Desenvolvimento de métodos r��pidos para dete����o de drogas no meio aqu��tico

A vasta aplica����o de antibi��ticos em sistemas de aquacultura tem conduzido ao aparecimento de esp��cies microbianas resistentes, devendo ser evitada ou, se poss��vel, minimizada. A minimiza����o implica um controlo muito rigoroso das doses aplicadas, algo que s�� pode ser realizado se todo o processo anal��tico for simples, barato e puder ser implementado no local. O presente trabalho descreve para este efeito um sistema sensor constitu��do por papel quimicamente modificado, cujo procedimento anal��tico foi semelhante �� monitoriza����o de pH atrav��s das conhecidas tiras indicadoras de pH universal. O papel foi modificado com base em reac����es de monocamadas e assumiu uma colora����o t��pica ap��s contacto com o antibi��tico. A intensidade da colora����o estava tamb��m relacionada com a concentra����o desse antibi��tico. Como prova deste conceito, o sensor proposto foi desenhado tendo em vista a monitoriza����o de oxitetraciclina, um dos antibi��ticos utilizados neste contexto com elevada frequ��ncia. A modifica����o do papel foi baseada na altera����o qu��mica das unidades de glucose na matriz s��lida por reac����o covalente com reagentes apropriados. Foram utilizadas duas estrat��gias diferentes para este efeito: uma foi baseada em reac����es de tipo sol-gel e a outra em reac����o de adi����o nucle��fila. Posteriormente, o papel foi modificado com esp��cies met��licas capazes de mudar de cor na presen��a da oxitetraciclina. Estas modifica����es qu��micas foram avaliadas e optimizadas relativamente a v��rios par��metros, no sentido de promover uma varia����o de cor intensa face �� concentra����o de antibi��tico. Procedeu-se ainda ao controlo desta modifica����o por t��cnicas de espectroscopia de infravermelho. A varia����o de cor foi avaliada por compara����o visual, mas registada por imagem digital. Os materiais sensores preparados foram ainda caracterizados do ponto de vista do seu desempenho anal��tico. Inclu��ram-se aqui a identifica����o de uma rela����o linear entre coordenadas de cor e concentra����o, a atribui����o de uma gama de concentra����es capaz de fornecer uma resposta previs��vel e resposta cruzada face a outros antibi��ticos. Procedeu-se ainda �� aplica����o dos sensores numa amostra de ��gua ambiental dopada com antibi��tico. De uma forma geral, foi poss��vel estabelecer um processo simples de modifica����o de papel capaz de aferir a presen��a e a quantidade de tetraciclinas, mais concretamente a oxitetraciclina. O processo aqui estabelecido �� promissor, antevendo a concretiza����o de uma metodologia simples, barata e local para a monitoriza����o de anitbi��ticos em ��guas.

Simulação da qualidade da ��gua em parte de ao Grande Porto

Este trabalho tem como objetivo a modela����o hidr��ulica e de qualidade de ��gua de parte de uma rede de distribui����o a alta press��o do grande Porto. Ap��s calibra����o de um modelo utilizado no software EPANet foi poss��vel simular o decaimento do cloro livre num tro��o da rede de abastecimento. Foi ainda poss��vel concluir que os valores dos par��metros caracter��sticos do modelo de qualidade s��o uma constante de decaimento no seio do fluido de 1,78 dia-1 (0,001239 min-1) a cerca de 22 ��C e, no ramal 6244-6245 Ramalde ��� Cabanas ��� Pedrou��os, uma constante de decaimento na parede da tubagem de forma generalizada de 0,28 m/dia. N��o foi poss��vel obter conclus��es sobre a adutora 6261 Jovim-Nova Sintra 2, ficando expl��cita a necessidade de um maior controlo sobre a vari��vel temperatura.

