12 resultados para Decreto 1996 de 1999
em Instituto Politécnico do Porto, Portugal
Resumo:
Dissertação apresentada ao Instituto Superior de Contabilidade para obtenção do Grau de Mestre em Auditoria Orientada por: Doutora Alcina Dias
Resumo:
The term “corporate brand” has been widely used in literature since the eighties. According to Balmer (1998) this concept tends to be used as an alternative to the concept of corporate identity. The author argues that the use of branding principles to discuss corporate identity has tended to align the area more closely with marketing. However, the literature on brand management (Aaker, 1991; Kapferer, 1991 and de Chernatony and McDonald, 1992), gives little attention to the corporate brand” (p. 985). Based on the concepts of corporate brand, brand identity and B2B relationship, the authors are interested in eliminating this gap in literature by designing a framework of corporate brand identity management. The aim of this investigation is to investigate the impact of B2B relationships in corporate brand identity management. The methodology used is quantitative analysis of surveys and scale development. The originality of this paper is to investigate the influence of the relationship between brands in corporate brand identity. This investigation is very important to help the decisions of the corporate brand managers and academics. According to literature, namely on corporate brands (Balmer 2002b, Hatch and Schultz, 2001, 2003) and on brand identity (Kapferer, 1991, 2008, Aaker, 1996, de Chernatony, 1999) the authors developed a corporate brand identity management framework considering relationships between brands a context variable with definite impact on identity management as stated by Hakansson and Snehota (1989, 1995). These authors consider that organisations´ identity management is pursued under a relational perspective with impact on identity management. Most researchers on identity and corporate brand emphasise the importance of external influences (Kennedy, 1977; King, 1991; de Chernatony, 1999; Balmer and Gray, 2000; Balmer, 2002a). Those influences concern legislation, concurrence, political issues... and stakeholders’ perceptions and reputations (due to the holistic approach demanded by corporate brands). In this context the authors claim the importance of another influence: B2B relationships. This decision is inspired in sociological studies (Mannheim, 1950; and Tajfel and Turner, 1979) regarding individual identity. These authors claim that individuals form their personality by interacting in the social field. The authors argue that corporate brand identity also develops itself under a relational approach. The relationships selected to pursue this investigation are the ones that are developed by Portuguese universities and investigation centres that cooperate by developing investigation. Those centres are administrative and financially autonomous
Resumo:
A Autodeterminação é considerada por alguns autores como um conjunto de atitudes que possibilitam que cada pessoa defina metas e seja capaz de, por iniciativa própria, alcançar os seus objectivos (Field & Hoffman, 1996; Poulsen, Rodger, & Ziviani, 2006; Wehmeyer, 1998, 2007; Wehmeyer & Metzler, 1995). No âmbito deste conceito é extremamente relevante identificar no indivíduo aspetos importantes, designadamente a autorrealização que permite alcançar todo o potencial, a assertividade para dizer de forma direta e clara quais as suas necessidades, a criatividade como apoio para ultrapassar os papéis estereotipados e expectativas, a crença para reconhecer as suas capacidades e contribuição para a sociedade e a autorrepresentação para garantir a viabilização dos serviços e concretização de todo o potencial (Field & Hoffman, 1996). Nesta lógica surge um outro conceito que também assume grande importância: o self-advocacy (autorrepresentação) (Santos & Morato, 2002). Brinckerhoff (1993) definiu a autorrepresentação como a habilidade para reconhecer e responder às necessidades específicas de uma dificuldade de aprendizagem, sem comprometer a dignidade de si mesmo e dos outros. Para Wehmeyer e Metzler (1995) a Autodeterminação num indivíduo, não é suscetível de ser diretamente avaliada, podendo apenas ser observada através das ações e comportamentos do próprio. Mediante a avaliação desses mesmos comportamentos