42 resultados para Crianças Uruguai

em Instituto Politécnico do Porto, Portugal


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A Classificao Internacional da Funcionalidade, Crianças e Jovens (CIF-CJ), usando uma linguagem comum e universal, permite a comunicao entre os diferentes profissionais e investigadores. Sustenta-se numa abordagem biopsicossocial que pressupe um processo interactivo da participao com os contextos de vida da criana, classificando a criana quanto sua funcionalidade, definindo perfis de funcionalidade. A reestruturao do Programa Educativo Individual (PEI) atravs do decreto-lei 3/2008, passa a incluir uma terminologia da CIF-CJ, para a determinao do Perfil de Funcionalidade e Plano de Interveno. Devido sua pertinncia e actualidade foi objectivo deste estudo fazer a anlise da aplicao da CIF nos Programas Educativos Individualizados das crianças da Creche e Jardim de Infncia do Cabedelo, verificando se os contedos dos PEI das crianças tem ligao com as componentes da CIF-CJ, se so elaborados de modo a englobarem predominantemente os constructos ligados Actividade e Participao e ao Ambiente segundo o modelo biopsicossocial, e se os constructos identificados no Perfil de Funcionalidade surgem como alvo no Plano de Interveno. Seleccionmos uma amostra de 15 crianças com Necessidades Educativas Especiais (NEE) com idades entre os dois e os seis anos de idade. A metodologia foi mista iniciando com um estudo qualitativo seguido de uma metodologia quantitativa. Assim procedeu-se a uma anlise de contedo dos PEIs, utilizando as linking rules para os relacionar com a CIF-CJ, e posteriormente efectuou-se uma anlise de frequncias com recurso estatstica descritiva. Os resultados indicam existir uma ligao dos contedos dos PEIs com os componentes da CIF-CJ. O Perfil de Funcionalidade e Plano de Interveno centram-se na componente Actividades e Participao sendo os Factores do Ambiente menos citados em ambos os processos. Em relao existncia de correspondncia dos constructos do Perfil de Funcionalidade com o Plano de Interveno no h uma correspondncia directa em grande parte dos cdigos, havendo no entanto uma correspondncia na mesma rea ou em reas diferentes mas relacionveis entre si.

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A dor espinal em crianças e jovens constitui um problema cujas dimenses e prevalncia tem vindo aumentar nas ltimas dcadas. Esta problemtica parece ser tanto mais significativa se for tido em considerao que os episdios de dor espinal na idade escolar se perpetuam e esto relacionados com os que acontecem na idade adulta. Desta forma, os investigadores alertam para a necessidade de identificar potenciais factores de risco para o desenvolvimento de dor espinal em crianças e jovens de idade escolar. Assim, o presente estudo pretende identificar qual a importncia assumida pelo contexto familiar na presena de queixas dolorosas espinais nas crianças em idade escolar do concelho da Maia. A amostra constituda pelos pais de 1017 crianças do 1 ciclo do Ensino Bsico do Concelho da Maia que foram avaliadas relativamente postura, numa fase anterior do estudo. Desta populao constituiu amostra 636 pais que concordaram participar no estudo, tendo obtido resposta de 226, obtendo uma percentagem de adeso de 35,5%. Para a obteno dos dados qualitativos foi utilizado um mtodo de amostragem estratgica de forma a seleccionar dez pais representativos de todas as categorias possveis (pais com e sem dor e filhos com e sem dor). Esta amostra foi seleccionada tendo em conta os dados obtidos no questionrio Parental Pain e Questionrio de Bournemouth, sendo, posteriormente aplicado uma entrevista no estruturada. Os principais resultados obtidos permitiram concluir que o contexto tem uma influncia determinante na criana com dor. De acordo com os dados extrados das entrevistas, os comportamentos de manifestao de dor por parte das crianças podem ser um reflexo de comportamentos apreendidos atravs da observao do comportamento dos adultos e, consequentemente mimetizados, opinio esta igualmente expressa por alguns dos pais. Mas nem sempre os pais apontam a mimetizao como causa para a dor referida pelos filhos, referindo igualmente o transporte da mochila, as posturas assumidas no dia-a-dia, o mobilirio escolar e as actividades de lazer realizadas pelas crianças.

