34 resultados para Música Aspectos religiosos

em Instituto Politécnico do Porto, Portugal


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Este estudo destina-se obteno do Estatuto de Especialista na Escola Superior de Música, Artes do Instituto Politcnico do Porto. Constitui objectivo principal tratar a música portuguesa para fagote, levando uma srie de compositores portugueses da actualidade a escrever para o mesmo. Pretende-se, com isto, abordar as mais variadas correntes estticas e musicais que circulam no pas, assim como agilizar um catlogo editorial de repertrio nacional para o instrumento. A histria do fagote remonta ao sculo XVI, evoluindo ao longo do percurso da histria da música, ganhando notoriedade no s no que respeita sua constituio organolgica, mas tambm pelo papel solstico e concertstico conquistado. O projecto que iremos apresentar, teve incio em 2008 e ainda se encontra em pleno desenvolvimento, tendo a pretenso de realizar doutoramento, ainda sobre esta temtica. Ao longo da actividade docente, tenho vindo assistir a uma crescente preocupao e debate nos meios educativos sobre música. O ensino artstico tem vindo a abordar diversas questes que vo desde a histria e organizao do ensino vocacional em Portugal prtica pedaggica e os demais currculos em vigor. Tal facto despertou em ns uma curiosidade sobre os motivos para ausncia de uma escola de fagote em Portugal, bem como a evoluo das polticas educativas e de aprendizagem do instrumento. Tambm na qualidade de instrumentista, vrias tem sido as dificuldades para aquisio/interpretao de partituras para fagote que possam colmatar a prtica pedaggica, acadmica e performativa, em grande medida motivadas pela falta de uma estruturao curricular slida e eficaz como iremos debater no captulo dedicado ao currculo, ponto I do presente trabalho. Partituras para o referido instrumento so escassas e no remetam o intrprete para um repertrio portugus devidamente documentado e que possa integrar os currculos nacionais, ou at mesmo o plano internacional. As condies para realizao deste projecto surgiram da realizao de uma dissertao de Mestrado em Interpretao Artstica, e da ansiedade de ver circular um repertrio nacional. No mbito da performance musical e enquanto profissional do instrumento, temos desenvolvido uma actividade regular, nomeadamente em música de cmara portuguesa, que a seu tempo se veio a revelar extremamente deficitria no plano de um repertrio erudito portugus, sem j questionarmos que programa musical vigorou ao longo de varias dcadas para a disciplina do instrumento ento j existentes desde 1835. No entanto, reconhecemos um amplo e notvel investimento na investigao, estudos e publicaes de natureza cientfico-artstica, retirando do anonimato compositores, obras e esplios de vrios autores portugueses, e a seu tempo, com a formao continua dos estudos de 2 ciclo h j uma preocupao assistida sobre o ensino da música em Portugal, tomemos como exemplo o estudo de Carlos Gomes, Contributos para o estudo do ensino especializado em Portugal e de Alexei Iria O ensino da Música em Portugal desde 25 de Abril de 1974, ou at mesmo o Estudo de Avaliao do Ensino Artstico Relatrio Final Revisto, fevereiro de 2007. Assim, recrutamos um conjunto de obras musicais, produzidas por: Srgio Azevedo, Telmo Marques, Jean Franois Lez, Fernando Lapa, Carlos Azevedo e Jos Lus Ferreira, privilegiando e promovendo a diversidade da linguagem musical que caracteriza cada um dos convidados, lembrando desde j que encontra em processo de finalizao uma obra de Alexandre Delgado, Daniel Moreira, Paulo Perfeito, Pedro Faria Gomes e Lus Tinoco. Do convite formalizado a uma vasto nmero de compositores, pensamos haver reunido as condies essenciais tratar este tema, dado que tambm os compositores se sentiram motivados pela escrita para o fagote, sabendo que o produto que da surgisse iria ter um intrprete e uma edio musical j no mercado. O objectivo final deste projecto ser editar um disco com todas as obras reunidas, dado das j por mim interpretadas se encontram editadas e em circulao, integrando no s programas acadmicos, mas tambm concursos nacionais, cite-se: Concurso Terras de LASalete (nvel mdio e superior) e Prmio Jovens Msicos, nvel Superior (2012). Os compositores por mim escolhidos, reflectem no s uma aproximao pessoal e musical, mas tambm uma observao de conceitos estticos, estilsticos, tcnicos e mtodos utilizados pelos compositores, no dissociados claro do acto performativo. Ao enunciarmos a performance musical esta pressupe a interpretao, um dos objectos de estudo no presente trabalho, o mesmo dizer que actividade performativa no domnio da arte musical, implica uma personificao do intrprete. Este trabalho pretende-se elaborar uma resenha das obras e explorar dois aspectos que parecem pertinentes neste tipo de repertrio: por um lado, a relao indispensvel entre o intrprete/compositor para a criao de um repertrio para fagote, que como sabemos pouco o nenhum interesse tem revelado no decurso da histria da música portuguesa, e por outro analisar os diferentes modos de nomenclatura musical empregues, estabelecendo pontos de conexo com a motivao, a criatividade, sem descorar o papel do pblico com o compositor e o acto performativo. Com a realizao de um pequeno questionrio, a cada um dos intervenientes, ambicionmos apurar e envolver os compositores na anlise e no envolvimento directo com este projecto. 1- Qual ou qual a(s) preocupao principal que julga ter na composio para este instrumento (fagote)? 2- No seu trabalho preocupa-se em escrever para um pblico que se identifica com determinados padres musicais, ou pelo contrrio segue o seu, independentemente de qualquer reaco menos agradvel? 3- O que considera ser uma escrita contempornea? (Ter que ter efeitos, electrnica, instrumentaes menos convencionais, ou pelo contrrio, o escrever at em linguagem tonal sem qualquer destes efeitos pode ser considerado um meio deste mesmo chavo? 4- Qual o seu entendimento sobre o caminho e as vrias direces da música do nosso tempo? Pretendeu-se, com este questionrio, explorar questes relacionadas com o processo de escrita para o instrumento e o conhecimento sobre as suas potencialidades, analisando seguidamente ausncia de um catlogo em conformidade com os padres musicais e o pblico em causa. Inserimos, ainda, uma entrevista gravada concedida por Pascal Gallois como testemunho para as peas de Luciano Berio e Pierre Boulez. Focamos ainda aspectos relacionados com a escrita contempornea, para assim inserir, ou no, o compositor na música actual e o seu entendimento sobre o que poder ser a música hoje, acreditando que o trabalho que vimos a desenvolver se insere em contexto acadmico, formativo e performativo no seio das principais escolas (Secundrias e Superiores de Música), inscrevendo neste contexto os contedos programticos e organizao curricular por ns elaborada e em vigor nas Escolas de Música do ensino vocacional artstico: Viana do castelo e Vale do Ave.

