33 resultados para Dor Crônica Diagnóstico

em Instituto Politécnico do Porto, Portugal


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Estudos epidemiolgicos do conta de um aumento exponencial de crianas que reportam dor espinal nalgum momento da vida, tendo-se vindo a atribuir a esta um interesse crescente. Nesta sequncia tm vindo a ser estudados factores de risco para a dor espinal, cujo leque tem aumentado devido ao contexto social em que nos inserimos. Um dos aspectos sobre o qual recai a nossa investigao relaciona-se com a activao muscular nas crianas com dor espinal, aspecto ainda no estudado nesta populao em particular. A literatura indica que, na populao adulta sem dor espinal existe pr-activao muscular abdominal aquando da flexo rpida do ombro e a maioria dos estudos revistos apontam para a inexistncia da mesma nos indivduos com dor espinal. Apesar disso, no existem evidncias que o demonstrem em crianas pelo que o nosso estudo pretende descrever o padro de recrutamento abdominal utilizado pelas crianas com dor espinal, aquando do movimento rpido do membro superior bem como analisar os principais factores de risco. Para recolha dos dados utilizou-se o Questionrio de Dor Adaptado, para rastrear a amostra com dor espinal e descrever a sua histria ocupacional, e Electromiografia de Superfcie, com utilizao do acelermetro, que nos deu conta do incio do movimento. Os dados obtidos neste estudo indicam que existe activao muscular abdominal, no momento imediatamente prvio ao incio do movimento de flexo do ombro, em quase toda a musculatura abdominal, em crianas com dor espinal excepto em dois participantes que revelam um atraso na activao do msculo oblquo interno direito e num outro que revela um atraso na activao do recto abdominal. Um dos participantes apresentou pr-activao em todos os msculos estudados. Isto provavelmente encontra-se relacionado com o processo de maturao e indica que possivelmente esta uma boa altura para prevenir a evoluo da dor e possveis futuros problemas ocupacionais da advindos, como faltar ao trabalho e ter uma baixa participao social. Estudos futuros devem debruar-se sobre esta temtica e sobre a delineao de novos programas, desta feita de preveno, de modo a evitar problemas ocupacionais na idade adulta, j que crianas com dor so mais susceptveis de se tornarem adultos com dor crnica.

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Introduo: O Sustained Natural Apophyseal Glide tem sido sugerido como uma tcnica com potenciais benefcios na reduo da dor e no aumento da amplitude de flexo lombar em indivduos com dor lombar. Contudo, no existe evidncia sobre esta tcnica na atividade muscular dos eretores espinhais. Objetivo: Avaliar os efeitos imediatos de um Sustained Natural Apophyseal Glide na atividade muscular dos eretores espinhais, na intensidade da dor e na amplitude real de flexo lombar, em indivduos com dor lombar crnica no especfica. Mtodos: Estudo experimental com uma amostra de 20 estudantes universitrios, com dor lombar crnica no especfica e com dor flexo da coluna lombar, que foram aleatoriamente distribudos em dois grupos: experimental - Sustained Natural Apophyseal Glide e placebo interveno placebo. Foram avaliadas a atividade muscular dos eretores espinhais recorrendo eletromiografia de superfcie (bioPLUX research), a intensidade da dor atravs da Escala Visual Analgica e a amplitude real de flexo lombar pelo mtodo de duplo inclinmetro (Universal Inclinometer), antes e aps a interveno, pela anlise do movimento de flexo-extenso do tronco. O nvel de significncia foi de 0,05. Resultados: Foram encontradas diferenas significativas, em ambos os grupos, para a fase de relaxamento (Grupo experimental: p=0,013 e Grupo placebo: p=0,047), assim como para a fase de extenso, no grupo experimental (p=0,037), verificando-se uma diminuio da atividade muscular da baseline para a avaliao final. A Anlise da Covarincia revelou que, relativamente intensidade da dor, verificaram-se diferenas significativas entre os dois grupos (p=0,002), sendo que o grupo experimental diminuiu mais 2cm na Escala Visual Analgica do que o grupo placebo. Pela anlise da amplitude real de flexo lombar, embora o aumento no fosse significativamente diferente entre os grupos (p=0,086), o grupo experimental teve mais 1,7 de aumento do que o grupo placebo. Concluso: Os resultados sugerem que, a curto prazo, o Sustained Natural Apophyseal Glide parece produzir um efeito significativo na diminuio da atividade muscular dos eretores espinhais, durante o movimento dinmico de extenso do tronco, assim como no alvio da dor. Embora no se tenham observado alteraes significativas no aumento da amplitude articular, os resultados no grupo experimental foram superiores diferena mnima detetvel, sugerindo um efeito positivo da tcnica aplicada.