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O presente estudo teve como objectivos conhecer a percepo dos professores do ensino bsico acerca da postura corporal dos alunos na sala de aula e analisar a postura de alunos do 1 ano do ensino bsico. Este estudo foi realizado numa escola do 1 Ciclo, com 6 professores voluntrios e 40 alunos do 1 ano. Na I parte referente ao estudo qualitativo, realizou-se uma discusso por grupo focal, com um roteiro de perguntas que os professores foram discutindo livremente expondo as suas opinies. Concluiu-se que h por parte dos professores noo de como a postura corporal dos alunos na sala de aula, como essa postura corporal, pode influenciar de forma, positiva ou negativa o estado de sade do aluno na sala de aula e comprometer a qualidade de vida dos alunos. Na II parte quantitativa os alunos foram avaliados atravs do registo fotogrfico, num programa de avaliao postural, demonstrando os resultados que na amostra em estudo no foi encontrado desvio vertical significativo entre a cintura escapular e a cintura plvica. No entanto, foi encontrado desvio horizontal significativo do alinhamento das omoplatas entre si e das espinhas ilacas postero-superiores entre si, j indicando um incio de desvio postural com carcter escolitico. Conclui-se pois que os alunos avaliados apresentavam problemas posturais com necessidade de serem acompanhados por Fisioterapeutas.

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Objectivos: Verificar o efeito de uma interveno baseada na abordagem segundo o Conceito de Bobath nos Ajustes Posturais Anticipatrios no Incio da Marcha em duas crianças com hemiparsia espstica. Pretendeu-se ainda, verificar o efeito desta abordagem nas actividades e participao, bem como comparar os aspectos individuais das duas crianças com a capacidade de mudana aps a interveno. Metodologia: A avaliao foi realizada antes e trs meses aps a interveno atravs da Electromiografia, da Plataforma de Foras, de um sistema de Cmaras de Vdeo, de uma Mquina Fotogrfica e da Classificao Internacional de Funcionalidade para Crianças e Jovens. Resultados: A sequncia de activao muscular alterou-se apenas na criana A. A postura na posio de p, a actividade muscular, o deslocamento do centro de presso e as actividades e participao modificaram-se em ambas as crianças, sendo que a criana A apresentou maior capacidade de mudana. Concluso: A interveno com base numa abordagem segundo o conceito de Bobath induziu mudanas positivas nos Ajustes Posturais Anticipatrios e nas actividades e participao dos casos em estudo.

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A marcha assegura uma progresso do corpo, compatvel com o equilbrio dinmico e adaptada a potenciais factores destabilizadores, de um ponto de vista antecipatrio, atravs de sinergias coordenadas entre os MSs, o tronco e os MIs. O tronco inferior tem um papel preponderante na marcha, sobretudo na estabilizao necessria durante a fase de apoio. Esta actividade implica mobilidade plvica e alongamento activo dos abdominais para conseguir a relao comprimento-tenso muscular ptima entre quadricpite e isquiotibiais, permitindo uma correcta sequncia, timing e amplitude de activao. Nas crianças com alteraes neuromotoras existem alteraes no controlo do movimento e na estrutura do prprio movimento, alterando todo este processo. Como tal, este estudo tem como principal objectivo determinar a influncia da actividade do tronco inferior na activao muscular proximal durante a fase de apoio da marcha, em crianças com quadro motor de diplegia, caracterizada por uma dificuldade na relao entre os membros e entre estes e o tronco. Para responder a este objectivo realizou-se um estudo de srie de casos, com 2 crianças com quadro motor de diplegia. Efectuou-se EMG dos msculos abdominais, quadricpite e isquiotibiais e anlise de imagem (para amplitude da CF) durante a marcha, em ambos os membros e em dois momentos de avaliao, separados por 2 meses, nos quais se realizou um protocolo de interveno teraputica adequado a cada caso. Os resultados indicam que a variao de amplitude da CF desde a fase de ataque ao solo fase mdia de apoio aproximadamente igual em M0e M1; concretamente, a amplitude inicial inferior de referncia (pouca flexo) (melhor em M0) e a amplitude final superior de referncia (pouca extenso) (melhor em M1). Estes resultados so idnticos em ambos os casos. Na EMG verificou-se uma actividade mais global e sincronizada de todos os msculos, mantendo-se aproximadamente a mesma percentagem de activao em M1, sobretudo no caso 1. No caso 2 verificou-se uma maior eficincia na variao da percentagem de activao dos abdominais, em M1, e dos isquiotibiais, direita. Em concluso, pode dizer-se que, em crianças com alteraes neuromotoras (quadro motor de diplegia), uma actividade mais eficiente e sincronizada no tempo do tronco inferior, nomeadamente dos abdominais, contribui para uma maior capacidade de extenso da CF, durante a fase de apoio.

