12 resultados para Artistas Viagens

em Instituto Politécnico do Porto, Portugal


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Ser pela sua intensa actividade ao servio da defesa das colnias, bem como pelas suas produes ensasticas e de crtica literria que a posteridade lembrar Luciano Cordeiro. J as duas narrativas de viagem Viagens: Espanha e Frana (1874) e Viagens: Frana, Baviera, ustria e Itlia (1875) do Fundador e da Sociedade de Geografia de Lisboa so deveras desconhecidas. Nelas se projecta a particular geografia do olhar do polgrafo portugus em viagem pela Europa e cuja reconstituio o alvo deste estudo. Os objectivos perseguidos por este trabalho so, por conseguinte, a percepo e reconstruo do espao de Luciano Cordeiro, nomeadamente da Espanha, tentando dilucidar o que na obra de cariz geogrfico, repousando sobre uma anlise descritivo-realista da paisagem, e o que de cariz literrio ou ficcionado.

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O confronto entre certas criaes ficcionais e a dinmica da colonizao nos leva a diversos campos disciplinares. Se a histria registrou o intenso intercmbio de mercadorias e idias que ocorreu entre Portugal e Brasil, a partir da descoberta do Novo Mundo, a literatura revisitou e recriou esse passado. o que se constata na obra do escritor brasileiro Joo Guimares Rosa, em que articulando a realidade e a imaginao, a natureza e o homem, o regional e o universal, o escritor de perfil naturalista ilumina a linguagem da Histria e da Cincia pela Arte. Com relao s expedies cientficas portuguesas pelo Brasil, a histria relata que, na segunda metade do sculo XVIII, Portugal impulsionou a elaborao de um projeto de confeco de uma Histria Natural, tendo como espao de criao cultural a Academia Real das Cincias de Lisboa. Esse empreendimento, no entanto, no teria sido possvel sem as viagens imaginrias do intelectual Domenico Agostino Vandelli, correspondente de Lineu e um dos principais articuladores da poltica portuguesa dirigida s colnias. Assim, instrudos conforme o livro Viagens filosficas ou dissertaes sobre as importantes regras que o filsofo naturalista nas suas peregrinaes deve principalmente observar, alunos da Universidade de Coimbra, onde Vandelli era professor de Histria Natural e Qumica, so preparados para explorar as colnias ultramarinas. Em meio produo literria de Guimares Rosa, destacamos o conto O recado do morro, do livro Corpo de baile, lanado em 1956, para um paralelo com a Histria. Nessa fico, um narrador conta a estria de uma pitoresca expedio, formada por moradores de um vilarejo, contratados por um viajante alemo, que percorre o interior do estado de Minas Gerais. Regio de grutas, minerais, vegetao de cerrado (com diversidade em espcies comestveis e medicinais), de fazendas de gado, animais em perigo de extino e homens sbios do serto, com o uso dessa enigmtica paisagem, que o escritor vai moldar o seu recado. Atravs de um estudo comparado entre os ideais naturalistas de Vandelli (evidentes nas correspondncias trocadas com Lineu e nas Instrues aos viajantes) e do escritor Guimares Rosa (expresso de forma ficcional), destacamos a necessidade de se resgatar, nos dias atuais, seus trabalhos, como forma de se propor uma nova relao do homem com o meio ambiente. Ns, de fato, reconhecemos que Deus todo-poderoso escreveu dois livros, a natureza e a revelao [...] (Lineu, 1765) O confronto entre certas criaes ficcionais e a dinmica da colonizao nos leva a percorrer interessantes caminhos da Histria, da Literatura e das Cincias da Natureza. Se a histria registrou o intenso intercmbio de produtos e idias, que ocorreu entre Portugal e Brasil, via Atlntico, a partir da descoberta do Novo Mundo, alguns escritores do Modernismo brasileiro revisitaram e recriaram esse passado. No que se refere s expedies cientficas portuguesas pelo Brasil, o historiador Oswaldo Munteal Filho lembra que, na segunda metade do sculo XVIII, Portugal impulsionou a elaborao de um projeto de confeco de uma Histria Natural de suas colnias, tendo como espao de criao cultural e reflexiva a Academia Real das Cincias de Lisboa. Esse empreendimento, no entanto, no teria sido possvel sem as viagens imaginrias do intelectual ilustrado Domenico Agostino Vandelli, um dos principais articuladores da poltica portuguesa dirigida s colnias no mbito da Academia. Segundo seu pensamento, era preciso munir os naturalistas com ferramentas capazes de desvendar um Brasil desconhecido do ponto de vista da cincia e ainda intocado quanto s potencialidades de seus elementos naturais. Portanto, o olhar do naturalista deveria passar, primeiro, pelo utilitrio: as virtudes das plantas medicinais, os usos dos gneros exticos, o aproveitamento do reino animal e mineral e a fertilidade das extensas terras. Reordenar a Natureza, no mais de forma alegrica, mas atravs da observao e experincia figurava-lhe como medida necessria e urgente. A par disso e instrudos conforme o livro Viagens filosficas ou dissertaes sobre as importantes regras que o filsofo naturalista, nas suas peregrinaes, deve principalmente observar, alunos da Universidade de Coimbra, onde Vandelli era professor de Histria Natural e Qumica, so preparados para explorar as colnias ultramarinas (p. 483-518).

