11 resultados para Enzima conversora da angiotensina Teses
em Instituto Politécnico do Porto, Portugal
Resumo:
A Diabetes mellitus tipo 2 (DM2) uma patologia de etiologia mltipla qual esto associados vrios factores genticos. A Enzima Conversora da Angiotensina (ECA) tem sido alvo de vrios estudos pela sua relao com factores pr-inflamatrios, pr-oxidantes e pr-fibrose, sendo o polimorfismo de Insero/Deleco o mais estudado. Neste contexto, o objectivo deste estudo assim verificar a distribuio deste polimorfismo numa amostra de indivduos de nacionalidade portuguesa e verificar a sua possvel associao com a DM2. Para tal, foram analisadas 87 amostras (controlos n =24 e diabticos n =63) de indivduos de nacionalidade portuguesa. As amostras foram submetidas a um processo de extraco de ADN, sendo posteriormente amplificadas por Polymerase Chain Reaction e analisadas por eletroforese em gel de agarose a 1%. Observou-se uma prevalncia de 8% (n=7) com gentipo I/I, 38% (n=33) com gentipo I/D e 54% (n=47) com gentipo D/D. A amostra em estudo demonstrou assim estar sob o equilbrio Hardy-Weinberg. Observou-se tambm uma associao entre nveis mais elevados de glicemia e o gentipo I/I (p=0,019). Na anlise da utilizao de insulina no controlo dos nveis de glicemia na DM2, observou-se uma maior proporo de indivduos com gentipo D/D. Este estudo demonstra a importncia do investimento da caracterizao gentica em patologias metablicas multifactoriais como a DM2.
Resumo:
Em Portugal, no ano de 2009, existiam 983 mil indivduos com Diabetes mellitus (DM), dos quais 90% DM tipo 2 (DM2). Um dos principais factores de risco para o desenvolvimento da DM2 a obesidade. A DM2 est, desta forma, associada a um estilo de vida sedentrio, quer pela diminuio do metabolismo da glicose, quer pela sua associao obesidade devido ao aumento dos nveis de glicose como consequncia da sobrealimentao. Outros factores como a lipotoxicidade e o stress oxidativo tambm tm sido considerados como responsveis pela disfuno das clulas-beta pancreticas. O gene da enzima conversora da angiotensina (ECA) altamente polimrfico, sendo associado como factor predisponente para diferentes patologias como a DM. O polimorfismo melhor descrito at actualidade o de Insero/Deleco (I/D), consistindo na insero de um fragmento Alu de 287bp no intro 16 do gene DCP1. A actividade pr-inflamatria e pr-oxidativa desta enzima sobre o pncreas, bem como a sua actuao nos processos de fibrose, podem em parte auxiliar na compreenso do processo que origina esta patologia. O polimorfismo I/D torna-se assim um ptimo candidato para a deteco de indivduos susceptveis.Este estudo tem como objectivo analisar a distribuio do polimorfismo I/D, bem como a sua possvel relao com a incidncia de DM e com os nveis de glicose.
Resumo:
Mestrado em Engenharia Qumica. Ramo Tecnologias de Proteco Ambiental.
