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em Repositório Científico do Instituto Politécnico de Lisboa - Portugal
Resumo:
Este texto sintetiza o último capítulo da investigação de doutoramento – Objetos feitos de cancro: a cultura material como pedaço de doença em histórias de mulheres contadas pela arte. Através de uma reflexão em torno dos objetos e materialidades que ganham forma e relevo em projetos artísticos referentes à experiência feminina do cancro, esta tese propõe conceitos alternativos de cultura material e de doença oncológica. Rejeita-se uma separação ou diferenciação entre dimensões materiais e intangíveis na doença, entendendo-se os objetos de cultura material como pedaços de cancro, ou seja, enquanto partes constitutivas das ideias, sensações, emoções e gestos que fazem a experiência do corpo doente. Objetos hospitalares, domésticos e pessoais, de uso coletivo ou individual, onde se incluem materialidades descartáveis, vestuário, mobiliário, equipamento e máquinas, compõem uma lista de realidades que se encastram nas experiências do corpo em diagnóstico, internamento, tratamento, reconstrução, remissão, recorrência, metastização e morte. Dando nome a esta continuidade indivisa, propus os conceitos “objeto nosoencastrável” e “doença modular”, pretendendo, na forma como defino as coisas, os mesmos encaixes que existem na realidade vivida. Para compreender a ação, os usos e os sentidos dos objetos que fazem e são pedaços de cancro(s), o campo de trabalho desta investigação abrangeu as imagens e os textos explicativos de cento e cinquenta projetos artísticos produzidos por ou com mulheres que viveram a experiência desta doença. Expostos na Internet, os exercícios criativos, amadores ou profissionais, de fotografia comercial e artística, pintura, desenho, colagem, modelagem, escultura, costura e tricô serviram de terreno narrativo e visual, permitindo-me encontrar a versão émica dos encaixes entre cultura material e doença. Tocar a continuidade entre objetos e cancros, juntando os saberes do corpo, da arte e da antropologia, assentou numa abordagem teórica e metodológica onde ensaiei o potencial heurístico daquilo a que chamo a “terceira metade das coisas e do conhecimento”.
Resumo:
Mestrado em Fisioterapia
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Doutoramento em Ciências da Comunicação - Especialidade de Comunicação e Artes
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ABSTRACT - Starting with the explanation of metanarrative as a sort of self-reflexive storytelling (as defended by Kenneth Weaver Hope in his unpublished PhD. thesis), I propose to talk about enunciative practices that stress the telling more than the told. In line with some metaficcional practices applied to cinema, such as the ‘mindfuck’ film (Jonathan Eig, 2003), the ‘psychological puzzle film’ (Elliot Panek, 2003) and the ‘mind-game film’ (Thomas Elsaesser, 2009), I will address the manipulations that a narrative film endures in order to produce a more fruitful and complex experience for the viewer. I will particularly concentrate on the misrepresentation of time as a way to produce a labyrinthine work of fiction where the linear description of events is replaced by a game of time disclosure. The viewer is thus called upon to reconstruct the order of the various situations portrayed in a process that I call ‘temporal mapping’. However, as the viewer attempts to do this, the film, ironically, because of the intricate nature of the plot and the uncertain status of the characters, resists the attempt. There is a sort of teasing taking place between the film and its spectator: an invitation of decoding that is half-denied until the end, where the puzzle is finally solved. I will use three of Alejandro Iñárritu’s films to better convey my point: Amores perros (2000), 21 Grams (2003) and Babel (2006). I will consider Iñárritu’s methods to produce a non-linear storytelling as a way to stress the importance of time and its validity as one of the elements that make up for a metanarrative experience in films. I will focus especially on 21 Grams, which I consider to be a paragon of the labyrinth.