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Dissertao apresentada com vista obteno do grau de Mestre em Traduo e Interpretao Especializada. Instituto Superior de Contabilidade e Administrao do Porto. Instituto Politcnico do Porto. (Portaria n 602/2003 de 21 Julho) Orientadora: Mestre Joana Alexandra Teixeira Fernandes Co-orientadora: Prof. Dra. Joslia Neves

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Los congresos de medicina se destacan actualmente como uno de los eventos multilinges que se celebran con ms frecuencia en el panorama internacional. Recurrir a los servicios de interpretacin se revela como un hecho habitual entre los organizadores de estos encuentros, especialmente en determinados mbitos nacionales. Por consiguiente, los congresos de medicina brindan grandes posibilidades laborales a los intrpretes de conferencias, sobre todo a aquellos cuya combinacin lingstica es ingls-espaol, dado que el ingls se define, sin lugar a dudas, como la lengua por excelencia de la comunicacin mdica. No obstante, a pesar de esta demanda creciente en nuestra sociedad actual, los planteamientos acadmicos y profesionales siguen siendo, en gran medida, tericos e intuitivos, fruto de experiencias personales, carentes en la mayora de los casos de un respaldo emprico. Para corroborar o descartar ciertas presuposiciones establecidas a priori por estudiosos de la interpretacin especializada, como pueden ser el uso de determinadas fuentes documentales y mtodos de preparacin, la evaluacin de determinados parmetros de calidad o el nivel de especializacin del intrprete, nos servimos de unas medidas de valoracin retrospectivas en intrpretes profesionales especializados en congresos de medicina para verificar nuestro objetivo fundamental: en qu medida se alejan las teoras establecidas de la prctica profesional.

