14 resultados para Avaliação de serviços de saúde
em Instituto Politécnico do Porto, Portugal
Resumo:
A reforma dos cuidados de saúde primrios (CSP), iniciada em 2005, visa melhorar o desempenho dos centros de saúde atravs da reorganizao dos serviços em vrias unidades funcionais, no sentido de resolver os problemas tendo em conta as necessidades a satisfazer, complementando-se entre si e assumindo compromissos de acessibilidade e qualidade nos cuidados de saúde prestados. Ao mesmo tempo, so criados rgos de gesto e governao clnica que nunca antes existiram nos CSP, envolvendo a participao da comunidade. A optimizao da gesto e da governao clnica permitiu organizar os serviços de saúde em Agrupamentos de Centros de Saúde (AGES), dando-lhes poderes e responsabilidades para solucionarem problemas e tomarem as decises acertadas e cleres, j que conhecem melhor as necessidades de saúde das populaes. As relaes burocrticas so substitudas por relaes de contratualidade, orientadas para obter melhores resultados em saúde. Partindo destes pressupostos, o estudo realizado pretende analisar a percepo de profissionais de saúde quanto poltica de humanizao dos CSP, bem como, identificar/construir indicadores que avaliem essa poltica, sendo um estudo de carcter exploratrio e descritivo, luz de uma abordagem qualitativa. Participaram neste estudo cinco profissionais de saúde da Administrao Regional de Saúde (ARS) do Norte, lP, do Departamento de Contratualizao, Departamento de Estudos e Planeamento da ARS Norte e do AGES Tmega 11 - Vale Sousa Sul, seleccionados por convenincia e inquiridos por entrevista semi-estruturada. Os dados foram tratados atravs da anlise de contedo com o apoio informtico NVivo9. Os resultados apresentados, com base nas entrevistas realizadas aos participantes no estudo, sustentam que os actuais indicadores quantitativos contratualizados com as unidades funcionais, expressam a poltica de humanizao num servio de saúde, no coincidindo totalmente com as definies internacionais expressas neste estudo.
Resumo:
Dissertao apresentada ao Instituto Politcnico do Porto para obteno do Grau de Mestre em Gesto das Organizaes, Ramo de Gesto de Empresas. Orientada por Prof. Dra. Maria Rosrio Moreira e Prof. Dr. Paulo Sousa
Resumo:
Os profissionais de saúde mental so o principal instrumento de interveno nesta rea considerada como prioridade de Saúde Pblica e esto sujeitos a desgaste emocional e stress, que pode afetar negativamente a sua qualidade de vida. Com este estudo pretende-se avaliar a perceo do estado de saúde e da qualidade de vida relacionada com a saúde nos profissionais de saúde mental. Para responder ao objetivo traado optou-se por realizar um estudo observacional analtico transversal, com abordagem quantitativa. Foi utilizado o SF36v2 como instrumento genrico de avaliação da Qualidade de Vida, que j se encontra validado para a populao portuguesa, complementado por um questionrio socioprofissional. A recolha de dados decorreu online, de 28 de Janeiro a 30 de Abril de 2013. A amostra foi constituda por 201 profissionais de saúde mental de Portugal Continental. Os profissionais de saúde mental que integraram a amostra revelaram pior perceo do estado de saúde e qualidade de vida, quando comparados com os valores de referncia para a populao portuguesa com nvel de instruo alto. Em termos de domnios do instrumento, piores resultados foram encontrados para todos eles com exceo do domnio Saúde Mental. A avaliação da qualidade de vida dos profissionais de saúde mental possibilita a implementao alteraes no funcionamento dos serviços de saúde mental, nomeadamente de programas de gesto de stress, de estratgias de coping e de competncias de interao e comunicao entre os profissionais, podendo contribuir para uma melhoria na prestao dos cuidados de saúde aos utentes.
