O investimento em capital humano e a cria����o de valor nas empresas: uma aplica����o ��s unidades hospitares E.P.E. portuguesas

Orientadora: Prof. Doutora Ana Maria Alves Bandeira Co-orientadora: Prof. Doutora Patr��cia Alexandra Greg��rio Ramos

O Planeamento estrat��gico nos hospitais portugueses num contexto de austeridade: o caso particular dos Hospitais E.P.E.

Disserta����o apresentada para obten����o do grau de Mestre em Contabilidade e Finan��as Orientador: Professor Doutor Jos�� Freitas Santos

A experi��ncia da unidade aut��noma de gest��o de cirurgia do Centro Hospitalar de S��o Jo��o E.P.E modelos de gest��o interm��dia hospitalar

As organiza����es de sa��de s��o muito particulares devido �� sua miss��o, aos recursos que mobilizam, aos processos que dinamizam, �� produ����o que realizam e ainda �� envolvente externa onde se inserem (Reis, 2007). Os sucessivos esfor��os que t��m sido utilizados na reforma na sa��de, sobretudo a partir de 1988, t��m sido uma constante da agenda pol��tica na tentativa de aumentar a efici��ncia dos servi��os prestados, a efetividade dos resultados e a responsabilidade dos profissionais. A empresarializa����o do Hospital de S��o Jo��o operada a partir de 2006, com a publica����o do Dec.Lei 233/05 de 29 de Dezembro, tornou como imperativo estrat��gico a altera����o profunda do modelo de gest��o at�� ent��o praticado. Este era caracterizado por uma forte componente administrativa, de cariz burocr��tica, e sob ponto de vista econ��mico assentava em sucessivos deficits e no permanente aumento e descontrolo da despesa. Tomando como pressuposto que a ��nica via de modificar esse padr��o passava entre outras medidas pela efetiva����o de uma gest��o descentralizada, vieram a ser criadas seis estruturas interm��dias de gest��o designadas por ���Unidades Aut��nomas de Gest��o���. Estas tinham como objetivo aumentar o valor em sa��de, melhorar a gest��o dos servi��os cl��nicos, potenciando desse modo a qualidade e efetividade dos cuidados prestados, bem como a efici��ncia dos recursos utilizados. Neste sentido, o prop��sito deste trabalho centra-se em demonstrar que a implementa����o de um modelo de gest��o descentralizado como �� o caso da Unidade Aut��noma de Gest��o de Cirurgia, doravante designada por UAGC, constituiu uma op����o gestion��ria eficaz e altamente promissora na governa����o cl��nica, desmistificando o mito da ���ingovernabilidade dos hospitais centrais��� como era apan��gio do Hospital S. Jo��o. Cremos que a descentraliza����o da gest��o enquanto forma de reengenharia da organiza����o interna dos hospitais constitui um importante instrumento no sentido de orientar e motivar o comportamento dos gestores (sejam eles cl��nicos ou n��o) para o cumprimento dos objetivos institucionais, atrav��s da implementa����o de pol��ticas de desconcentra����o de poderes, compet��ncias e responsabilidades. Embora existam outros modelos de organiza����o ao n��vel da gest��o interm��dia, na verdade, a implementa����o destas estruturas descentralizadas traduziu-se numa ineg��vel mais valia organizativa e gestion��ria do CHSJ. como os indicadores de desempenho mais �� frente tentar��o demonstrar. Temos consci��ncia que este modelo est�� longe de ser perfeito, e que por vezes n��o �� corretamente entendido pelos profissionais, que o encaram como uma necessidade de cariz exclusivamente econ��mica. Por��m o caminho j�� percorrido pela UAGC ao longo destes 5 anos permite-nos afirmar que �� poss��vel ���fazer mais��� com ���os mesmos recursos���, desde que exista uma clara estrat��gia de a����o suportada em programas concretos e exequ��veis, praticados num clima social participado e responsabilizante.