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Introduo: A unidade de biofeedback de presso, em indivduos com dor lombo-plvica, utilizada durante exerccios de estabilizao segmentar, no entanto ainda carece de evidncia cientfica. Objetivo: Determinar a relao entre a unidade de biofeedback de presso (UBFP), o deslocamento do centro de presso no sentido mdio-lateral (COPml) e a atividade eletromiogrfica abdominal durante o active straight leg raising (ASLR) em indivduos com e sem dor lombo-plvica, bem como identificar diferenas entre os grupos. Metodologia: Estudo transversal analtico em 18 estudantes universitrios voluntrios com dor lombo-plvica crnica inespecfica (GCD) e em 20 sem dor (GSD). Durante o ASLR (desafio postural dinmico) foram avaliadas as variaes mxima e mdia da presso (recorrendo UBFP) e do deslocamento do COPml (atravs da plataforma de foras), bem como a atividade muscular abdominal, bilateralmente, com recurso eletromiografia de superfcie. Estatisticamente recorreu-se correlao de Spearman e ao teste Mann-Whitney U, ambos com um nvel de significncia de 0,05. Resultados: No GCD, ao contrrio do GSD, no foi verificada uma relao entre a UBFP e a atividade do transverso abdominal/obliquo interno (TrA/OI) contra-lateral. Correlaes moderadas, mas com sentidos opostos, foram evidenciadas em ambos os grupos, entre o deslocamento do COPml e a atividade do TrA/OI contra-lateral. Em ambos os grupos, a UBFP demonstrou estar fortemente correlacionada com o COPml. No foram observadas diferenas significativas entre os grupos nas variveis avaliadas. Concluso: A UBFP, no GCD, no se apresentou relacionada com a atividade do TrA/OI. Contudo, demonstrou uma relao com o deslocamento do COPml, em ambos os grupos, sendo portanto um indicador de estabilidade do tronco e assim, uma ferramenta til em ambiente clnico. No GCD observou-se que uma maior atividade muscular TrA/OI pressupe maior deslocamento do COPml, sendo uma relao contrria verificada no GSD, podendo ser um indicador da perda da sua ao tnica.

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Introduo: Os padres de movimento podem sofrer alteraes por atraso no timing de ativao e/ou modificaes na sequncia de recrutamento muscular, predispondo o indivduo a disfunes, nomeadamente a dor lombo-plvica. Objetivo: Investigar o timing e o padro de ativao de msculos do core abdominal, durante o movimento de extenso da anca, do membro dominante, em indivduos com e sem dor lombo- plvica crnica inespecfica. Pretende-se, tambm, pesquisar a existncia do padro de ativao considerado normal e verificar a relao entre o padro de ativao e o tilt plvico, em ambos os indivduos. Mtodos: Estudo transversal, com 64 estudantes universitrios, divididos em dois grupos: 31 sem e 33 com dor lombo-plvica. Atravs de eletromiografia de superfcie foi recolhida a atividade muscular dos Eretores da Espinha ipsilateral e contralateral, Glteo Mximo e Bicpite Femoral ipsilaterais. Foi analisado o timing de ativao muscular e as respetivas ordens de ativao. Adicionalmente foi medido o tilt plvico. Resultados: O grupo com dor lombo-plvica apresentou um atraso significativo no timing de ativao dos msculos Glteo Mximo ipsilateral (t=-3,171;p=0,002) e Bicpite Femoral ipsilateral (t=-2,092;p=0,041), em comparao com o grupo sem dor. Verificou-se uma associao significativa entre as 5 ordens de ativao mais frequentes e a presena de dor lombo-plvica (xf2=11,54;p=0,015). A ordem de ativao "normal" Glteo Mximo ipsilateral>Bicpite Femoral ipsilateral>Eretor da Espinha contralateral>Eretor da Espinha ipsilateral no foi utilizada. Verificou-se que o Bicpite Femoral ipsilateral foi maioritariamente o primeiro a ativar-se e o Glteo Mximo ipsilateral o ltimo em ambos os grupos. Verificou-se um tilt plvico significativamente superior nos indivduos que ativam primeiro o Bicpite Femoral ipsilateral nos grupos com (U=51;p=0,001) e sem dor (U=41p=0,001). Concluso: Os indivduos com dor lombo-plvica apresentaram um atraso no timing de ativao dos msculos do core abdominal. Os resultados parecem refutar a ordem de ativao "normal" que tem sido proposta. No foi possvel apoiar nem contestar a teoria de que um atraso na ativao do Glteo Mximo est associado com dor lombo-plvica.