Resumo:
Este documento descreve o trabalho realizado em conjunto com a empresa MedSUPPORT[1] no desenvolvimento de uma plataforma digital para anlise da satisfao dos utentes de unidades de saúde. Atualmente a avaliação de satisfao junto dos seus clientes um procedimento importante e que deve ser utilizado pelas empresas como mais uma ferramenta de avaliação dos seus produtos ou serviços. Para as unidades de saúde a avaliação da satisfao do utente atualmente considerada como um objetivo fundamental dos serviços de saúde e tem vindo a ocupar um lugar progressivamente mais importante na avaliação da qualidade dos mesmos. Neste mbito idealizou-se desenvolver uma plataforma digital para anlise da satisfao dos utentes de unidades de saúde. O estudo inicial sobre o conceito da satisfao de consumidores e utentes permitiu consolidar os conceitos associados temtica em estudo. Conhecer as oito dimenses que, de acordo com os investigadores englobam a satisfao do utente um dos pontos relevantes do estudo inicial. Para avaliar junto do utente a sua satisfao necessrio questiona-lo diretamente. Para efeito desenvolveu-se um inqurito de satisfao estudando cuidadosamente cada um dos elementos que deste fazem parte. No desenvolvimento do inqurito de satisfao foram seguidas as seguintes etapas: Planeamento do questionrio, partindo das oito dimenses da satisfao do utente at s mtricas que sero avaliadas junto do utente; Anlise dos dados a recolher, definindo-se, para cada mtrica, se os dados sero nominais, ordinais ou provenientes de escalas balanceadas; Por ltimo a formulao das perguntas do inqurito de satisfao foi alvo de estudo cuidado para garantir que o utente percecione da melhor forma o objetivo da questo. A definio das especificaes da plataforma e do questionrio passou por diferentes estudos, entre eles uma anlise de benchmarking[2], que permitiram definir que o inqurito iv estar localizado numa zona acessvel da unidade de saúde, ser respondido com recurso a um ecr tctil (tablet) e que estar alojado na web. As aplicaes web desenvolvidas atualmente apresentam um design apelativo e intuitivo. Foi fundamental levar a cabo um estudo do design da aplicao web, como garantia que as cores utilizadas, o tipo de letra, e o local onde a informao so os mais adequados. Para desenvolver a aplicao web foi utilizada a linguagem de programao Ruby, com recurso framework Ruby on Rails. Para a implementao da aplicao foram estudadas as diferentes tecnologias disponveis, com enfoque no estudo do sistema de gesto de base de dados a utilizar. O desenvolvimento da aplicao web teve tambm como objetivo melhorar a gesto da informao gerada pelas respostas ao inqurito de satisfao. O colaborador da MedSUPPORT o responsvel pela gesto da informao pelo que as suas necessidades foram atendidas. Um menu para a gesto da informao disponibilizado ao administrador da aplicao, colaborador MedSUPPORT. O menu de gesto da informao permitir uma anlise simplificada do estado atual com recurso a um painel do tipo dashboard e, a fim de melhorar a anlise interna dos dados ter uma funo de exportao dos dados para folha de clculo. Para validao do estudo efetuado foram realizados os testes de funcionamento plataforma, tanto sua funcionalidade como sua utilizao em contexto real pelos utentes inquiridos nas unidades de saúde. Os testes em contexto real objetivaram validar o conceito junto dos utentes inquiridos.
Resumo:
Introduo: Programas de self-management tm como objectivo habilitar os pacientes com estratgias necessrias para levar a cabo procedimentos especficos para a patologia. A ltima reviso sistemtica sobre selfmanagament em DPOC foi realizada em 2007, concluindo-se que ainda no era possvel fornecer dados claros e suficientes acerca de recomendaes sobre a estrutura e contedo de programas de self-managament na DPOC. A presente reviso tem o intuito de complementar a anlise da reviso anterior, numa tentativa de inferir a influncia do ensino do self-management na DPOC. Objectivos: verificar a influncia dos programas de self-management na DPOC, em diversos indicadores relacionados com o estado de saúde do paciente e na sua utilizao dos serviços de saúde. Estratgia de busca: pesquisa efectuada nas bases de dados PubMed e Cochrane Collaboration (01/01/2007 31/08/2010). Palavras-chave: selfmanagement education, self-management program, COPD e pulmonary rehabilitation. Critrios de Seleco: estudos randomizados sobre programas de selfmanagement na DPOC. Extraco e Anlise dos Dados: 2 investigadores realizaram, independentemente, a avaliação e extraco de dados de cada artigo. Resultados: foram considerados 4 estudos randomizados em selfmanagement na DPOC nos quais se verificaram benefcios destes programas em diversas variveis: qualidade de vida a curto e mdio prazo, utilizao dos diferentes recursos de saúde, adeses a medicao de rotina, controle das exacerbaes e diminuio da sintomatologia. Parece no ocorrer alterao na funo pulmonar e no uso de medicao de emergncia, sendo inconclusivo o seu efeito na capacidade de realizao de exerccio. Concluses: programas de self-management aparentam ter impacto positivo na qualidade de vida, recurso a serviços de saúde, adeso medicao, planos de aco e nveis de conhecimento da DPOC. Discrepncias nos critrios de seleco das amostras utilizadas, perodos de seguimento desiguais, consistncia das variveis mensuradas, condicionam a informao disponibilizada sobre este assunto.
Resumo:
Este estudo tem por base um projecto desenvolvido pela Organizao Mundial de Saúde, denominado Cidade Amiga das Pessoas Idosas. Este surgiu da necessidade em proporcionar ferramentas que promovam uma orientao de esforos e polticas no sentido de criar condies que promovam um envelhecimento activo, atravs da promoo da saúde, segurana e participao em actividades significativas, adaptando para isso serviços e estruturas de modo a que sejam acessveis e inclusos, adequados s diversas capacidades e necessidades das pessoas idosas. um estudo de natureza qualitativa e de carcter exploratrio, que pretende verificar se a cidade do Porto possui caractersticas amigas das pessoas idosas na perspectiva de prestadores de serviços a pessoas idosas residentes nas Freguesias de Aldoar, Foz do Douro, Massarelos, Nevogilde, Lordelo do Ouro e Ramalde. Para tal foram realizados 3 focus groups com 21 participantes no total, resultantes de uma amostragem por convenincia. De entre oito categorias definidas a priori, os espaos exteriores e edifcios, respeito e incluso social, transportes e apoio da comunidade e serviços de saúde, foram as que tiveram um maior enfoque de caractersticas negativas, sobressaindo as dificuldades financeiras como uma barreira participao, o aumento de casos de solido e o insuficiente apoio domicilirio. J a participao social destacou-se pelas vrias caractersticas amigas mencionadas, salientando-se a grande oferta de actividades e adequao das mesmas s caractersticas e motivaes das pessoas idosas.
