17 resultados para Cultura Benin

em Instituto Politécnico do Porto, Portugal


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A Cultura Popular Portuguesa e o Discurso do Poder: Prticas e Representaes do Moliceiro" estuda um objecto e o discurso por ele evocado, enquanto representao, inveno e reinveno da cultura popular de uma regio portuguesa. Contudo, esta comunicao pretende tambm ver atravs do objecto, isto , "atravessar a [sua] opacidade inoportuna", tal como prope Michel Foucault em A Arqueologia do Saber. Esse objecto o barco moliceiro da Ria de Aveiro que, mais do que um caso de tradio versus modernidade, constitui uma representao da identidade cultural de uma comunidade intimamente ligada ao ecossistema lagunar. Os painis do barco moliceiro so assim representaes simblicas intersemiticas dos valores, prticas e representaes partilhadas pela comunidade local. Os textos icnicos e escritos patentes em cada barco so produto de uma rede de circunstncias polticas, ideolgicas, sociais e econmicas, dificilmente reconhecidas mesmo por aqueles que desenham, pintam e escrevem (e vivem) sob a sua influncia. Ao longo do sculo XX, o moliceiro e seus painis participaram numa complexa dialctica entre as representaes do discurso oficial e a sua real funo social, econmica e simblica, gerando todo um imaginrio histrico, todo um "inventrio" (cf. Gramsci) que motivou, contextualizou e sustentou esta forma nica de arte popular.

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As influncias ideolgicas do Estado nas fontes documentais esto patentes nos textos dedicados cultura portuguesa de cariz popular, aqui exemplificada pelo caso da Ria de Aveiro e suas embarcaes tradicionais, nas dcadas de quarenta e cinquenta do sculo XX. Neste artigo, escolhemos trs documentos ilustrativos: Vida e Arte do Povo Portugus, edio do Secretariado da Propaganda Nacional; Estudos Etnogrficos de Domingos Jos de Castro; e os mapas tursticos publicados pelo Roteiro Turstico e Econmico de Portugal. Estes e outros documentos constroem o rosto oficial do povo portugus, destinando-se essencialmente a reavivar ou a criar tradies identificveis com a viso que as autoridades procuravam perpetuar do quotidiano popular.

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Os fenmenos nacionalistas desde sempre revelaram a necessidade de formas de identificao coletiva. Esta (re)descoberta de uma identidade nacional pretendia apresentar a Nao como enraizada na mais remota antiguidade. Neste sentido, o culto dos costumes populares revelou-se de particular importncia. Em grande parte dos Estados europeus, no perodo entre meados de Oitocentos e as dcadas de vinte e trinta do sculo XX, verificou-se a mobilizao do demtico, atravs da via cientfica da etnografia, transformado em espelho da nacionalidade, conferindo-lhe um carter nico, singular, por um lado e, por outro, comprovando a antiguidade da Nao. Neste artigo, procurar-se- mapear trs perodos, no que concerne a esta relao entre nacionalismo e cultura popular, em Portugal, desde finais do sculo XIX, at ao Estado Novo, passando pela 1 Repblica.

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"Minha aldeia todo o mundo. Todo o mundo me pertence. Aqui me encontro e confundo Com gente de todo o mundo Que a todo o mundo pertence" (Antnio Gedeo). Cada um de ns nasce e vive com uma histria de vida, com um patrimnio, constri um espao individual de emoes e, ao longo da vida, exprime sensaes, sentimentos, desejos que representam os nossos eus individuais. A educao e a cultura constroem os eus sociais ou colectivos, afastam-nos da nossa aldeia, do nosso sentido de pertena e de identidade. Uniformizam-se os consumos das coisas, das ideias, dos conceitos de cultura. A nossa aldeia d origem a uma aldeia global onde se oferecem caldos de mistura de crendices e intuies pessoais, onde se misturam memrias e histrias, onde se cruzam saberes rigorosos com resultados da experincia individual. Desta forma, aparecem locais de cultura que produzem objectos feitos medida e promovem consumos estereotipados. Para isso, os mdia tm contribudo de uma forma determinante para a construo de um conceito de educao e cultura pronto-a-vestir. neste sentido que os museus, como espaos educativos, podem assumir um papel renovador, primeiro, assumindo a educao como sua componente principal e, segundo, com uma funo social que os leve at s pessoas, isto , ao pblico, assumindo-se, acima de tudo, como um meio de comunicao que estabelea a relao entre os objectos e os fins pedaggicos e educativos. Os museus de simples armazns de objectos passam a ser lugares de aprendizagem activa. Atravs de uma pedagogia da libertao e da criatividade, de uma escola dos sentidos e de uma potica do acto educativo, os museus podem hoje inventar algo de diferente, descobrir novos caminhos, exercitar, imaginar e, nos novos aglomerados urbanos desumanizados, criar, em condies de igualdade, rituais de cultura como actos aglutinadores e dinamizadores.Convencidos, acima de tudo, de que somos capazes de criar novas maneiras de ver e de olhar o patrimnio , isto , a vida, podemos captar novos pblicos afectivamente. Para isso, contaremos a nossa histria no espao e no tempo como acontece em todas as histrias. E, para alm disso, perceber que a nossa capacidade de ver infinita. "A catedral de Burgos tem trinta metros de altura E as pupilas dos meus olhos dois milmetros de abertura. Olha a catedral de Burgos com trinta metros de altura!" (Antnio Gedeo)

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Artigo de sntese sobre alguns dos mais conceituados Especialistas da Qualidade.

