37 resultados para Ensino normal Juiz de Fora (MG)
Resumo:
Mestrado em Engenharia Electrotcnica e de Computadores
Resumo:
O percurso dos estudantes no Ensino Superior um lugar de aprendizagem e formao acadmica de qualidade e excelncia que deve ser acompanhado por uma formao pessoal, social e cvica (Almeida & Santos, 2002). Este mesmo lugar, intenso em crescimento pessoal e rico na diversidade de experincias, que conduz a possveis mudanas nas esferas de vida do estudante (de natureza pessoal, social e contextual); e envolve tarefas acadmicas, vocacionais, sociais e emocionais particularmente desafiadoras (Chickering & Reisser, 1993; Dias, 2006). Estes novos contextos de vida podem ser percecionados como significativos e estimulantes, e assim facilitar o desenvolvimento e integrao; e em oposio, experincias negativas podem constituir fatores de desorganizao e desajustamento (Dias, 2006). Esta preocupao tem acentuado a importncia de proporcionar experincias favorveis ao desenvolvimento em nveis mais complexos, integrados e flexveis (Menezes, 1998), que os tornam competentes cidados ativos e participativos em sociedade. A Educao Psicolgica Deliberada intervm nas competncias e estruturas do sistema pessoal e inscrevese numa estratgia de explorao reconstrutiva (Menezes, 1998; Sprinthall, 1991) uma slida estratgia de interveno psicoeducacional que tem vindo a dar provas da sua eficcia ao nvel da promoo da complexidade de estruturas cognitivas e da capacitao para a ao (Menezes, 1998, 1999). Assim, e reconhecendo nos estudantes um papel ativo e reflexivo, apresenta como condies: participar em experincias que impliquem ao em contexto real e de interao, que coloquem em desequilbrio as estruturas cognitivas atuais; oferecer oportunidades de reflexo guiada e sistemtica num ambiente seguro, de apoio emocional e de desafio; favorecer contextos que validem e suportem o pluralismo e o dilogo de perspetivas; oferecer espaos de integrao e construo de um significado pessoal e; assegurar a continuidade temporal que facilite a mudana e o desenvolvimento psicolgico (Ferreira, 2006; Menezes, 1998). Diversos estudos tm demonstrado que no seio destas experincias de ao e compreenso que os estudantes vo (co-)construindo os seus interesses e melhorando o conhecimento de si e da realidade envolvente (Baxter-Magolda, 1999; Campos & Coimbra, 1991; Haste, 2004). Segundo Menezes (2003) a participao uma ferramenta poderosa de aprendizagem, se intencionalmente construda e sistematizadamente apoiada, porque requer uma intersubjetividade que envolve o encorajamento ativo da reflexo e expresso dos participantes, porque reclama a criao de um ambiente que valoriza a expresso de dissenses e encoraja o pluralismo, porque atende a diversidades de formas de contexto de participao e experincia de grupos diversos, porque afirma o direito das pessoas e das comunidades a tomarem decises e exercerem poder sobre as suas vidas e porque considera que tudo isto condio para a reconstruo e o aprofundamento da democracia (Menezes, s.d., p.21). O voluntariado enquanto forma de envolvimento social e cvico assente na ajuda aos outros - a um grupo, organizao, causa ou comunidade (Musick & Wilson, 2008): a) numa perspetiva individual, parece constituir oportunidades para o desenvolvimento de competncias pessoais, sociais e ocupacionais e fortalecer o sentido de pertena e de comunidade; e b) do ponto de vista societal, pode registar vantagens - essencialmente a curtoprazo, como o aumento da cultura cvica, do capital social, do clima de discusso e pluralismo (Menezes, s.d.). Porm, e conscientes de que nem todas estas aes so positivas (e podem reforar esteretipos, preconceitos ou o conformismo), importa apoiar cada vez mais, experincias que assegurem qualidade desenvolvimental (Ferreira, 2006). Particularmente no contexto de Ensino Superior, a investigao sobre o voluntariado limitada e recente, assim como as prticas de interveno. Na sua maioria, decorrem de programas organizados pelo corpo estudantil que, ainda que de forma pouco consistente, comea a distinguir a ao social do envolvimento e participao e considera variadas oportunidades de otimizao da sua atividade acadmica e de sair da bolha do estudante (student bubble) que tantas vezes os descreve (Brewis, Russel & Holdsworth, 2010).
Resumo:
As expetativas acadmicas que os estudantes apresentam quando ingressam no ensino superior afetam o nvel de investimento nas atividades curriculares e no seu desenvolvimento psicossocial. Partindo de uma amostra de 890 alunos, este artigo descreve a construo e validao do Questionrio de Percees Acadmicas: Expetativas. Teoricamente o questionrio era composto por sete dimenses ou domnios de expetativas: formao para o emprego, qualidade da formao, desenvolvimento pessoal, interao social, qualidade da instituio, presso social, e envolvimento poltico e cidadania. As anlises fatoriais conduzidas vieram, no entanto, confirmar a existncia relativamente autnoma e consistente de cinco dessas dimenses, no se confirmando a dimenso da qualidade da instituio e do desenvolvimento pessoal. possvel que, os alunos do 1 ano que esto a ingressar no ensino superior no conheam suficientemente a instituio e seus servios para, em torno da sua qualidade, formularem expetativas e, por outro lado, ao nvel do self, em virtude das dificuldades socioeconmicas possvel que estes estudantes estejam hoje menos expectantes em relao sua autonomia. Novos estudos e com amostras mais representativas devem ser realizados de forma a aprofundar os nveis mais elevados de expetativas, em geral, encontrados tomando os alunos mais velhos, do ensino superior politcnico e do ensino noturno.
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Mestrado em Engenharia Informtica. Sistemas Grficos e Multimdia.