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Deste "Primeiro Acto" fazem parte algumas das músicas que fui compondo para peas de teatro ao longo de vrios anos. Como evidente, a música de cena coexiste com a imagem e representao teatral e a elas est ligada duma forma inseparvel. Contudo, pretendo que algumas das músicas possam ter autonomia suficiente para se apresentarem sozinhas como peas musicais independentes. Tal foi o propsito deste disco. A escolha dos trechos de música obedeceu a um critrio musical e dramtico que vagamente jogasse com dois mundos: a cidade e o circo. Passados cinco anos do lanamento do CD fui convidado pela Direco do Festival Internacional de Teatro de Expresso Ibrica FITEI para conceber e realizar um espectculo, para o FITEI 2005, com músicas e canes que fui fazendo para teatro ao longo dos anos. Servindo-me como base das músicas deste CD, juntando outras, e escrevendo um guio cnico de ligao das vrias músicas, com novos arranjos instrumentais, juntaram-se dez msicos, quatro cantores e quatro bailarinos para realizar esse espectculo que, alm da sua estreia em 2005 no Teatro Rivoli, no Porto, foi apresentado tambm nas comemoraes do Dia Mundial de Teatro de 2006 no Teatro Nacional D. Maria II. Os trechos musicais escolhidos fizeram parte dos seguintes espectculos: "Hoje comea o Circo" de Joo Lio, encenado por Joo Mota, pelo Grupo de Teatro Roda Viva, Porto,1978; "Mais um Dia", espectculo musical de Joo Lio, Porto,1987; "Dana de Roda" de Arthur Schnitzler, encenado por Joo Paulo Costa, pelo Grupo de Teatro " Os Comediantes", Porto, 1990; "Um certo Plume" de Henri Michaux, encenado por Adriano Luz no Teatro da Cornucpia, Lisboa, 1993; "Aurlio da Paz dos Reis", filme realizado por Manuel Faria de Almeida, Lisboa, 1995; "Edmond" de David Mamet, encenado por Adriano Luz no Teatro Nacional D. Maria II, Lisboa, 1996; "A pandilha" de Cndido Ferreira, encenado por Cndido Ferreira, pelo Teatro Experimental do Porto, Porto, 1996 (No final deste texto d-se informao pormenorizada sobre as peas e filme dos quais estes trechos musicais fizeram parte).Gravado em Junho, Julho e Setembro de 2000, este CD tem a seguinte ficha tcnica: Direcco Musical e Produo: Joo Lio; Gravao: Fernando Rangel; Mistura: Fernando Rangel e Joo Lio; Masterizao: Fernando Rangel; Estdio de Gravao: Fortes & Rangel, Porto; Desenho Grfico: Jos Tavares; Fotografias: Jorge Gigante e Jos Tavares. O PRIMEIRO ACTO contou com a participao dos seguintes msicos: Flauta: Jorge Salgado; Saxofone Soprano: Fernanda Alves; Saxofone Alto: Rosa Oliveira; Saxofone Tenor: Mrio Santos; Isabel Anjo; Saxofone Bartono: Mrio Brito; Trompa: Bohdan Sebestick; Trombone: Vtor Faria; Tuba: Manuel Costa; Harpa : Ana Paula Miranda ; Acordeo: Arnaldo Fonseca ; Guitarras: Carlos Rocha; Baixo Acstico: Firmino Neiva; Piano: Carlos Azevedo; Helena Marinho; Paulino Garcia; Violinos: David Lloyd; Richard Tomes; Suzanna Lidegran; Viola: David Lloyd; Violoncelo: Miranda T. Adams; Contrabaixo: Antnio Augusto Aguiar; Sintetizador: Joo Lio ; Percusso : Mrio Teixeira; Coro: Guilhermino Monteiro, Jorge Prendas, Rui Vilhena.