Comportamento do tronco na fase inicial da sequ��ncia de movimento de sentado para de p��, em indiv��duos com Acidente Vascular Encef��lico, em fase aguda

As altera����es do controlo postural do tronco observadas em indiv��duos p��s acidente vascular encef��lico (AVE) podem traduzir-se em dificuldades na realiza����o da sequ��ncia de movimento de sentado para de p�� (STS). Desta forma, o presente estudo teve como objetivo descrever o comportamento do tronco, durante a primeira fase do STS, em cinco indiv��duos p��s-AVE, em fase aguda. Para tal, os indiv��duos foram avaliados em dois momentos, antes (M0) e ap��s (M1) um per��odo de interven����o de 3 meses. Recorreu-se ao Software de Avalia����o Postural (SAPo) para analisar o deslocamento do tronco no sentido anterior, bem como a simetria entre hemitronco contralesional vs. ipsilesional. Avaliou-se tamb��m o controlo postural e equil��brio atrav��s das Escala de Avalia����o Postural para Pacientes com Sequelas de AVE (PASS) e Escala de Equil��brio de Berg (EEB), respetivamente. Para cada indiv��duo foi desenvolvido um processo de racioc��nio cl��nico tendo por base a avalia����o observacional de componentes do movimento. Os resultados evidenciaram uma diminui����o do deslocamento do tronco entre M0 e M1, em tr��s dos cinco indiv��duos, no que se refere ao ��ngulo do plano horizontal - EIPS - ��ngulo inferior da omoplata e do plano horizontal ��� EIPS ��� acr��mio; outro dos indiv��duos, no M0 n��o foi capaz de realizar o deslocamento do tronco, mas concluiu-o em M1; e outro indiv��duo aumentou esse deslocamento nos dois ��ngulos. Em rela����o �� diferen��a das dist��ncias entre o hemitronco contralesional vs ipsilesional, para o ��ngulo superior da omoplata e C7, estes resultados diminu��ram de M0 para M1 em todos os indiv��duos. Em quatro dos cinco indiv��duos, as diferen��as das dist��ncias para o ��ngulo inferior da omoplata e T7 e o ��ngulo inferior da omoplata e a EIPS, entre o hemitronco contralesional vs ipsilesional tamb��m diminu��ram no M1 comparativamente ao M0. Foi ainda poss��vel observar que todos os indiv��duos apresentaram uma melhor extens��o linear do tronco na posi����o inicial de sentado em M1 comparativamente a M0. Para as escalas aplicadas, PASS e EEB, a maioria dos indiv��duos em estudo duplicou em M1 a pontua����o obtida em M0. Concluindo, os participantes do estudo evidenciaram um menor deslocamento anterior do tronco durante o STS, assim como, uma maior simetria entre os dois hemitroncos, ap��s uma interven����o de fisioterapia baseada nos princ��pios do conceito de Bobath.

Controlo postural na sequ��ncia de movimento de sentado para de p�� em crian��as com altera����es do desenvolvimento neuromotor

A Sequ��ncia de Movimento de Sentado para de P�� (SMSP) �� um marco importante na independ��ncia funcional da crian��a, sendo a sua qualidade afetada em casos de altera����o do controlo postural do tronco. �� por isso motivo de especial foco neste estudo, como elemento avaliativo e interventivo. Este estudo tem como objetivo a an��lise da modifica����o de componentes motores relacionados com o controlo postural, durante a SMSP, em 5 crian��as com altera����es neuromotoras, face �� aplica����o de um programa de interven����o baseado no Tratamento de Neuro Desenvolvimento (TND). Foi para tal utilizada a an��lise cinem��tica da SMSP - nomeadamente as vari��veis ���varia����o do deslocamento dos segmentos cabe��a e tronco��� e ���varia����o do ��ngulo perna-p����� entre o momento inicial e o seat-off ��� complementada com a aplica����o do Teste de Medida da Fun����o Motora 88 (TMFM-88) e a Classifica����o Internacional da Funcionalidade Incapacidade e Sa��de-Vers��o Crian��as e Jovens (CIF-CJ), bem como a avalia����o de componentes de movimento com recurso a registo de imagem. A an��lise cinem��tica demonstrou uma diminui����o do deslocamento dos segmentos cabe��a e tronco na maioria dos casos, bem como uma maior mobilidade da t��bia sobre p��. Verificou-se um aumento do score final do TMFM-88, em todos os casos. A CIF-CJ n��o evidenciou altera����es entre o in��cio e o t��rmino do per��odo de interven����o. O registo de imagem demonstrou altera����es positivas vis��veis no alinhamento de segmentos, n��vel de atividade, controlo postural, e recurso a estrat��gias compensat��rias no conjunto postural sentado e na SMSP. Ap��s o per��odo de interven����o as crian��as deste estudo evidenciaram modifica����es positivas nas vari��veis em estudo, nomeadamente 1) diminui����o do deslocamento dos segmentos cabe��a e tronco na fase inicial da SMSP, 2) aumento da varia����o do ��ngulo perna-p�� na fase inicial da SMSP, 3) aumento do score total da TMFM-88, 4) altera����o positiva dos componentes de movimento alinhamento de segmentos e n��vel de atividade e 5) redu����o do recurso a estrat��gias compensat��rias de movimento na SMSP. Estas modifica����es sugerem um controlo postural mais eficiente.