Estudo de repara����es adesivas pela t��cnica de remendo embebido

A repara����o de estruturas �� um tema de primordial import��ncia, por forma a evitar a sua substitui����o ap��s a exist��ncia de dano, na medida em que permite uma redu����o substancial de custos associados. Entre os métodos mais comuns de repara����o encontram-se a aplica����o de remendos aparafusados ou as repara����es adesivas. Estas ��ltimas permitem uma diminui����o das concentra����es de tens��es e uma aplica����o mais simples, entre outras vantagens. O objetivo do tema de mestrado proposto �� o estudo experimental e num��rico de repara����es adesivas para estruturas de alum��nio pela t��cnica do remendo embebido. A parte experimental do trabalho consiste na fabrica����o e teste �� tra����o de repara����es em escala reduzida em fun����o de alguns par��metros pr��-definidos como o ��ngulo das superf��cies de contacto e o adesivo a utilizar, no sentido de otimiza����o das respetivas repara����es. O trabalho num��rico consiste na simulação em software de Elementos Finitos ABAQUS�� das v��rias solu����es testadas, para avalia����o da distribui����o de campos de tens��es e previs��o da rotura das repara����es por remendo embebido. No global, observou-se uma elevada correla����o entre os resultados experimentais e as previs��es num��ricas, o que valida a ferramenta num��rica utilizada para efeitos de previs��o da rotura para repara����es de remendo embebido e a utiliza����o do mesmo para a escolha do melhor ��ngulo a utilizar em fun����o da restitui����o de resist��ncia pretendida.

Desenvolvimento de um jogo de simulação do sistema de produ����o LEAN ferramentas: 5S, organiza����o de layout e TPM

O Lean Thinking (Pensamento Magro) baseia-se no Sistema Toyota de Produ����o, tamb��m conhecido pela sigla TPS (Toyota Production System). Foi desenvolvido em ambiente fabril, em particular na ind��stria autom��vel, por Taiichi Ohno (1988) com o principal objectivo de eliminar desperd��cios. O Lean Thinking tem crescido e hoje �� muito mais abrangente. Com o intuito de melhorar a aprendizagem dos conceitos e das pr��ticas lean, t��m sido desenvolvidos diversos jogos que simulam a utiliza����o das diferentes ferramentas lean. Estes jogos t��m uma vertente comercial e s��o especialmente dirigidos para a ind��stria contudo n��o se consegue encontrar um que consiga ser utilizado para simular individualmente as ferramentas Lean. No ��mbito desta disserta����o, foi desenvolvido um jogo did��ctico para apoio nas aulas onde s��o estudadas as ferramentas Lean. As ferramentas Lean abordadas neste trabalho s��o: 5S, Organiza����o de Layout e Total Productive Maintenance. O jogo desenvolvido permite introduzir as ferramentas individualmente e as simula����es efectuadas possibilitam a an��lise das melhorias obtidas com a elimina����o de desperd��cios atrav��s da aplica����o das diferentes ferramentas.

Efeito de altera����es geom��tricas na resist��ncia de juntas de sobreposi����o

A utiliza����o de juntas coladas em aplica����es industriais tem vindo a aumentar nos ��ltimos anos, em detrimento dos métodos tradicionais de liga����o tais como a soldadura, brasagem, liga����es aparafusadas e rebitadas. As juntas de sobreposi����o simples s��o o tipo de juntas mais frequentemente utilizadas em aplica����es industriais, porque s��o as mais simples de fabricar. No entanto, a aplica����o descentrada da carga neste tipo de junta provoca efeitos de flex��o que originam o aparecimento de tens��es normais na dire����o da espessura do adesivo (arrancamento), reduzindo assim a resist��ncia da junta colada. De uma maneira geral, existem dois tipos de métodos para reduzir as concentra����es de tens��es. O primeiro �� utilizar altera����es no pr��prio material, otimizando as propriedades do adesivo e do substrato, enquanto o segundo m��todo envolve alterar a geometria da junta, como por exemplo utilizando filetes de adesivo, chanfros nas extremidades dos substratos, aplicar uma geometria ondulada ou dobrar os substratos na zona de sobreposi����o, ou ainda utilizar rasgos nos substratos ao longo da sobreposi����o. Neste trabalho �� realizado um estudo experimental e num��rico por Elementos Finitos de duas altera����es efetuadas �� geometria de juntas de sobreposi����o simples, de modo a aumentar a sua resist��ncia comparativamente ��s juntas sem altera����o geom��trica. A primeira condi����o efetuada foi a utiliza����o de rasgos nas extremidades do comprimento de sobreposi����o e a segunda foi a utiliza����o de rasgos a meio do comprimento de sobreposi����o. No final do estudo experimental, verificou-se que a resist��ncia da liga����o foi significativamente melhorada com algumas das configura����es testadas para cada altera����o, e foi poss��vel estabelecer em ambos os casos a configura����o ��tima. Numa fase posterior, procedeu-se �� simulação num��rica, que incluiu uma an��lise de tens��es e previs��o do comportamento das juntas atrav��s de modelos de dano coesivo. A an��lise permitiu obter os modos de rotura, as curvas for��a-deslocamento e a resist��ncia das juntas. Obteve-se uma concord��ncia bastante boa com os resultados experimentais, o que mostrou a adequabilidade do m��todo de previs��o proposto para estimar o comportamento das juntas.