Resumo:
Este trabalho de investigao encontra-se estruturado em cinco captulos. Na Introduo geral, apresentado o estado de arte, sendo definido o tema da investigao. No segundo captulo so apresentados os objectivos do trabalho: geral e especficos. No captulo da Metodologia encontram-se definidos o tipo de estudo, a populao em estudo e amostra, o instrumento de recolha de dados e sua validao, as consideraes ticas e finalmente, os testes estatsticos utilizados. No quarto captulo encontram-se os Artigos redigidos, tendo sido um deles submetido "Revista Portuguesa de Sade Pblica', cujo factor de impacto em 2009 foi de 2,655 e o outro ser submetido posteriori revista "Pharmaceutica/ Researcli', cujo factor de impacto em 2009 foi de 3,933. O ltimo captulo integra as Consideraes Finais. Apresenta-se como objectivo geral determinar a prevalncia da automedicao numa faixa etria especfica- a adolescncia, procedendo para tal, a uma recolha de dados perante questionrio efectuado a alunos de 12 ano das Escolas Secundrias de Vila Nova de Gaia. Foram obtidas 699 respostas, tendo sido constatada uma prevalncia de auto-medicao em 83,8% dos alunos inquiridos. Esta prevalncia considerada elevada, havendo uma necessidade de desenvolver programas educacionais, promovendo aos adolescentes uma utilizao adequada dos medicamentos.
Resumo:
Tendo em conta a contaminao normal de compostos azotados existente na gua de uma piscina, derivados na sua maioria do prprio banhista, inevitvel a formao de subprodutos, quando estes reagem com o cloro como desinfectante. De todos os subprodutos de desinfeco que se formam, as cloraminas, includas no controlo qumico da gua de piscina no parmetro cloro combinado, so as mais conhecidas. Estes compostos so responsveis por irritaes oculares, das mucosas e do trato respiratrio. So estes os compostos responsveis pelo comummente designado cheiro a cloro caracterstico de muitas piscinas. Para alm destes efeitos nefastos da sua presena na gua, estes compostos possuem um poder desinfectante muito menor ao do cido hipocloroso, a forma activa do cloro com maior capacidade desinfectante. Por todas estas razes, uma piscina com uma concentrao de cloro combinado elevada no adequada para uso. Com a premissa comprovada em diversos estudos do uso de zelitos para diminuio de compostos amoniacais por adsoro, objectivo deste estudo comprovar a sua viabilidade no uso da reduo destes compostos nas guas de piscinas. Para tal, foram realizados estudos em contnuo, numa piscina piloto onde foram aplicados hipoclorito de sdio e amonaco, e ensaios em descontnuo, para que fosse determinada a capacidade e o tempo necessrio ao equilbrio de adsoro para este par adsorvente/adsorvato. Nos ensaios em contnuo, a clinoptilolite adsorveu 1,652 g Cl2/kg de clinoptilolite, em aproximadamente 300 horas de funcionamento, a 23,5 C. Nos ensaios em descontnuo, foram estudadas diferentes concentraes iniciais de cloro combinado. Os ensaios foram realizados a 20 C. Para uma concentrao inicial de 4,06 mg/L Cl2, obteve-se uma capacidade de adsoro de 0,28 g Cl2/kg de clinoptilolite, ao fim de 360 horas. Para uma concentrao inicial de 2 mg / L Cl2, o ensaio teve uma durao de 360 horas, e no se verificou estabilizao. No entanto, findo este tempo, ocorreu a adsoro de 0,28 g Cl2/kg de clinoptilolite. Para uma concentrao inicial de 0,56 mg/L Cl2, obteve-se um valor inferior, de 0,027 g Cl2/kg de clinoptilolite ao fim de 168 horas.
Resumo:
Devido crescente preocupao com a racionalizao energtica, torna-se importante adequar os edifcios sua utilizao futura, procedendo escolha acertada de materiais e tcnicas a utilizar na construo e/ou na remodelao. Atualmente, com o desenvolvimento tecnolgico, os servios profissionais e os materiais existentes ao dispor dos projectistas e construtores permitem a implementao eficaz de solues de elevado impacto a nvel da eficincia energtica dos edifcios de uma forma acessvel e no muito dispendiosa. Nesta rea, a regulamentao essencial para controlar e catalogar energeticamente os sistemas, mitigando o seu sobredimensionamento e consequentes desperdcios, de forma a contribuir eficazmente para as melhorias ambientais e econmicas pretendidas. Sem dvida, que a preocupao consiste em tornar a mdio/longo prazo o investimento numa poupana acrescida, proporcionando os mesmos nveis de conforto. As tcnicas de climatizao e todo o equipamento que est associado tm um peso importante nos custos e na explorao ao longo do tempo. Os sistemas de gesto tcnica s podero tirar partido de toda a estrutura, tornando-a confivel, se forem corretamente projetados. Com este trabalho, pretende-se sensibilizar o leitor sobre as questes prticas associadas ao correto dimensionamento de solues que contribuam para a eficincia energtica dos edifcios, exemplificando-se com um caso de estudo: um edifcio de um centro escolar construdo obedecendo aos requisitos listados no programa de renovao do parque escolar que o governo incentivou. A sensibilizao passa por propostas objetivas de solues alternativas que poderiam ter sido adotadas ainda na fase de projeto do caso de estudo, tendo em conta os custos e operacionalidade dos sistemas e o local em que se encontram, e que poderiam ter contribudo para melhorar a eficincia energtica de todo o edifcio, bem como por solues transversais que se poderiam aplicar em outras situaes. Todas as sugestes passam pela simplificao, com o objetivo de contribuir para uma melhor racionalizao a curto e longo prazo dos recursos disponibilizados.