Evaluating P-NET message's response time with fixed priority queuing at application process level

P-NET is a multi-master fieldbus standard based on a virtual token passing scheme. In P-NET each master is allowed to transmit only one message per token visit. In the worst-case, the communication response time can be derived considering that, in each token cycle, all stations use the token to transmit a message. In this paper, we define a more sophisticated P-NET model, which considers the actual token utilisation. We then analyse the possibility of implementing a local priority-based scheduling policy to improve the real-time behaviour of P-NET.

Supporting real-time distributed computer-controlled systems with multi-hop P-NET networks

Fieldbus communication networks aim to interconnect sensors, actuators and controllers within process control applications. Therefore, they constitute the foundation upon which real-time distributed computer-controlled systems can be implemented. P-NET is a fieldbus communication standard, which uses a virtual token-passing medium-access-control mechanism. In this paper pre-run-time schedulability conditions for supporting real-time traffic with P-NET networks are established. Essentially, formulae to evaluate the upper bound of the end-to-end communication delay in P-NET messages are provided. Using this upper bound, a feasibility test is then provided to check the timing requirements for accessing remote process variables. This paper also shows how P-NET network segmentation can significantly reduce the end-to-end communication delays for messages with stringent timing requirements.

Communication response time in P-NET networks: worst-case analysis considering the actual token utilisation

Fieldbus networks aim at the interconnection of field devices such as sensors, actuators and small controllers. Therefore, they are an effective technology upon which Distributed Computer Controlled Systems (DCCS) can be built. DCCS impose strict timeliness requirements to the communication network. In essence, by timeliness requirements we mean that traffic must be sent and received within a bounded interval, otherwise a timing fault is said to occur. P-NET is a multi-master fieldbus standard based on a virtual token passing scheme. In P-NET each master is allowed to transmit only one message per token visit, which means that in the worst-case the communication response time could be derived considering that the token is fully utilised by all stations. However, such analysis can be proved to be quite pessimistic. In this paper we propose a more sophisticated P-NET timing analysis model, which considers the actual token utilisation by different masters. The major contribution of this model is to provide a less pessimistic, and thus more accurate, analysis for the evaluation of the worst-case communication response time in P-NET fieldbus networks.

Adding local priority-based dispatching mechanisms to P-NET networks: a fixed priority approach

In this paper we address the real-time capabilities of P-NET, which is a multi-master fieldbus standard based on a virtual token passing scheme. We show how P-NET���s medium access control (MAC) protocol is able to guarantee a bounded access time to message requests. We then propose a model for implementing fixed prioritybased dispatching mechanisms at each master���s application level. In this way, we diminish the impact of the first-come-first-served (FCFS) policy that P-NET uses at the data link layer. The proposed model rises several issues well known within the real-time systems community: message release jitter; pre-run-time schedulability analysis in non pre-emptive contexts; non-independence of tasks at the application level. We identify these issues in the proposed model and show how results available for priority-based task dispatching can be adapted to encompass priority-based message dispatching in P-NET networks.

Scheduling real-time communications with P-NET

In this paper we address the P-NET Medium Access Control (MAC) ability to schedule traffic according to its real-time requirements, in order to support real-time distributed applications. We provide a schedulability analysis based on the P-NET standard, and propose mechanisms to overcome priority inversion problems resulting from the use of FIFO outgoing buffers

Pre-run-time schedulability analysis of P-NET fieldbus networks

P-NET is a fieldbus industrial communication standard, which uses a Virtual Token Passing MAC mechanism. In this paper we establish pre-run-time schedulability conditions for supporting real-time traffic with P-NET. Essentially we provide formulae to evaluate the minimum message deadline, ensuring the transmission of real-time messages within a maximum time bound

Comportamento da tibiot��rsica na sequ��ncia de movimento de sentar para de p�� em crian��as prematuras

