4 resultados para Símbolo [Psicología psicoanalítica]
em Repositório Científico do Instituto Politécnico de Lisboa - Portugal
Resumo:
De Maeterlinck, Pessoa inspira-se para o “drama esttico”, numa primeira fase da sua obra dramtica. Mas posteriormente, peremptrio em considerar o teatro do seu par belga como “falhado”, dada a “opresso excessiva do símbolo”. O seu principal modelo foi Shakespeare. A par da criao, Pessoa teorizou largamente sobre a arte teatral (teorizando afinal que o “drama esttico” implica obrigatoriamente movimento), confluindo com determinadas estticas do Modernismo e do chamado ps-Modernismo. Tambm se fez notar como crtico teatral nas pginas da revista Teatro – Revista de Crtica, fundada em 1913 e que era o local onde se reuniam os intelectuais de ento, com o firme propsito de “vir [a] destruir o [teatro] existente”, sendo este o primeiro passo do Modernismo nas artes em Portugal e no na revista Orpheu (1915). A inteno era a de que o “actor artista perfeito” exprimisse pelo drama a soma de todas as suas faculdades de imaginao e expresso, revelando as suas naturezas e necessidades e atingindo uma interpretao inteligvel para todos. Deste modo, o homem que afirmava que “nem pensou nunca, nem sentiu, seno dramaticamente”, abre-nos uma vasta cortina para discorrermos sobre o seu contributo para a encenao contempornea.
Resumo:
Esta dissertao baseia-se na compreenso de que se est perante um Monumento, patrimnio de Sintra e do Pas, indissocivel da magia e do romantismo de uma regio que se tornou símbolo de um pas singular, de acordo com as cartas e convenes internacionais. O objectivo deste trabalho elaborar um documento que possa ser utilizado no futuro como base de estudo para a resoluo de casos prticos de reabilitao semelhantes ao que se apresenta e tambm promover uma aprendizagem sobre as tcnicas de restauro e reforo de estruturas de madeira. Pretende-se contribuir tambm com conjunto de experincias profissionais sobre uma matria que para o nosso Pas dever ser cada vez mais tomada em considerao e conhecida. Tentou-se com este trabalho, e a partir da experincia profissional vivida como tcnico responsvel e colaborador da LNRibeiro Construes Lda. desenvolver a temtica do reforo das estruturas de madeira em construes antigas, por se tratar de um material nobre e com propriedades comprovadas, ainda que pouco explorado e actualmente sujeito a preconceitos de utilizao. No desenvolvimento da minha actividade regi-me sempre pelo profundo respeito ao Monumento, sua autenticidade e humildade na aprendizagem que este me ia transmitido.
Resumo:
Nas lnguas, como o portugus, que seguem um sistema de escrita 1 alfabtico – isto , um sistema de escrita em que, em princpio, cada símbolo grfico corresponde a um segmento fonolgico (ou, em certos casos, a um segmento fontico) 2 –, verifica-se frequentemente que, alm da representao de tais segmentos, outros aspectos das estruturas lingusticas podem ser vertidos para a representao escrita. Como veremos no presente artigo, a incluso de aspectos no-segmentais na representao grfica segmental 3 pode introduzir afastamentos desta ltima em relao a esse objectivo “primordial” da escrita alfabtica “ideal” (aquela em que a correspondncia grafema-fonema e fonema-grafema seria perfeitamente sistemtica e isomrfica). precisamente sobre a natureza e alguns efeitos desses afastamentos que, partindo de uma perspectiva eminentemente lingustica, pretendemos debruar-nos neste trabalho. Assim, comearemos por reunir algumas reflexes gerais sobre diversos aspectos de natureza lingustica – restringindo-nos quase s aos domnios fontico, fonolgico e/ou morfolgico – que podem encontrar algum tipo de representao na escrita alfabtica. Seguidamente, deter-nos- emos sobre a decorrente diviso entre lnguas de escrita fonemicamente opaca e lnguas de escrita fonemicamente transparente, referindo o lugar do portugus nessa diviso e abordando, incidentalmente, algumas implicaes educacionais da questo
Resumo:
Colquio Tennessee Williams, Universidade Nova de Lisboa.