenses, evoluo do dano, modos de rotura e resistncia. Alm disso, realizou-se um estudo numrico da existncia ou no de adesivo de preenchimento na zona da curvatura dos aderentes em L nas tenses e na resistncia da junta. Mostrouse que a variao da geometria nos aderentes em L, a presena de adesivo de preenchimento e o tipo de adesivo tm uma influncia direta na resistncia de junta. Os ensaios experimentais validaram os resultados numricos e permitiram concluir que os MDC so uma tcnica precisa para o estudo das geometrias das juntas em T.

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O aproveitamento de pneus em fim de vida revela ser uma alternativa eficaz e promissora na indstria da construo civil, na utilizao deste resduo em muros de suporte. O presente trabalho tem como principal objetivo a apresentao de uma tcnica de aproveitamento de pneus em fim de vida na execuo de muros de gravidade, combinando solo e pneus. Neste sentido, tomou-se como referncia um estudo realizado no Brasil por Sieira, Sayo, Medeiros e Gerscovich, para avaliar a eficincia e o custo deste tipo de estruturas, comparando-o com um muro de suporte tradicional de beto simples. Inicialmente, avaliou-se a segurana do muro de solo-pneus, de acordo com a metodologia proposta no Eurocdigo 7 (NP EN 1997-1, 2010), considerando a geometria e as caractersticas dos materiais apresentados no estudo referido e usando o programa de clculo automtico Slide, da Rocscience, para a verificao da estabilidade global. Reproduziu-se a anlise numrica realizada no mbito do caso de estudo brasileiro de referncia, recorrendo tambm a uma formulao por elementos finitos com o programa de clculo automtico Phase2, da Rocscience. Por ltimo, utilizando uma vez mais o programa Slide, definiu-se a geometria de um muro de beto simples cuja geometria garantisse o mesmo valor do fator de segurana estabilidade global, obtido com o muro de solo-pneus e compararam-se os custos respetivos. O presente trabalho confirmou a eficincia e o baixo custo desta soluo construtiva, sendo necessrios, no entanto, estudos mais detalhados que reforcem estas concluses.

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Nos dias de hoje, a problemtica energtica toma um papel de destaque a nvel mundial. Devido s elevadas emisses de CO2 dos ltimos anos, que promoveram o efeito de estufa e, consequente, aquecimento global, existe a necessidade de reunir esforos de forma a tornar cada vez mais eficiente e racional o uso de energia. Sendo grandes consumidores de energia, a indstria uma rea onde imprescindvel actuar, permitindo obter benefcios a nvel ecolgico bem como na competitividade do produto. A pultruso, como processo industrial cada vez mais utilizado no fabrico de perfis estruturais extremamente leves e resistentes tambm uma forte consumidora de energia, com vista cura da resina termoendurecvel utilizada no processo. O sistema de aquecimento normalmente utilizado no tem levado em considerao alguns desperdcios de energia perfeitamente evidentes. Neste trabalho, e recorrendo termografia e ao mtodo de elementos finitos (MEF), foi efectuado um estudo de utilizao mais racional da energia, o qual veio a demonstrar alta eficcia permitindo uma poupana energtica de cerca de 57%. Para alm disso, este estudo permitiu ainda uma reduo efectiva do tempo de set-up, incrementando a flexibilidade do processo.