Simulação de um Pool Sim��trico com valida����o t��cnica do despacho provis��rio e apresenta����o de medidas corretivas baseadas num despacho ��timo

Os mercados de energia el��trica s��o atualmente uma realidade um pouco por todo o mundo. Contudo, n��o �� consensual o modelo regulat��rio a utilizar, o que origina a utiliza����o de diferentes modelos nos diversos pa��ses que deram in��cio ao processo de liberaliza����o e de reestrutura����o do sector el��trico. A esses pa��ses, dado que a energia el��trica n��o �� um bem armazen��vel, pelo menos em grandes quantidades, colocam-se quest��es importantes relacionadas com a gest��o propriamente dita do seu sistema el��trico. Essas quest��es implicam a ado����o de regras impostas pelo regulador que permitam ultrapassar essas quest��es. Este trabalho apresenta um estudo feito aos mercados de energia el��trica existentes um pouco por todo o mundo e que o autor considerou serem os mais importantes. Foi tamb��m feito um estudo de ferramentas de otimiza����o essencialmente baseado em meta-heur��sticas aplicadas a problemas relacionados com a opera����o dos mercados e com os sistemas el��tricos de energia, como �� o exemplo da resolu����o do problema do Despacho Econ��mico. Foi desenvolvida uma aplica����o que simula o funcionamento de um mercado que atua com o modelo Pool Sim��trico, em que s��o transmitidas as ofertas de venda e compra de energia el��trica por parte dos produtores, por um lado, e dos comercializadores, consumidores eleg��veis ou intermedi��rios financeiros, por outro, analisando a viabilidade t��cnica do Despacho Provis��rio. A an��lise da viabilidade t��cnica do Despacho Provis��rio �� verificada atrav��s do modelo DC de tr��nsito de pot��ncias. No caso da inviabilidade do Despacho Provis��rio, por viola����o de restri����es afetas ao problema, s��o determinadas medidas corretivas a esse despacho, com base nas ofertas realizadas e recorrendo a um Despacho ��timo. Para a determina����o do Despacho ��timo recorreu-se �� meta-heur��stica Algoritmos Gen��ticos. A aplica����o foi desenvolvida no software MATLAB utilizando a ferramenta Graphical User Interfaces. A rede de teste utilizada foi a rede de 14 barramentos do Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE). A aplica����o mostra-se competente no que concerne �� simulação de um mercado com tipo de funcionamento Pool Sim��trico onde s��o efetuadas ofertas simples e onde as transa����es ocorrem no mercado di��rio, por��m, n��o reflete o problema real relacionado a este tipo de mercados. Trata-se, portanto, de um simulador b��sico de um mercado de energia cujo modelo de funcionamento se baseia no tipo Pool Sim��trico.

Aplica����o de ferramentas de simulação estoc��stica na ��rea de planeamento de uma empresa de abastecimento de ��gua

No presente trabalho procura-se evidenciar algumas solu����es para aplica����o de simulação estoc��stica num contexto de gest��o dos ativos, aplicado a um sistema de abastecimento de ��gua, tirando partido da informa����o dispon��vel sobre a manuten����o que vem realizando, ao longo dos anos. Procura-se tamb��m descrever como estas metodologias podem ser aplicadas noutros casos, futuramente, beneficiando ainda da recolha de informa����o de colaboradores da empresa, com experi��ncia no cargo e com elevado conhecimento do funcionamento das infraestruturas. A simulação estoc��stica �� uma ��rea cujas ferramentas podem dar uma preciosa ajuda no processo de tomada de decis��o. Por outro lado, as organiza����es preocupam-se, cada vez mais, com o tema da gest��o de ativos e com os custos a si associados, come��ando a investir mais tempo e dinheiro nessa mat��ria com o objetivo de delinearem estrat��gias para aumentar o per��odo de vida ��til dos seus ativos e otimizarem os seus investimentos de renova����o. Nesse contexto, evidencia-se que um adequado plano de interven����es de manuten����o e opera����o �� uma boa metodologia, para garantir a redu����o de falhas no sistema de abastecimento de uma empresa desse setor, bem como garantir que as infraestruturas se encontram em condi����es de funcionamento. Contudo, esta abordagem tradicional n��o ser�� suficiente para garantir as melhores pr��ticas e os objetivos que se pretendem alcan��ar com uma gest��o de ativos atual. O trabalho inclui, ainda, um estudo de caso com que se aplicaram as ferramentas estudadas a um caso real de um grupo de bombagem, de uma das Esta����es Elevat��rias da empresa.