podemos verificar se a pessoa desenvolveu competências para autodeterminar o seu projeto de vida. Estudos realizados com base na Autodeterminação da pessoa com deficiência mental (DM) (Houghton, Bronicki, & Guess, 1987; Kishi, Teelucksingh, Zollers, Park-Lee, & Meyer, 1988; Murtaugh & Zetlin, 1990), concluem que a população jovem adulta com DM não vivencia uma grande panóplia de experiências em que lhe seja proporcionada oportunidade de expressar preferências, fazer escolhas e tomar decisões (Wehmeyer & Metzler, 1995). Mesmo quando se vislumbra um novo paradigma face à DM em que se percebe a importância deste conceito (Autodeterminação) como fundamental para a realização pessoal desta população, nem sempre existe uma resposta coerente por parte da sociedade, pois uma grande parte mantêm-se obstinada e resistente, ignorando a idade cronológica dos indivíduos e focando-se na sua suposta idade mental, o que leva por vezes a interações enviesadas e inadequadas. Nesta lógica, é óbvio, que se é tratada como uma criança, irá de certeza assumir comportamentos como tal (Glat, 1999). Jovens com competências de Autodeterminação possuem maiores possibilidades de obter sucesso na transição para a vida adulta onde se inclui o emprego e a vida social (Agran & Wehmeyer, 2000). Constata-se que os jovens com DM podem enfrentar obstáculos que aparentemente lhes pareçam difíceis ou mesmo impossíveis de transpor, podendo apenas necessitar de apoio e intervenções específicas para os auxiliarem com as transições de papéis que experienciam. Estas transições de papéis são vividas de forma diferente de indivíduo para indivíduo e dependem do desenvolvimento de cada jovem, das suas capacidades e dificuldades e da existência de suporte familiar e ambiental (King, Baldwin, Currie, & Evans, 2005). Para que a transição de papéis possa ser vivida de forma harmoniosa e tendo em conta uma perspetiva de inclusão, a maioria das crianças e jovens com deficiência têm sido integradas no ensino regular e, nesse sentido, é de todo importante realçar a necessidade de apoio que permita uma participação efetiva dos mesmos no contexto escolar, orientando as suas atividades e integrando-as da forma mais completa possível (Loukas, 2007; Mu, Gabriel Franck, & Konz, 2007). A literatura aponta para um papel fundamental da Terapia Ocupacional no que diz respeito à escola inclusiva, cujo objetivo se foca em facilitar o envolvimento ativo dos jovens, tendo em conta que estes experimentam as mudanças inerentes à adolescência que associadas ao processo de transição resultam num percurso difícil, principalmente para jovens com deficiência (Loukas, 2007; Michaels & Orentlicher, 2004; J. Spencer, Emery, & Schneck, 2003). A Terapia Ocupacional assume um papel importante em todo o processo de envolvimento e na intervenção nas escolas, apoiando a transição e potenciando o desenvolvimento de competências de desempenho (físicas, cognitivas, emocionais e sociais), a adaptação de contextos e a participação efetiva da criança ou jovem nas atividades educativas e na vida na comunidade (Conaboy et al., 2008b; Mu et al., 2007; K. C. Spencer & O'Daniel, 2005). É relevante o desenvolvimento e manutenção de hábitos e rotinas adequadas de forma a alcançar o sucesso escolar e a aprendizagem de estratégias para a vida na comunidade, bem como conseguir que o indivíduo seja capaz de autodeterminar os seus projetos de vida para uma participação efetiva (Chambers et al., 2007; Conaboy et al., 2008a, 2008b; Poulsen et al., 2006). Realça-se que a Autodeterminação tem por base componentes como a autonomia comportamental, na qual o indivíduo vai-se desenvolvendo no sentido da autoproteção e auto-orientação; o Empowerment Psicológico, em que se parte para a ação convicto de que se é capaz de aplicar as competências que são exigidas para alcançar os resultados desejados; o autocontrolo e a autorrealização (Wehmeyer, 1998). Promover a Autodeterminação é, sem dúvida, um aspeto crucial dos projetos educativos dos alunos com DM (Agran & Wehmeyer, 2000; Black & Ornelles, 2001; Mancini & Coster, 2004; Wehmeyer, 1998; Wehmeyer & Schwartz, 1998), onde se enfatizam as competências e a preparação para o emprego e para uma vida o mais independente possível (Conaboy et al., 2008a, 2008b). Em Portugal, na legislação, vigora que as escolas que comportam o funcionamento do Ensino Especial