14 resultados para LEGISLAÇÃO DE MEDICAMENTOS
em Repositório Científico do Instituto Politécnico de Lisboa - Portugal
Resumo:
No mbito de um projecto de investigao em curso sobre medicamentos e pluralismo teraputico, em que se procura explorar analiticamente o espectro de formas de pluralismo teraputico actualmente emergentes, bem como as modalidades de activismo leigo e de reflexividade em que esse mesmo pluralismo assenta, pretende-se com esta comunicao dar conta de algumas reflexes metodolgicas decorrentes das vrias fases do processo de recolha de informao. Esse processo foi levado a cabo em diferentes contextos de inquirio (Centros de Sade, Lojas de Produtos Naturais e Clnicas de Medicinas Alternativas) e desdobra-se em 2 fases principais. Na primeira fase essa recolha foi feita atravs de um inqurito por questionrio com o propsito de traar um retrato sociogrfico de pluralismo teraputico, e na segunda fase essa recolha ser feita atravs de entrevistas em profundidade a alguns dos anteriores inquiridos, com o objectivo de captar indirectamente as processualidades, as lgicas cognitivas e o tipo de saberes mobilizados em matria de opes teraputicas.
Resumo:
Muitos dos medicamentos disponveis no mercado no esto adequados para todo o tipo de populao, especialmente para uso peditrico e para pacientes intolerantes a alguns dos seus componentes ou com condies especiais de administrao. Deste modo, necessrio produzir medicamentos que sejam adequados a cada tipo de paciente, constituindo uma teraputica personalizada, sendo denominados demedicamentos manipulados. As farmcias comunitrias devem garantir a produo e posterior dispensa de medicamentos manipulados de forma a assegurar a chegada do tratamento a todos os pacientes. No entanto, nem todas as farmcias disponibilizam este tipo de medicamentos, uma vez que no se justifica a sua produo, devido ao nmero reduzido de medicamentos manipulados prescritos. A produo de medicamentos manipulados nas farmcias comunitrias um factor importante na sade pblica, sendo necessrio assegurar a qualidade e a segurana destes produtos. Deste modo, este tipo de medicamentos encontra-se fortemente regulamentado relativamente sua prescrio, preparao e dispensa.
Resumo:
Medicamento genrico (MG) definido como uma fiel imitao de um medicamento original, terapeuticamente equivalente apresentando a mesma forma farmacutica, composio qualitativa e quantitativa destinado a ser intercambivel com o produto original. Os MGs s podem ser comercializados depois de todas as patentes e certificados complementares de proteco (SPCs) que cobrem o produto original terem expirado. O papel dos MGs tem sido providenciar medicamentos essenciais que so de boa qualidade e de preo acessvel em toda a Unio Europeia e o seu uso aumentou a acessibilidade dos pacientes e proporcionou uma poupana econmica significativa para os sistemas de sade. medida que as despesas totais em cuidados de sade tm vindo a aumentar e a maioria dessas despesas composta de custos fixos (nomeadamente os servios hospitalares), a indstria farmacutica tem sido um objectivo de poupana em todos os pases da Europa, que tm reformulado os seus sistemas nacionais de sade de modo a responder ao rpido crescimento dos gastos em sade. Os governos preocupados com o aumento do custo de produtos farmacuticos dentro dos seus oramentos nacionais de sade, esto a esforar-se para promover a utilizao de genricos em relao aos produtos originais de preo mais elevado. Portugal e Estnia so dois pases pertencentes Unio Europeia. Existem algumas diferenas no sector da sade entre os dois pases, especialmente no que concerne a medicamentos, seus preos e reembolso pelos sistemas de seguro obrigatrio de sade e servios nacionais de sade, no entanto apresentam em comum a preocupao com o custo dos medicamentos, incentivando o uso de MGs. Actualmente a Estnia apresenta uma quota de mercado de MGs superior a Portugal, que ocupa uma posio inferior mdia Europeia. medida que os sistemas governamentais vo incentivando o uso de MGs e o seu consumo vai aumentando importante perceber as opinies que os consumidores tm acerca destes medicamentos. Este estudo teve como objectivo avaliar a aceitao e as crenas dos utentes sobre MGs em relao aos medicamentos de marca (MM), comparando resultados entre Portugal e Estnia.
