4 resultados para Músculo papilar

em Repositório Científico do Instituto Politécnico de Lisboa - Portugal


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As mulheres com cancro da mama obtiveram, nos últimos anos, um aumento significativo da esperança média de vida; contudo, muitas destas mulheres vivem com as complicações crónicas resultantes do tratamento. O objetivo deste estudo é caracterizar as complicações músculo-esqueléticas (CME) nas sobreviventes de cancro da mama e enfatizar a necessidade de desenvolver terapêuticas preventivas para estas complicações. Métodos – Noventa e quatro mulheres sobreviventes de cancro da mama responderam a um questionário sobre potenciais CME. Resultados – Foi detetada associação significativa entre idade e linfedema (p=0,004), dor no braço (DB) (p=0,000), dor no ombro (DO) (p=0,004), dificuldade em elevar o braço (DEB) (p=0,022) e cervicalgia (p=0,000), verificando-se uma maior incidência nas mulheres com mais de 50 anos. Uma associação significativa foi detetada entre linfadenectomia e linfedema (p=0,000), DB (p=0,000), DO (p=0,008), verificando-se que as mulheres sujeitas a linfadenectomia apresentam maior incidência de linfedema, de DB e de DO. Quanto à sobrevivência constatou-se que as mulheres com mais de 10 anos de sobrevivência têm mais CME. Relativamente à mastectomia foi detetada associação significativa com o linfedema (p=0,012), DB (p=0,020), DO (p=0,003), DEB (p=0,037) e cervicalgia (p=0,020). Verificou-se que as mulheres mastectomizadas têm maior tendência para apresentar linfedema, DB, DO, DEB e cervicalgia. Conclusão – No nosso estudo, as mulheres acima dos 50 anos, as que realizaram a linfadenectomia, as com mais de 10 anos de sobrevivência e as mastectomizadas apresentaram maior incidência de CME.

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A mamografia é, atualmente, o principal método de diagnóstico imagiológico da patologia mamária, sendo, por isso, essencial a produção consistente de imagens mamográficas de elevada qualidade. Assim, e uma vez que a mamografia visa a maximização da visualização do tecido mamário, o principal objetivo deste estudo consiste em investigar a apresentação mamográfica do músculo grande peitoral na incidência oblíqua médio-lateral (OML) da mama. Pretendeu-se relacionar os padrões técnicos de aquisição de imagem à forma de apresentação do referido músculo, avaliando-os de acordo com os atuais critérios de qualidade de imagem. As imagens mamográficas foram recolhidas a partir de duas instituições hospitalares de referência do Porto, sendo posteriormente efetuada uma análise e tratamento estatístico dos indicadores qualitativos e quantitativos de qualidade das mesmas. Numa análise global por instituição, e tendo por base estes indicadores, a instituição que utiliza uma angulação fixa do potter-bucky, independentemente do biótipo corporal da paciente, apresentou resultados melhores, indicando assim que a existência de falhas devido a erros de posicionamento é menor por comparação aos critérios de qualidade padrão. Constatou-se, portanto, que a angulação do potter-bucky tem um impacto relevante e estatisticamente significativo na qualidade das imagens mamográficas.

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A síndroma de Hugonnier é uma paralisia bilateral do músculo grande oblíquo. É geralmente assimétrica e, frequentemente, diagnosticada como unilateral. A bilateralidade desta condição só se evidência após a primeira intervenção cirúrgica. Principais sinais: olhos geralmente alinhados na ppo - ligeira hipertropia ao cover teste (inferior a 10°); a hipertropia aumenta na posição de leitura (campo de ação do GO); fusão presente em supraversão – tendência a baixar o queixo para manter a binocularidade; em depressão e adução, limitação do GO com extorsão do olho afetado. Critérios de diagnóstico sugestivo de bilateralidade: padrão em V superior a 25 ^; exciclotorsão bilateral acentuada (> 10-12°); prova de Bielschowsky positiva para ambos os lados.