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Este trabalho destina-se s provas para obteno do Estatuto de Especialista na Escola Superior de Música, Artes e Espectculo do Instituto Politcnico do Porto. Com ele pretendo abordar a música portuguesa para clarinete e electrnica, com a qual gravei o meu ltimo disco que acaba de ser editado pela Miso Records. O propsito no falar apenas sobre o disco em si mas, sobretudo, da música que lhe d corpo. Descrever um pouco esta música, que envolve um instrumento com 300 anos, que o clarinete, e uma tecnologia que evolui todos os dias, centrado nos seus aspectos performativos. Este disco acabou por ser uma consequncia de um processo que , fundamentalmente, de performance e de tudo o que a precede e envolve. isso que tentarei explorar aqui. H mais de 10 anos que tinha o objectivo de explorar, enquanto intrprete, o repertrio para clarinete solo e electrnica. No entanto, esse desejo foi sendo sucessivamente adiado por diversas razes que se prendem fundamentalmente com a especificidade de um projeto desta natureza e com as necessidades de vria ordem que exige. As condies para a realizao desse projeto pessoal comearam a criar-se em 2007, com o aparecimento do SondAr-te Electric Ensemble e com a minha integrao nesse grupo. Sendo um agrupamento criado no seio da Miso Music Portugal com o propsito de fazer fundamentalmente música mista, estava encontrado o parceiro ideal para que pudesse fazer música para clarinete e electrnica com regularidade. Por se tratar de uma instituio que privilegia sobretudo a criao e divulgao da música e dos msicos portugueses, o repertrio a trabalhar comeou por ser, naturalmente, o de compositores portugueses que j tivessem obras ou que estivessem a compor para clarinete e electrnica. Com a realizao de vrios concertos, bem como a estreia e rodagem de algumas obras, em 2009 decidimos fazer a gravao de 6 dessas obras para posterior edio em disco. Essa gravao, realizada em Dezembro de 2009, acaba de ser editado pela Miso Records e so essas obras que decidi explorar neste trabalho. Escolhi este repertrio por vrias razes, sendo as mais importantes o conhecimento das obras e da sua histria enquanto intrprete, tendo mesmo estado envolvido em algumas delas desde o seu incio, e a proximidade pessoal e musical que mantenho com os compositores. Para este trabalho procurei fazer uma resenha da histria das obras e explorar dois aspectos que me parecem pertinentes neste tipo de repertrio: por um lado, a relao que absolutamente necessria entre intrprete e compositor para a criao desta música e por outro, um novo paradigma que surge, naturalmente, da relao dos compositores com o pblico, pelo seu envolvimento direto com o som que produzido. Para isso, para alm da experincia pessoal, contei com o envolvimento dos compositores na resposta a um questionrio que lhes enviei. Esse questionrio foi elaborado com o objectivo de explorar dois aspectos: as diferenas entre a electrnica em tempo real e em tempo diferido e tambm o do papel dos intrpretes na motivao para a composio e como catalisadores e fontes de informao tcnica para o trabalho dos compositores. Comearei por abordar a música mista, na sua envolvente performativa. Antes de mais, importa delimitar conceitos e compreender o que este tipo de música. Poderemos, neste caso concreto, considerar a música que foi, e continua a ser, composta para clarinete e electrnica. No entanto, entendo por música mista toda a música que relaciona a electrnica com instrumentos ditos acsticos. Embora reconhecendo que esta uma forma um pouco ambgua de definir o conceito, ser porventura a que se explicar por poucas palavras e de uma forma simples. Digo ambgua porque se considerarmos que a música electrnica, para ser escutada, tem de passar por processos acsticos de difuso, teramos aqui um problema para definir o que e o que no acstico. Consideremos ento os instrumentos tradicionais, sem qualquer processo elctrico ou electrnico na sua origem sonora, como acsticos, ainda que para efeitos de difuso conjunta com a electrnica sejam, em muitos casos, amplificados e/ou equalizados de forma a poder obter-se uma interpretao coesa e optimizar-se uma sonoridade conjunta. Neste caso, que o da música mista para clarinete de compositores portugueses, comearia por abordar os aspectos performativos dividindo-os em duas classes importantes que se prendem com a forma como a electrnica apresentada: em tempo real ou em tempo diferido. Se a música com electrnica em tempo real depende do sinal emitido pelo instrumento, e a partir da a electrnica processada e gerada atravs de programas como Max/MSP, o mais utilizado hoje em dia, a música electrnica em tempo diferido est toda predefinida partida e apresentada em suporte fsico, sob a forma de um ou vrios ficheiros udio que so difundidos ao longo da performance. H tambm quem utilize os dois processos de forma concorrente e complementar na mesma obra.