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Introduo: A lombalgia crnica assume uma elevada prevalncia e graves repercusses a nvel socioeconmico, sendo inmeras as abordagens teraputicas para o seu tratamento e preveno. Existindo forte evidncia da eficcia dos exerccios teraputicos no seu tratamento, importa saber quais os mais efetivos. Objectivos: Comparar a efetividade de dois programas de exerccio teraputico na endurance do tronco, no controlo lombo-plvico, na perceo de dor lombar e fadiga, na funcionalidade e na qualidade de vida em mulheres com lombalgia crnica no especifica, cuidadoras de idosos. Mtodos: 24 mulheres foram divididas aleatoriamente em trs grupos de 8. Durante 6 semanas, um grupo serviu de controlo (GC) e os outros dois grupos realizaram um programa de exerccios: Pilates Clnico (GP) ou exerccios segundo McGill (GM), com os outcomes medidos em ternos de endurance de tronco pelos testes de McGill, controlo lombo-plvico pelos testes Active Straight Leg Raise e teste de controlo lombo-plvico segundo McGill, dor lombar pela Numerical Rating Scale, fadiga pela escala de Borg, funcionalidade atravs do Questionrio de Incapacidade de Roland Morris e qualidade de vida atravs do Questionrio de Estado de Sade (SF36-V2). Resultados: Relativamente endurance, verificaram-se diferenas entre grupos no rcio flexores/extensores (p=0,005), e no rcio lateroflexores esquerda/extensores (p=0,027), sendo que o GP apresentou um rcio estatisticamente inferior ao GC em ambos. No existiram diferenas estatisticamente significativas entre os 3 grupos no controlo lombo-plvico, perceo de dor, fadiga e funcionalidade, apesar das melhorias observadas intra-grupos. Relativamente qualidade de vida, a dimenso sade em geral aumentou significativamente no GP (p=0,020) e a funo social no GM (p=0,045). Concluso: A implementao dos programas de exerccio Pilates Clnico e Exerccios segundo McGill numa amostra de cuidadoras de idosos com lombalgia crnica no especifica, parece ter um efeito positivo quando comparados com os do grupo de controlo sobre a endurance do tronco, controlo lombo-plvico, perceo de dor lombar e fadiga, funcionalidade e qualidade de vida.

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A esquizofrenia uma perturbao mental grave caracterizada pela coexistncia de sintomas positivos, negativos e de desorganizao do pensamento e do comportamento. As alteraes motoras so consistentemente observadas mas, ainda pouco estudadas na esquizofrenia, sendo relevantes para o seu diagnóstico. Neste quadro, o presente estudo tem como objetivo verificar se os indivduos com esquizofrenia apresentam alteraes na coordenao motora, comparativamente com o grupo sem esquizofrenia, bem como analisar se as disfunes dos sinais neurolgicos subtis (SNS) motores se encontram correlacionadas com o funcionamento executivo e com os domnios psicopatolgicos da perturbao. No total participaram 29 indivduos (13 com diagnóstico de esquizofrenia e 16 sem diagnóstico) equivalentes em termos de idade, gnero, escolaridade e ndice de massa corporal. Para avaliar o desempenho motor recorreu-se ao sistema Biostage de parametrizao do movimento em tempo real, com a tarefa de lanameto ao alvo; a presena de SNS foi examinada atravs da Brief Motor Scale; o funcionamento executivo pela aplicao do subteste do Vocabulrio e da fluncia verbal e a sintomatologia clnica atravs da Positive and Negative Sindrome Scale. Pela anlise cinemtica do movimento constatou-se que os indivduos com esquizofrenia recrutam um padro motor menos desenvolvido e imaturo de movimento, com menor individualizao das componentes (principalmente do tronco e plvis), necessitando de mais tempo para executar a tarefa, comparativamente com os sujeitos sem a perturbao que evidenciaram um movimento mais avanado de movimento. Os indivduos com esquizofrenia mostraram ndices elevados de disfuno dos SNS (mdia =6,01) estabelecendo este domnio uma relao boa e negativa com o desempenho verbal (rho Spearman=-0,62) e uma relao forte e positiva com todos os domnios psicopatolgicos (rho Spearman=0,74). O estudo da existncia de alteraes motoras como parte intrnseca da esquizofrenia revela-se pertinente uma vez que possibilita uma compreenso mais aprofundada da sua fisiopatologia e permite que se desenvolvam prticas mais efetivas na rea da sade e reabilitao.

