8 resultados para Tragédia grega
em Repositório Científico do Instituto Politécnico de Lisboa - Portugal
Resumo:
Em Caminhos da Vontade, é feita uma descrição de alguns aspectos essenciais do funcionamento da vontade e da sua relação com as ideias de liberdade e responsabilidade. Esta descrição começa na tragédia grega, detém-se na argumentação de Agostinho e termina no comentário de alguns autores contemporâneos que equacionam a questão da compatibilidade entre leis naturais e vontade livre.
Resumo:
Neste texto, procura-se uma discussão do significado de ‘uma acção’ na proposta de Aristóteles segundo o qual «A tragédia é a imitação de uma acção.» É proposta a tese de que a função da tragédia não é educativa e que os seus efeitos se esgotam na sua realização cénica.
Resumo:
Dois ensaios sobre a peça "Na solidão dos campos de algodão". Um explora as suas categorias trágicas e o outro compara o texto de Koltès com o "Auto da Alma" de Gil Vicente.
Resumo:
O tópico “Saúde, complexidades e perplexidades” é uma óptima maneira de nos fazer pensar “sobre a morte e o morrer nas sociedades contemporâneas” sem facilidades e sem fingimentos. Bem hajam, pois, por esta oportunidade. O meu propósito neste trabalho é limitado: partilhar algumas interrogações em torno do desaparecimento da ordem social “hospitaleira”, ou seja, da invenção do moribundo anónimo. Antes quero deixar uma breve nota sobre a complexidade no horizonte da tensão inegável entre o decadente humanismo médico-assistencial e uma biomedicina “épica” e reificadora. Trata-se de aceitar o papel da incerteza e da incógnita no mundo da vida, no mundo das escolhas e dos valores: a medicina é, desde os gregos, uma prática de afrontamento e de redução do acaso (os gregos distinguiam, segundo o prognóstico, doenças do acaso e doenças da necessidade). Daqui a invenção do kairós, a boa ocasião, a exigência de acribia, a justa medida. Daqui a teoria da prudência, da precaução, o célebre preceito primo non nocere; muitos argumentos utilizados nos debates sobre as oposições aristotélicas tyché/techné (acaso/arte) e necessário/não necessário foram integrados na doutrina da Krisis, da decisão. No exercício da clínica (e na vida), o juízo é incerto, vulnerável, entre singularidade e complexidade. Com efeito, a melhor compreensão da complexidade organizada a partir da nova “iatromecânica” e da velha “iatrofilosofia” remete-nos hoje para o “todo” biopsicossocial. O acto médico, que já foi principalmente regime (dieta) e profecia (prognóstico), hoje é cura e cuidado, prevenção e reabilitação, tende a ser cada vez mais reparação e paliação. É, porém, sempre, encontro e relação terapêutica; mais que a doença, o seu foco é – deve ser – o doente e a sua circunstância. A boa posição é, por isso, clínica; o termo clínica significa, etimologicamente, à cabeceira do doente. Eis os contornos desta pequena apologia da hospitalidade em medicina, em especial do acolhimento e do reconhecimento do doente dependente ou em fim de vida. Afinal a morte é uma tragédia inter-pessoal: sempre único o ser humano, nunca é só. Uma sombra o precede.
Resumo:
A apresentação pretende ilustrar a cobertura que a imprensa nacional realizou ao acontecimento Porto Capital Europeia da Cultura em 2001. A análise contempla os jornais Público, Diário de Notícias, Jornal de Notícias, Correio da Manhã e Expresso e a revista Visão no período anterior ao do evento (ano de 2000), durante e após, para se conseguir definir as etapas que marcaram os diferentes momentos do acontecimento, os padrões de atuação, o tipo de planeamento e as especificidades ao nível da programação. Na génese do projeto das Capitais Europeias da Cultura, da autoria da ministra da cultura grega e que aconteceu pela primeira vez em Atenas em 1985, estava a ideia de eleger, de ano para ano, uma cidade em que se apresentassem novos paradigmas culturais. Lisboa foi a primeira cidade portuguesa a acolher, em 1994, a iniciativa, seguiu-se o Porto em 2001 e em 2012 é a vez de Guimarães. Protagonista da descentralização cultural, é um modelo que tem permitido o financiamento de obras públicas (lembre-se a Casa da Música no Porto), o restauro de património e a promoção das cidades em termos turísticos. No entanto, espera-se ver questionado o seu papel enquanto lugares de inovação quer em termos de políticas culturais, quer em termos de produção e inovação artística. No artigo “Capitais europeias da cultura: que fazer com elas?”, publicado no suplemento Ípsilon do jornal Público de 1 de Abril de 2011, António Pinto Ribeiro refere a insustentabilidade das cidades após o ano de capital cultural, “as expectativas goradas da maioria dos seus cidadãos e a retração no apoio à produção que acontece sempre no período pós-capital”. Espera-se através desta análise conseguir demarcar os momentos que ganharam visibilidade e enformaram o acontecimento para, de forma crítica, se poder refletir sobre o papel da imprensa na divulgação e promoção de eventos de cariz cultural.
Resumo:
Tese de doutoramento, Teoria da Literatura, Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2003
Resumo:
A estória de Édipo, da Mitologia Grega, constitui uma das mais importantes obras da história mundial. Além de nos ser apresentada por diversos escritores, traz à tona arquétipos com os quais lidamos hoje também no universo psicanalítico. A representação da estória em teatro desperta no espectador não somente o prazer da estética, mas também a reflexão sobre a condição humana. O presente trabalho tem por condão abordar o tema de forma actual, através da visão da escritora portuguesa Natália Correia, constituindo este trabalho a complementação da peça de teatro encenada no ano de 2009 por nós. Neste Édipo, o poder patriarcal inserido pela maioria dos escritores é retratado como um poder matriarcal, transgressor e feminino.
Resumo:
requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Teatro - especialização em Artes Performativas /Teatro-Música.