8 resultados para Jovens Psicologia

em Instituto Politécnico do Porto, Portugal


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Introduo: Nas crianas/jovens com Paralisia Cerebral (PC), as limitaes motoras repercutem-se em limitaes funcionais e, consequentemente, na diminuio da participao em ocupaes. Sendo as manifestaes da PC diferentes de indivduo para indivduo, estas vo refletir, dependendo da gravidade, quadro motor, ambiente fsico e social, diferentes nveis de participao. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a relao entre a idade, sexo e grau de comprometimento motor e a participao em crianas/jovens com diagnstico de paralisia cerebral com idades compreendidas entre os 5 e os 18 anos na ilha de So Miguel. Amostra e Mtodos: 25 crianas de ambos os sexos (5- 18 anos), sinalizadas em instituies especializadas de reabilitao e em Centros de Atividades Ocupaes (CAOs) na Ilha de So Miguel Aores. Foram aplicados dois instrumentos de avaliao s crianas/jovens, Gross Motor Function Measure e Quality of Upper Extremity Skills Test, e foram entregues aos pais os outros dois instrumentos para autopreenchimento, Assessment of Life Habits e Child Health Questionnaire Parent- Form 50. Na anlise estatstica, recorreu-se a testes como o Kolmogorov-Smirnov, Tstudent ou Mann-Whitney, teste de Fisher, teste de Spearman e ANOVA. Resultados: No foram encontradas relaes significativas entre a idade e o sexo e o nvel de participao das crianas/jovens com PC. Contrariamente, ao avaliarmos a relao entre o grau de participao e o grau de afetao verificamos que esta significativa (p=0,004). Concluso: Na nossa amostra no se encontrou uma influncia da idade e do sexo com a frequncia da participao (relaes no foram significativas). Contudo, pode-se concluir que as crianas/jovens que apresentam menos limitaes motoras, como as que se enquadram no nvel I/II da Gross Motor Function Classification System, apresentam nveis de participao maiores do que as que apresentam nveis de afetao motora maiores (Nvel V)

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Introduo: As canadianas so utilizadas em mltiplos quadros clnicos em que existe compromisso da marcha. No entanto, fulcral considerar as diferentes exigncias metablicas associadas a cada auxiliar e tipo de marcha. Objetivo: Avaliar o dispndio energtico (DE) na marcha normal (MN), com uma canadiana e com duas canadianas a 3 pontos e a 3 pontos modificada em jovens e idosos. Metodologia: Estudo analtico transversal, composto por 21 indivduos. As variveis analisadas foram o volume de oxignio inspirado (VO2), volume de dixido de carbono expirado (VCO2) e quociente respiratrio (QR), obtidas atravs do sistema porttil (Cosmed K4b2, Cosmed, Roma, Itlia). Resultados: Os participantes tinham idades entre 18 e 75 anos (11 jovens e 10 idosos). Os idosos apresentaram valores significativamente mais elevados que os jovens no DE na marcha com uma canadiana a 3 pontos (p=0,009) e com duas canadianas a 3 pontos (p=0,008), enquanto nas restantes marchas no houve diferenas estatisticamente significativas (p>0,05). A MN e a marcha com duas canadianas a 3 pontos foram os tipos de marcha com maior DE nos jovens, e nos idosos. Nos jovens, a MN apresentou 19% a 45% maior DE do que as restantes marchas, enquanto nos idosos verificou-se que todas as marchas ( exceo de uma canadiana a 3 pontos modificada) apresentaram um maior DE (entre 7 e 16%) comparativamente MN. Concluso: Os idosos apresentaram valores significativamente mais elevados de DE que os jovens nas marchas uma e duas canadianas a 3 pontos. Na MN e na marcha uma canadiana a 3 pontos modificada existe uma tendncia para os jovens apresentarem valores de DE superior aos idosos. A medio do DE fornece uma indicao precisa da eficincia da marcha, sendo til como suporte para a deciso clnica e para uma adequada reabilitao.

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Introduo: Os parmetros metablicos durante a marcha normal e a sua regulao so importantes devido ao metabolismo oxidativo ser o principal meio atravs do qual o organismo humano gera energia para realizar as atividades do quotidiano. Nem sempre a marcha realizada de forma independente e necessita do apoio de auxiliares de marcha, como o trip, que tem por funo ampliar a base de sustentao e melhorar o equilbrio. Objetivo: Analisar a influncia de utilizao de um trip na marcha, na despesa energtica em jovens e idosos saudveis Mtodos: Realizou-se um estudo observacional transversal numa amostra de 21 voluntrios, com idade entre 18 a 25 anos e mais ou igual a 60 anos. Realizaram-se as avaliaes com o Cosmed K4b2 (Cosmed, Rome, Italy), sendo atravs do mesmo que os dados foram recolhidos. Foi utilizado o teste de Friedman, com P <0,05. Resultados: Os resultados obtidos para o gasto energtico nos jovens foram inferiores aos valores obtidos pelos idosos. Relativamente ao metabolismo energtico o substrato energtico utilizado pelos jovens foi o proteico e o lipdico pelos idosos. Entre sexos foram os homens quem tiveram um maior gasto energtico. Concluso: O uso do trip durante a marcha no influencia o gasto energtico em adultos jovens e/ou idosos saudveis.