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A Sndrome do Canal Crpico (SCC) a neuropatia compressiva mais comum do membro superior, causada pela compresso direta sobre o nervo mediano no interior do canal crpico.Os resultados deste estudo mostram em cada um dos grupos, aps a interveno, uma melhoria estatisticamente significativa da sintomatologia no G-AFN (p=0,02) e no GTRN/ EAA (p=0,004) e uma melhoria estatisticamente significativa do estado funcional no G-AFN (p=0,022). Verificamos tambm em cada um dos grupos, aps a interveno, uma melhoria estatisticamente significativa na Fora de preenso (p=0,005), na Pina polegar/dedo indicador (p=0,021), na Pina polegar/dedo mdio (p=0,026) e Pina polegar/dedo anular (p=0,026) no G-AFN, e uma melhoria estatisticamente significativa na Pina polegar/indicador (p=0,016), na Pina polegar/dedo mdio (p=0,035), na Pina polegar/dedo anular (p=0,010), na Pina trpode (p=0,005) e na Pina lateral (p=0,051) no G-TRN/EAA. Aps a interveno, no verificamos diferenas estatisticamente significativas nos valores das escalas de gravidade de sintomas (p=0,853) e de estado funcional (p=0,148) entre os grupos, mas diferenas estatisticamente significativas nos valores dos testes neurofisiolgicos (p=0,047) e fora de preenso da mo (p=0,005). Do estudo, conclumos que a utilizao da interveno articular/fascial/neural (AFN) e a interveno com tala de repouso noturna e exerccios de auto alongamento (TRN/EAA), beneficia os indivduos com SCC no severa, como nos casos incipientes, ligeiros ou moderados. Os indivduos com esta condio clnica apresentam sintomatologia caraterstica de dor, parestesia, especialmente noturna e disfuno muscular da mo. Tais manifestaes originam perda funcional com implicaes nas reas de desempenho ocupacional, nomeadamente, nas atividades da vida diria, produtivas e de lazer. O tratamento conservador na SCC no severa, como nos casos incipientes, ligeiros e moderados, apesar de controverso, recomendado. O tema suscita o nosso interesse, razo pela qual nos propomos realizar um estudo experimental em indivduos com o diagnóstico clnico de SCC no severa e aplicar num grupo a interveno articular, fascial e neural (AFN) e noutro grupo a interveno com tala de repouso noturna e exerccios de auto alongamento (TRN/EAA). O estudo tem como principais objetivos, por um lado, verificar o impacto das intervenes em cada um dos grupos e, por outro lado, comparar o seu impacto entre os grupos, no que respeita gravidade de sintomas, ao estado funcional, fora de preenso da mo e fora de pinas finas. Fomos tambm comparar os resultados dos testes neurofisiolgicos (Velocidade de Conduo Motora) antes e depois da interveno AFN e da interveno com TRN/EAA, e averiguar o seu impacto nos valores da latncia motora distal e da velocidade de conduo sensitiva, entre os grupos. Identificamos tambm quais as variveis scio demogrficas e as que caraterizam a patologia que esto relacionadas com o problema em estudo e com os valores obtidos com as escalas do Boston Carpal Tunnel Questionnaire (BCTQ), no grupo articular, fascial e neural (G-AFN) e no grupo com tala de repouso noturna e exerccios de auto alongamento (G-TRN/EAA). Para a concretizao do estudo, recorremos a uma amostra de 23 indivduos de ambos os sexos do Hospital Curry Cabral, Empresa Pblica Empresarial -Centro Hospitalar de Lisboa Central (HCC, EPE -CHLC).

