54 resultados para Motivação escolar


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Mestrado em Ensino de Inglês e de Francês ou Espanhol no Ensino Básico

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Mestrado em Ensino de Inglês e de Francês ou Espanhol no Ensino Básico

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Mestrado em Ensino de Inglês e de Francês ou Espanhol no Ensino Básico

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Mestrado em Ensino de Inglês e Francês ou Espanhol no Ensino Básico

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Este artigo aborda a natureza da motivação na sua relação com a aprendizagem musical. Um dos objectivos principais é problematizar a questão das diferenças no sucesso da aprendizagem musical quando nos encontramos perante indivíduos com níveis aparentemente semelhantes de capacidade e potencial musicais. Começa por apresentar um conjunto de modelos teóricos que oferecem uma visão acerca das razões que podem explicar as variações e mudanças na motivação. Refere-se investigação recente que sugere que os processos motivacionais não são pré-determinados mas podem ser aprendidos e que os indivíduos, para atingir níveis elevados de sucesso, necessitam de uma focagem no processo por oposição a uma focagem no produto. São introduzidos e explorados processos cognitivos fundamentais relacionados com a aprendizagem musical (por exemplo, comportamento au to-regulado, papel da motivação intrínseca e extrínseca) . Como conclusão, sugerem-se algumas práticas específicas para que os professores possam reflectir acerca da melhor forma de encorajar e aumentar a motivação dos seus alunos para aprender música.

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Um grande número de alunos inicia todos os anos o estudo de música nos conservatórios e escolas de música, no entanto apenas uma pequena parte termina o ‘curso complementar’. Neste contexto a questão sobre que factores levam os alunos a persistir ou desistir assume pertinência. A presente comunicação analisa a motivação, baseando-se numa investigação das razões de sucesso, a partir da observação do perfil motivacional dos alunos que completam com sucesso os seus estudos musicais. Os factores de persistência do aluno no estudo da música serão abordados em duas vertentes: por um lado, a partir do apoio que recebem ou não dos possíveis agentes de motivação: família, escola de ensino genérico, escola de música, professores e amigos; por outro lado, a partir do próprio aluno - o que é que o leva a ultrapassar as vicissitudes inerentes ao estudo de música, sobretudo porque decorre, a maioria das vezes, em simultâneo com os estudos do ensino secundário ou superior, em competição directa com inúmeras solicitações proporcionadas pelo mundo tecnológico, pelo sistema de relações da sociedade actual e sem certezas quanto ao futuro profissional.

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A atenção face dada à problemática da perda auditiva induzida pelo ruído nos profissionais da música tem sido enfatizada estudos nos últimos anos. No entanto, no que respeita aos alunos de música, são ainda poucos os estudos que analisam esta problemática de modo a permitir compreender se estes poderão estar expostos a elevados níveis de ruído no decorrer da sua formação e desenvolver problemas auditivos. O presente estudo pretende caraterizar os níveis de pressão sonora a que alunos de música estão expostos no decorrer das aulas e analisar a perceção do risco dos mesmos e potenciais efeitos sobre o sistema auditivo. Foram analisadas duas Orquestras de Jazz e uma Orquestra Sinfónica de uma Escola Superior de Música (ESM) e de um Conservatório de Música (CM). No total foram selecionados 24 alunos de acordo com o seu instrumento, e medidos os níveis de pressão sonora em diversas aulas, ao longo de duas semanas com recurso a 8 dosímetros. Foi aplicado um questionário para a análise da perceção dos alunos ao ruído e realizados exames audiométricos para a avaliação auditiva dos alunos. Em geral, os resultados demostraram que os alunos estão expostos a níveis elevados de ruído no decurso das aulas de instrumento e ensaios. Foram obtidos elevados níveis de Lp,A,eqT na bateria, vibrafone, saxofone, trombone, clarinete e trompa. Nas três escolas, verificou-se valores mais baixos de exposição no contrabaixo, nomeadamente nas Aulas Individuais. Os valores de Lp,Cpico ultrapassaram o valor de ação inferior de 135 dB(C) na percussão e saxofone. Nas aulas teóricas os valores obtidos ultrapassaram recomendação de 35 dB(A). No que respeita à perceção dos alunos verificou-se que em geral consideram que a exposição a elevados níveis de pressão sonora não tem efeitos significativos na saúde. Apesar de se ter verificado que todos os alunos avaliados apresentam uma audição normal, tinnitus, hiperacusia, distorção e diplacusia foram identificados por um número significativo de alunos. Os resultados obtidos neste estudo refletem a necessidade de implementação de medidas de prevenção e controlo dos níveis de exposição dos alunos de música com vista a um aumento da sua consciencialização do risco.