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Compreender a funcionalidade de uma criana um desafio persistente em contextos de sade e educao. Na tentativa de superar esse desafio, em 2007, a Organizao Mundial de Sade desenvolveu a Classificao Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Sade para Crianas e Jovens (CIF-CJ) como o primeiro sistema de classificao universal para documentar a sade e funcionalidade da criana. Apesar de a CIF-CJ no ser um instrumento de avaliao e interveno, tem, no entanto, a capacidade de servir de enquadramento para o desenvolvimento de ferramentas adaptadas s necessidades dos seus utilizadores. Considerando que no contexto escolar, a escrita manual encontra-se entre as atividades mais requeridas para a participao plena de uma criana, parece ser pertinente a definio de um conjunto de cdigos destinados a caracterizar o perfil de funcionalidade de uma criana, no que se refere escrita manual. O objetivo deste estudo foi, pois, o desenvolvimento de um conjunto preliminar de cdigos baseado na CIF-CJ que possa vir a constituir um code set para a escrita manual. Dada a complexidade do tema e atendendo a que se pretende alcanar consenso entre os especialistas sobre quais as categorias da CIF-CJ que devem ser consideradas, optou-se pela utilizao da tcnica de Delphi. A escolha da metodologia seguiu a orientao dos procedimentos adotados pelo projeto Core Set CIF. De dezoito profissionais contactados, obtiveram-se respostas de sete terapeutas ocupacionais com experincia em pediatria, que participaram em todas as rondas. No total, trs rondas de questionrios foram realizadas para atingir um consenso, com um nvel de concordncia, previamente definido, de 70%. Deste estudo resultou um conjunto preliminar de cdigos com 54 categorias da CIF-CJ (16 categorias de segundo nvel, 14 categorias de terceiro nvel e uma categoria de quarto nvel), das quais 31 so categorias das funes do corpo, uma categoria das estruturas do corpo, 12 categorias de atividades e participao e 10 categorias de fatores ambientais. Este estudo um primeiro passo para o desenvolvimento de um code set para a escrita manual baseado na CIF-CJ , sendo claramente necessrio a realizao de mais pesquisas no contexto do desenvolvimento e da validao deste code set.

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O objetivo deste estudo foi avaliar o padro de participao em atividades de lazer, formais e informais, de crianas e jovens com e sem incapacidade nos seus contextos imediatos em casa, fora de casa, e na escola. Usamos uma adaptao do instrumento CAPE - Childrens Assessment of Participation and Enjoyment e CAP - Preferences for Activities of Children, originalmente desenvolvido no Canad por King e seus colaboradores (2004). Participaram neste estudo 56 alunos 19 com incapacidades e 37 sem incapacidades de dez turmas dos trs ciclos de educao bsica com idades compreendidas entre os 7 e 16 anos de idade. Os resultados deste estudo revelaram que, ao nvel da diversidade, apenas no contexto fora de casa existem diferenas significativas, isto , as crianas/jovens com incapacidade participam em menos atividades no total, em atividades formais, em atividades fsicas e de autoaperfeioamento. Tambm se verificou existncia de diferenas no padro de participao ao nvel da intensidade, com as crianas e jovens com incapacidades a reportarem uma participao mais limitada mas maiores ndices nos contextos em casa e na escola. No contexto escola, os alunos com incapacidades participam em atividades com significativa menor dimenso social. No entanto, em relao ao nvel de satisfao, verificmos que no existem diferenas. No que diz respeito dimenso preferncia verificamos que est positivamente relacionada com o padro de participao. A considerao de outras caractersticas pessoais como a idade e o sexo poder enriquecer este estudo, bem como a aplicao deste estudo a amostras mais representativas.

