18 resultados para Obesidade Mórbida
em Repositório Científico do Instituto Politécnico de Lisboa - Portugal
Resumo:
Doenças crónicas (DC) são doenças que têm de ser geridas em vez de curadas. Giovannini, Bitti, Sarchielli e Speltini (1986) caracterizam as doenças crónicas como: a) doenças de longa duração, b) que tendem a prolongar-se por toda a vida do doente, c) que provocam invalidez em graus variáveis, d) são devidas a causas não reversíveis, e) que exigem formas particulares de reeducação, f) que obrigam o doente a seguir determinadas prescrições terapêuticas, g) que normalmente exigem a aprendizagem de um novo estilo de vida, h) que necessitam de controlo periódico, de observação e de tratamento regulares. As DC não se definem pela sua aparente ou real gravidade. As pessoas que têm DC podem fazer a vida do dia-a-dia como qualquer outro cidadão, e grande parte deles acaba por falecer de velhice ou de outras doenças, que não a DC que os acompanhou grande parte da vida. Para estas pessoas viverem uma boa vida o processo de ajustamento é decisivo. O ajustamento à DC torna-se então um objectivo fundamental para as pessoas e para a sociedade. O ajustamento pode definir-se como uma resposta a uma alteração do meio ambiente, que leva um organismo a adaptar-se a essa alteração. Esta definição, explicam as autoras, implica que ele ocorre ao longo do tempo e, também, que é um resultado desejável. Para Stanton, Revenson, e Tennen, (2007), o ajustamento engloba inúmeros componentes que cruzam domínios interpessoais, cognitivos, emocionais, físicos e comportamentais. Estes autores referem que da revisão da literatura se pode concluir que, grosso modo a DC requer, ajustamento em múltiplos domínios, que o ajustamento se desenrola ao longo do tempo, e que existe uma heterogeneidade acentuada no modo como os indivíduos se ajustam à DC. O ajustamento é um conceito do senso comum que tanto é verbo como substantivo.
Resumo:
A obesidade é um dos problemas de saúde mais graves que afecta crianças e adolescentes a nível mundial. As evidências sugerem que o problema está a agravar-se rapidamente. O aumento da prevalência de obesidade infantil pode fazer com que a próxima geração apresente indicadores de obesidade no adulto superiores aos indicadores actuais. Pelo facto de a obesidade estar intimamente associada a diferentes patologias crónicas faz com que estejamos perante um enorme desafio para o sistema de cuidados de saúde. A definição de obesidade em crianças é dificultada pelo facto de ser um processo caro e pouco prático. O índice de massa corporal (IMC) é utilizado como indicador de obesidade no adulto. Nas crianças e adolescentes, é consensual a utilização dos percentis obtidos estatisticamente através de uma população de referência. O tratamento recomendado para que crianças e adolescentes com excesso de peso consigam atingir um peso mais saudável utiliza quatro estratégias comportamentais primárias: redução do aporte energético, aumento do gasto energético, participação activa dos pais e educadores no processo de mudança e ajuda do ambiente familiar de suporte. A prevenção do excesso de peso é critica para um tratamento com sucesso devido aos resultados a longo prazo. Factores genéticos, ambientais ou a combinação de factores de risco que predispõem a criança ou adolescente para a obesidade podem e devem ser identificados. As famílias devem ser educadas antecipadamente para reconhecer o impacto que têm nos hábitos alimentares e de actividade física na vida das crianças e adolescentes. Práticas alimentares que incentivem a moderação em vez do consumo excessivo devem ser promovidas, enfatizando escolhas alimentares saudáveis em vez de padrões alimentares restritivos. Actividade física regular deve ser promovida de forma prioritária no ambiente familiar, escolar e comunitário. O caminho ideal para a prevenção é aliar a intervenção dietética com a actividade física. As crianças e adolescentes devem ser ajudados precocemente a desenvolver hábitos alimentares e de actividade física, porque as intervenções tornam-se mais efectivas quando os hábitos comportamentais se estão a formar. Neste artigo são apresentadas a epidemiologia, a avaliação, o tratamento e a prevenção associado a este fenómeno de saúde pública.