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A optimizao e a aprendizagem em Sistemas Multi-Agente so consideradas duas reas promissoras mas relativamente pouco exploradas. A optimizao nestes ambientes deve ser capaz de lidar com o dinamismo. Os agentes podem alterar o seu comportamento baseando-se em aprendizagem recente ou em objectivos de optimizao. As estratgias de aprendizagem podem melhorar o desempenho do sistema, dotando os agentes da capacidade de aprender, por exemplo, qual a tcnica de optimizao mais adequada para a resoluo de uma classe particular de problemas, ou qual a parametrizao mais adequada em determinado cenrio. Nesta dissertao so estudadas algumas tcnicas de resoluo de problemas de Optimizao Combinatria, sobretudo as Meta-heursticas, e efectuada uma reviso do estado da arte de Aprendizagem em Sistemas Multi-Agente. tambm proposto um mdulo de aprendizagem para a resoluo de novos problemas de escalonamento, com base em experincia anterior. O mdulo de Auto-Optimizao desenvolvido, inspirado na Computao Autnoma, permite ao sistema a seleco automtica da Meta-heurstica a usar no processo de optimizao, assim como a respectiva parametrizao. Para tal, recorreu-se utilizao de Raciocnio baseado em Casos de modo que o sistema resultante seja capaz de aprender com a experincia adquirida na resoluo de problemas similares. Dos resultados obtidos possvel concluir da vantagem da sua utilizao e respectiva capacidade de adaptao a novos e eventuais cenrios.

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As emoes dos indivduos e o contexto social do grupo onde estes esto inseridos tm influncia no seu desempenho no que se refere ao desenvolvimento de vrias tarefas, incluindo as que so realizadas via electrnica. O processo de gerao de ideias em grupo mediado por computador tem vantagens considerveis em relao ao processo de gerao de ideias em grupo tradicional, nomeadamente no que se refere ao aumento da sinergia entre os elementos do grupo, existncia da memria de grupo e possibilidade dos elementos estarem dispersos no espao e no tempo. Com isto em mente, o presente trabalho pretende analisar a importncia do estado de esprito do participante e a influncia que os vrios aspectos sociais tm no participante, para assim ser possvel tomar determinadas aces com o objectivo de potenciar o desempenho dos utilizadores ao longo da reunio de gerao de ideias. Neste trabalho analisada a influncia que o estado de esprito dos participantes e o contexto social das reunies podem ter no sucesso de uma reunio de gerao de ideias electrnica. Considerando a influncia de estes factores, proposto um modelo que inclui essas variveis no processo de gerao de ideias em grupo mediado por computador. Com isto pretende-se demonstrar que a incluso do modelo proposto numa ferramenta de apoio gerao de ideias em grupo permite melhorar o desempenho individual e consequentemente o desempenho do grupo, bem como a interaco entre todos os elementos. Assim, este trabalho pretende gerar sugestes com o objectivo de manter os participantes atentos e motivados para as tarefas que tm de realizar, nomeadamente a tarefa de gerao de ideias. Com o objectivo de aplicar o modelo proposto tambm apresentado neste trabalho uma nova ferramenta de gerao de ideias em computador que considera o contexto emocional e social da reunio, o S-IGTAI (Social Idea Generation Tool for Ambient Intelligence). Atravs das interaces entre os participantes e a ferramenta S-IGTAI, recolhida informao que ser o input do modelo proposto, sendo que o output sero as sugestes enviadas para o facilitador. Estas sugestes tm o propsito que o facilitador realize recomendaes aos participantes no sentido de manter os seus estados de esprito num nvel positivo e eliminar a influncia negativa dos vrios aspectos sociais, potenciando dessa forma o desempenho de todos os participantes. Com a finalidade de validar o modelo proposto e a nova ferramenta (S-IGTAI) apresentado um caso de estudo neste documento que permite realizar a avaliao do trabalho desenvolvido.