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A viagem um processo de movimento, fsico e mental, mas tambm scio-cultural. Este artigo prope uma viagem pelas expresses de interculturalidade que marcam a escrita de Agualusa, numa fludez triangular (Angola Brasil Portugal), onde se ultrapassa fronteiras e se alcana a desconstruo da memria cultural. Aparentemente encerrados em espaos geogrficos unidimensionais, as mltiplas narrativas de Catlogo de Sombras rompem fronteiras e mesclam influncias interculturais expresso da geografia lusfona.

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O turismo nasce a partir de viagens organizadas com objetivos relacionados com o lazer, a partir do sculo XIX, e tendo a viagem como conceito fundador e ao mesmo tempo contrastante. O conceito de viajante foi construdo de vrias formas e sob vrios aspetos e a literatura teve um papel imprescindvel nessa construo, nomeadamente a estesia romntica. O Romantismo traz consigo a voga da viagem a Espanha. Este artigo prope uma abordagem geocrtica do relato de viagens de Incio Francisco Teixeira da Mota, Viagens na Galiza, publicado em 1889, pela tipografia lisboeta de A.M. Pereira. Pretende-se sobretudo destacar, alm do itinerrio turstico, a construo de uma retrica sobre o espao que se plasmar nas imagens e nas narrativas que ainda hoje perduram na nossa memria e que consubstancia no conceito de lugar turstico, i.e. lugares em que h turistas, onde fomos precedidos e onde seremos seguidos por muitos outros (Knafou, 2001: 64).

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Eugnio de Andrade (1923-2005) um dos mais celebrados e traduzidos poetas portugueses contemporneos, com mais de trinta volumes de poesia, e vrios prmios nacionais e internacionais. Como poeta atento e turista curioso, Andrade viajou com frequncia para Espanha, Frana, Itlia e Grcia, ao encontro de outros escritores (Vicente Aleixandre, Dmaso Alonso, etc.), e visitou diversas cidades e locais histricos. Recorrentemente, menciona Madrid, Valverde del Fresno, Roma, Delfos, Tebas, Snion, Veneza, Brindisi, Corfu, etc. Em resultado destas viagens, existem, na sua poesia, poemas em prosa e crnicas, abundantes referncias aos pases, cultura e paisagem natural do Mediterrneo. Eugnio de Andrade captura poeticamente o genius loci, realando os laos entre os povos, a fauna, a flora e o clima. Desde os primeiros escritos at ao seu ltimo livro, o poeta coerentemente apresenta uma viso mediterrnica. Recorrendo s suas obras e a excertos de algumas das entrevistas que concedeu, este artigo exemplifica, analisa e avalia estes aspectos, explorando uma faceta menos conhecida da obra eugeniana.