Resumo:
Mestrado em Engenharia Qumica
Resumo:
A constante e sistemtica subida de preo dos combustveis fsseis e as contnuas preocupaes com o meio ambiente determinaram a procura de solues ambientalmente sustentveis. O biodiesel surge, ento, como uma alternativa para essa problemtica, bem como uma soluo para resduos lquidos e gordurosos produzidos pelo ser humano. A produo de biodiesel tem sido alvo de extensa ateno nos ltimos anos, pois trata-se de um combustvel biodegradvel e no poluente. A produo de biodiesel pelo processo de transesterificao usando lcoois de cadeia curta e catalisadores qumicos, nomeadamente alcalinos, tem sido aceite industrialmente devido sua elevada converso. Recentemente, a transesterificao enzimtica tem ganho adeptos. No entanto, o custo da enzima permanece uma barreira para a sua aplicao em grande escala. O presente trabalho visa a produo de biodiesel por transesterificao enzimtica a partir de leo residual de origem vegetal. O lcool usado foi o etanol, em substituio do metanol usado convencionalmente na catlise homognea, pois a atividade da enzima inibida pela presena deste ltimo. As maiores dificuldades apresentadas na etanlise residem na separao das fases (Glicerol e Biodiesel) aps a reao bem como na menor velocidade de reao. Para ajudar a colmatar esta desvantagem foi estudada a influncia de dois cosolventes: o hexano e o hexanol, na proporo de 20% (v/v). Aps a escolha do co-solvente que permite obter melhor rendimento (o hexano), foi elaborado um planeamento fatorial no qual se estudou a influncia de trs variveis na produo de biodiesel por catlise enzimtica com etanol e co-solventes: a razo molar leo/lcool (1:8, 1:6 e 1:4), a quantidade de co-solvente adicionado (30, 20 e 10%, v/v) e o tempo de reao (48, 36 e 24h). A avaliao do processo foi inicialmente seguida pelo rendimento da reao, a fim de identificar as melhores condies, sendo substituda posteriormente pela quantificao do teor de steres por cromatografia em fase gasosa. O biodiesel com teor de steres mais elevado foi produzido nas condies correspondentes a uma razo molar leo:lcool de 1:4, com 5g de Lipozyme TL IM como catalisador, 10% co-solvente (hexano, v/v), temperatura de 35 C durante 24h. O rendimento do biodiesel produzido sob estas condies foi de 73,3%, traduzido em 64,7% de teor de steres etlicos. Contudo o rendimento mais elevado que se obteve foi de 99,7%, para uma razo leo/lcool de 1:8, 30% de co-solvente (hexano, v/v), reao durante 48h a 35 C, obtendo-se apenas 46,1% de steres. Por fim, a qualidade do biodiesel foi ainda avaliada, de acordo com as especificaes da norma EN 14214, atravs das determinaes de densidade, viscosidade, ponto de inflamao, teor de gua, corroso ao cobre, ndice de acidez, ndice de iodo, teor de sdio (Na+) e potssio (K+), CFPP e poder calorfico. Na Europa, os steres etlicos no tm, neste momento, norma que os regule quanto classificao da qualidade de biodiesel. Contudo, o biodiesel produzido foi analisado de acordo com a norma europeia EN14214, norma esta que regula a qualidade dos steres metlicos, sendo possvel concluir que nenhum dos parmetros avaliados se encontra em conformidade com a mesma.
Resumo:
Esta dissertao, enquadra-se na rea da Gesto tcnica centralizada ou Building Management Systems (BMS), procura reunir informao relevante acerca desta matria evidenciando as suas potencialidades e questes tcnicas a ter em conta. Este trabalho prope a implementao de um projecto de BMS numa Escola Secundria da qual foram fornecidos elementos que conduziram ao levantamento de necessidades dos servios de BMS a implementar. Actualmente, a utilizao de sistemas de Gesto Tcnica tm sido amplamente utilizados na construo de Edifcios, possuindo uma elevada integrao com outros subsistemas. A funo da Gesto Tcnica controlar um sistema que lhe seja integrado, esta tecnologia tem sido muito utilizada em Edifcios Comerciais em Portugal. No entanto, os sistemas que so aplicados a outros sistemas integrados podem ter problemas de comunicao, devido multi-variedade que existe de componentes para esta rea. O objectivo deste trabalho a implementao de um Sistema de Gesto tcnica num Edifcio escolar, dando nfase aos servios e s suas interaces e chamando a ateno para os enormes potenciais em termos de valor acrescentado que possvel retirar destes conceitos. Apresentar noes fundamentais de integrao, flexibilidade, adaptabilidade capacidade de oferecer um suporte eficaz actividade das organizaes sediadas no edifcio. Para alcanar as informaes de pesquisa, para este projecto, o autor ir obter dados de vrias fontes. O mtodo de elaborao deste trabalho pode ser classificados em duas partes. Primeira parte, recolha de informao e pesquisa de conhecimento na internet, artigos, livros de referncia, cadernos tcnicos e teses. Segunda parte, baseado em reflexo, estudo do caso do edifcio proposto e alguns conhecimentos prvios.
