2 resultados para Cultural translation

em Instituto Politécnico do Porto, Portugal


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Neste artigo procuro apresentar o poeta, escritor e pensador brasileiro Oswald de Andrade e a influência deste no nascimento e desenvolvimento do pensamento antropofágico. Pensamento teórico que tendo raiz na cultura indígena e no ritual de deglutição dos inimigos pela tribo dos Tupinambás, extrapola as fronteiras da sua acção prática para desaguar, após sucessivos desenvolvimentos teóricos, no ano de 1922, na irreverência do movimento modernista da Semana de Arte Moderna de São Paulo. Nascida sob a tónica do pensamento crítico e da reflexão social e cultural, propõe a metamorfose da cultura estrangeira e a reestruturação dos processos artísticos. Ao estudo da antropofagia, enquanto pensamento/conceito teórico optei por acoplar o conceito de tradução cultural. Duas estruturas de análise socioculturais que em comunhão funcionam como contributo efectivo ao reconhecimento e compreensão das particularidades que definem o (re)posicionamento multi e intercultural das sociedades pós-colonialistas e pós-modernas. Apreender o sentido teórico combinado de antropofagia e tradução cultural é pois reverenciar a figura, pensamento e vivência de Oswald de Andrade. Mais do que aprofundar a biografia do autor, este artigo visa apresentar um encontro teórico: antropofagia, tradução cultural e (re)posicionamento multi e intercultural – conceitos indispensáveis ao reconhecimento das sociedades contemporâneas.

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In this article I will analyse anaphoric references in German texts and their transaltion into Portuguese. I will take as main corpus Heinrich Böll's novel Haus ohne Hüter and its translation into Portuguese by Jorge Rosa with the title Casa Indefesa. I will concentrate on the use of personal pronouns and possessives in references to both people and objects in source text and target text and I will present patterns of symmetries and asymmetries. I will claim that asymmetries in the translation of such anaphoric references can be accounted for mainly by differences in the pronominal systems and verbal systems of both languages and by differences in the way each language marks theme/topic continuity/discontinuity in discourse. Issues related to style and the translation of anaphors will also be addressed. I will finally raise some questions related to ambiguous references which can not be solved within the scope of syntax or semantics, thus requiring pragmatic interpretation based on cultural knowledge/world knowledge.