devem contemplar os projetos educativos, visto que estes assumem importância tanto para os alunos integrados que deles beneficiam, como para toda a comunidade educativa. Deve-se documentar a avaliação dos alunos e as respostas educativas específicas para cada caso, promovendo a aprendizagem, a capacitação e a aquisição de competências para a inserção comunitária (por exemplo a nível laboral), tendo em conta o projeto de vida do aluno em questão (Chambers et al., 2007; Michaels & Orentlicher, 2004; Williams-Diehm & Lynch, 2007). O envolvimento da criança ou jovem e da sua família como membros da equipa em todo o processo de transição é um aspeto valioso (Wehmeyer, 1998; Wehmeyer & Schwartz, 1998).De forma a compreender a vantagem da Autodeterminação para o sucesso destes alunos, em contexto escolar e na vida adulta, é pertinente referir os Programas Individuais de Transição (PIT) (Fingles, Hinkle, & Van Horn, 2004). Estes surgem da necessidade de incluir as pessoas com deficiência, visando a máxima independência, o envolvimento a nível comunitário e a manutenção e criação de relações pessoais e sociais (Black & Ornelles, 2001; Fingles et al., 2004; Sitlington, 1996; Wehmeyer, Garner, Yeager, & Lawrence, 2006). Aos PIT está fortemente aliada a Autodeterminação para promover a participação dos jovens em todo o processo. Alguns estudos revelam que jovens mais autodeterminados colaboram continuamente nas reuniões de planeamento e fundamentam as questões que são do seu interesse (Sitlington, 1996). Neste momento, permanece ainda incerto até que ponto a inclusão escolar dos jovens com Necessidades Educativas Especiais (NEE) em Portugal se encontra a promover a sua Autodeterminação. De facto, são poucos os estudos que indicam até que ponto os PIT’s estão concebidos para o estabelecimento de uma Autodeterminação elevada nestes jovens. Foi nesse sentido que realizamos um estudo de desenho observacional descritivo, com os objetivos de analisar o nível de Autodeterminação de jovens que frequentam o 2º e 3º ciclos do ensino básico e secundário sinalizados como tendo NEE e de comparar os níveis de Autodeterminação entre um grupo de jovens com NEE e um grupo de jovens sem NEE.
Resumo:
Most definitions of virtual enterprise (VE) incorporate the idea of extended and collaborative outsourcing to suppliers and subcontractors in order to achieve a competitive response to market demands (Webster, Sugden, & Tayles, 2004). As suggested by several authors (Browne & Zhang, 1999; Byrne, 1993; Camarinha-Matos & Afsarmanesh, 1999; Cunha, Putnik, & Ávila, 2000; Davidow & Malone, 1992; Preiss, Goldman, & Nagel, 1996), a VE consists of a network of independent enterprises (resources providers) with reconfiguration capability in useful time, permanently aligned with the market requirements, created to take profit from a specific market opportunity, and where each participant contributes with its best practices and core competencies to the success and competitiveness of the structure as a whole. Even during the operation phase of the VE, the configuration can change, to assure business alignment with the market demands, traduced by the identification of reconfiguration opportunities and continuous readjustment or reconfiguration of the VE network, to meet unexpected situations or to keep permanent competitiveness and maximum performance (Cunha & Putnik, 2002, 2005a, 2005b).
Resumo:
Ao longo dos últimos anos, Portugal não tem conseguido travar os incêndios florestais, tanto no que diz respeito número de ocorrências como no que se refere à dimensão das áreas ardidas, sobretudo durante o período estival, quando dominam temperaturas elevadas e a dessecação dos combustíveis gera um ambiente propício à propagação dos incêndios, cuja ignição, em mais de 90% dos casos, tem origem em atos humanos, negligentes e intencionais. Com o objetivo de melhor compreender a origem destes incêndios florestais, o presente estudo visa analisar as causas responsáveis pela ignição dos incêndios florestais em Portugal e acompanhar o modo como elas foram evoluindo, quer ao longo do tempo, quer em termos da sua distribuição espacial, no período compreendido entre 1996 e 2010.
Resumo:
Trabalho de natureza profissional para a atribuição do Título de Especialista do Instituto Politécnico do Porto, na área de Hotelaria e Restauração, defendido a 15-12-2013.