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Contexto: a bronquiolite aguda a principal patologia a afectar a criana nos primeiros 2 anos de vida, a fisioterapia respiratria uma interveno teraputica utilizada com a inteno de melhorar o curso desta doena mantendo-se a incerteza sobre a sua eficcia. Objectivo: determinar a eficcia e segurana da fisioterapia respiratria em crianças com menos de 2 anos com bronquiolite aguda. Fontes de Informao: Medline (1966 a Agosto 2010), EMBASE(1990 a Agosto 2010), Pedro e Lilacs (1982 a Agosto 2010). Outra fonte de informao incluiu a bibliografia dos estudos obtidos. Seleco de estudos: estudos experimentais comparando a fisioterapia respiratria com cuidados habituais, em crianças com menos de 2 anos e bronquiolite aguda, em ventilao espontnea, em qualquer contexto. Estudos pr-experimentais ou observacionais com os mesmos participantes e intervenes foram admitidos complementarmente aos experimentais. Extraco de dados e anlise: um investigador extraiu os dados dos artigos obtidos e avaliou o risco de vis. A eficcia e segurana da fisioterapia respiratria foram determinadas pelos seguintes outcomes: durao do internamento hospitalar ou do evento, variao de scores de severidade clnica, saturao perifrica e suplementao de oxignio, recidivas, recurso a antibiticos e efeitos deletrios ou deteriorao clnica reportada. Sntese de dados: 6 estudos experimentais foram admitidos. As suas amostras provinham de criana internadas em hospital. As tcnicas de fisioterapia respiratria foram comparadas com cuidados habituais. Nenhum estudo evidenciou melhoria dos outcomes de interesse na comparao entre grupos, excepto avaliaes de curta durao da saturao perifrica de oxignio e scores de severidade clnica. 1 estudo reportou uma percentagem significativamente maior no grupo submetido a fisioterapia respiratria de crianças que vomitaram, tiveram uma desestabilizao respiratria transitria, e na percepo de stress da criana pelos cuidadores. So relatadas ainda fracturas costais a causa de fisioterapia respiratria. Limitaes: o risco de vis era alto em 2 estudos, baixo num estudo e indeterminado nos restantes. Concluses: aparentemente a fisioterapia respiratria no eficaz e pode produzir efeitos deletrios importantes, mas a evidncia pobre, carecendo de novos estudos.

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O trabalho realizado teve como objetivo principal analisar os ajustes posturais antecipatrios que ocorrem durante o desempenho de uma tarefa motora fundamental (apanhar), em crianças entre os nove e os dez anos de idade, residentes no Porto e que apresentam um desenvolvimento normal com recurso ao sistema de captura e parametrizao do movimento em tempo real BioStage . Como objetivo secundrio pretendeu-se perceber de que forma este sistema pode ser uma ferramenta importante na prtica clnica da terapia ocupacional. Para tal, realizou-se um estudo de natureza quantitativa e de carcter descritivo e recorreu-se a uma amostra de 12 crianças, utilizando o mtodo de amostragem no probabilstica por convenincia. A recolha de dados efetuou-se no sistema BioStage e foi pedido que realizassem quatro itens do subteste 5 do Bruininks-Oseretsky Test of Motor Proficiency (BOTMP) receo bi e unilateral de uma bola com e sem ressalto no cho. Os resultados obtidos sugerem que as raparigas e as crianças mais novas demonstram ter menos estabilidade do tronco e plvis ou menor capacidade de prever a trajetria da bola e que a receo unilateral foi mais difcil de efetuar pela maioria das crianças. Para concluir, refere-se que o BioStage mostra-se til e uma mais-valia, contribuindo de forma positiva para a prtica da terapia ocupacional, uma vez que pode ser considerado como um complemento ao processo de avaliao pois faz uma anlise detalhada, precisa e objetiva e identifica aspetos de difcil mensurao atravs da observao.