Sistema de gest��o de transporte de envios parcelares

No ambiente empresarial actual, cada vez mais competitivo e exigente, �� um factor fundamental para o sucesso das empresas a sua capacidade de atingir e melhorar os n��veis de satisfa����o exigidos pelos clientes. Para identificar as melhorias a implementar, as empresas devem ser capazes de monitorizar e controlar todas as suas actividades e processos. O acompanhamento realizado ��s actividades delegadas a empresas externas, como por exemplo o transporte de mercadorias, �� dificultado quando os prestadores destes servi��os n��o possuem ferramentas de apoio que disponibilizem informa����o necess��ria para o efeito. A necessidade de colmatar esta dificuldade na recolha da informa����o durante a distribui����o de uma encomenda na empresa Caetano Parts, uma empresa de revenda de pe��as de substitui����o autom��vel, levou ao desenvolvimento de uma ferramenta que permite fazer o seguimento de uma encomenda em todas as suas fases, permitindo ao respons��vel pelas opera����es acompanhar o estado da encomenda desde o instante em que a encomenda �� colocada, passando pelo seu processamento dentro das instala����es, at�� �� sua entrega ao cliente. O sistema desenvolvido �� composto por dois componentes, o front-end e o back-end. O front-end �� composto por uma aplica����o web, e por uma aplica����o Android para dispositivos m��veis. A aplica����o web disponibiliza a gest��o da base de dados, o acompanhamento do estado da encomenda e a an��lise das opera����es. A aplica����o Android �� disponibilizada ��s empresas respons��veis pelo transporte das encomendas e possibilita a actualiza����o online da informa����o acerca do processo de entrega. O back-end �� composto pela unidade de armazenamento e processamento da informa����o e encontra-se alojado num servidor com liga����o �� internet, disponibilizando uma interface com o servi��o m��vel do tipo servi��o web. A concep����o, desenvolvimento e descri����o das funcionalidades desta ferramenta s��o abordadas ao longo do trabalho. Os testes realizados ao longo do desenvolvimento validaram o correcto funcionamento da ferramenta, estando pronta para a realiza����o de um teste piloto.

An��lise comparativa de valores de im��veis e de métodos de avalia����o

Esta disserta����o considera a import��ncia da avalia����o imobili��ria no mercado imobili��rio, nas mais diversas situa����es. Contudo, cinge-se �� determina����o de um presum��vel valor de transa����o para apartamentos, moradias, lojas e terrenos, para venda ou arrendamento. Os mercados imobili��rios escolhidos s��o dois concelhos conhecidos, da autora, por ser mais f��cil a perce����o dos locais e pre��os de venda. Foi escolhido o Concelho de Valongo para apartamentos, moradias e terrenos e o Concelho da Maia para lojas. Para determinarmos os valores em estudo adotaram-se os métodos de avalia����o imobili��ria mais comuns nomeadamente: o M��todo Comparativo, M��todo do Rendimento e o M��todo do Custo. S��o apresentados os métodos de avalia����o mais utilizados, descrevendo-se a aplica����o de cada um deles e as suas condi����es necess��rias. Fez-se uma compara����o entre cada um o que permitiu concluir sobre os mesmos. A recolha dos im��veis objeto de estudo foi efetuada em Sites de empresas imobili��rias que dispunham de informa����o necess��ria ao ��mbito do trabalho. Aplicaram-se os métodos a cada caso recolhido e posteriormente fez-se a compara����o dos resultados obtidos. Atrav��s de tratamento estat��stico, utilizaram-se as t��cnicas de regress��o m��ltipla para an��lise de rela����es entre os métodos de avalia����o aplicados. Por fim, retiraram-se conclus��es sobre a rela����o existente entre os tr��s métodos de avalia����o.