Resumo:
Poucos temas so to controversos na rea da sade como a introduo de genricos no mercado de medicamentos, contudo, estes podem desempenhar um papel fundamental na alocao eficiente de recursos financeiros na rea do medicamento. Se os mdicos, atravs da prescrio, so o factor decisivo para o aumento da quota de genricos; os farmacuticos enquanto dispensadores, assumem um papel preponderante na sensibilizao dos utentes para a sua aceitao e adeso teraputica. Objectivo do estudo - Estudar os conhecimentos e opinies de mdicos e farmacuticos sobre os medicamentos genricos e a sua relao com a prescrio/dispensa de genricos.
Resumo:
A possibilidade de venda de medicamentos no sujeitos a receita mdica fora das farmcias provocou uma enorme revoluo no sector. Esta medida visou, entre outros aspectos, a reduo dos preos destes medicamentos e a melhoria da acessibilidade do consumidor a estes produtos, pelo aumento do nmero de postos de venda. No entanto, com a excepo do efeito sobre o preo dos medicamentos que esta medida teve, pouco se conhece sobre a qualidade dos servios prestados nos locais de venda e a percepo sobre essa qualidade. Objectivo do estudo: caracterizar a populao-utente de locais de venda de MNSRM e determinar o seu grau de satisfao com a organizao e o atendimento prestado no local.
Resumo:
A distribuio de medicamentos uma funo da farmcia hospitalar que, com metodologia e circuitos prprios, torna disponvel o medicamento correto, na quantidade e qualidade certas, para cumprimento da prescrio mdica proposta, para cada doente e todos os doentes do hospital. Assim, um sistema de distribuio de medicamentos o mtodo que abrange os procedimentos que ocorrem entre a prescrio e a administrao de um medicamento. Um sistema de distribuio de medicamentos deve ser racional, eficiente, econmico, organizado, seguro e estar de acordo com o esquema teraputico prescrito. No final da dcada 50, os sistemas tradicionais de distribuio de medicamentos necessitavam de ser repensados, visando melhorar a segurana na distribuio e administrao de medicamentos. Nos anos 60, farmacuticos hospitalares apresentaram um novo sistema: a dose unitria, capaz de diminuir a incidncia de erros de medicao. Estes sistemas podem dividir-se ento em coletivos (sistema de distribuio tradicional e sistema de reposio de stocks nivelados) ou individuais (sistema de distribuio personalizada e sistema de distribuio por dose unitria). Os seus objetivos so reduzir os erros de medicao, racionalizar a distribuio, aumentar o controlo sobre os medicamentos, reduzir os custos com os medicamentos e aumentar a segurana para os doentes. H, portanto, necessidade de cada hospital manter um sistema de distribuio de medicamentos adequado s suas necessidades. Sendo o erro de medicao qualquer discrepncia entre a medicao prescrita e a administrada, a verificao da qualidade de qualquer sistema de distribuio tem como um dos indicadores a incidncia dos erros de medicao. A ASHP, nas Guidelines on Preventing Medication Errors in Hospitals, refere que, para minimizar o erro, devem ser projetadas formas seguras de requisitar, dispensar e administrar os medicamentos. Objectivo do estudo: descrever e comparar os diferentes sistemas de distribuio de medicamentos, utilizados em meio hospitalar, notando a sua evoluo e utilizao ao longo dos tempos, bem como salientar o seu contributo para a segurana do doente (segurana da medicao).
Resumo:
O fisioterapeuta, enquanto profissional de sade envolvido na promoo e educao para a sade, e apresentando funes de aconselhamento, poder, no exerccio da sua prtica clnica, aconselhar medicamentos aos seus utentes, para alm da eventual administrao dos mesmos. No entanto, e apesar dessas prticas, o fisioterapeuta tem na maior parte dos casos pouca formao na rea da farmacologia. O aconselhamento de medicamentos dever ter em considerao de que modo os efeitos da sua utilizao iro influenciar o tratamento de fisioterapia e vice-versa. , por isso, fundamental que estes profissionais sejam detentores de formao na rea da farmacologia de modo a potenciar os benefcios e minimizar os riscos destas interaces. Objectivos do estudo - Geral: caracterizar os hbitos de aconselhamento de medicamentos por fisioterapeutas em Portugal. Especficos: identificar os grupos farmacoteraputicos mais aconselhados; determinar as situaes e razes referidas para o aconselhamento de medicamentos; determinar a informao prestada pelos fisioterapeutas sobre os medicamentos aconselhados.