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O estudo do comportamento motor, nomeadamente as reas do desenvolvimento e controlo motor, tm permitido fundamentar a prtica da terapia ocupacional, proporcionando um entendimento mais abrangente de aspetos relacionados com a anlise de movimento. Todavia, o processo de anlise de atividades, por norma, realizado de forma emprica, principalmente devido carncia de mtodos que avaliem de forma objetiva e precisa o comportamento motor e, consequentemente, os movimentos realizados no desempenho de atividades. Neste sentido, este estudo pretendeu encontrar padres motores em crianças entre os nove e os dez anos de idade, com desenvolvimento normal, que traduzam o desempenho de uma tarefa motora funcional, com recurso ao sistema de captura e parametrizao do movimento em tempo real BioStage. Por outro lado, tentou-se perceber se o sistema poderia revelar-se um contributo para a prtica da terapia ocupacional, possibilitando a obteno de dados que possam ser utilizados na clnica. As tarefas selecionadas para anlise foram os cinco lanamentos propostos pelo Bruininks-Oseretsky Test of Motor Proficiency, que consistem no lanamento por baixo uni e bilateral, lanamento ao cho uni e bilateral e lanamento ao alvo (unilateral). Os resultados encontrados apontam que aos nove e dez anos existem padres motores similares entre as crianças, no entanto ainda se nota uma ligeira variabilidade no comportamento. Aferiu-se, tambm, que a idade, sexo e prtica de exerccio fsico podem influenciar os padres utilizados, estando de acordo com a literatura. O sistema BioStage mostrou-se uma ferramenta eficaz para a anlise de movimento, providenciando informao detalhada sobre o comportamento motor das crianças, no decorrer das tarefas. Deste modo, pode ser uma mais-valia para a prtica da terapia ocupacional, podendo contribuir para uma anlise de atividades mais precisa, objetiva e fundamentada.

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O Refluxo Vesico Ureteral (RVU) uma patologia frequente na idade peditrica. A deteco precoce de RVU fundamental na orientao teraputica, de modo a permitir um crescimento renal adequado e prevenir infeces urinrias recorrentes. A investigao radiolgica de RVU baseia-se na ecografia e cistouretrografia miccional seriada (CUMS), sendo este ltimo procedimento, o mtodo de eleio, efectuado sob controlo fluoroscpico. Este trabalho tem como objectivo dar a conhecer o papel CUMS na avaliao de RVU e abordar os parmetros tcnicos de aquisio, posicionamento e critrios de qualidade de imagem.

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Este estudo teve como objectivo verificar a eficcia de um programa de Relation play em crianças com Perturbao Autista, incidindo na comunicao no verbal e de interaco social. A amostra foi constituda por 3 crianças com Perturbao Autista. Foi realizado um estudo de caso quantitativo de carcter pr-experimental do tipo ABA. Os participantes foram submetidos a um programa de Relation Play constitudo por 13 sesses, duas vezes por semana. O instrumento utilizado foi uma lista de verificao de comportamentos. Verificaram--se melhorias em alguns aspectos da comunicao no verbal e interaco social.