Resumo:
Desde a sua licenciatura o signatário tem dedicado a sua atividade profissional à área dos materiais compósitos de matriz polimérica e em especial aos perfis pultrudidos. A implementação destes perfis em Portugal deve-se em parte ao trabalho realizado pelo signatário na empresa ALTO – Perfis Pultrudidos, Lda. Esta empresa surgiu de um spin-off académico, em 1996, a partir do INEGI, Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial onde os dois sócios desenvolveram três anos de investigação nesta área. O signatário assumiu a responsabilidade pelos departamentos financeiro, comercial e de projeto, colaborando na parte produtiva, quer na implementação de novas técnicas de fabrico quer no fabrico em si. A partir de 1999, criou e assumiu a responsabilidade do departamento de obras. Foi a partir desta data que novos desafios apareceram e a realização do projeto de estruturas em perfis pultrudidos teve um grande crescimento. O signatário contribuiu para a introdução de outros meios de produção na empresa, como a moldação manual, o RTM Light, injeção de poliuretano, equipamentos de comando numérico para maquinagem de modelos, fabrico de moldes, corte de peças e mais recentemente um equipamento de projeção. Todos estes investimentos permitiram um crescimento sustentável da empresa sempre apostando na qualidade. No ano de 2006, a empresa obteve a certificação de acordo com a norma ISO 9001, para a qual muito se empenhou o signatário. Tendo os perfis pultrudidos ocupado grande parte da experiência profissional do signatário, será sobre este tema que será apresentado este trabalho de natureza profissional. Neste trabalho é explicado o que são perfis pultrudidos, descreve-se o processo de fabrico, a conceção material do perfil pultrudido, as matérias-primas específicas para este processo, algumas aplicações destes materiais, como se dimensionam e por fim o dimensionamento de uma estrutura constituída com estes perfis, estrutura esta para suporte de um seletor de azeitonas numa indústria alimentar.
Resumo:
Objetivo: A compreensão da Educação Especial no paradigma da inclusão envolve vontade política e social e mobiliza necessariamente os profissionais de educação, sendo fundamental conhecer a sua opinião. Em Portugal, o Decreto-Lei n.º 3/2008 trouxe mudanças significativas no papel dos docentes do ensino regular, pelo que este estudo tem como objetivo, passados 6 anos da implementação, descrever a opinião de educadores e professores do 1º ciclo acerca da inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais e conhecer os fatores que justificam as suas opiniões. Método: Foram inquiridos 244 docentes, 122 educadores de infância e 122 professores do 1º ciclo de escolas públicas e privadas, da Área Metropolitana do Porto, os instrumentos usados foram uma folha de caracterização individual e um questionário de vinhetas com descrições do funcionamento de crianças, onde os respondentes se posicionavam, para cada uma, quanto à sua aceitação nas salas. Resultados /Discussão: Os resultados apontam que as vinhetas que descreviam funcionamentos de crianças compatíveis com Perturbação de Espetro de Autismo e Paralisia Cerebral, foram as menos, sendo as justificações a falta de formação e a impossibilidade de despender o tempo necessário devido à exigência de bons resultados académicos. Aferimos que a formação em Educação Especial apenas estava associada à aceitação de alunos com Paralisia Cerebral. Aferimos que a função do docente-educador vs professor do 1ºciclo- apenas é influenciadora de aceitação no caso de alunos com Perturbação de Espetro de Autismo, Paralisia Cerebral e Atraso Global de Desenvolvimento/Dificuldades de Aprendizagem. O facto de se tratar de uma escola pública ou privada influencia a aceitação dos alunos, com os docentes do ensino privado a evidenciarem maior aceitação dos alunos do que os do ensino público.
Resumo:
Higher education has earned in the recent years an increasing attention in Europe. European Higher Education Area (EHEA) is being developed, a three-cycle qualifications structure is formally in place, the principles of quality assurance are agreed, and a range of mobility instruments is being created. A European Qualifications Framework (EQF) is established (2008), and national qualifications frameworks in Europe should be all be published this year. In the HRM field, higher education is remaining largely unexamined. It is undertheorised and with lack of empirical research, especially if we consider the European reality. With the exception of Brewster et al. (2000) and Boxall et al. (2007), all the research published on the specific HRM higher education field seems to be American (Barber, 1999; Chadwick, 2005; Hayton et al.,2005; Kaufman, 1996, 1999; Langbert, 2005, 2000; Sincoff & Owen, 2004; Van Eyden et al., 1997; Wimbush 2008). This study analyses HRM higher education in Europe with the aim to identify the current trends of European HRM academic qualifications system. In order to provide strategic indicators on the subject, research was carried out in 14 European countries. The sample was constituted by the three cycles defined in Bergen (bachelor, master and PhD) and the primary information source was the Portal on Learning Opportunities throughout the European Space promoted by the European Commission (PLOTEUS). Within a qualitative methodology, qualifications’ structures, approaches, and competencies are explored as main analytical categories.