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Introduo: A aplicao das tcnicas de Mulligan tm como objetivo reduzir a dor, aumentar as amplitudes articulares e melhorar a funcionalidade, assim como sobre a aplicao de um programa exerccios supervisionados ao complexo articular do ombro. O propsito de um programa de exerccios do ombro pode ser dirigido para o alvio da dor, para o equilbrio e aumento da fora muscular, assim como para restabelecer sem dor as amplitudes articulares de movimento. Objetivos: Este estudo teve como objectivo comparar a eficcia do conceito de Mulligan com um programa de exerccios teraputicos na diminuio da dor no ombro em atletas de Polo Aqutico. Mtodos: Realizou-se um estudo quase-experimental, sendo a amostra composta por 13 atletas do sexo masculino e 11 atletas do sexo feminino, que apresentavam dor na regio do ombro, com idades compreendidas entres os 19 e os 32 anos de idade (n=24). Foi aplicado um questionrio para a recolha da informao relativa caracterizao do atleta e presena de dor. A avaliao foi realizada em diversos momentos, nomeadamente avaliao pr tratamento, avaliao ps primeira, segunda e terceira semana de tratamento, utilizando o instrumento EVA. Estatstica: Procedeu-se anlise estatstica descritiva e recorreu-se ao teste de Willcoxon, Teste T para testar associao entre a intensidade da dor e os diferentes momentos da avaliao da dor, a Teste de Willcoxon para testar associao entre a intensidade da dor entre os diferentes momentos de avaliao. Foi usado um nvel de significncia de 0,05. Resultados: Os resultados demonstram que nos dois grupos os atletas tiveram diminuio da intensidade da dor no ombro, embora se tenha verificado que a interveno com MVM produz resultados mais rpidos e eficazes na diminuio da intensidade da dor, comparativamente interveno com exerccios teraputicos supervisionados em atletas de Polo Aqutico com dor no ombro. Concluso: A interveno com mobilizao com movimento teve maior eficcia na diminuio intensidade da dor comparativamente interveno com exerccios teraputicos supervisionados em atletas com dor no ombro.

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Introduo: A sndrome do conflito subacromial (SCSA) a causa mais frequente de dor no ombro. Alteraes na cinemtica escapuloumeral e na activao dos msculos escapulares tm sido identificadas em pessoas com SCSA. A mobilizao com movimento (MWM) uma tcnica de terapia manual, desenvolvida por Mulligan, que visa normalizar a cinemtica articular. Objectivos: Determinar os efeitos imediatos da MWM na dor, na amplitude de movimento (ADM) de abduo no plano da escpula (APE), e na amplitude do sinal electromiogrfico (EMG) do trapzio e grande dentado (GD), em pessoas com SCSA. Mtodos: Foram includas no estudo 24 pessoas com SCSA, divididas de forma aleatria em 2 grupos de 12, MWM e Placebo. As medidas de resultados avaliadas foram: a dor nos testes de Neer e Hawkins-Kennedy; o limiar de dor presso; a ADM de APE at ao incio da dor; e a percentagem da contraco isomtrica voluntria mxima dos msculos trapzio (superior, mdio e inferior) e GD. Resultados: A aplicao da MWM resultou numa significativa diferena, com reduo da dor, no teste de Hawkins-Kennedy (p=0,028), num aumento do limiar de dor presso (p=0,002) e da ADM de APE at ao incio da dor (p=0,010), e numa diminuio da actividade EMG do trapzio superior (TS), na fase concntrica, abaixo dos 90 (p=0,028), comparativamente ao grupo Placebo. Foi, ainda, identificada uma diminuio estatisticamente significativa da actividade EMG do TS, nas restantes fases do movimento (p<0,05), um aumento do limiar de dor presso (p<0,001) e da ADM at ao incio da dor (p=0,006) entre, antes e aps a interveno com MWM. Concluso: A MWM poder ser uma tcnica efectiva em indivduos com SCSA, pelos seus efeitos na reduo de dor, aumento de ADM at ao incio da dor e diminuio da actividade EMG do TS.