Resumo:
O envelhecimento da populao um fenmeno das sociedades contemporneas simultneo crescente modificao do meio urbano. De modo a responder a estas alteraes a Organizao Mundial de Saúde (OMS) lanou o projeto Cidade Amiga das Pessoas Idosas que preconiza a adaptao das estruturas e serviços para que estes sejam acessveis e promovam a incluso dos cidados idosos. A presente investigao, de natureza qualitativa e exploratria, tem como objetivo verificar se a cidade do Porto possui caractersticas de uma cidade amiga das pessoas idosas atravs da viso de prestadores de serviços a pessoas idosas das freguesias de Paranhos, Cedofeita, St. Ildefonso, Bonfim e Campanh. Pretende, assim, ser um contributo para o desenvolvimento do projeto Cidade Amiga das Pessoas Idosas na cidade portuense. Para tal, realizam-se 3 focus groups com prestadores de serviços selecionados a partir de uma amostragem por convenincia, onde se utiliza um guio de entrevista semi-estruturado com as seguintes categorias: espaos exteriores e edifcios, transportes, habitao, participao social, respeito e incluso social, participao cvica e emprego, comunicao e informao e apoio comunitrio e serviços de saúde. possvel verificar que os participantes partilham, de forma geral, uma imagem positiva da cidade do Porto, contudo, tm tendncia a iniciar o discurso pelas caractersticas negativas da cidade. Colaboram tambm com sugestes de melhoria para a cidade. Pela perspetiva dos participantes possvel verificar que aspetos relacionados com espaos exteriores e edifcios, respeito e incluso social e apoio comunitrio e serviços de saúde se destacam pela negativa, enquanto aspetos intimos participao social das pessoas idosas bem como, comunicao e informao na cidade do Porto so na generalidade elogiados. Desta forma, indicam como positivo o aparecimento de novas iniciativas como as Universidades Seniores ou o projeto Afetos desenvolvido pela Misericrdia; as ofertas dirigidas populao snior desenvolvidas pelas Juntas de Freguesia e a presena de jornais de distribuio gratuita, em espaos pblicos. Por oposio, identificam como pouco amigo das pessoas idosas os passeios pouco largos, com obstculos e pouco cuidados; a falta de casas de banho pblicas; o desinvestimento em atividades intergeracionais e a carncia de lares pblicos na cidade.
Resumo:
O sector da saúde ocupa, actualmente, um espao muito visvel na nossa sociedade, quer seja em termos econmicos como sociais. Os utentes tm alterado as suas atitudes, tendo vindo a preocupar-se e a exigir cada vez mais dos serviços de saúde. Estas mudanas tm conduzido as Organizaes a desenvolver serviços mais orientados para o marketing. Desta forma, reconhece-se a importncia dessa avaliação como forma de aumentar os nveis de satisfao dos utentes e da eficincia organizacional. A estratgia de Marketing, passa pela escolha dos mercados alvo, da sua posio competitiva face aos seus concorrentes, que permita atender os seus utentes. Neste contexto, o Marketing poder desempenhar um papel preponderante na rentabilidade e competitividade das Organizaes, pelo que se achou pertinente desenvolver as estratgias de Marketing numa Instituio Privada de Saúde. Assim, no mbito do 2. Ano de Mestrado de Gesto das Organizaes, ramo Unidades de Saúde, foi realizado um estgio na rea do Marketing e Imagem, que teve lugar no Hospital de Santa Maria Porto. Assim, com este relatrio pretende-se reflectir sobre as actividades desenvolvidas, desde a conceptualizao realizao das mesmas, e o seu impacto na Organizao e, simultaneamente, disponibilizar um instrumento de avaliação da Unidade Curricular.