Introdu����o: A prematuridade constitui um fator de risco para a ocorr��ncia de les��es ao n��vel do sistema nervoso central, sendo que uma idade gestacional inferior a 36 semanas potencia esse mesmo risco, nomeadamente para a paralisia cerebral (PC) do tipo diplegia esp��stica. A sequ��ncia de movimento de sentado para de p�� (SPP), sendo uma das aprendizagens motoras que exige um controlo postural (CP) ao n��vel da tibiot��rsica, parece ser uma tarefa funcional frequentemente comprometida em crian��as prematuras com e sem PC. Objetivo(s): Descrever o comportamento dos m��sculos da tibiot��rsica, tibial anterior (TA) e solear (SOL), no que diz respeito ao timing de ativa����o, magnitude e co-ativa����o muscular durante a fase I e in��cio da fase II na sequ��ncia de movimento de SPP realizada por cinco crian��as prematuras com PC do tipo diplegia esp��stica e cinco crian��as prematuras sem diagn��stico de altera����o neuromotoras, sendo as primeiras sujeitas a um programa de interven����o baseado nos princ��pios do conceito de Bobath ��� Tratamento do Neurodesenvolvimento (TND). M��todos: Foram avaliadas 10 crian��as prematuras, cinco com PC e cinco sem diagn��stico de altera����es neuromotoras, tendo-se recorrido �� eletromiografia de superf��cie para registar par��metros musculares, nomeadamente timings, magnitudes e valores de co-ativa����o dos m��sculos TA e SOL, associados �� fase I e inico da fase II da sequ��ncia de movimento de SPP. Procedeu-se ao registo de imagem de modo a facilitar a avalia����o dos componentes de movimento associados a esta tarefa. Estes procedimentos foram realizados num ��nico momento, no caso das crian��as sem diagn��stico de altera����es neuromotoras e em dois momentos, antes e ap��s a aplica����o de um programa de interven����o segundo o Conceito de Bobath ��� TND no caso das crian��as com PC. A estas foi ainda aplicado o Teste da Medida das Fun����es Motoras (TMFM���88) e a Classifica����o Internacional da Funcionalidade Incapacidade e Sa��de ��� crian��as e jovens (CIF-CJ). Resultados: Atrav��s da eletromiografia constatou-se que ambos os grupos apresentaram timings de ativa����o afastados da janela temporal considerada como ajustes posturais antecipat��rios (APAs), n��veis elevados de co-ativa����o, em alguns casos com invers��o na ordem de recrutamento muscular o que foi poss��vel modificar nas crian��as com PC ap��s o per��odo de interven����o. Nestas, verificou-se ainda que, a sequ��ncia de movimento de SPP foi realizada com menor n��mero de compensa����es e com melhor rela����o entre estruturas proximais e distais compat��vel com o aumento do score final do TMFM-88 e modifica����o positiva nos itens de atividade e participa����o da CIF-CJ. Conclus��o: As crian��as prematuras com e sem PC apresentaram altera����es no CP da tibiot��rsica e n��veis elevados de co-ativa����o muscular. Ap��s o per��odo de interven����o as crian��as com PC apresentaram modifica����es positivas no timing e co-ativa����o muscular, com impacto funcional evidenciado no aumento do score final da TMFM-88 e modifica����es positivas na CIF-CJ.

Influ��ncia do alinhamento do p�� nos Ajustes Posturais Antecipat��rios em crian��as com Paralisia Cerebral

Introdu����o: A dificuldade na organiza����o dos ajustes posturais antecipat��rios (APAs) �� frequentemente associada ao d��fice de controlo postural (CP) em crian��as/jovens com um quadro motor de hemiplegia esp��stica, resultante de paralisia cerebral. As altera����es biomec��nicas da tibiot��rsica e do p�� s��o caracter��sticas comummente observadas nestas crian��as/jovens e influenciam o CP na sua globalidade. Objectivo(s): descrever o comportamento dos APAs associados ao in��cio da marcha, face �� modifica����o do alinhamento do p�� em crian��as/jovens com hemiplegia esp��stica, ap��s 12 semanas de interven����o, segundo o Conceito Bobath-TND e aplica����o de uma Ligadura Funcional (LF). M��todos: Foram avaliadas quatro crian��as/jovens num momento inicial (M0) e ap��s 12 semanas de interven����o e de aplica����o de uma LF (M1). Recorrendo �� eletromiografia de superf��cie, registaram-se os timings de activa����o dos m��sculos tibial anterior, solear, recto abdominal e erector da espinha (bilateralmente). O in��cio do movimento foi calculado a partir da altera����o do sinal obtido atrav��s da plataforma de press��es. Recorreu-se �� aplica����o da TMFM-88 para avaliar a fun����o motora global e �� aplica����o da CIF-CJ para classificar a funcionalidade mediante as actividades e a participa����o. Procedeu-se ao registo de imagem para facilitar a observa����o/avalia����o das componentes de movimento das crian��as/jovens em estudo. Resultados: Ap��s o per��odo de interven����o, verificou-se uma modifica����o nos valores dos timings de ativa����o dos m��sculos em an��lise, que se aproximaram da janela temporal definida como APAs, bem como na distribui����o de carga na base de suporte, nos scores da TMFM-88 e nos qualificadores das ���Actividades e Participa����o���, sugestivos de uma melhor organiza����o dos mecanismos de controlo postural. Conclus��o: As crian��as/jovens em estudo evidenciaram, ap��s uma interven����o de fisioterapia baseada no Conceito Bobath- TND e aplica����o de uma LF, uma evolu����o favor��vel tanto ao n��vel do CP da tibiot��rsica e do p��, apresentando timings de ativa����o muscular temporalmente mais ajustados �� tarefa, com repercuss��es positivas nas actividades e participa����o.