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No mundo contemporneo globalizado, definido pela sua qualidade essencialmente fluida e instvel, o carcter distintivo da viagem parece dissolver-se face contraco do planeta, economia das trocas simblicas e a um alegado processo de diluio das diferenas e de homogeneizao cultural. Com efeito, a mediatizao da sociedade e a proliferao icnica contemporneas produzem um aparente estado de saturao da geografia real e de multiplicao de lugares enquanto representaes e imagens, permitindo pr em causa a prpria necessidade e urgncia de deslocao, bem como admitir a abolio do estatuto de privilgio de certos lugares e a derradeira quebra no conceito aurtico das frias e das viagens, tradicionalmente assente em antinomias cruciais entre o quotidiano/familiar e o diferente/extraordinrio. O presente artigo prope-se abordar o paradigma da mobilidade contempornea, nomeadamente no que diz respeito traumtica aniquilao do espao e do tempo e ao seu impacto fortemente disruptivo sobre a dimenso ontolgica de uma prtica cultural cujo poder aurtico se encontra tradicionalmente relacionado com a conquista de distncias, a percepo de diferenas e a experincia de alteridade. O artigo pretende, por outro lado, refutar a declarao ps-moderna de que a familiarizao com o outro conduz a uma diminuio do potencial de choque cultural no turismo contemporneo, discutindo a relevncia e a prevalncia da busca de contraste e formas de vivncia de alteridade no complexo novelo de motivaes da viagem turstica contempornea.

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O presente artigo desenvolve-se em torno de trs damas esclarecidas da sociedade portuguesa de setecentos: D. Leonor de Almeida (1750-1839), ou Alcipe; D. Catarina de Lencastre (1749-1824), ou Nathercia; e D. Teresa de Mello Breyner (1739-1798?), ou Tirse. Sabendo que o sculo XVIII foi um perodo marcado por mudana e controvrsia, pela emergncia de novos paradigmas, pelo reequacionamento de estruturas mentais e tradies seculares ainda que em Portugal se experimentasse uma certa resistncia s teorias filosficas emergentes a questo que lanamos e procuramos analisar : qual o reflexo destas transformaes no universo feminino? Assim, partindo dos trs exemplos referidos e a eles tornando, pretendemos problematizar trs questes centrais no discurso iluminista educao, leituras e viagens observando como estas matrias, assaz discutidas e teorizadas ao longo do sculo XVIII, se repercutiram na formao feminina em solo portugus e, por outro lado, analisar o modesto mas expressivo papel que as referidas damas assumiram na propagao da cultura das luzes em Portugal.

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Dissertao de Mestrado apresentada ao Instituto de Contabilidade e Administrao do Porto para a obteno do grau de Mestre em Empreendedorismo e Internacionalizao, sob orientao do Professor Doutor Freitas Santos

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Este projecto tem como objectivo a optimizao das rotas dos tcnicos de servio aps venda da Schmitt+Sohn Elevadores, associadas realizao das manutenes preventivas a cada elemento contratado empresa (elevadores, escadas rolantes, etc). Como tal, necessrio fazer uma distribuio dos equipamentos que se encontram em carteira, por um dos tcnicos que assegura a manuteno, pelos vrios dias teis de cada ms, e pelas horas de trabalho de cada dia. Apesar do tcnico ter disponveis, por dia, 8h de trabalho, apenas 6h podem ser preenchidas com manutenes preventivas. As 2h restantes so essencialmente para possveis manutenes correctivas para as quais o tcnico seja solicitado. Caso o tcnico no seja contactado para resolver nenhuma avaria, essas horas podem ser utilizadas pelo mesmo para adiantar trabalho do dia seguinte, isto , visitar j alguns dos prximos pontos de manuteno preventiva do dia seguinte, ou para compensar trabalho que esteja atrasado. De salientar que, para cada dia, as deslocaes do tcnico de qualquer local ao primeiro ponto de uma rota ou de regresso do ltimo ponto de uma rota no so contabilizadas. O trabalho desenvolvido nesta dissertao pretende dar resposta ao problema apresentado pela Schmitt+Sohn Elevadores. Para isso foi desenvolvida uma heurstica para a optimizao das rotas dos tcnicos. Esta baseada no conceito de vizinho mais prximo que procura sempre o ponto que se apresenta mais perto do ltimo ponto que foi adicionado rota. Com base nesta metodologia, nos processos de escolha dos pontos que formam clusters, e na seleco dos pontos iniciais de cada uma das rotas dirias, a ferramenta de optimizao resultante define as rotas dirias para que o percurso efectuado por cada tcnico num ms seja o menor possvel. So feitas alteraes s rotas definidas inicialmente quando encontrados pontos de uma mesma entrada a serem visitados em dias diferentes. Isto obrigaria o tcnico a fazer duas viagens ao mesmo local. Por fim, o resultado apresentado num documento Word a ser utilizado pelo tcnico como guia dirio das suas deslocaes aos equipamentos que necessitam de verificaes peridicas. Os resultados obtidos foram comparados com as rotas que estavam a ser usadas pela empresa, tendo apresentado resultados de melhor qualidade, constatando-se a eficincia da soluo criada pelo algoritmo proposto neste trabalho.