Resumo:
Nos ltimos anos verificou-se uma alterao das condies e modo de funcionamento de empresas e instituies, privadas e pblicas, muitas delas atravs da introduo de novas ferramentas de gesto. De entre elas, podemos destacar o outsourcing, que apesar de no ser um fenmeno actual, ainda em Portugal uma ferramenta recente e pouco explorada, que pode contribuir de forma decisiva para a modernizao, flexibilidade e competitividade das empresas. O presente estudo pretende abordar a contratao de serviços externos nos serviços de saúde pblicos, tambm conhecido como outsourcing, mediante uma anlise prtica da realidade de uma instituio hospitalar com sete serviços em regime de outsourcing, com recolha dos dados durante o trinio 2008-2010. No Servio de Urgncia durante 2010 o principal prestador recebeu mais 104,28% acima do valor referncia/hora, no Servio de Oftalmologia no ano de 2010 o prestador recebeu um valor superior em 24,91%, no Servio de Limpeza, Higiene e Conforto pago ao prestador durante o ano de 2010 um valor superior em 13,85%, no Servio de Vigilncia e Segurana o prestador recebeu durante o ano de 2010 um valor superior em 27,5%, caso a instituio hospitalar optasse por contratar, para os serviços atrs referidos, profissionais para o quadro de pessoal. Ainda em relao ao Servio de Urgncia foi pago mais 21,38% acima do valor de referncia publicado por Despacho governamental. Em relao aos Serviços de Lavandaria e de Tratamento de Resduos Slidos, no foi possvel recolher os dados necessrios que pudessem levar a uma concluso vlida sobre os custos pagos pela instituio hospitalar. Pode-se concluir que a contratao de prestadores externos, para os serviços de saúde, essenciais e no essenciais, em regime de outsourcing, revela-se na maioria dos casos analisados a opo menos econmica, com custos bastantes elevados.
Resumo:
O presente estudo de caso surge no mbito da prtica clnica privada, na rea de interveno da fisioterapia na saúde da mulher, em particular na interveno multifactorial em sequelas aps parto. Iremos descrever e analisar o processo da fisioterapia aplicado a uma mulher de 34 anos com dor lombar/plvica a qual teve incio trs semanas aps o parto do seu terceiro filho. Este sintoma considerado como principal, que levou procura dos cuidados de fisioterapia, alm das implicaes ao nvel da estrutura e funo, tinha um grande impacto no desempenho de actividades, pela dificuldade em realizar movimentos livremente, especificamente passar da posio de sentado para de p e na marcha. O impacto na participao social era tambm considervel, em particular na capacidade de prestar os cuidados necessrios ao seu beb. Alm desta queixa, a utente apresentava ainda dor ao nvel da zona do perneo, perdas de urina sempre que tosse e dificuldades na amamentao. Todos os problemas referidos pela utente, so muito frequentes nas mulheres aps o parto, tendo estes tendencialmente uma resoluo natural nas duas a trs primeiras semanas, pelo que, a maioria das mulheres no recorre a ajuda para os resolver. No entanto, existe uma percentagem que os estudos nos apontam entre os 16% e os 7% que mantm a dor lombar/plvica at s 23 semanas dor essa que como no caso presente, pode ser muito incapacitante, sendo estas as situaesque mais podero beneficiar do apoio da fisioterapia na resoluo das suas queixas. Sendo que, a dor lombar e plvica so um dos grandes problemas de saúde, responsvel pela maior fatia do absentismo e pela grande procura de consultas mdicas constituindo-se pois como um problema socioeconmico em toda a Europa, para a populao em geral. A dor lombar baixa (DLB) ou lombalgia afecta principalmente a populao activa e est sempre associada a custos elevados em saúde, absentismo e incapacidade apesar de todos os esforos que tm vindo a ser desenvolvidos no sentido da sua preveno. A DLB geralmente definida como sendo uma dor situada entre a 12 costela e a prega gltea. A dor na cintura plvica (DCP), muitas vezes confundida por lombalgia uma queixa mais comum e incapacitante do que a lombalgia tanto na gravidez como no perodo aps o parto (Hofmeyr; Abdel-Aleem & Abdel-Aleem, 2008). O risco de vir a ter dor lombar ou plvica na gravidez ou aps o parto maior nas mulheres com queixas de dor lombar/plvica prvia.Cerca de 10% das mulheres reportam a sua histria de dores lombares ao perodo da gravidez ou aps o parto. Os desequilbrios musculares provocados pela gravidez, devido ao aumento do peso feto ao longo dos nove meses e s alteraes hormonais mantm-se no puerprio dando muitas vezes lugar a quadros de dor e incapacidade na zona da cintura plvica e lombar (Mens, 1996)Neste contexto o fisioterapeuta ter de actuar na preveno do aparecimento das queixas e no caso de estas existirem trat-las e prevenir desde logo as recorrncias. Na ltima dcada tem havido um grande esforo tanto da parte dos clnicos como dos investigadores no sentido de estudar no s a dor mas a etiologia da DCP. Tanto a definio como a nomenclatura nesta rea eram confusas surgindo a necessidade de se criar um grupo de trabalho. Dentro da COST ACTION B13 constituda para elaborar oEuropean Guidelines for the Management of Low Back Pain em 2006 (van Tulder; Becker; Bekkering; Breen; del Real; Hutchinson; Koes; Laerum & Malmivaara, 2006) surge o Working Group 4 (WG4) nome dado ao grupo de trabalho constitudo para elaborar os European Guidelines for the Diagnosis and Treatment of Pelvic Girdle Pain (Ronchetti; Vleeming & van Wingerden, 2008), guidelines da dor plvica. O principal objectivo destes guidelines passa pela proposta de um conjunto de recomendaes que possam suportar futuros guidelines nacionais e internacionais sobre a DCP. Devero ainda ajudar na preveno de complicaes a longo prazo, reduo da dor e diminuio das incapacidades .O mbito deste guideline em particular promover uma abordagem realstica com o intuito de melhorar o diagnstico e tratamento da DCP atravs de: Recomendaes sobre o diagnstico e actuao clnica na DCP; Abordagem baseada na evidncia dada pelos guidelines clnicos existentes; Recomendaes aceites por todas as profisses de saúde dos pases participantes; Facilitar uma abordagem multidisciplinar; estimulando a colaborao e uma aproximao consistente entre os profissionais de saúde. Segundo a WG4 a Dor na Cintura Plvica (DCP) definida por uma dor sentida entre a crista iliaca posterior e a prega gltea, localizando-se com especial incidncia na zona da articulao sacro ilaca (SI) podendo irradiar para a parte posterior da coxa e surgir simultaneamente/ou separadamente, dor na snfise pbica: A capacidade para andar, estar de p e sentada;est geralmente diminuda. Esta condio surge geralmente relacionada com a gravidez, trauma ou artrite. O diagnstico da DCP feito: Aps se ter excludo o diagnstico de DLB; Quando a dor ou alteraes funcionais referentes dor plvica podem ser reproduzidas por testes clnicos especficos. A causa da DCP multifactorial e pode estar relacionada com diferentes condies, gravidez, ps parto, espondilite anquilosante ou trauma. Na maioria dos casos no existe nenhuma explicao bvia para o aparecimento da DCP, contudo durante a gravidez o corpo da mulher est exposto a determinados factores que tm impacto na estabilidade e dinmica da cintura plvica. Um destes factores a hormona relaxina que em combinao com outras hormonas provoca laxido dos ligamentos da cintura plvica assim como de todas as outras estruturas ligamentares. De acordo com os estudos de Albert et al. (2002) o ponto de prevalncia de mulheres que sofrem de DCP durante a gravidez prximo dos 20% sendo forte a evidncia no que respeita a este valor. difcil comparar os estudos existentes na literatura porque a DCP muitas vezes includa na dor lombar. Contudo, naqueles em que a DCP definida e estudada separadamente, o que se encontra similar e aceitvel. Depois da gravidez a prevalncia da DCP rapidamente baixa para 7% nos trs primeiros meses (Petersen; Olsen; Laslett; Thorsen; Manniche; Ekdahl & Jacobsen, 2004); (Albert; Godskesen & Westergaard, 2001) A percentagem de mulheres que sofrem de dor severa depois da gravidez era 3, 3,2,2,1 e 1% respectivamente 1,3,6,12,18 e 24 meses depois do parto (Albert et al., 2001). As mulheres que apresentavam DCP persistente depois do parto muitas vezes tambm tinham queixas de dor severa durante a gravidez., 21% das mulheres com queixas de dor severa durante a gravidez ainda apresentavam DCP com teste provocatrios de dor positivo dois anos aps o parto (Albert et al., 2001). No estudo de (Ostgaard & Andersson) 5% das mulheres apresentavam dor severa depois da gravidez, e nos seus estudos (Ostgaard; Roos-Hansson & Zetherstrom); (Ostgaard; Zetherstrom & Roos-Hansson) o ponto de prevalncia no follow up no perodo do ps parto 11 e 23 semana, foi respectivamente de 16 e 7%. Estes nmeros so relativos a uma populao no tratada. Os principais factores de risco da DCP durante a gravidez so: uma histria anterior de dor lombar; trauma prvio da plvis (Mens et al 1996). H uma ligeira evidncia conflituosa (um estudo somente) que considera factor de risco a multiparidade e uma actividade laboral com elevadas cargas . H acordo em que no so factores de risco: pilula anticoncepcional, o intervalo de tempo entre gravidezes, altura, peso, fumar e a idade. Uma reviso da literatura que teve como base a European Guidelines for the Diagnosis and Treatment of pelvic girdle pain (Vleeming et al 2008) revela que foram usados uma variedade de exames, procedimentos e testes para investigar doentes grvidas ou no. Nos estudos em que foram descritos os procedimentos dos exames so usados uma combinao de mtodos: inspeco da marcha; postura e inclinao da bacia; palpao de ligamentos e msculos; teste para a sacro-ilaca (SI) bloqueada; testes de provocao de dor para a SI e snfise pbica. Os primeiros estudos focam-se mais na inspeco e palpao enquanto que os mais recentes incidem mais nos teste de provocao de dor, provavelmente devido a uma fidedignidade e especificidade maior. Os testes de provocao de dor mais fidedignos e mais usados para a dor na SI so o teste Thigh trust e o teste de Patricks Faber. Para a dor a nvel da snfise pbica o teste mais usado a palpao da sinfise e o teste de Trendlenbourgh modificado usado como um teste de provocao de dor. A fim de se efectuar o diagnstico da DCP so recomendados pela European Guidelines for the diagnosis and treatment of pelvic girdle pain que conste do exame clnico os testes de provocao de dor