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Introduo: A disfuno temporomandibular (DTM), de causa muscular, caracteriza-se por uma dor msculo-esqueltica crnica, com sinais e sintomas especficos como a presena de Trigger Points (TrPs). Objetivo: Avaliar o efeito da Tcnica de Inibio de Jones (TIJ) nos msculos masseter e temporal em indivduos com DTM, e a identificao dos sinais e sintomas, a relao entre a severidade da DTM, a ansiedade e a qualidade de sono. Mtodos: Estudo quasi-experimental, constitudo por 16 indivduos no grupo experimental (GE) e 17 grupo controle (GC). O grau de severidade foi avaliado pelo ndice de Helkimo e as alteraes do sono pelo questionrio de Pittsburgh sobre a qualidade do sono. Apenas o GE foi sujeito a uma TIJ nos TrPs latentes dos msculos masseter e temporal. Os dois grupos foram avaliados pr-interveno (M0), ps-interveno (M1) e 3 semanas aps (M2), as amplitudes de movimento ativas de abertura, lateralidade direita/esquerda e protuso da boca bem como a dor (EVA) em repouso e na abertura mxima. Resultados: Foi possvel observar que quanto maior o grau de DTM, maior a frequncia de ansiedade e pior a qualidade do sono. Observou-se um decrscimo de TrPs, no GE, aps a aplicao da tcnica, principalmente no masseter. No foi possvel verificar diferenas inter-grupos. Contudo, observou-se no GE uma melhoria em todas as amplitudes avaliadas entre o M0 e o M2. Em relao EVA em repouso e na abertura mxima, o GE demonstrou diminuio da dor no M1 e manteve valores inferiores no M2. Concluso: Verifica-se uma diminuio dos TrPs, uma melhoria das amplitudes ativas bem como uma diminuio da dor aps a aplicao da TIJ no GE. J ao longo do tempo, o efeito menos expressivo contudo observam-se valores inferiores comparativamente a M0.

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Introduo: O sndrome patelo-femural uma das disfunes msculo-esquelticas mais comuns ao nvel do joelho. de etiologia multifatorial, sendo a rotao lateral da tbia um dos fatores contribuintes, sendo que pode potenciar alteraes da biomecnica da articulao patelo-femural por aumentar as foras de reao sobre a articulao. Brian Mulligan sugere que a tcnica para a correo da rotao lateral da tbia pode ser benfica no alvio da dor e no aumento da amplitude de flexo do joelho, em pacientes com sndrome patelo-femural, apesar da evidncia acerca da efetividade desta tcnica ser ainda escassa. Objetivo: Avaliar os efeitos da tcnica de mobilizao com movimento de rotao medial da tbio-femural com flexo do joelho, ao nvel da intensidade da dor e da amplitude de movimento de flexo do joelho, durante o agachamento, em indivduos com sndrome patelo-femural. Mtodos: Estudo experimental, com uma amostra constituda por 20 estudantes universitrios, do gnero feminino, com sndrome patelo-femural e dor ao agachamento bilateral. Estes foram distribudos aleatoriamente por dois grupos: experimental (interveno com tcnica de mobilizao com movimento) e placebo (interveno placebo). Foram avaliadas a amplitude de flexo do joelho com um gonimetro eletrnico (Biometrics) e a intensidade de dor com a Escala Visual Analgica, durante o agachamento bilateral, antes e imediatamente aps as respetivas intervenes. O nvel de significncia foi de 0,05. Resultados: A realizao da Anlise da Covarincia revelou que, relativamente intensidade da dor, foi possvel constatar que existiram diferenas significativas entre os dois grupos (p<0,001). Entre a avaliao inicial e a final, o grupo experimental diminuiu mais 2,1cm na Escala Visual Analgica do que o grupo placebo. Em relao avaliao da amplitude articular, foi possvel constatar que, existiram diferenas significativas, entre os dois grupos (p=0,004). Entre a avaliao inicial e a final, o grupo experimental teve mais 8,6 de aumento na amplitude articular do que o grupo placebo. Concluso: Para indivduos com sndrome patelo-femural, a tcnica de mobilizao com movimento para correo da rotao lateral da tbia, parece ser benfica no alvio da dor e no ganho de amplitude de flexo do joelho, analisando o movimento de agachamento bilateral.