Resumo:
A obesidade é apontada como o distúrbio nutricional mais frequente em crianças e adolescentes nos países desenvolvidos e a sua prevalência tem vindo a aumentar a nível mundial a um ritmo alarmante. Neste artigo, são apresentados três estudos que se coordenam entre si. No primeiro estudo, avalia-se a prevalência de pré-obesidade (22,6%) e de obesidade (7,8%) infantojuvenil em Portugal, apresentando valores superiores nos rapazes e nos adolescentes mais jovens. Em relação aos hábitos alimentares, verifica-se que o consumo de alimentos de características nutricionais de baixa qualidade é superior no grupo normoponderal. Em relação à atividade física, quanto maior o índice de atividade física menor o percentil de I.M.C. No estudo sobre determinantes parentais, salienta-se que a grande maioria dos pais das crianças com excesso de peso tendem a sub-avaliar o peso da criança. Outro aspeto relevante é a confirmação de que o conhecimento nutricional dos pais influencia claramente os hábitos alimentares das crianças. Por fim, é apresentado um projeto de intervenção que, intervindo nos determinantes parentais, visa a mudança das suas crenças e comportamentos, de modo a promoverem mudanças alimentares nos seus filhos.
Resumo:
Mestrado em Tecnologia de Diagnóstico e Intervenção Cardiovascular - Ramo de especialização: Ultrassonografia Cardiovascular
Resumo:
A Organização Mundial de Saúde definiu Reabilitação Cardíaca (RC), em 1964, como “… o conjunto de actividades necessárias para fornecer ao doente com cardiopatia uma condição física, mental e social tão elevadas quanto possível, que lhe permita retomar o seu lugar na vida da comunidade, pelos seus próprios meios e de uma forma tão normal quanto possível”. Os Programas de Reabilitação Cardíaca (PRC) foram lançados para promover uma recuperação física rápida após enfarte agudo do miocárdio (síndrome coronário agudo - SCA, na nomenclatura actual), orientada para reintegração social rápida e plena, nomeadamente para a retoma da actividade profissional, após SCA ou cirurgia cardíaca (coronária, valvular ou transplante). Para além dos doentes que sofreram SCA complicado ou após cirurgia cardíaca, a obtenção de uma boa capacidade física tem uma importância significativa nos trabalhadores cuja actividade exige esforço físico violento, como os agrícolas ou da construção civil, assim como nos doentes idosos e nas mulheres. Actualmente, para além da promoção da capacidade funcional, os PRC assumiram-se como programas de prevenção secundária, implementando também a adopção de um estilo de vida saudável, a observância da terapêutica farmacológica e a educação dos doentes e dos seus familiares, de forma a auxiliá-los a viver com a doença. Por este motivo, passaram a ter grande interesse e indicação, mesmo para doentes que não apresentam limitações físicas como os submetidos a angioplastia coronária e os que sofrem de angina de peito. Na última década acumulou-se evidência científica de benefício dos PRC em relação a novos grupos de doentes, como os que apresentam insuficiência cardíaca, sendo ou não portadores de pacemaker de ressincronização ou de cardioversor desfibrilhador. O estilo de vida e as medidas de prevenção secundária preconizados pelos PRC compreendem actividade física regular, nutrição saudável, controlo do stress e dos factores de risco clássicos, em particular o tabagismo e a obesidade que deverão ser objecto de programas especiais. O exercício físico adaptado, de intensidade moderada e ajustado ao gosto e à patologia dos participantes, é talvez o componente mais importante do programa pelas suas propriedades anti-ateroscleróticas, anti-trombóticas, anti-isquémicas, antiarrítmicas e benefícios psicológicos. Está indicado não só como antagonista dos efeitos nefastos do sedentarismo, mas também como promotor das outras mudanças de comportamento que se devem manter por tempo indeterminado. Duas meta-análises, publicadas no final dos anos 80 do século passado, que incluíram estudos com cerca de 9.000 doentes tratados segundo as recomendações da época, demonstraram sobrevivência 25% superior à dos doentes do grupo controlo. Apesar dos grandes avanços verificados nas últimas décadas no tratamento farmacológico da doença coronária e nas técnicas de revascularização, em particular na angioplastia, que poderiam ter reduzido a probabilidade dos programas de reabilitação demonstrarem benefícios, duas meta-análises recentes, publicadas em 2004 e 2005, voltaram a demonstrar redução da mortalidade superior ou igual a 25 % no grupo de RC relativamente ao grupo controlo. A redução de mortalidade e de hospitalizações condicionadas pela RC dos doentes com insuficiência cardíaca está demonstrada na meta-análise europeia ExTrAMATCH e no estudo americano HF-ACTION, recentemente publicado. Também há alguma evidência de que os PRC diminuem os custos para o Sistema de Saúde pela redução do número de eventos verificados no período de seguimento.