plvica posterior, o Gaenslens sign, o teste de Patrick, o teste da compresso e o teste da distraco. De acordo com estas guidelines recomenda-se: Exerccios individualizados na gravidez; Um programa individualizado que deve incidir especialmente em exerccios de estabilizao no intuito de melhorar o controlo e a estabilidade integrados num tratamento multifactorial adequado ao ps-parto; Medicao para alvio da dor se necessrio excepo das grvidas que s podero tomar o paracetamol. O fisioterapeuta o profissional com mais competncias para intervir junto a utentes com problemas do foro msculo-esqueltico. Para a sua resoluo, o fisioterapeuta dispe de vrias formas de abordagem, como seja o mtodo de McKenzie. O mtodo de Mckenzie preconiza uma abordagem, um diagnstico mecnico feito com base na resposta do doente a movimentos repetidos, a posies ou e actividades. Segundo Robin Mckenzie, o diagnstico diferencial deve ser feito com o intuito de excluir qualquer patologia sria ou que, no seja adequada a um tipo de terapia mecnica. Ao fazer o seu diagnstico o terapeuta deve restringir-se s leses de origem msculo-esquelticas. Quando o fisioterapeuta se especializa nesta rea, o seu diagnstico mecnico de longe mais correcto,(Donelson, 1997) (Donelson; Aprill; Medcalf & Grant) do que aquele que feito pela maioria dos profissionais mdicos conseguindo, com fidelidade, afirmar se a dor tem origem discal ou no. No estudo de (Donelson, 1997) (Machado, 2006) foi avaliada a relao entre as respostas do fenmeno da centralizao e periferializao da dor com dados discogrficos, tendo concludo que o processo da avaliação ,segundo o mtodo de Mckenzie, seguro na distino da dor de origem discognica da no discognica (P < 0.001) assim como competente para um annulus incompetente (P < 0.042) em discos sintomticos e superior imagem por ressonncia magntica na distino (P < 0.042) dor de discos trincados de discos no dolorosos. Noutros estudos como o de Hefford (2008) que se props a desenvolver o perfil do uso das classificaes de diagnstico e tratamento de Mckenzie por fisioterapeutas. credenciados no mtodo de Mckenzie na Nova Zelndia, veio confirmar o que estudos anteriores j tinham feito dando validade externa ao mtodo de Mckenzie, e suportando a avaliação mecnica de doentes da coluna de acordo com a preferncia direccional. No estudo de (Machado, 2010) procurou-se avaliar qual o efeito a curto prazo de adicionar o Mtodo de Mckenzie a cuidados de primeira linha em doentes com dor lombar aguda. Tendo concludo que o programa de tratamento baseado no mtodo de Mckenzie e quando adicionado aos cuidados correntemente usados na dor lombar no produz melhoramentos apreciveis adicionais a curto prazo no que respeita dor, incapacidade, funo ou num efeito global perceptvel. No entanto, o mtodo de Mckenzie parece reduzir a utilizao dos serviços de saúde embora, no reduza o risco de o doente desenvolver sintomas persistentes. Noutro estudo o mesmo autor (Machado, 2006) mostra-nos que o mtodo mais efectivo do que a terapia passiva no tratamento da dor lombar aguda mas a magnitude da diferena diz que a evidncia da utilizao do mtodo para a dor lombar crnica limitada. Existem outros mtodos que constituem alternativas eficazes para o tratamento da dor lombar e plvica entre elas a Reeducao Postural Global (RPG). Este mtodo de terapia fsica foi desenvolvido em Frana pelo fisioterapeuta Philippe Souchard. A sua abordagem teraputica baseia-se numa ideia integrada do sistema muscular formado por cadeias musculares, que podem encurtar como resposta a factores de ordem constitucional, psicolgicos ou comportamental. O objectivo do RPG alongar os msculos encurtados usando a propriedade do creep tpica dos tecidos visco elsticos e reforar a contraco dos msculos antagonistas, evitando assim assimetrias posturais. Embora este mtodo esteja implantado em muitos pases de lngua romana existem poucos estudos a suportar a sua eficcia clnica e base terica Comeam no entanto a surgir alguns estudos a comprovar a sua eficcia como o de (Bonetti, #1535;Bonetti, 2010) cujo objectivo foi comparar a curto e mdio prazo dois grupos de utentes com dor lombar persistente e avaliar a eficcia de um programa de tratamento de RPG com um programa de exerccios de estabilizao. Neste estudo o RPG sugerido como uma forma mais eficaz de melhorar a dor e diminuir a incapacidade em doentes com dor lombar persistente do que, o programa de exerccios de estabilizao, resultados estes que necessitam de ser confirmados com estudos de nveis mais elevados de standards metodolgicos, incluindo uma melhor aleatorizao, uma amostra maior e um maior follow up. O RPG constitui tambm uma possvel abordagem incontinncia urinria (Fozzatti; Herrmann; Palma; Riccetto & Palma, 2010) tendo em alguns estudos como o de Fozatti surgido como uma alternativa ou um complemento ao fortalecimento dosMPP. Neste estudo foram constitudos dois grupos onde um seguiu um programa de fortalecimento dos MPP e outro um programa de RPG, em ambos os grupos houve melhoria tanto a nvel do dirio de mico durante trs dias, como da avaliação funcional dos MPP e do Kings Health Questionnaire sendo sugerido que o RPG poder ser uma alternativa ao fortalecimento dos MPP.