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A Qualidade do Ar Interior (QAI) é um fator de grande preocupação. A importância de manter um ambiente salubre é mais acentuada em estabelecimentos escolares (EE), tendo em conta, que no interior destes permanecem crianças durante um elevado período de tempo. É fundamental garantir uma boa QAI nos edifícios escolares, de forma a salvaguardar a saúde, o bem-estar e o conforto dos ocupantes, bem como, não comprometer o seu desempenho escolar. Recentemente, foram construídos novos edifícios escolares e alguns dos existentes foram alvo de obras de remodelação. Contudo, a crescente tendência em construir edifícios cada vez mais herméticos, com vista à diminuição dos gastos de energia, origina problemas como a reduzida ventilação dos espaços. Vários estudos têm demonstrado a influência das atividades de limpeza na QAI. No entanto, verifica-se que na maioria das escolas não existem ainda procedimentos de limpeza padronizados. A falta de instruções de trabalho e a ausência de formação às assistentes operacionais pode comprometer a eficácia dos procedimentos de higienização, o que poderá ter influência na QAI dos espaços. Este estudo teve como principal objetivo avaliar a QAI em escolas básicas de 1.º ciclo. Foram contemplados no estudo fatores como a tipologia do edifício, a ocupação das salas e as atividades de limpeza. Procedeu-se à caracterização dos EE e à monitorização de parâmetros ambientais, como a temperatura do ar, a humidade relativa, a velocidade do ar, o dióxido de carbono, o monóxido de carbono, as partículas, os microrganismos mesófilos totais e os fungos. Estes parâmetros foram avaliados nas salas com ocupação, sem ocupação e durante a implementação de um plano de higienização. A ventilação inadequada parece ser o fator que mais condiciona a QAI das salas de aula avaliadas. Registaram-se elevadas concentrações de dióxido de carbono e de microrganismos mesófilos totais, que parecem estar relacionados com a permanência dos ocupantes nos locais e com a falta de ventilação adequada dos espaços. A concentração de dióxido de carbono foi mais elevada em edifícios recentes. Os picos elevados na concentração de partículas parecem estar associados com as atividades dos ocupantes. Obtiveram-se concentrações menores de fungos e de microrganismos mesófilos totais ao longo da implementação do plano de higienização, o que poderá significar que os procedimentos de limpeza contribuem para reduzir os níveis de contaminação dos espaços interiores. No entanto, tendo em conta, que a concentração de microrganismos mesófilos totais permaneceu elevada, as operações de limpeza parecem não ser suficientes para garantir uma boa QAI. O aumento da ventilação dos espaços poderia contribuir significativamente para a melhoria da QAI dos espaços avaliados.

