11 resultados para Inglaterra História 1970

em Instituto Politécnico do Porto, Portugal


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A presente comunicao pretende destacar uma Mulher de Letras Aoriana que se evidenciou nas atividades polticas nacionais, tendo sido deputada Assembleia da Repblica eleita em 1980. Natlia Correia nasceu em So Miguel, no ano de 1923, e autora do poema do Hino dos Aores. Alm da sua vertente de mulher e cidad empenhada a nvel poltico, Natlia Correia distinguiu-se no plano literrio, tendo sido poeta, dramaturga, romancista e ensasta. Enquanto organizadora de antologias poticas, publicou sete, segundo a História Universal da Literatura Portuguesa, sendo a sua primeira datada de 1966. A Antologia de Poesia Portuguesa Ertica e Satrica foi apreendida e julgada em Tribunal Plenrio como ofensiva do pudor geral, da decncia e da moralidade pblica e dos bons costumes, mas qual foi, no entanto, reconhecido o mrito literrio, segundo os autos do processo terminado em 1970. A Antologia foi reeditada postumamente pela editora Antgona. Natlia Correia foi de novo processada por responsabilidade editorial das Novas Cartas Portuguesas de Maria Isabel Barreno, Maria Velho da Costa e Maria Teresa Horta. Foi tambm autora dos programas televisivos Este Lugar Onde e Mtria na RTP, vindo a desenvolver mais tarde o conceito de Frtria. De carter eminentemente descritivo, este artigo pretende destacar a biobibliografia de uma mulher aoriana notvel no campo das letras, segundo uma panormica factual, desejando-se destacar a autora como feminista e como livre pensadora.

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Na segunda metade do sculo XIX foram fundados nas duas maiores cidades do pas, Lisboa e Porto, nos anos de 1869 e 1886, respectivamente, dois estabelecimentos de ensino pblico de contabilidade: o Instituto Comercial de Lisboa e o Instituto Industrial e Comercial do Porto. ...

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O objectivo do artigo consiste em descrever alguns problemas prvios fundao, pelo Marqus do Pombal, em 1759, da primitiva aula do comrcio de Lisboa, primeira instituio do ensino em Portugal a ministrar instruo contabilstica...

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O confronto entre certas criaes ficcionais e a dinmica da colonizao nos leva a diversos campos disciplinares. Se a história registrou o intenso intercmbio de mercadorias e idias que ocorreu entre Portugal e Brasil, a partir da descoberta do Novo Mundo, a literatura revisitou e recriou esse passado. o que se constata na obra do escritor brasileiro Joo Guimares Rosa, em que articulando a realidade e a imaginao, a natureza e o homem, o regional e o universal, o escritor de perfil naturalista ilumina a linguagem da História e da Cincia pela Arte. Com relao s expedies cientficas portuguesas pelo Brasil, a história relata que, na segunda metade do sculo XVIII, Portugal impulsionou a elaborao de um projeto de confeco de uma História Natural, tendo como espao de criao cultural a Academia Real das Cincias de Lisboa. Esse empreendimento, no entanto, no teria sido possvel sem as viagens imaginrias do intelectual Domenico Agostino Vandelli, correspondente de Lineu e um dos principais articuladores da poltica portuguesa dirigida s colnias. Assim, instrudos conforme o livro Viagens filosficas ou dissertaes sobre as importantes regras que o filsofo naturalista nas suas peregrinaes deve principalmente observar, alunos da Universidade de Coimbra, onde Vandelli era professor de História Natural e Qumica, so preparados para explorar as colnias ultramarinas. Em meio produo literria de Guimares Rosa, destacamos o conto O recado do morro, do livro Corpo de baile, lanado em 1956, para um paralelo com a História. Nessa fico, um narrador conta a estria de uma pitoresca expedio, formada por moradores de um vilarejo, contratados por um viajante alemo, que percorre o interior do estado de Minas Gerais. Regio de grutas, minerais, vegetao de cerrado (com diversidade em espcies comestveis e medicinais), de fazendas de gado, animais em perigo de extino e homens sbios do serto, com o uso dessa enigmtica paisagem, que o escritor vai moldar o seu recado. Atravs de um estudo comparado entre os ideais naturalistas de Vandelli (evidentes nas correspondncias trocadas com Lineu e nas Instrues aos viajantes) e do escritor Guimares Rosa (expresso de forma ficcional), destacamos a necessidade de se resgatar, nos dias atuais, seus trabalhos, como forma de se propor uma nova relao do homem com o meio ambiente. Ns, de fato, reconhecemos que Deus todo-poderoso escreveu dois livros, a natureza e a revelao [...] (Lineu, 1765) O confronto entre certas criaes ficcionais e a dinmica da colonizao nos leva a percorrer interessantes caminhos da História, da Literatura e das Cincias da Natureza. Se a história registrou o intenso intercmbio de produtos e idias, que ocorreu entre Portugal e Brasil, via Atlntico, a partir da descoberta do Novo Mundo, alguns escritores do Modernismo brasileiro revisitaram e recriaram esse passado. No que se refere s expedies cientficas portuguesas pelo Brasil, o historiador Oswaldo Munteal Filho lembra que, na segunda metade do sculo XVIII, Portugal impulsionou a elaborao de um projeto de confeco de uma História Natural de suas colnias, tendo como espao de criao cultural e reflexiva a Academia Real das Cincias de Lisboa. Esse empreendimento, no entanto, no teria sido possvel sem as viagens imaginrias do intelectual ilustrado Domenico Agostino Vandelli, um dos principais articuladores da poltica portuguesa dirigida s colnias no mbito da Academia. Segundo seu pensamento, era preciso munir os naturalistas com ferramentas capazes de desvendar um Brasil desconhecido do ponto de vista da cincia e ainda intocado quanto s potencialidades de seus elementos naturais. Portanto, o olhar do naturalista deveria passar, primeiro, pelo utilitrio: as virtudes das plantas medicinais, os usos dos gneros exticos, o aproveitamento do reino animal e mineral e a fertilidade das extensas terras. Reordenar a Natureza, no mais de forma alegrica, mas atravs da observao e experincia figurava-lhe como medida necessria e urgente. A par disso e instrudos conforme o livro Viagens filosficas ou dissertaes sobre as importantes regras que o filsofo naturalista, nas suas peregrinaes, deve principalmente observar, alunos da Universidade de Coimbra, onde Vandelli era professor de História Natural e Qumica, so preparados para explorar as colnias ultramarinas (p. 483-518).

