3 resultados para 844
em Instituto Politécnico do Porto, Portugal
Resumo:
Atualmente, as escolas regem o seu funcionamento de acordo com o paradigma inclusivo, uma vez que a legislação em vigor assim o indica. A mudança entre o paradigma segregador (em que a crianças com problemáticas diversas eram ensinadas separadamente) para o paradigma inclusivo (em que todas as crianças deveriam usufruir de uma educação igualitária) surgiu decorrente das progressivas mudanças a nível social que vieram encorajar a aceitação da diferença e o reconhecimento da diversidade (Correia M. , 2008). Consequentemente, os serviços e apoios prestados pelas equipas escolares também sofreram alterações, passando a considerar cada criança como um individuo com necessidades únicas, às quais o contexto deve proporcionar um ensino igualitário e de qualidade (Pape, Ryba, & Case-Smith, 2004; Jenkinson, Hyde, & Ahmad, 2008). Nestas equipas escolares, encontra-se presente como elemento ativo, o terapeuta ocupacional. Assim, o presente estudo pretende conhecer a perspetiva dos terapeutas ocupacionais a trabalhar nas equipas escolares em contexto inclusivo quanto às experiências de colaboração com a equipa que intervém com a criança. Esteve na sua base uma metodologia qualitativa, em que amostra é constituída por cinco terapeutas ocupacionais, a trabalhar em escolas e jardins-de-infância contemplando a zona norte do país. Foi utilizado o método de amostragem estratégica, de forma a contemplar várias realidades. Como instrumento de recolha de dados foi utilizada a entrevista semiestruturada, com posterior análise de conteúdo para interpretação e discussão dos dados obtidos. Os principais resultados indicam que os terapeutas descrevem o seu papel com base na passagem de estratégias e promoção da autonomia. Reconhecem, ainda, vários benefícios decorrentes do trabalho em equipa de forma colaborativa. Contudo, relatam as experiências de colaboração, maioritariamente pela negativa, tendo por base as barreiras e desafios que encontram para efetivar este processo. Deixam, também, sugestões de aspetos a melhorar, embora não contemplem todas as barreiras/desafios sentidos na colaboração com a restante equipa escolar.
Resumo:
Numa sociedade cada vez mais envelhecida e dependente, as políticas de desinstitunalização e o cuidado informal surgem como resposta a uma procura crescente de cuidados de saúde. O cuidado informal assume assim a responsabilidade pela prestação dos cuidados à pessoa dependente. O presente estudo pretende analisar qual o impacto dessa situação na qualidade de vida do cuidador informal. O principal objetivo deste estudo foi avaliar o impacto na qualidade de vida do cuidador informal no início do processo de cuidados à pessoa dependente. Para tal procedeu-se à realização de um estudo de natureza quantitativa de caracter analítico com aplicação da escala WHOQOL-Bref a uma amostra de 82 cuidadores informais em dois momentos distintos, o primeiro antes e o segundo 2 meses após o início do processo do cuidado informal. Avaliamos a consistência interna dos quatro domínios da escala tendo-se obtido um alfa de Cronbach no domínio: físico (α=0,844), psicológico (α=0,800), ambiente (α=0,807), relações sociais (α=0,706) e a pontuação total (α=0,933). Para proceder à análise inferencial recorreu-se ao Coeficiente de correlação de Spearman, e ao teste- t. Os resultados mostram que o cuidado informal implica uma diminuição significativa na qualidade de vida do cuidador (p <0,001). Constatou-se igualmente que o cuidado informal tem maior impacto na qualidade de vida do homem cuidador do que da mulher cuidadora (p=0,036). Os resultados mostram ainda que o cuidado informal aumenta o consumo de cuidados de saúde em situações de urgência por parte dos cuidadores informais (p <0,001).
Resumo:
Objective Deregulation of FAS/FASL system may lead to immune escape and influence bacillus Calmette-Guérin (BCG) immunotherapy outcome, which is currently the gold standard adjuvant treatment for high-risk non–muscle invasive bladder tumors. Among other events, functional promoter polymorphisms of FAS and FASL genes may alter their transcriptional activity. Therefore, we aim to evaluate the role of FAS and FASL polymorphisms in the context of BCG therapy, envisaging the validation of these biomarkers to predict response. Patients and methods DNA extracted from peripheral blood from 125 patients with bladder cancer treated with BCG therapy was analyzed by Polymerase Chain Reaction—Restriction Fragment Length Polymorphism for FAS-670 A/G and FASL-844 T/C polymorphisms. FASL mRNA expression was analyzed by real-time Polymerase Chain Reaction. Results Carriers of FASL-844 CC genotype present a decreased recurrence-free survival after BCG treatment when compared with FASL-844 T allele carriers (mean 71.5 vs. 97.8 months, P = 0.030) and have an increased risk of BCG treatment failure (Hazard Ratio = 1.922; 95% Confidence Interval: [1.064–3.471]; P = 0.030). Multivariate analysis shows that FASL-844 T/C and therapeutics scheme are independent predictive markers of recurrence after treatment. The evaluation of FASL gene mRNA levels demonstrated that patients carrying FASL-844 CC genotype had higher FASL expression in bladder tumors (P = 0.0027). Higher FASL levels were also associated with an increased risk of recurrence after BCG treatment (Hazard Ratio = 2.833; 95% Confidence Interval: [1.012–7.929]; P = 0.047). FAS-670 A/G polymorphism analysis did not reveal any association with BCG therapy outcome. Conclusions Our results suggest that analysis of FASL-844 T/C, but not FAS-670 A/G polymorphisms, may be used as a predictive marker of response to BCG immunotherapy.