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A globalizao, nas suas diversas dimenses, est a tornar o mundo cada vez mais pequeno, alterando as nossas vidas e transformando a forma como as empresas fazem negcios. Estamos cada vez mais expostos aos traos e prticas das outras culturas medida que a tecnologia diminui os custos da comunicao global e das viagens. A globalizao est a obrigar as empresas a serem mais competitivas ao mesmo tempo que os pases reduzem as barreiras ao comrcio internacional e ao investimento estrangeiro. A competitividade das empresas obriga-as a serem mais eficientes e eficazes, logo a pensarem os seus processos internos de forma a procurarem a sua otimizao e melhorarem a sua produtividade, com a notria consequncia na satisfao do cliente. Para a satisfao do cliente necessrio que as operaes dentro do sistema de distribuio, nomeadamente as realizadas no armazm, sejam otimizadas. Esta otimizao atingida quando as encomendas dos clientes estiverem completas e prontas a serem despachadas em tempo til e todos os processos necessrios para o efeito tenham ocorrido no menor espao de tempo possvel e com o mnimo de recursos. O planeamento das operaes no armazm tem de determinar o tempo e a ordem das operaes bem como os recursos necessrios de forma a no acontecerem congestionamentos. A Caetano Parts, uma empresa de revenda de peas de substituio automvel, identificou um congestionamento na localizao de peas que chegavam pela primeira vez ao seu armazm, o que suscitou a necessidade do desenvolvimento de uma ferramenta que permitisse proceder localizao destas peas de uma forma mais expedita, permitindo ganhos significativos de tempo na arrumao das peas e consequentemente no tempo gasto na sua procura/separao e posterior envio para os clientes. A ferramenta desenvolvida consiste num programa em Visual Basic for Applications (VBA) cuja conceo, desenvolvimento e descrio das funcionalidades sero abordados ao longo do trabalho. Os testes realizados ao longo do desenvolvimento validaram o correto funcionamento da ferramenta.

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Grande parte do trfego online tem origem em pginas de resultados de motores de de pesquisa. Estes constituem hoje uma ferramenta fundamental de que os turistas se socorrem para pesquisar e filtrar a informao necessria ao planeamento das suas viagens, sendo, por isso, bastante tidos em conta pelas entidades ligadas ao turismo no momento da definio das suas estratgias de marketing. No presente documento descrita a investigao feita em torno do modo de funcionamento do motor de pesquisa Google e das mtricas que utiliza para avaliao de websites e pginas web. Desta investigao resultou a implementao de um website de contedos afetos ao mercado de turismo e viagens em Portugal, focado no mercado do turismo externo All About Portugal. A implementao do website pretende provar, sustentando-se em orientaes da rea do SEO, que a propagao de contedos baseada unicamente nos motores de pesquisa vivel, confirmando, deste modo, a sua importncia. Os dados de utilizao desse mesmo website introduzem novos elementos que podero servir de base a novos estudos.