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O presente trabalho procura, de forma sucinta, descrever o processo de confronto da nao alem com o seu passado nacional-socialista, um processo que se tem vindo a desenrolar num mbito poltico, jurdico e social desde h mais de seis dcadas. Pretende-se ainda argumentar que o perodo em que a Alemanha viveu sob o domnio nazi, elemento incontornvel da prpria narrativa nacional, tem sido amplamente representado quer na literatura, quer no cinema, tanto por sujeitos da chamada primeira gerao, como tambm pelas geraes que nasceram aps 1945, indivduos cuja influncia do passado familiar e/ou interesse pela memria histrica do pas constituem a matriz das suas obras.

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Dissertao de Mestrado apresentada ao Instituto de Contabilidade e Administrao do Porto para a obteno do grau de Mestre em Contabilidade e Finanas, sob orientao da Professora Doutora Ana Maria Alves Bandeira

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This essay offers a reflection on the concepts of identity and personal narrative, a line of argument that is closely interlaced with a subjects capacity to self-representation. As self-representation is necessarily composed upon remembrance processes, the question of memory as an element that directly influences the formation of an individuals identity becomes an emergent topic. Bearing this objective in mind, I shall highlight the notion of biographic continuity, the ability to elaborate a personal narrative, as an essential prerogative to attain a sense of identitary cohesion and coherence. On the other hand, I will argue that not only experienced memories play a key role in this process; intermediated, received narratives from the past, memories transmitted either symbolically or by elder members of the group or, what has been meanwhile termed postmemory, also influence the development of an individuals identitary map. This theoretical framework will be illustrated with the novel Paul Schatz im Uhrenkasten, written by German post-Holocaust author Jan Koneffke.

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Acreditando numa educao social que se quer muito mais do que uma socializao correta e numa educao de adultos que se quer muito mais do que um ajustamento funcional dos indivduos ao mercado de trabalho, este trabalho desenvolveu-se num Centro Novas Oportunidades (CNO), sedeado numa escola pblica do concelho de Penafiel, entre outubro de 2011 e julho de 2012. Atravs de uma metodologia de investigao-ao participativa, procurou potenciar os campos de interseo entre a educao social e a educao de adultos, inspirando-se no poder libertador e transformador da educao. Num momento em que os adultos vivenciaram o encerramento repentino da Iniciativa Novas Oportunidades, em que esto integrados ou que foram integrantes, e o consequente sentimento de descredibilizao social dos processos que frequentavam, este projeto procurou promover nos adultos com quem foi construdo, a capacidade de reflexo sobre o seu passado, apropriao crtica do seu presente, a fim de tomarem decises sobre o seu futuro, e que respondesse aos seus interesses e desejos, numa lgica de solidariedade, justia e desenvolvimento. As concluses deste trabalho apontam para a sua capacidade de, numa atitude emancipatria e democrtica, analisar criticamente as circunstncias que enquadram mais um perodo de transio das polticas pblicas no campo da educao de adultos, a partir de uma essencial avaliao isenta e independente do trabalho desenvolvido, pelos seus principais intervenientes: os adultos.

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Soror Antnia Baptista, religiosa professa no Convento da Esperana de Vila Viosa, redigiu o Livro da Fundao do santo Convento de nossa Senhora da esperana de Villa vioza e de algas plantas que em elle se criaro pera o ceo dignas de memoria, concludo em 1657. Trata-se de um exemplar nico, autgrafo, que permaneceu manuscrito at hoje. A faceta de cronista da autora coabita com a de poetisa, almejando uma intencionalidade didtica, de doutrinao, ao propor modelos de santidade de religiosas que viveram no convento da Esperana de Vila Viosa, aspirando plenitude da perfeio religiosa. Ao perpetuar as figuras que traz memria, Soror Antnia imortaliza, simultaneamente, a história do convento, cumprindo deste modo um propsito identitrio que respeita a comunidade religiosa do mesmo convento. A anlise que se impe propicia a reconstituio de um retrato epocal, com base na compreenso da história local e regional, fornecida pelas frequentes aluses aos hbitos de vida comunitria, prticas devocionais e pelas relaes do convento com o exterior. A filiao do texto de Soror Antnia Baptista a obras coevas permite inseri-lo no filo da escrita conventual feminina direcionada para as obras de "fundao".