Resumo:
Mestrado em Engenharia Qumica
Resumo:
Mestrado em Engenharia Qumica - Ramo Optimizao Energtica na Indstria Qumica
Resumo:
A indstria de curtumes fortemente geradora de resduos slidos e guas residuais pelo que a necessidade de criar alternativas para a sua valorizao e minimizao premente e constante. Este trabalho teve, como principal objectivo, o aproveitamento da raspa tripa, resduo da indstria de curtumes. Para tal, a raspa tripa foi sujeita a um processo de hidrlise trmica e/ou enzimtica para obteno de gordura e hidrolisado proteico. Na hidrlise da raspa tripa foi estudada a influncia de vrios factores como a quantidade de enzima e de gua, a temperatura e o tempo. Constatou-se que foi para a temperatura de 60C, um tempo de quatro horas, uma quantidade de 2% de enzima e 100% de gua, relativamente massa de raspa utilizada, que se obteve o melhor resultado com um rendimento de extraco de 93%. A partir da gordura obtida foram produzidos leos por sulfatao e sulfitao, designados por leos sulfatados e sulfitados, respectivamente. O hidrolisado proteico obtido foi concentrado por evaporao para aumentar o seu teor de slidos totais. Com este foram produzidos gluproteicos e fillers, por aco de glutaraldedo e do efeito sinrgico de outros produtos. Os leos, o hidrolisado concentrado e seus derivados foram testados no processo de engorduramento e recurtume do couro. A avaliao dos resultados foi realizada por comparao dos resultados dos testes fsico-mecnicos das amostras de pele obtidas com valores de referncia e por comparao com um ensaio padro em que se utilizaram produtos de referncia do mercado. Os resultados foram muitos satisfatrios visto que foram superiores aos valores de referncia e tambm superiores aos valores obtidos para o padro salvo raras excepes. Reconheceu-se assim a aplicabilidade destes produtos no processo de recurtume e engorduramento que tambm corresponderam no que respeita a caractersticas importantes do couro como a firmeza de flor e o toque. No decorrer do trabalho constatou-se que as peles tratadas com hidrolisado proteico apresentavam uma cor mais intensa, pelo que se efectuou um estudo de colorimetria atravs do mtodo CIELAB. Comprovou-se que o hidrolisado proteico e os gluproteicos quando utilizados no processo de recurtume, por substituio do Fortan A40, intensificam a cor da pele. A valorizao da raspa tripa resulta numa dupla vantagem para a indstria dos curtumes. Se por um lado diminui o impacto ambiental que esta origina, por outro lado possibilita a produo de produtos que podem ser substitutos de outros produtos qumicos que tm que ser adquiridos por esta indstria.
Resumo:
O decrscimo das reservas de petrleo e as consequncias ambientais resultantes do recurso a combustveis fsseis nos motores a diesel tm levado procura de combustveis alternativos. Esta pesquisa alicerada nas fontes de energia renovvel tornou-se essencial, face crescente procura de energia e ao limitado fornecimento de combustveis fsseis . Resduos de leo de cozinha, gordura animal, entre outros resduos de origem biolgica, tais como a borra de caf, so exemplos de matrias-primas para a produo de biodiesel. A sua valorizao tem interesse quer pela perspetiva ambiental, quer pela econmica, pois aumenta no s a flexibilidade e diversificao das matrias-primas, mas tambm contribui para uma estabilidade de custos e alterao nas polticas agrcolas e de uso do solo. neste contexto que se enquadra o biodiesel e a borra de caf, pretendendo-se aqui efetuar o estudo da produo, escala laboratorial, de biodiesel a partir da borra de caf, por transesterificao enzimtica, visando a procura das melhores condies reacionais. Iniciando-se com a caracterizao da borra de caf, foram avaliados antes e aps a extrao do leo da borra de caf, diversos parmetros, de entre os quais se destacam: o teor de humidade (16,97% e 6,79%), teor de cinzas (1,91 e 1,57%), teor de azoto (1,71 e 2,30%), teor de protenas (10,7 e 14,4%), teor de carbono (70,2 e 71,7%), teor de celulose bruta (14,77 e 18,48%), teor de lenhina (31,03% e 30,97%) e poder calorifico superior (19,5 MJ/kg e 19,9 MJ/kg). Sumariamente, constatou-se que os valores da maioria dos parmetros no difere substancialmente dos valores encontrados na literatura, tendo sido evidenciado o potencial