Resumo:
O arco plantar é desenvolvido nos primeiros anos de vida da criança e diversos factores podem influenciar a sua formação, como a idade, o género e o excesso de peso. O objectivo do presente estudo foi examinar o desenvolvimento do arco plantar em crianças e adolescentes, verificando a prevalência dos diferentes tipos de arcos plantares e investigar quais os factores que podem contribuir para a formação deste arco. A amostra foi constituída por 1.090 alunos de escolas públicas do concelho de Silves, Algarve, de ambos os géneros, com idades compreendidas entre os 2 e 18 anos. Foi calculado o Índice de Massa Corporal e os alunos foram classificados como normopeso, magreza, excesso de peso e obesidade. A análise do arco plantar foi realizada com a utilização de um podógrafo com o indivíduo em posição estática. A impressão plantar foi analisada com a medição do ângulo de Clarke’s, do índice Chippaux-Smirak e do índex do arco de Staheli’s. Os valores médios do ângulo de Clarke’s, do índice Chippaux-Smirak e do índex do arco de Staheli’s revelaram uma prevalência de arco plantar intermédio, pequeno arco longitudinal e arco plantar caído, respectivamente. Os valores do ângulo de Clarke’s, do índice Chippaux-Smirak e do índex do arco de Staheli’s diferiram de forma significativa em relação a ambos os géneros, aos grupos etários e aos grupos com excesso de peso e obesidade. De acordo com os dados obtidos no presente estudo, acredita-se que o género, a idade e o peso corporal são factores que podem influenciar a formação do arco plantar.
Resumo:
Introdução – A nível mundial, o cancro da mama é o tipo de cancro mais frequente nas mulheres. Estudos têm sugerido que os fatores de estilo de vida (alimentação, consumo de álcool, atividade física) e a adiposidade corporal estão implicados na sua etiologia, sobretudo nos tumores diagnosticados após a menopausa. O objetivo deste artigo foi o de identificar quais os fatores nutricionais e de composição corporal implicados na etiologia da doença e qual a sua relação. Metodologia – Foi realizada uma revisão da literatura referente a estudos de revisão, de coorte e experimentais, de acordo com a temática em estudo. Resultados – As mulheres obesas têm maior risco de desenvolver cancro da mama após a menopausa e a adiposidade corporal, localizada na região abdominal, é também fator de risco. A obesidade, além de fator promotor, relaciona-se inversamente com o prognóstico da doença. Relativamente ao padrão alimentar, a ingestão de ácidos gordos saturados confere risco, ainda que com uma associação fraca e, com uma associação modesta, a dieta mediterrânica parece estar associada a um menor risco de cancro da mama pós-menopausa. Conclusão – A adoção de um estilo de vida saudável (alimentação e atividade física) e a obtenção/manutenção de um peso corporal saudável devem ser encorajados para prevenir o cancro da mama. Mais estudos devem ser realizados no futuro para consolidar a associação com outras variáveis dietéticas. ABSTRACT - Background – Breast cancer is worldwide the most common cancer in women. Studies have suggested that lifestyle such as nutrition, alcohol intake and physical activity are enrolled in aetiology, especially in postmenopausal tumours. This review aimed to investigate the relationship between nutritional factors and body composition with the disease. Methods – A selective review of the literature for recent studies and meta-analyses on this topic. Results – Obese women have higher risk to develop breast cancer after menopause. Abdominal adiposity is also a risk factor. Obesity, beside of promote the disease, is also a negative factor of prognoses. In respect to dietary pattern, the intake of saturated fatty acids seems to attribute risk, even if with a weak association. Although with a modest association, Mediterranean diet may be associated with lower breast cancer risk among postmenopausal women. Conclusion – Adopt a healthy lifestyle (nutrition and physical activity) and maintain a healthy body weight should be encouraged to prevent breast cancer. Future research should focus other dietary variables already investigated but still with no clear evidence.