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O presente estudo teve como objetivos: (i) analisar as redes de suporte e experincias na comunidade estabelecidas no processo de transio para a vida ps escolar de alunos com necessidades adicionais de suporte - considerando o ponto de vista dos professores de educao especial e dos prprios; (ii) e explorar em que medida o perfil de necessidades de apoio providenciado pela Escala de Intensidade de Apoios (SIS-C), poder basear planos de suportes que promovam respostas mais orientadas para a participao social tendo por base o processo de dois dos jovens em circunstncias de transio para a vida ps-escolar. Para o efeito, foi desenvolvida uma pesquisa por inqurito, obtendo resposta de 50 professores de educao especial a um questionrio vocacionado para o mapeamento das redes de suporte e das experincias na comunidade no processo de transio. Foi tambm conduzido um estudo de caso, onde se procedeu entrevista de 2 jovens, suas famlias e equipas de suporte, e anlise documental dos seus processos, a fim de aferir a utilidade da SIS-C no processo de planeamento das respostas educativas. Os resultados deste estudo indicam que as redes sociais de suporte no processo de transio so essencialmente compostas por elementos dos contextos familiar e escolar, com necessidade de ampliar o envolvimento da comunidade. A participao cvica, e o envolvimento em atividades de recreao (como visitar amigos, passear/ conviver) so tambm experincias em necessidade de expanso. No estudo de caso, a SIS-C possibilitou uma maior orientao dos processos de avaliao e interveno para a participao, bem como, uma identificao mais ampla de estratgias ambientais a implementar

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Os jovens iniciam cada vez mais cedo a sua atividade sexual surgindo algumas situaes de risco, como as gravidezes indesejadas e o contgio de Doenas Sexualmente Transmissveis (DSTs) que podem ter consequncias graves para a sade dos jovens. Embora os jovens tenham fcil acesso informao sobre a contracepo e sobre os comportamentos de risco associados actividade sexual, esta informao nem sempre a mais correcta e nem se baseia em fontes fiveis ou conhecimentos cientficos. A Contraceo Oral de Emergncia (COE) tem sido uma soluo para evitar uma gravidez indesejvel no entanto sem proteger de DSTs. Este mtodo est apenas indicado em casos de emergncia. Por isso, importante que os jovens estejam devidamente informados, no s em relao contracepo em geral, mas tambm em relao ao funcionamento da COE. O objetivo primordial da presente investigao consiste em avaliar os conhecimentos e os comportamentos dos jovens do ensino superior portugus em relao COE. O estudo foi realizado em trs Institutos Politcnicos o de Bragana, Guarda e do Porto onde participaram 233 estudantes com idades compreendidas entre os 18 e os 30 anos sendo 191 do sexo feminino e 42 do sexo masculino. A maioria dos estudantes (96,6%) desta amostra j tinha ouvido falar da COE e sabiam que deve ser tomada aps a relao sexual. Os media e as consultas de planeamento familiar/ginecologia foram as fontes mais apontadas pelos estudantes onde adquiriram o conhecimento da COE. No que concerne ao uso do mtodo COE por parte desta amostra estudantil, verifica-se 61,4% dos sujeitos diz conhecer algum que j tinha recorrido COE, no entanto, apenas 26,2% dos sujeitos afirmam j ter recorrido COE. A maioria dos jovens que referiu ter recorrido COE diz t-lo feito devida falha do mtodo contraceptivo normalmente utilizado. Existe a necessidade de intervir e ter em conta que os jovens devem ter acesso a informao adequada e concreta sobre a contraceo disponvel, e mesmo contraceo para evitar possveis gravidezes indesejadas e a transmisso DSTs. Assim, a implementao de novos projetos podem ser uma porta de entrada para a educao sexual mais fundamentada na busca de uma sade mais perfeita do homem e da mulher dos nossos dias.

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Os jovens so as geraes adultas do futuro e por isso as que esto mais sujeitas a transformaes sociais com consequncias diretas e indiretas no seu comportamento. Partindo dessa premissa, consideramos constituir matria importante de estudo, analisar se os jovens hoje em dia utilizam normas de protocolo social. Foi realizada uma investigao junto de alunos do ensino profissional privado com idades compreendidas entre os 15 e os 24 anos, na cidade do Porto e na cidade de Barcelos, pretendendo-se averiguar se os jovens atualmente sabem ser e sabem estar consoante as situaes, usando regras de boa educao e boas maneiras. Por outro lado, tivemos a oportunidade de verificar se devido a variveis sociais e econmicas, assim como devido a variveis geogrficas existiram semelhanas ou diferenas nos resultados da investigao. Para efetuar este estudo optou-se pela pesquisa exploratria usando a estratgia do estudo de caso porque se investigou uma situao do dia-a-dia cujas respostas no estavam bem definidas. considerado um estudo de caso mltiplo dado que envolve duas realidades (Porto e Barcelos). Foram utilizadas tcnicas qualitativas e quantitativas atravs da aplicao de questionrios aos jovens das duas escolas e posteriormente foram realizadas entrevistas para aferir os resultados dos questionrios. Aps a anlise dos resultados, verifica-se que estes jovens utilizam as normas de protocolo social pois adotam comportamentos que o demonstram e respondem adequadamente s perguntas que lhes so feitas. Mais revela o estudo no existir diferenas significativas entre os alunos das duas cidades uma vez que a linha de pensamento entre eles muito idntica. A atitude de julgamento em relao aos alunos do ensino profissional desvanece dado que estes fazem uso das regras da boa educao.