da utilizao desta biomassa, como fonte calorifica para queima e gerao de energia. Sendo a caracterizao do leo extrado da borra de caf um dos objetivos antecedentes produo do biodiesel, pretendeu-se avaliar os diferentes parmetros mais significativos. No que diz respeito caracterizao do leo extrado, distingue-se a sua viscosidade cinemtica (38,04 mm2/s), densidade 0,9032 g/cm3, poder calorfico de 37,9 kcal/kg, ndice de iodo igual a 63,0 gI2/ 100 g leo, o teor de gua do leo foi de 0,15 %, o ndice de acidez igual a 44,8 mg KOH/g leo, ponto de inflamao superior a 120 C e teor em cidos gordos de 82,8%. Inicialmente foram efetuados ensaios preliminares, a fim de selecionar a lipase (Lipase RMIM, TL 100L e CALB L) e lcool (metanol ou etanol puros) mais adequados produo de biodiesel, pelo que o rendimento de 83,5% foi obtido atravs da transesterificao mediada pela lipase RMIM, utilizando como lcool o etanol. Sendo outro dos objetivos a otimizao do processo de transesterificao enzimtica, atravs de um desenho composto central a trs variveis (razo molar etanol: leo, concentrao de enzima e temperatura), recorrendo ao software JMP 8.0, determinou-se como melhores condies, uma razo molar etanol: leo 5:1, adio de 4,5% (m/m) de enzima e uma temperatura de 45 C, que conduziram a um rendimento experimental equivalente a 96,7 % e teor de steres 87,6%. Nestas condies, o rendimento terico foi de 99,98%. Procurou-se ainda estudar o efeito da adio de gua ao etanol, isto , o efeito da variao da concentrao do etanol pela adio de gua, para teores de etanol de 92%, 85% e 75%. Verificou-se que at 92% decorreu um aumento da transesterificao (97,2%) para um teor de steres de (92,2%), pelo que para teores superiores de gua adicionada (75% e 85%) ocorreu um decrscimo no teor final em steres (77,2% e 89,9%) e no rendimento da reao (84,3% e 91,9%). Isto indica a ocorrncia da reao de hidrlise em maior extenso, que leva ao desvio do equilbrio no sentido contrrio reao de formao dos produtos, isto , dos steres. Finalmente, relativamente aos custos associados ao processo de produo de biodiesel, foram estimados para o conjunto de 27 ensaios realizados neste trabalho, e que corresponderam a 767,4 g de biodiesel produzido, sendo o custo dos reagentes superior ao custo energtico, de 156,16 e 126,02 , respetivamente. Naturalmente que no esperamos que, a nvel industrial os custos sejam desta ordem de grandeza, tanto mais que h economia de escala e que as enzimas utilizadas no processo deveriam ser reutilizadas diversas vezes.
Resumo:
O processo de tingimento do algodo utilizando corantes reactivos um dos processos mais utilizados na indstria txtil, no entanto a grande quantidade de cloreto de sdio utilizada neste processo leva ao desenvolvimento de estudos que consistem na eliminao ou reduo deste electrlito. Foi ento com base nestes factos que se pensou na possibilidade de aplicao de colagnio hidrolisado, obtido atravs do retalho tripa (um dos subprodutos mais importantes da indstria do couro), no processo de tingimento do algodo com corantes reativos. Assim sendo, realizou-se o estudo de hidrlise, ou seja, procedeu-se hidrlise de colagnio de retalho tripa desencalado por via qumica (hidrlise alcalina) e por via termoqumica (hidrlise enzimtica). Para cada tipo de hidrlise estudou-se, separadamente, o efeito de trs parmetros (concentrao de base - NaOH ou de enzima, tempo e temperatura), sendo depois avaliado o rendimento de hidrlise. Com base nos resultados obtidos, selecionaram-se as melhores condies para produzir colagnio hidrolisado. As melhores condies para a obteno de colagnio hidrolisado foi recorrendo hidrlise alcalina, a uma temperatura de 80 C utilizando 2% NaOH, durante 3 horas. A segunda fase do estudo experimental consistiu na aplicao do colagnio hidrolisado no processo de tingimento mencionado acima. Esta fase, por sua vez, inclui o estudo de duas formas de proceder. A primeira metodologia consistiu na cationizao da fibra de algodo atravs de um pr-tratamento e, seguidamente tingimento. A segunda consistiu na adio de colagnio ao banho de tingimento. Nenhuma das metodologias utilizadas foi suficiente para cumprir o objetivo principal do trabalho, no entanto foi recorrendo ao pr-tratamento que se conseguiu os melhores resultados.