Resumo:
Introduo: A doena pulmonar obstrutiva crnica (DPOC) considerada uma das principais causas de morbilidade e mortalidade em todo o mundo, atingindo substancialmente o contexto econmico e social. As aes de educao permitem capacitar o doente na gesto e controlo da sua doena, no desenvolvimento do empowerment e na aquisio de estratgias para melhorar os vrios outcomes da doena crnica. Tm sido propostas como medidas para limitar a crescente carga e custos de saúde. Contudo, ainda se encontra incerta a sua eficcia nesta patologia. Objetivo: Analisar as implicaes das aes educativas de self-management sobre a DPOC, nomeadamente ao nvel da recorrncia aos serviços de saúde, nas exacerbaes, na autoeficcia e na medicao. Mtodos: Estudos controlados e randomizados, escritos em ingls, que incluram aes de educao de selfmanagement foram pesquisados em bases de dados MEDLINE, CINAHL, ScienceDirect. Outcomes analisados: nmero de exacerbaes, recorrncia aos serviços de saúde, autoeficcia e conhecimento da DPOC, recurso a antibitico e/ou corticosterides. Resultados: 12 artigos foram includos na reviso sistemtica. O perodo de interveno variou entre 3 a 18 meses e o nmero de participantes randomizados de 40 a 743. Foi observada uma diminuio da recorrncia aos serviços de saúde e no aumento da autoeficcia e conhecimento da DPOC. No foram observadas alteraes na frequncia de exacerbaes nem no recurso a antibiticos e/ou corticosterides. Concluso: A implementao de aes de educao na DPOC mostrou trazer benefcios a nvel da recorrncia dos serviços de saúde e na autoeficcia e conhecimento acerca da DPOC. Contudo, mais estudos controlados e randomizados rigorosos so necessrios.
Resumo:
Introduo e Objectivos: As infees respiratrias agudas so a principal causa de mortalidade e morbilidade em crianas at aos 3 anos, em parte devido s caractersticas anatmicas e fisiolgicas prprias desta faixa etria mas tambm muito por conta dos factores de risco a que so expostas A promoo de saúde assume assim vital importncia no que concerne a capacitao e empowerment dos cuidadores face a este contexto O objectivo deste estudo foi analisar a influncia de uma sesso de educao acerca da preveno de infees respiratrias, ministrada a cuidadores de crianas at aos 3 anos, na condio de saúde da criana (n de infees respiratrias das vias areas superiores (IVAS) e inferiores (IVAI), uso de antibiticos, recurso a serviços de saúde, absentismo das crianas ao infantrio e absentismo laboral) metodologia: Estudo quasi-experimental com uma amostra de 57 cuidadores de crianas at aos 3 anos, aprovado pela Comisso de tica da Reitoria da Universidade do Porto Os cuidadores do grupo experimental (GE=35) assistiram a uma sesso de educao acerca da preveno das infees respiratrias, desenhada de acordo com as necessidades sentidas dos mesmos Os cuidadores do Grupo de Controlo (GC=22) no assistiram a esta sesso Foi realizado um follow- -up durante 2 meses de Inverno, ao longo do qual os cuidadores de ambos os grupos responderam a um Dirio de Registos Online, com uma periodicidade de 15 dias, acerca da condio de saúde das crianas. Resultados: 15 dias aps a sesso de educao o GE teve menos IVAS (GE=31% vs GC=64%; p=0,038), menos recurso a serviços de saúde (GE=20% vs GC= 50%; p=0,036) e menos dias totais de absentismo das crianas ao infantrio (GE=4 dias vs GC=20 dias; p=0,032), comparativamente com o GC. Aps os 2 meses de follow-up ainda se continuaram a verificar diferenas significativas entre os grupos para o recurso a serviços de saúde (GE=25% vs GC= 33%; p=0,039) e verificou-se ausncia de IVAI no GE comparativamente ao GC que teve uma incidncia de 5% (p=0,035). Concluses: A sesso de educao acerca da preveno de infees respiratrias teve uma influncia positiva na diminuio do n de IVAS e IVAI, no recurso a serviços de saúde e no absentismo das crianas ao infantrio.