Brincando com formas geom��tricas e cores: Um p�� no Tri��ngulo��� Uma m��o no Pent��gono...

Neste artigo �� analisada a constru����o do conhecimento matem��tico num jardim de inf��ncia do Porto, atrav��s do jogo; em particular, tratamos as formas geom��tricas e os diagramas de Carroll. Estes temas foram abordados, de uma forma integrada, numa atividade que tamb��m envolveu a express��o motora. Esta estrat��gia revelou-se uma boa forma de motivar as crian��as do grupo para conte��dos complexos. Debru��amo-nos neste artigo sobre as fases de observa����o, planifica����o, a����o e avalia����o da atividade. Conclu��mos que os objetivos tra��ados foram ao encontro das necessidades e interesses das crian��as e que a atividade contribuiu para o seu desenvolvimento integral e integrado.

An��lise e identifica����o do sinal de acelera����o num p��

Com a massifica����o do uso da tecnologia no dia-a-dia, os sistemas de localiza����o t��m vindo a aumentar a sua popularidade, devido �� grande diversidade de funcionalidades que proporcionam e aplica����es a que se destinam. No entanto, a maior parte dos sistemas de posicionamento n��o funcionam adequadamente em ambientes indoor, impedindo o desenvolvimento de aplica����es de localiza����o nestes ambientes. Os aceler��metros s��o muito utilizados nos sistemas de localiza����o inercial, pelas informa����es que fornecem acerca das acelera����es sofridas por um corpo. Para tal, neste trabalho, recorrendo �� an��lise do sinal de acelera����o provindo de um aceler��metro, prop��e-se uma t��cnica baseada na dete����o de passos para que, em aplica����es futuras, possa constituir-se como um recurso a utilizar para calcular a posi����o do utilizador dentro de um edif��cio. Neste sentido, este trabalho tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento da an��lise e identifica����o do sinal de acelera����o obtido num p��, por forma a determinar a dura����o de um passo e o n��mero de passos dados. Para alcan��ar o objetivo de estudo foram analisados, com recurso ao Matlab, um conjunto de 12 dados de acelera����o (para marcha normal, r��pida e corrida) recolhidos por um sistema m��vel (e provenientes de um aceler��metro). A partir deste estudo explorat��rio tornou-se poss��vel apresentar um algoritmo baseado no m��todo de dete����o de pico e na utiliza����o de filtros de mediana e Butterworth passa-baixo para a contagem de passos, que apresentou bons resultados. Por forma a validar as informa����es obtidas nesta fase, procedeu-se, seguidamente, �� realiza����o de um conjunto de testes experimentais a partir da recolha de 33 novos dados para a marcha e corrida. Identificaram-se o n��mero de passos efetuados, o tempo m��dio de passo e da passada e a percentagem de erro como as vari��veis em estudo. Obteve-se uma percentagem de erro igual a 1% para o total dos dados recolhidos de 20, 100, 500 e 1000 passos com a aplica����o do m��todo proposto para a contagem do passo. N��o obstante as dificuldades observadas na an��lise dos sinais de acelera����o relativos �� corrida, o algoritmo proposto mostrou bom desempenho, conseguindo valores pr��ximos aos esperados. Os resultados obtidos permitem afirmar que foi poss��vel atingir-se o objetivo de estudo com sucesso. Sugere-se, no entanto, o desenvolvimento de futuras investiga����es de forma a alargar estes resultados em outras dire����es.