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Este estudo tem como objetivo compreender a relao existente entre a cultura organizacional e o desempenho nas organizaes de economia social, em particular nas cooperativas. A pertinncia do objeto de estudo reside no facto de a economia social, em particular as cooperativas, ser reconhecidamente um fenmeno secular, tendo expresso na quase totalidade dos pases do mundo, o que tem contribudo para o seu reconhecimento jurdico e poltico. A crescente importncia que este setor tem adquirido nos diferentes pases revela o seu potencial enquanto agente empregador e enquanto alternativa s formas organizacionais e gestionrias do sistema capitalista em vigor. Tambm, o cooperativismo representa um papel fundamental a nvel da economia social, por ser um imprescindvel ator da coeso social, promovendo a renovao da economia e sociedade, contribuindo para a criao de novas esperanas e oportunidades para as comunidades e os seus cidados. Por outro lado, no mundo globalizado em que se vive ocorrem mudanas que despertam a reavaliao de premissas culturais. Nesse sentido, a cultura organizacional considerada um fator de grande importncia para o bom desempenho das organizaes em geral (Campos, Rdua & Alvareli, 2011). Para a recolha de dados, utilizou-se o questionrio, tendo por base o Modelo dos Valores Contrastantes de Quinn & Rohbaugh (1983) para a cultura e, para o desempenho, recorreu-se ao Modelo de Anlise de Medio do desempenho nas OES de Carvalho (2005) e questionrio para medir a satisfao no trabalho.Os resultados contriburam para sugerir linhas orientadoras para o aprofundamento da temtica. No foi encontrado um perfil cultural que esteja mais relacionado com o melhor desempenho das cooperativas. Neste trabalho, saiu evidenciado que: vrios tipos de cultura podem ser importantes para a obteno de bons desempenhos nas cooperativas, havendo maior predominncia para as culturas de Cl, Adocracia e Mercado e menos predominncia para a cultura de Hierarquia. No mbito das cooperativas deste estudo, a cultura Hierarquia, percecionada como no predominante parece coocorre com o melhor desempenho. Realando o facto de que, mesmo nas cooperativas em que no h procedimentos estruturados possvel ter um bom desempenho.

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Esta dissertao visa o estudo da influncia da cultura organizacional no desempenho financeiro das organizaes. Nesse contexto, procuramos analisar qual a cultura predominante das organizaes, de forma a estabelecer posteriormente uma relao entre a cultura e o desempenho das empresas. Para isso a metodologia seguida foi a realizao de um inqurito por questionrio a empresas da regio Douro de Portugal no sentido de obter, atravs de uma adaptao ao instrumento desenvolvido por Cameron e Quinn (2006), a cultura predominante da empresa, os indicadores financeiros necessrios ao nosso estudo assim como, uma caracterizao da amostra recolhida. Para anlise e tratamento dos dados recolhidos atravs do inqurito por questionrio foi utilizada a ferramenta estatstica SPSS que nos permitiu retirar ilaes sobre as caractersticas da amostra, assim como sobre a relao existente entre cultura organizacional e desempenho financeiro, esta relao foi avaliada atravs de testes de correlao e regresso linear mltipla. Os resultados sugerem que as variveis culturais, cultura adocrtica, mercado e hierrquica e o nmero de colaboradores explicam em cerca de 20% o resultado lquido ajustado. Tambm se verificou um efeito positivo da cultura adocrtica e de mercado, embora o efeito da cultura de mercado seja mais forte que o da adocrtica, e o efeito negativo da cultura hierrquica, ainda que estes resultados no sejam estatisticamente significativos. No existem evidncias que os tipos de cultura analisados (adocrtica, de mercado e hierrquica) esto significativamente associados ao desempenho financeiro, avaliado pelos resultados lquidos ajustados, das empresas analisadas, quer pelos testes de correlao quer pelos resultados da estimao do modelo de regresso linear mltipla.