Plataforma de simulação em Repast Simphony para an��lise da divulga����o de novas ideias em mercado

Modela����o e simulação baseadas em agentes est��o a ganhar cada vez mais import��ncia e adeptos devido �� sua flexibilidade e potencialidade em reproduzir comportamentos e estudar um sistema na perspetiva global ou das intera����es individuais. Neste trabalho, criou-se um sistema baseado em agentes e desenvolvido em Repast Simphony com o objectivo de analisar a difus��o de um novo produto ou servi��o atrav��s de uma rede de potenciais clientes, tentando compreender, assim, como ocorre e quanto tempo demora esta passagem de informa����o (inova����o) com diversas topologias de rede, no contato direto entre pessoas. A simulação baseia-se no conceito da existencia de iniciadores, que s��o os primeiros consumidores a adotar um produto quando este chega ao mercado e os seguidores, que s��o os potenciais consumidores que, apesar de terem alguma predisposi����o para adotar um novo produto, normalmente s�� o fazem depois de terem sido sujeitos a algum tipo de influ��ncia. Com a aplica����o criada, simularam-se diversas situa����es com a finalidade de obter e observar os resultados gerados a partir de defini����es iniciais diferentes. Com os resultados gerados pelas simula����es foram criados gr��ficos representativos dos diversos cen��rios. A finalidade pr��tica desta aplica����o, poder�� ser o seu uso em sala de aula para simulação de casos de estudo e utiliza����o, em casos reais, como ferramenta de apoio �� tomada de decis��o, das empresas.

Problem��tica associada �� utiliza����o de diferentes tipos de mochila para transporte de material escolar

O transporte de cargas �� uma tarefa comum para crian��as, adolescentes e adultos, pela necessidade de transfer��ncia di��ria de objetos pessoais, livros e artigos de papelaria para os locais de trabalho ou escolas. Diversos autores apontam que o peso carregado durante transporte de material �� o principal respons��vel pelo aparecimento de dor lombar. Deste modo �� importante o constante estudo da tem��tica para a defini����o recomenda����es e limites. O presente estudo teve como principais objetivos a carateriza����o da problem��tica associada �� utiliza����o de mochilas e a determina����o do Peso M��ximo Aceit��vel (PMA) e do ��ndice de Esfor��o Percebido (IEP) para a tarefa de transporte de mochilas, atrav��s da abordagem psicof��sica. O estudo foi desenvolvido com estudantes do 7��, 8�� e 9�� ano de escolaridade e, foi dividido em duas fases. Na 1�� fase foram aplicados question��rios para a an��lise da problem��tica associada �� utiliza����o de diferentes tipos de mochilas escolares. Nesta fase, foram inclu��dos aspetos associados �� identifica����o do tipo de mochila mais utilizada, as rotinas e h��bitos dos estudantes e as caracter��sticas da mochila utilizada. Verificou-se que os estudantes utilizam, maioritariamente, a mochila de duas al��as para transporte de material escolar. Posteriormente foram efetuadas medi����es de peso da mochila, altura e peso aos 131 estudantes que constitu��ram a amostra da 1�� fase. O principal objetivo deste ponto foi identificar o tipo de mochila habitualmente utilizada pelos estudantes assim como, o peso transportado nas mochilas. Na 2�� fase foi efetuado um estudo para a determina����o do PMA e do IEP, atrav��s da abordagem psicof��sica, para a tarefa de transporte de mochila, considerando-se uma amostra constitu��da por 10 estudantes. Para este estudo, apenas foi considerada a mochila mais frequentemente utilizada, identificada na 1�� fase. A tarefa consistiu no transporte da mochila nos dois ombros e com as al��as devidamente ajustadas ao corpo, num percurso pr��-definido, de acordo com o procedimento experimental. Os resultados indicaram que nem todos os estudantes transportam mochilas com pesos dentro das recomenda����es da Organiza����o Mundial de Sa��de. O PMA determinado pelos estudantes foi de 6.8 kg para a mochila de duas al��as e a regi��o dos ombros foi identificada durante todo o estudo como sendo a que apresentava maior intensidade de dor durante o transporte da mochila.