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O presente trabalho tem como objectivo o diagnóstico ambiental da empresa Lacticinios do Paiva, S.A, a avaliao da gua do processo e da ETARI e o estudo da fermentao do soro de queijo com o intuito de produo de bioetanol. No diagnóstico ambiental da empresa, observou-se que 18.227.731 litros de leite usados anualmente geram 5.031 ton/ano de queijo, 7.204 ton/ano de soro de queijo, 74.201 m3/ano de efluente liquido, 14 ton/ano de plstico e 20 ton/ano de carto. Os principais problemas com necessidade de optimizao so a recuperao de gua das lavagens, avaliao da produo de biogs no digestor anaerbio, recuperao do volume de leite que desperdiado na produo de queijo fresco de longa durao, avaliao da eficincia energtica da empresa, valorizao das natas e do soro de queijo. Decidiu-se neste trabalho avaliar a possibilidade de reciclagem das guas de lavagem, avaliar o funcionamento da ETARI face legislao existente e estudar a possibilidade de valorizao do soro de queijo. Na avaliao das guas de processo das lavagens para posterior reciclagem, verifica-se que relativamente ao pH e aos slidos suspensos no existe problema, podendo encarar-se a hiptese de reciclagem directa. No entanto, no que respeita carga orgnica das guas de lavagem do sistema de ultrafiltrao do queijo fresco de longa durao, constata-se que esta no poderia ser utilizada novamente, uma vez que apresenta valores elevados de CQO. Para a sua reutilizao, ser necessrio remover a CQO, hiptese que se estudou com resultados positivos. Verificou-se que, um tratamento por adsoro em carvo activado precedido de microfiltrao, reduz a CQO de forma significativa permitindo admitir a hiptese de reciclagem da gua, nomeadamente para as 1 e 3 guas de lavagem. As outras guas teriam necessidade de mais tempo de contacto com o carvo activado. No sentido de avaliar o funcionamento da ETARI, foram analisadas vrias correntes da mesma, em particular a do efluente final, no que respeita a parmetros como: pH, Slidos Suspensos Totais, Carncia Qumica de Oxignio, Carncia Bioqumica de Oxignio, Turvao, Nitratos, Fsforo Total, Azoto Kjeldalh, Azoto Amoniacal e Cloretos. Observou-se que os valores para o efluente final da ETARI so os seguintes: pH compreendido entre [7,21 8,69], SST entre [65,3 3110] mg/L, CQO entre [92,5 711,5] mg/L, CBO5 entre [58 161] mg/L, NO3- entre [10,8 106,7] mg/L, fsforo total entre [8,3 64,3] mg/L, turvao entre [67,7 733,3] FTU e cloretos entre [459,9 619,81] mg/L; pode-se dizer que os parmetros analisados se encontram quase sempre dentro da gama de valores impostos pela Cmara Municipal de Lamego pelo que o efluente pode ser lanado no Colector Municipal de Cambres. Relativamente fermentao alcolica do soro de queijo, verifica-se que a levedura Kluyveromyces Marxianus consegue degradar praticamente todo o acar presente no permeado produzindo assim uma quantidade razovel de etanol. Quando se utilizou a levedura Saccharomyces Cerevisiae, a produo de etanol foi muito reduzida, como esperado, dado que esta levedura apresenta dificuldades na metabolizao da lactose. Constatou-se assim que a melhor levedura para a fermentao do permeado do soro de queijo a Kluyveromyces Marxianus, estimando-se em 150 mg a produo de etanol por L de soro.

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Dissertao apresentada ao Instituto Superior de Contabilidade e Administrao do Porto para obteno do grau de Mestre em Gesto das Organizaes, Ramo de Gesto de Empresas Orientada por Professora Doutora Diana Margarida Pinheiro de Aguiar Vieira Esta dissertao no inclui as crticas e as sugestes feitas pelo jri