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Tem sido salientada a co-morbilidade entre a dislexia e outras dificuldades no domnio sensrio-motor e lingustico, o que parece apontar para diferentes fentipos cerebrais das pessoas com dislexia. Da mesma forma, tem sido igualmente assinalada uma extensa variabilidade nas manifestaes das dificuldades das crianças com perturbaes do desenvolvimento da coordenao (PDC), levando referncia sobre uma frequente co-morbilidade entre eles. Um dfice no controlo postural tem sido assinalado como comum aos dois quadros, o que pode levar a questionar se os dfices de coordenao e equilbrio assinalado por alguns autores como fazendo parte de um quadro de dislexia no poder dever-se existncia de um dos subtipos de PDC. Foi objectivo deste estudo perceber se crianças do primeiro ciclo do ensino bsico com dificuldades ao nvel da leitura apresentam igualmente dificuldades nas competncias de coordenao motora e equilbrio. Secundariamente, pretendemos perceber se pode ser estabelecida uma relao entre estas manifestaes e as da PDC. Foram seleccionadas 36 crianças do primeiro ciclo de estudos, com (n=15) e sem (n=21) dificuldades de leitura e escrita, com idades compreendidas entre os 7-8 anos a frequentarem escolas do distrito do Porto. Foi utilizada uma bateria de testes clssicos, baseada na Physical and Neurological Examination of Subtle Signs para rastreio de presena de sinais cerebelosos. Realizaram-se ainda as provas de equilbrio e de coordenao utilizadas em estudo similar. Utilizou-se a estatstica no-paramtrica, nomeadamente o teste Mann-Whitney, teste de Qui-quadrado e teste de Fisher. As crianças com dificuldades mostraram desempenhos inferiores s crianças sem dificuldades em dez das treze provas aplicadas. Assim, houve diferenas em praticamente todas as provas de equilbrio e dismetria (p <0,001) e no teste de coordenao enfiar contas (p=0,005). Podemos assim dizer que os resultados encontrados neste estudo corroboram o dito na literatura, pois em quase todos os testes de tarefas motoras, as crianças com dificuldade de leitura apresentaram um desempenho pior do que o grupo sem dificuldades. Desta forma, parece-nos que pode ser estabelecida uma relao entre as manifestaes da dificuldades nas competncias de coordenao motora e de equilbrio presentes nas crianças com dislexia e com PDC.

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A CIF um sistema de classificao adotado pela OMS, que serve de referncia universal para descrever, avaliar e medir sade e incapacidade, a nvel individual e ao nvel da populao. Contudo, apesar do interesse internacional gerado em torno da CIF, esta considerada uma classificao complexa e extensa, fato que despoletou a criao de core sets listas de itens da CIF especificamente selecionados pela sua relevncia na descrio e qualificao de uma determinada condio de sade como resposta a esta problemtica. At data, foram desenvolvidos core sets para vrias patologias comuns. Contudo, apesar do controlo motor ser uma rea de investigao muito reconhecida nos ltimos 20 anos, ainda no possui um core set prprio. Assim, o objetivo deste estudo contribuir para o desenvolvimento de um core set, com base na CIF-CJ, dirigido para uma descrio abrangente das competncias inerentes a crianças, dos 6 aos 18 anos de idade, com dfices no controlo motor. Deste modo, recorreu-se a uma reviso da literatura sobre a temtica em estudo, de modo a reunir informao para a construo de uma proposta a core set, posteriormente sujeita ao escrutnio de peritos, atravs do recurso ao mtodo de Delphi. Aps vrias rondas, foi alcanado um consenso acerca da lista final de cdigos CIF que constituem o core set final.

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A pertinncia deste projeto prende-se com o facto da Surdez Infantil constituir um problema de Sade Pblica devido, quer elevada prevalncia, quer s mltiplas consequncias que acarreta. Na criana pode observar-se atraso no desenvolvimento cognitivo, escolar, psicoafectivo, familiar e social, consequncia de alteraes na aquisio da linguagem. Torna-se, pois, fundamental obter um diagnstico precoce, de forma a aproveitar a plasticidade do Sistema Auditivo Central na infncia, diminuindo o impacto da deficincia auditiva na criana, na famlia e na sociedade. Em Portugal no se realizam rastreios auditivos sistemticos que permitam avaliar a audio das crianças em diferentes estados do seu desenvolvimento, pelo que se desconhece o estado da arte da audio infantil e a sua repercusso no desenvolvimento psicolgico e da linguagem.