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O relatório de estágio de qualificação profissional desenvolveu-se no âmbito da Unidade Curricular (UC) de Prática Pedagógica Supervisionada, inserida no Mestrado em Educação Pré- Escolar, nos contextos de creche e pré-escolar. Esta integração implicou a mestranda numa atitude investigativa, traduzida no aprofundamento dos referenciais teóricos abordados na referida UC, que permitiu desenvolver uma atitude indagadora e reflexiva, de modo a aliar saberes teóricos à prática e mobilizá-los em contexto. Efetivando a sua prática pedagógica através da observação, recolha de dados, análise sistemática da ação e reflexão crítica permanente, apoiou-se na metodologia de investigaçãoação, que segundo Elliot (1991) constitui um processo reflexivo, que envolve a mudança de teorias e práticas, permitindo ligar a autoavaliação ao desenvolvimento profissional. A prática pedagógica revista neste documento parte da convicção da mestranda relativamente à importância da observação, na mesma perspetiva de Gonçalves (2006): “se soubermos observar, saberemos compreender, se soubermos compreender, saberemos intervir e se soubermos intervir, saberemos melhorar, estaremos a conferir ao exercício de observação e análise da relação educativa o seu verdadeiro estatuto de instrumento de desenvolvimento pessoal/profissional do formando” (p.72). Foi assim que a mestranda solidificou a construção da sua imagem de criança, encarando-a como ativa e competente, almejando que essa visão se refletisse nas suas planificações, que identificavam necessidades e interesses das crianças, e consequentemente na sua ação. A co construção de saberes e a cooperação assumiram particular relevância no processo de formação e desenvolvimento profissional, proporcionado pelos intervenientes no contexto educativo: par de formação, educadoras, supervisora, pais e comunidade.

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Mestrado em Educação Pré-Escolar

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Mestrado em Educação Pré-Escolar

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Mestrado em Educação Pré-Escolar

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Mestrado em Educação Pré-Escolar

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Não obstante a vasta legislação, a cobertura legal e as orientações ministeriais publicadas sobre Educação Sexual (E.S.), as escolas e os professores continuam a ter um envolvimento pouco activo na promoção da E.S.. Face a esta realidade, a finalidade desta investigação é construir um modelo do envolvimento dos professores em práticas de E.S., identificando os factores preditores, quer a nível contextual, quer pessoal do Envolvimento do Professor. Foram consideradas variáveis relativas ao macrossistema português da E.S., variáveis relativas aos microssistemas das escolas, bem como variáveis pessoais dos professores participantes. Ao nível dos professores para além de variáveis sócio-demográficas foram consideradas variáveis relativas à E.S., como a formação inicial e contínua neste domínio, a experiência prévia e a intenção de se envolver em práticas de E.S., a par com variáveis psicológicas como o conforto, a auto-eficácia, a importância e a eficácia de resultado atribuída à E.S.. Foram definidos como objectivos específicos deste estudo: 1) desenvolver um instrumento capaz de avaliar o envolvimento dos professores em E.S. – QUESME; 2) investigar as variáveis contextuais caracterizadoras das escolas participantes; 3) investigar as variáveis pessoais do professor associadas ao envolvimento em práticas de E.S.; 4) investigar a associação entre as variáveis contextuais e as variáveis pessoais do professor; 5) identificar os factores preditores do envolvimento dos professores em E.S.. Utilizou-se metodologia de cariz qualitativo e quantitativo. Participaram nesta investigação 13 escolas de ensino básico e secundário do Grande Porto e 343 professores. A análise das variáveis relativas aos microssistemas pôs em evidência a semelhança entre as escolas participantes, salientando-se, porém, as implicações das recentes medidas macrossistémicas na ampliação de práticas mais consistentes por parte destes microssistemas na promoção da E.S.. No que diz respeito à análise das variáveis relativas aos professores evidenciou-se que os professores sentem elevado conforto, têm crenças de auto-eficácia elevadas, valorizam a promoção da E.S., tendo expectativas positivas quanto ao seu impacto. Apesar disso, o envolvimento em actividades de E.S. é, na generalidade, ainda muito baixo. Adicionalmente, verificou-se que a formação inicial e contínua, a intenção, as realizações comportamentais/experiências vicariantes em acções de E.S., a auto-eficácia, o conforto e os conhecimentos sobre a legislação, se constituem como variáveis preditoras do envolvimento do professor em práticas de E.S.. Estes resultados são discutidos e são retiradas implicações em termos de estratégias macrossistémicas de concretização da E.S., nomeadamente ao nível da formação inicial contínua de professores; e de estratégias microssistémicas de incentivo e de apoio à concretização da E.S..