Resumo:
A diabetes tipo 2 é uma doença metabólica que se estima que atinja 9,8% dos portugueses acima dos 20 anos. O reconhecimento de que o bom controlo glicémico permite reduzir de forma significativa as suas complicações estabeleceu como prioridade nestes doentes o tratamento eficaz da hiperglicemia. Na base do tratamento encontram-se as modificações dos estilos de vida, considerando-se a sobrenutrição e o sedentarismo (associados a excesso de peso e/ou obesidade e insulino-resistência) os principais factores ambientais que aumentam o risco de diabetes tipo 2, num contexto de susceptibilidade genética. Por essa razão, as intervenções que contrariem estes factores têm demonstrado um efeito benéfico no controlo glicémico. Nesse contexto cabe também às farmácias comunitárias a promoção de estilos de vida saudáveis juntodas suas populações. Objectivo do estudo: caracterizar a terapêutica não farmacológica, nomeadamente hábitos alimentares e prática de exercício físico, dos utentes diabéticos de uma farmácia do concelho de Sintra.
Resumo:
O cancro colo-rectal é o terceiro tipo de cancro mais comum em ambos os sexos. Os factores ambientais, o sedentarismo, a obesidade, o tabagismo, o álcool, uma dieta rica em carne vermelha e pobre em fibras, desempenham um forte papel na etiologia do cancro do recto. Nas últimas duas décadas a adopção generalizada da excisão mesoretal total (TME) e uso da quimio-radioterapia (QRT) pré-operatória, aumentou as taxas de controlo local, sobrevida global e livre de doença. Quando comparada com a QRT pós-operatória, a QRT pré-operatória demonstra ser mais eficaz, uma vez que possibilita um maior controlo local, como também uma menor toxicidade, rnomeadamente do intestino delgado. Contudo, verifica-se efeitos colaterais adversos, que influenciam negativamente a qualidade de vida (QoL) dos doentes, sendo os mais comuns a incontinência urinária e fecal, e a disfunção sexual. Com este estudo pretende-se avaliar a QoL dos doentes com cancro do recto localmente avançado (T3-T4), em 3 momentos de avaliação, isto é, antes, durante e no final do tratamento. Pretende-se ainda determinar se a idade influencia a QoL dos doentes.
Resumo:
Obesidade é uma preocupação de saúde pública. Objetivos OMS - Redução a zero da taxa de crescimento da obesidade e uma redução em 10% na prevalência de atividade física insuficiente. Em Portugal, os estudos de prevalência apontam para valores entre 24% e os 34% de crianças e jovens pré-obesos e obesos. Extensa confirmação da obesidade infantil como preditor da obesidade na idade adulta. Em alguns países há indicadores de que a taxa de obesidade infantil começa a ter uma ligeira diminuição, provavelmente fruto de intervenções no macrosistema. Necessidade de intervenção direta nos microssistemas familiar e escolar da criança para uma intervenção mais abrangente e eficaz. Existe um ampla confirmação da influência parental nos comportamentos alimentares da criança. Os comportamentais parentais relacionados com a alimentação da criança são influenciados por variáveis cognitivas parentais. A maioria dos pais de crianças com excesso de peso subavalia o peso do seu filho, mas não de outras crianças. Os pais das crianças pré-escolares distorcem mais o peso do que os pais de crianças mais velhas. Os pais com uma perceção correta utilizam mais estratégias de restrição alimentar.
Resumo:
Mestrado em Intervenção Sócio-Organizacional na Saúde - Área de especialização: Políticas de Administração e Gestão de Serviços de Saúde.