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Introduo: Nas crianças/jovens com Paralisia Cerebral (PC), as limitaes motoras repercutem-se em limitaes funcionais e, consequentemente, na diminuio da participao em ocupaes. Sendo as manifestaes da PC diferentes de indivduo para indivduo, estas vo refletir, dependendo da gravidade, quadro motor, ambiente fsico e social, diferentes nveis de participao. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a relao entre a idade, sexo e grau de comprometimento motor e a participao em crianças/jovens com diagnstico de paralisia cerebral com idades compreendidas entre os 5 e os 18 anos na ilha de So Miguel. Amostra e Mtodos: 25 crianças de ambos os sexos (5- 18 anos), sinalizadas em instituies especializadas de reabilitao e em Centros de Atividades Ocupaes (CAOs) na Ilha de So Miguel Aores. Foram aplicados dois instrumentos de avaliao s crianças/jovens, Gross Motor Function Measure e Quality of Upper Extremity Skills Test, e foram entregues aos pais os outros dois instrumentos para autopreenchimento, Assessment of Life Habits e Child Health Questionnaire Parent- Form 50. Na anlise estatstica, recorreu-se a testes como o Kolmogorov-Smirnov, Tstudent ou Mann-Whitney, teste de Fisher, teste de Spearman e ANOVA. Resultados: No foram encontradas relaes significativas entre a idade e o sexo e o nvel de participao das crianças/jovens com PC. Contrariamente, ao avaliarmos a relao entre o grau de participao e o grau de afetao verificamos que esta significativa (p=0,004). Concluso: Na nossa amostra no se encontrou uma influncia da idade e do sexo com a frequncia da participao (relaes no foram significativas). Contudo, pode-se concluir que as crianças/jovens que apresentam menos limitaes motoras, como as que se enquadram no nvel I/II da Gross Motor Function Classification System, apresentam nveis de participao maiores do que as que apresentam nveis de afetao motora maiores (Nvel V)

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Estudos epidemiolgicos do conta de um aumento exponencial de crianças que reportam dor espinal nalgum momento da vida, tendo-se vindo a atribuir a esta um interesse crescente. Nesta sequncia tm vindo a ser estudados factores de risco para a dor espinal, cujo leque tem aumentado devido ao contexto social em que nos inserimos. Um dos aspectos sobre o qual recai a nossa investigao relaciona-se com a activao muscular nas crianças com dor espinal, aspecto ainda no estudado nesta populao em particular. A literatura indica que, na populao adulta sem dor espinal existe pr-activao muscular abdominal aquando da flexo rpida do ombro e a maioria dos estudos revistos apontam para a inexistncia da mesma nos indivduos com dor espinal. Apesar disso, no existem evidncias que o demonstrem em crianças pelo que o nosso estudo pretende descrever o padro de recrutamento abdominal utilizado pelas crianças com dor espinal, aquando do movimento rpido do membro superior bem como analisar os principais factores de risco. Para recolha dos dados utilizou-se o Questionrio de Dor Adaptado, para rastrear a amostra com dor espinal e descrever a sua histria ocupacional, e Electromiografia de Superfcie, com utilizao do acelermetro, que nos deu conta do incio do movimento. Os dados obtidos neste estudo indicam que existe activao muscular abdominal, no momento imediatamente prvio ao incio do movimento de flexo do ombro, em quase toda a musculatura abdominal, em crianças com dor espinal excepto em dois participantes que revelam um atraso na activao do msculo oblquo interno direito e num outro que revela um atraso na activao do recto abdominal. Um dos participantes apresentou pr-activao em todos os msculos estudados. Isto provavelmente encontra-se relacionado com o processo de maturao e indica que possivelmente esta uma boa altura para prevenir a evoluo da dor e possveis futuros problemas ocupacionais da advindos, como faltar ao trabalho e ter uma baixa participao social. Estudos futuros devem debruar-se sobre esta temtica e sobre a delineao de novos programas, desta feita de preveno, de modo a evitar problemas ocupacionais na idade adulta, j que crianças com dor so mais susceptveis de se tornarem adultos com dor crnica.