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Este artigo reflete, e corporiza ele mesmo, uma interseco: entre cincia e cultura; entre experincia, experimentao, sentidos, sentido e significado; entre a pluralidade de argumentos sustentadores da expresso motriz e matriz culturas experimentais. Sustentando a necessidade de se transcender uma abordagem essencialista de cultura ede transgredir delimitaes dos conceitos experincia e experimentao, os autores recorrem ideia de paisagem para designar a quebra dos dualismos teoria-prtica e ao-pensamento. Isto dita o repensar das fronteiras entre linguagens disciplinares, em direo a uma ecologia conceptualque contribua para perspetivas mais amplas e integradoras dos campos educativo, profissional e cientfico-artstico-cultural.

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As novas tecnologias representam desafios inovadores e novas oportunidades para todos os cidados e pases, independentemente do seu nvel de desenvolvimento. Porm, os que perderem esta onda tecnolgica encontraro barreiras que limitaro o seu crescimento, pelo que h assim necessidade de um contributo global para que a tendncia tecnolgica se implemente democraticamente e venha a contribuir para o bem-estar dos cidados. Esta comunicao promove uma reflexo sobre as potencialidades da Web 2.0 na construo de uma cultura de paz e desafia toda a comunidade de educadores para a paz para uma participao activa na sociedade do conhecimento, uma sociedade em rede. Neste sentido, apresentmos boas prticas como possveis modelos que impulsionem o nascimento de outras prticas colaborativas.

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Este trabalho incide sobre a gesto do conhecimento e cultura organizacional, as suas barreiras os seus facilitadores na Parque Escolar E.P.E. Este estudo teve por base o mtodo quadripolar. Vrias foram as atividades ao longo deste trabalho, inicialmente foi recolhida a documentao interna, nomeadamente diplomas legais, regulamentos, manuais de procedimentos, manuais de formaes internas, entre outros documentos, que serviram de base ao reconhecimento da instituio, a sua evoluo estrutural e de funcionamento. Para identificar as barreiras e os facilitadores na recuperao da informao nos trs principais meios para o efeito: arquivo fsico, file system e aplicaes informticas foram aplicados inquritos aos produtores/ utilizadores de informao da Parque Escolar, E.P.E. Com base neste estudo foi possvel identificar qual o recurso de recuperao de informao que traz mais dificuldades na sua utilizao, se existem documentos exclusivos em papel ou exclusivos em formato digital, se os mesmos so recuperveis com facilidade. Foi possvel averiguar se os colaboradores da Parque Escolar, E.P.E. consideram os documentos que constam no Arquivo Fsico mais fidedignos do que os documentos em formato digital guardados no file system ou nas aplicaes informticas. Em relao s aplicaes informticas foi ainda possvel averiguar se os colaboradores consideram uteis as suas atualizaes, ou se demonstram alguma resistncia mudana, e se consideram que tiveram o acompanhamento necessrio para compreender e aplicar as alteraes. Com este estudo esperamos ter contribudo para dar uma maior visibilidade temtica da gesto do conhecimento e como a cultura organizacional pode influenciar, criando barreiras ou facilitadores.

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A nomeao de Guimares como Capital Europeia da Cultura (CEC), em 2012, suscitou grandes expectativas na comunidade local, nos territrios limtrofes e, de um modo geral, na populao portuguesa. No entanto, muitos dos potenciais impactos so ainda pouco perceptveis pela maior parte das pessoas, se bem que muitas delas antecipem que os impactos sejam positivos. A presente comunicao pretende aferir, de forma prospectiva, os possveis impactos do acolhimento por Guimares da CEC, em 2012. Por referncia a experincias anteriores de organizao de outras CEC, procura-se identificar alguns dos efeitos, em termos de atraco de turistas (nacionais e internacionais), das actividades culturais programadas, disponibilidades oramentais e audincias, bem como aferir do potencial impacto econmico e do legado do evento para o futuro da cidade. Com base na anlise efectuada, pode concluir-se que Guimares CEC 2012 oferece um potencial de atraco para o Norte do pas e regio da Galiza, possui um oramento, por habitante, comparvel a outras CEC e beneficia do empenhamento dos agentes locais. Menos positiva a distncia da cidade a dois dos principais destinos tursticos nacionais (Lisboa e Algarve), a extenso da programao cultural do evento, o fraco envolvimento dos agentes culturais locais no programa de actividades do evento e a inexistncia de espaos museolgicos de referncia internacional. Em contrapartida, destaca-se a existncia de ligaes areas de baixo custo a vrias cidades Europeias atravs do aeroporto do Porto, a possibilidade de reposicionar a imagem da cidade ao nvel nacional e internacional, a disponibilizao de fundos para a revitalizao urbana do centro histrico e o aumento esperado do nmero de turistas (nacionais e estrangeiros). A recesso econmica (nacional e Europeia), as dificuldades oramentais, a pouca ambio da poltica de angariao de patrocnios e de recursos financeiros privados e a sustentabilidade do evento no futuro so algumas ameaas que podero comprometer o sucesso de Guimares CEC 2012