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Neste estudo, proponho-me reflectir sobre o conceito de neologismo, com vista a analisar o contributo deste fenmeno para a mudana lingustica do portugus. Discutirei a relevncia de alguns dos critrios propostos por Cabr (1993) e pela Rede Panlatina de Terminologia para a identificao do fenmeno neolgico, sustentandome na observao de dados lingusticos relacionados com o domnio da aprendizagem electrnica. meu propsito ponderar as motivaes sociolingusticas da neologia e analisar possveis implicaes deste processo de criao lexical no tecido lingustico portugus contemporneo e no contexto educativo do ensino superior.

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Neste artigo procuramos abordar a importncia da comunicao no verbal na interpretao e as dificuldades provenientes da sua articulao com a linguagem verbal, neste mbito. Apresenta-se um elenco seleccionado de recursos no verbais considerados essenciais e frequentes com os quais o profissional desta rea se pode confrontar e sugerem-se algumas formas de como/quando os integrar na interpretao.

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Na aproximao do milnio, as funes da música e o acesso música esto a transformar-se rapidamente. O antroplogo Merriam sugeriu que "provavelmente no h nenhuma outra actividade humana cultural que seja to inHuente e que alcance, modele e frequentemente controle tanto o comportamento humano" (1964: 218) como a música, e a investigao psicolgica est a comear a revelar o enorme poder que a música pode exercer sobre as pessoas, de vrias maneiras. O meu prprio interesse reside nas funes psicolgicas da música, que podero genericamente ser resumidas em trs domnios principais, nomeadamente as funes cognitivas, emocionais e sociais. Nesta apresentao argumenta-se que as funes sociais da música tm sido seriamente neglicenciadas e que, na verdade, estas funes complementam as cognitivas e as emocionais em aspectos importantes. Estas consideraes devem estar no centro da educao musical. Considerando que as utilizaes da música aumentam e se diversificam importante que os jovens estejam na linha da frente das mudanas que esto a ocorrer e que assim possam tirar o mximo partido de eventuais benefcios. Isto importantssimo sobretudo numa poca em que, pelo menos no Reino Unido, a música est a lutar pela sua sobrevivncia como uma disciplina do currculo nacional, em resultado do pensamento recente do governo acerca da importncia das competncias bsicas, ou seja, os trs "R" (Ler, escrever, contar). Precisamos de ser capazes de mostrar que o quarto "R", "ritmo", pode promover benefcios na vida cognitiva, emocional e social das crianas, o que o torna to indispensvel como o nmero e a literacia. Esta apresentao engloba quatro reas principais. Em primeiro lugar, abordam-se as transformaes sociais e tecnolgicas que tm ocorrido na prpria música, aproximadamente durante a ltima dcada: o aumento das redes de computadores e o uso da Internet, a miniaturizao e os custos decrescentes do equipamento pessoal de audio, o impacto do sistema MIDI, esto a exercer uma inHuncia profunda na indstria da música e na educao musical. Em segundo lugar, referem-se algumas reas especficas de investigao em educao musical para ilustrar a importncia do contexto social, nomeadamente as preferncias musicais dos adolescentes, os trabalhos de composio de crianas realizados em grupo e o conceito de auto-identidade na formao de professores de música. Esta breve abordagem leva a um resumo das funes sociais da música para o indivduo, que parecem centrar-se na auto-identidade, nas relaes interpessoais e no humor. Finalmente, prope-se uma nova agenda para a investigao, centrada no contexto social.

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Esta comunicao ser dividida em duas partes: na primeira parte e feita a abordagem terica sobre questes relacionadas com o corpo enquanto responsvel pelos aspectos mecnicos e expressivos da interpretao; na segunda parte so apresentadas demonstraes prticas e sua avaliao sob um ponto de vista emprico. A apresentao terica tem como base um trabalho da autora, intitulado "The Body in Musical Performance", que analisa o comportamento corpor.al desde a percepo musical pr-natal e ao longo das vrias fases de crescimento, at s subtis interaces no verbais entre intrpretes de um mesmo grupo e destes com o pblico. As demonstraes prticas abordaro o seguinte: - gestualidade, expresso corporal e expressividad.e no verbal no pianista solista e seu significado; - a comunicao e expressividade corporal entre membros de um quarteto de cordas desde o ensaio at apresentao pblica.