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A utilizao da madeira enquanto material estrutural um aspeto abordado com algum receio ou at desconhecimento por parte dos elementos intervenientes no processo de construo civil, sendo ainda uma rea pouco lecionada e muitas vezes excluda dos planos curriculares em Engenharia Civil. Assim sendo importante o surgimento de trabalhos relacionados com esta matria, relembrando ao sector da construo civil e ao ramo de estudo relacionado, que a madeira j teve e possivelmente voltar a ter um papel importante a desempenhar na rea da construo. Um dos aspetos evidenciados nos estudos realizados consiste na importncia da reabilitao de edifcios e do seu papel cada vez mais determinante na sociedade. Esta metodologia de interveno apresenta-se muitas vezes como uma vantagem econmica assim como contribui para a preservao do patrimnio arquitetnico e cultural, cujo valor histrico incalculvel. A importncia da reabilitao de edifcios habitacionais nas zonas histricas, bem como de monumentos de grande importncia cultural apresenta-se cada vez mais como um desafio devido falta de conservao dos mesmos ao longo da sua vida til, e da necessidade de preservar a identidade do local, beneficiando assim a qualidade do tecido urbano. Assim sendo, este trabalho apresenta um levantamento dos danos possveis de ocorrer em elementos de madeira, dando especial destaque aos agentes patolgicos e s consequncias da sua atividade na madeira assim como s metodologias de inspeo e diagnóstico que podero ser aplicadas em estruturas de madeira existentes, favorecendo assim a vertente da reabilitao ao invs da demolio. Estas metodologias recorrem a ensaios no destrutivos, como exemplo o Pilodyn, o Resistgrafo, o Ultra-sons, etc., referindo tambm o recurso a ensaios destrutivos, cuja utilizao ter de ser uma questo muito bem ponderada devido s consequncias que implica. Por fim, apresenta-se um caso real de estudo em que se analisa um pavimento em madeira atravs da aplicao de metodologias de ensaio no destrutivas e destrutivas a amostras recolhidas. O objetivo ser determinar o estado de conservao da madeira e algumas caractersticas fsicas tais como a sua densidade e os mdulos de elasticidade, sendo posteriormente efetuada uma anlise estrutural. Os resultados obtidos permitem efetuar uma avaliao qualitativa do estado geral do pavimento sendo as principais concluses que o pavimento se encontra atacado por parte de insetos xilfagos e apresenta problemas a nvel de verificao a estados limite de utilizao, deformao e vibrao, fator que condiciona a possvel utilizao do pavimento.

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Introduo: O Active Straight Leg Raise (ASLR) tem sido sugerido como um indicador clnico da estabilidade lomboplvica. Estratgias passivas e ativas podem contribuir para aumentar esta estabilidade, assim como programas de exerccio baseados nas mesmas estratgias ativas. Objetivos: Comparar os efeitos imediatos da compresso plvica manual (CP), do drawing-in (DI) e do bracing abdominal (BA) durante o ASLR em indivduos com e sem dor lomboplvica crnica e inespecfica, e avaliar o efeito prolongado das manobras de estabilizao ativas atravs dos programas de exerccios de controlo motor, Pilates e McGill. Mtodos: Estudo transversal, com uma amostra de 111 voluntrios, 52 sem dor lomboplvica (NLPPG) e 59 com dor lomboplvica (LPPG), e estudo experimental, formado pelo LPPG dividido em 19 no grupo controlo (GC), 20 no grupo pilates (GP) e 20 no grupo mcgill (GMg). Foi avaliado o ASLR padro, o ASLR com CP, o ASLR com DI e ASLR com BA. Os participantes foram avaliados antes e aps as 8 semanas de implementao dos programas exerccios de McGill e Richardson, apenas aos respetivos grupos. Resultados: O LPPG apresentou significativamente maior score no ASLR comparativamente ao NLPPG (z=-9,361; p<0,001). Apesar do BA ter apresentado scores inferiores s restantes estratgias (p<0,001), todas elas foram capazes de diminuir o score do ASLR (p<0,001). Aps a aplicao dos programas de exerccios, verificou-se que o GP (p<0,001) e o GMg (p<0,001) apresentaram scores significativamente menores no ASLR, relativamente ao GC. No GP e no GMg verificou-se uma diminuio do score do ASLR (Z=-4,028; p<0,001; Z=-4,179; p<0,001, respetivamente). Alm disso, GMg apresentou uma tendncia para apresentar menores scores do ASLR comparativamente ao GP. Concluso: Qualquer uma destas manobras de estabilizao quando adicionada ao ASLR pode aumentar a estabilidade lomboplvica, especialmente o BA. Os exerccios de Pilates e de McGill permitiram melhorar os scores do ASLR.