Resumo:
Avaliação da variao da temperatura corporal, e a monitorizao da mesma bastante importante na prtica clnica sendo, por vezes, a base de muitas decises clnicas. Atualmente, os termmetros digitais, em particular os timpnicos so amplamente utilizados, em contexto hospitalar e domicilirio. Muitos estudos tm sido efetuados para determinar a validade das medies obtidas atravs de termmetros timpnicos. Os defensores destes termmetros afirmam que, se forem utilizados de forma adequada e periodicamente calibrados, a avaliação da temperatura corporal com este tipo de termmetros eficaz, cmoda, rpida, pouco invasiva emais higinica reduzindo o nmero de infees cruzadas (FarnellMaxwell &Tan, Rhodes& Philips, 2005). A Metrologia como a cincia das medies e suas aplicaes ((VIM1: 2.2) (INSTITUTO PORTUGUS DA QUALIDADE, 2012)), abrange todos os aspetos tericos e prticos que asseguram a exatido e preciso exigida num processo, procurando garantir a qualidade de produtos e serviços atravs da calibrao de instrumentos de medio e da realizao de ensaios, sendo a base fundamental para a competitividade das empresas. S aps o ano 1990, com a publicao dos resultados doHarvardMedical Practice Study (T A BRENNAN, 2004), sobre adventos adversos na rea da saúde, comearam a surgir preocupao com o risco do uso de equipamentos e instrumentos sem a adequada avaliação metrolgica. Neste estudo concluiu-se que 3,7 % dos pacientes hospitalizados sofriam eventos adversos devido ao uso inadequado de equipamento mdico, sendo que 13,6% destes eram mortais. Pegando nesta realidade e sabendo que o no controlo de Equipamento de Monitorizao e Medio uma das causas de obteno de 36%de no conformidades - 7.6 (NP EN ISO 9001:2008), em Auditorias da Qualidade em Serviços de Saúde (Lus Marinho Centro Hospitalar So Joo), fez todo o sentido o estudo e trabalho desenvolvido. Foi efetuado um estudo, no que se refere a normalizao em vigor e verificou-se que a nvel metrolgico muito trabalho ter que ser realizado no servio nacional de saúde por forma este fornecer o suporte material fivel ao sistema de medies, essencial aos mais diversos sectores da saúde. Sabendo-se que os ensaios/calibraes so necessrios e no so negligenciveis na estrutura de custos das instituies de saúde, e por isso so vistas como mais uma fonte de despesas, inteno com a realizao deste trabalho, contribuir em parte para superao deste tema. Este trabalho passou pela execuo/realizao de um procedimento de calibrao para termmetros timpnicos, tendo a necessidade de desenvolver/projetar um corpo negro. A amostra em estudo constituda por cinco termmetros timpnicos hospitalares em uso dos diferentes serviços do CHSJ2, seleccionados completamente ao acaso. Um termmetro clnico no mnimo ter que ser calibrado a temperatura 35 C e 42 C. A calibrao dever ser realizada anualmente e por entidade acreditada. O erro mximo admissvel de 0,2 C (nas condies ambientais de funcionamento). Sem a confirmao metrolgica, no possvel garantir a qualidade do produto ou servio. A Metrologia na rea da saúde desperta a exigncia por produtos e serviços de qualidade. Esta tencionar ser encarada como um pilar de sustentabilidade para a qualidade na saúde, sendo absolutamente necessria a implementao de novos procedimentos e atitudes.
Resumo:
Introduo: A evoluo dos modelos de saúde ocorreu juntamente com as mudanas da definio do conceito de saúde e reabilitao, mas ainda desconhecido o modelo predominante de saúde em que se enquadra a prtica clnica dos fisioterapeutas que trabalham em terapia manual. Objetivo(s): Criao de um questionrio para avaliação do modelo de saúde em que se enquadra a prtica clnica dos fisioterapeutas e aps a aplicao, verificar o conhecimento dos modelos de saúde, o grau de concordncia entre o modelo de saúde em que os fisioterapeutas baseiam a prtica clinica e as atitudes e crenas dos fisioterapeutas face orientao biomdica e biopsicossocial (PABS-PT) e verificar se o perfil e as suas atitudes e comportamentos dos fisioterapeutas tm relao com o modelo de saúde. Mtodos: Estudo quantitativo analtico transversal com 203 indivduos. Para a construo do questionrio foi medida a validade de contedo e realizado um estudo preliminar da fiabilidade. O questionrio esteve disponvel durante 40 dias. Para anlise dos dados utilizou-se o Teste do Qui-Quadrado, o Coeficiente de Correlao Ordinal de Spearman e anlise descritiva. Resultados: Os fisioterapeutas consideram que a prtica clnica baseada no modelo holstico. Este modelo e o modelo biopsicossocial so os modelos mais conhecidos, contrariamente ao modelo ecolgico. Sobre a interveno, na avaliação dirigem maior ateno para a sintomatologia fsica, histria clnica e causa da patologia, referem que trabalham e do mais importncia ao componente biolgico e fsico. Aps verificao da definio do modelo de saúde, o modelo holstico destacou-se. Ao analisar as atitudes e crenas, quem refere o modelo biomdico como base, tem maior conscincia do prprio modelo. A escolha do modelo independente do perfil dos fisioterapeutas. Concluso: Os fisioterapeutas consideram que a sua prtica clnica baseada no modelo holstico, no entanto, mantm a interveno e avaliação focada no modelo biomdico.