Resumo:
Obesidade: Pandemia do século XXI; crescimento alarmante da percentagem de crianças e adolescentes obesos nos países desenvolvidos e em vias de desenvolvimento; indícios de declínio ou ausência de crescimento da percentagem de crianças obesas em estudos com representatividade nacional. Microsistema familiar: peso dos pais; comportamentos parentais (TV, actividade física, estilos e práticas parentais relacionados com a alimentação); influência dos irmãos; variáveis cognitivas parentais (conhecimento nutricional dos pais, crenças parentais (preocupação com o peso da criança, autoeficácia parental); percepção parental do peso da criança.
Resumo:
A obesidade infantil é considerada desde 2000 pela OMS como a pandemia do século XXI, com consequências graves na saúde atual e futura das populações. Desde há muito que os modelos ecológicos têm vindo a chamar atenção para as diferentes dimensões envolvidas (e.g., individuais, sociais, políticas), nas quais se integram um número significativo de determinantes, que interagindo entre si, influenciam o peso da criança. O modelo de Davinson e Birch propõe a integração dos determinantes em 3 sistemas: (1) o social/comunitário/demográfico onde se incluem fatores como características sociodemográficas, programas escolares de educação física, refeições escolares, horas de trabalho dos pais e acessibilidade dos locais de lazer, restaurantes e locais de compra de alimentos; (2) o relacionado com os comportamentos parentais e características familiares, onde se incluem o conhecimento nutricional, as práticas parentais relacionadas com a alimentação, preferências e hábitos alimentares dos pais, entre outros; (3) os determinantes relacionados com a criança, onde se diferenciam variáveis moderadoras (i.e., susceptibilidade familiar ao ganho de peso, a idade e sexo da criança) e determinantes (i.e., dieta, nível de actividade física e comportamento sedentário).
Resumo:
The fatty acid profile of erythrocyte membranes has been considered a good biomarker for several pathologic situations. Dietary intake, digestion, absorption, metabolism, storage and exchange amongst compartments, greatly influence the fatty acids composition of different cells and tissues. Lipoprotein and hepatic lipases were also involved in fatty acid availability. In the present work we examined the correlations between fatty acid in Red Blood Cells (RBCs) membranes, the fatty acid desaturase and elongase activities, glycaemia, blood lipids, lipoproteins and apoproteins, and the endothelial lipase (EL) mass in plasma. Twenty one individuals were considered in the present study, with age >18 y. RBCs membranes were obtained and analysed for fatty acid composition by gas chromatography. The amount of fatty acids (as percentage) were analysed, and the ratios between fatty acid 16:1/16:0; 18:1/18:0; 18:0/16:0; 22:6 n-3/20:5 n-3 and 20:4 n-6/18:2 n-6 were calculated. Bivariate analysis (rs) and partial correlations were determined. SCD16 estimation activity correlated positively with BMI (rs=0.466, p=0.043) and triacylglycerols (TAG) (rs=0.483, p=0.026), and negatively with the ratio ApoA1/ApoB (rs=-0.566, p=0.007). Endothelial lipase (EL) correlated positively with the EPA/AA ratio in RBCs membranes (rs=0.524, p=0.045). After multi-adjustment for BMI, age, hs-CRP and dietary n3/n6 ratio, the correlations remained significant between EL and EPA/AA ratio. At the best of our knowledge this is the first report that correlated EL with the fatty acid profile of RBCs plasma membranes. The association found here can suggest that the enzyme may be involved in the bioavailability and distribution of n-3/n-6 fatty acids, suggesting a major role for EL in the pathophysiological mechanisms involving biomembranes’ fatty acids, such as in inflammatory response and eicosanoids metabolites pathways.
Resumo:
O estudo teve como objectivo comparar o impacto do estigma e do bem-estar subjectivo em pessoas com diferentes doenças crónicas. Foram avaliados 729 doentes, recrutados em hospitais de Portugal, que após o diagnóstico retomaram a sua vida normal. Controlando para um conjunto de variáveis sócio-demográficas e clínicas, a aplicação de Modelos de Análise de Covariância Multivariada, permitiu verificar diferenças significativas apenas para a percepção do estigma entre os grupos de doenças crónicas. Pessoas com obesidade, epilepsia e esclerose múltipla referem mais estigma e pessoas com diabetes tipo1 e miastenia gravis referem menos estigma.