Tratamento de ��gua subterr��nea contaminada por compostos org��nicos vol��teis: considera����es sobre o dimensionamento e simulação de colunas de arrastamento por ar

A ��gua subterr��nea representa cerca de 97% de ��gua doce existente na terra. A sua global disponibilidade, aliada ��s suas qualidades naturais e �� inexist��ncia de fontes superficiais de abastecimento em largas ��reas continentais, tem feito, ao longo dos tempos, com que a sua utiliza����o, nomeadamente dom��stica, tenha vindo a ser uma constante. No entanto, estes tipos de reservat��rios subterr��neos - aqu��feros - s��o de uma vulnerabilidade extrema no que se refere �� contamina����o por poluentes. N��o s�� s��o facilmente contamin��veis, como se tornam dif��cil e morosamente recuper��veis. As normas que definem a qualidade de determinada ��gua imp��em limita����es espec��ficas para os determinados usos (no nosso pa��s vigora o Dec.Lei n��74/90 de 7 de Mar��o).

Modelagem e simulação da din��mica do arrastamento por ar

Os compostos org��nicos vol��teis constituem uma fonte vulgar de contamina����o da ��gua subterr��nea, a qual pode ser eliminada pela tecnologia do arrastamento por ar (air stripping) em colunas com enchimento desordenado e utilizando fluxos das fases em contra-corrente. Prop��e-se neste trabalho uma nova metodologia de dimensionamento destas colunas, para qualquer tipo de enchimento e de contaminante, onde n��o h�� necessidade de se arbitrar nenhum di��metro, onde se evita o recurso a ��bacos experimentais e onde o regime hidr��ulico conveniente �� seleccionado �� partida. O procedimento proposto foi algoritmizado e convertido num programa em linguagem C++. Para verificar e testar n��o s�� o dimensionamento mas tamb��m o comportamento te��rico estacion��rio e din��mico construiu-se de raiz uma coluna experimental. Seleccionou-se como contaminante uma solu����o de clorof��rmio em ��gua destilada. A experimenta����o permite, ainda, corrigir o coeficiente de transfer��ncia de massa global te��rico estimado pelas correla����es de Onda e que depende de in��meros par��metros nem sempre control��veis experimentalmente. Apresenta-se, em seguida, um modelo original de simulação din��mica do comportamento da coluna e que �� constitu��do por um sistema de equa����es diferenciais n��o lineares (par��metros distribuidos). No entanto, se os d��bitos forem arbitrados como constantes, o sistema passa a ser linear apesar de n��o possuir solu����o anal��tica evidente (p.e. por transforma����es integrais). A discretiza����o por diferen��as finitas permitiu superar estas dificuldades. Existe uma not��vel concord��ncia entre os valores experimentais e os previstos no modelo.

Simulação laboratorial e num��rica da remo����o, em regime transiente, de tolueno da ��gua atrav��s de arrastamento por ar

O tolueno tem uma vasta aplica����o industrial e apresenta alguns riscos para a sa��de humana. A exist��ncia de deficientes redes de infra-estruturas de saneamento b��sico e de protec����es ambientais adequadas promovem, com relativa facilidade, a polui����o de recursos h��dricos subterr��neos com este tipo de composto org��nico vol��til (COV). Legisla����o comunit��ria, recentemente publicada, exige que se cumpra a m��dio prazo padr��es m��nimos de qualidade apontando como limite m��ximo de concentra����o de tolueno na ��gua destinada a consumo humano o valor de 1 miligrama por litro. O processo de arrastamento por ar em colunas com enchimento desordenado �� uma das t��cnicas de remo����o dispon��veis, embora ainda pouco implementada no nosso pa��s. Neste trabalho simulouse, laboratorial e numericamente, a remo����o do tolueno da ��gua, em regime transiente, atrav��s desta tecnologia sob condi����es operat��rias pr��-estabelecidas.

An��lise e compara����o da utiliza����o de métodos de An��lise de Componentes Principais na descri����o da rela����o entre a profundidade de um solo florestal e algumas das suas propriedades geoqu��micas

Neste trabalho apresentam-se os resultados da analise e compara����o da utiliza����o da An��lise de Componentes Principais Cl��ssica (ACP) e a An��lise de Componentes Principais Robusta (ACPR) na descri����o da rela����o entre a profundidade de um solo florestal e as altera����es em quatro propriedades geoqu��micas fundamentais. Os resultados obtidos reconhecem que, neste tipo de dados e cala local, a utiliza����o da ACPR deve ser utilizada em detrimento da ACP e que o procedimento de amostragem de solos pouco f��rteis, como �� o caso dos solos florestais, pode ser aliviado em termos de detalhe em profundidade por uma amostragem a uma altura ��nica de 18cm mas deve, contudo, ser efectuada estrategicamente, dado que a localiza����o dos pontos de amostragem revela ter significativa influ��ncia nos resultados obtidos.