Resumo:
O medicamento tanto pela sua inadequada utilizao, quer pelo seu custo vem sendo uma das preocupaes das polticas, quer de entidades governamentais, quer no governamentais, ao nvel mundial. Este estudo tem como objectivo caracterizar o consumo de medicamentos pelos estudantes da Escola Superior de Tecnologia da Sade de Lisboa. Pretende-se, ainda, caracterizar a amostra em estudo quanto s fontes de informao utilizadas acerca dos medicamentos; quais os principais medicamentos e grupos teraputicos utilizados no ltimo ano e qual a prevalncia da automedicao e sua adequao face aos problemas de sade referidos pela amostra em estudo. A classificao dos medicamentos, quanto ao seu regime de dispensa ao pblico, encontra-se disposta no Decreto-Lei n 209/94, de 6 de Agosto, que os qualifica em medicamentos sujeitos a receita mdica e medicamentos no sujeitos a receita mdica. Os medicamentos sujeitos a receita mdica so aqueles que a sua dispensa necessita de uma prescrio pelo profissional devidamente habilitado a prescrever medicamentos, o mdico. Os medicamentos de prescrio livre so os medicamentos cuja aquisio se encontra facilitada, uma vez que dispensam a obrigatoriedade de receita mdica, com todos os prs e contras que da possam advir. A automedicao pode ser definida como o processo atravs do qual o indivduo pode escolher, os medicamentos necessrios para aliviar sndromas ou sintomas menores. A prtica da automedicao pode, todavia, acarretar alguns problemas para os consumidores, que resultam, principalmente, de uma inadequada utilizao dos medicamentos, que, na maioria dos casos, resulta de informao inadequada e insuficiente e de uma cultura farmacoteraputica no suficientemente consolidada (Despacho n 2245/2003, de 16 de Janeiro).
Resumo:
A globalizao do uso de sistemas de informao e comunicao mais rpidos, mais interactivos e dinmicos, as novas tecnologias de comunicao podem influenciar de forma positiva ou de forma gravemente negativa o uso racional do medicamento. Por medicamento entende-se toda a substncia ou composio que possua propriedades curativas ou preventivas das doenas e dos seus sintomas, do Homem ou do animal, com vista a estabelecer um diagnstico mdico ou a restaurar, corrigir ou modificar as suas funes orgnicas (Decreto-Lei n 72/91), sendo constitudo por substncias activas, excipientes e adjuvantes. Todos estes constituintes podem sofrer alteraes fsico-qumicas que no so necessariamente visveis a olho nu, mas que alteram a qualidade e modificam as suas funes no organismo humano. Destes factores os mais importantes so a temperatura, a humidade e a luz. A informao acerca do medicamento fundamental e envolve diferentes nveis de comunicao, sendo de referir como indispensvel uma boa identificao da embalagem exterior (cartonagem), rtulo e folheto informativo, com informao precisa para a efectiva segurana do medicamento, como por exemplo, ao nvel da sua conservao. A publicidade como meio de informao e comunicao deve prestar uma informao detalhada e obedecer a normas legais. No dever defender o consumo indiscriminado de medicamentos, nem levar a crer que este um bem de consumo. Com base na anlise documental da legislao aplicvel, das normativas nacionais e internacionais e de artigos de reviso e opinio pretende-se identificar os principais factores de alterao dos medicamentos e os locais mais apropriados para o seu armazenamento, assim como caracterizar o enquadramento legal da publicidade a medicamentos de uso humano em Portugal.
Resumo:
Mestrado em Segurana e Higiene do Trabalho.
Resumo:
Mestrado em Interveno Scio-Organizacional na Sade - rea de especializao: Polticas de Administrao e Gesto em Sade
Resumo:
A elaborao da proposta da presente Norma teve o apoio cientfico de Anabela Graa e Andr Coelho.
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A elaborao da proposta da presente Norma teve o apoio cientfico de Anabela Graa e Andr Coelho.
Resumo:
O livro Fisioterapia: legislao aplicada leis, decretos e resolues, editado em 2015 pela editora Autografia, no Rio de Janeiro, constitui uma contribuio muito relevante para a tica e Deontologia no Brasil. Esta obra da autoria de Carlos IURI da Silva Lcio, resulta no mbito da sua atividade como fisioterapeuta, auditor de Sistemas de Sade e Sade Pblica e professor do curso de aprimoramento profissional.