6 resultados para Inteligência não verbal

em Repositório Científico do Instituto Politécnico de Lisboa - Portugal


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Este estudo de intervenção tem como objectivo estudar se a consciência morfológica em crianças de cinco anos é susceptível de ser estimulada através de uma intervenção específica, antes da iniciação formal à leitura e escrita. Avaliaram-se os efeitos do treino em consciência morfológica na capacidade das crianças para: a) captarem o tipo de transformação morfológica existente entre um par de palavras e aplicarem-no, por analogia, a estímulos novos; b) usarem processos de flexão e derivação na formação de famílias de palavras; c) acederem à constituição morfémica dos estímulos (morfema-base e afixos), reconhecer o seu significado particular e interpretar os morfemas em conjunto, em pseudo-palavras. Neste estudo participaram 45 crianças de cinco anos de idade, a frequentar um jardim-de-infância, divididas em três condições experimentais: a) grupo de intervenção em consciência morfológica; b) grupo de controlo 1, com acesso aos mesmos materiais mas sem intervenção em consciência morfológica; c) grupo de controlo 2, sem intervenção. Os resultados obtidos revelaram uma significativa superioridade das crianças do grupo de intervenção, em relação aos dois grupos de controlo, quanto a duas capacidades estudadas: o uso de processos de flexão e derivação na formação de famílias de palavras e o acesso à constituição morfémica dos estímulos (morfema-base e afixos), reconhecimento do seu significado particular e interpretação dos morfemas em conjunto. No entanto, não foram encontradas diferenças quanto à habilidade para usar analogias entre palavras. Este último resultado pode dever-se à grande complexidade da morfologia verbal envolvida. Comprovou-se ainda que o efeito da intervenção não era explicável por diferenças em inteligência verbal. Salientam-se duas conclusões mais relevantes: 1 – É possível estimular o desenvolvimento da consciência morfológica em crianças de cinco anos, antes da iniciação formal à leitura e escrita, através de procedimentos intencionais por parte do educador. 2 – O desenvolvimento dessa competência pelo educador de infância potencia a qualidade da supervisão dirigida aos futuros profissionais.

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Dissertação apresentada à Escola Superior de Comunicação Social para obtenção de grau de mestre em Publicidade e Marketing

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Conhecer taxas de mortalidade e causas de morte é essencial para definir o estado de saúde de uma população. Contudo, em apenas 1/3 dos 18,6 milhões de óbitos ocorridos anualmente é conhecida a causa (OMS). É nas regiões onde ocorrem mais mortes que menos se conhecem os factores que as determinam. A autópsia verbal (AV), recomendada pela OMS, visa minimizar a falta de dados sobre a mortalidade, tratando-se de um questionário aplicado ao cuidador primário do falecido. Objectivo: Recolha de informações que permitam identificar causas de morte prováveis com recurso à AV.

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O conhecimento das taxas de mortalidade e das causas de morte é essencial para definir o estado de saúde de uma população. Angola, em 2005, fazia parte dos países com informação escassa e pouco recente sobre estes dados, apesar da modernização das estruturas estar a trabalhar no sentido de melhorar os registos. Neste contexto a Organização Mundial de Saúde recomenda a implementação da Autópsia Verbal (AV) para minimizar a falta de dados. Trata-se de um questionário aplicado aos familiares de um indivíduo falecido, sobre os sinais e sintomas apresentados antes da morte, por forma a identificar possíveis causas de morte.

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Trabalho Final de Mestrado para obtenção do grau de Mestre em Engenharia Mecânica

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bACKGROUND - The Dande Health and Demographic Surveillance System (HDSS) located in Bengo province, Angola, covers nearly 65,500 residents living in approximately 19,800 households. This study aims to describe the main causes of deaths (CoD) occurred within the HDSS, from 2009 to 2012, and to explore associations between demographic or socioeconomic factors and broad mortality groups (Group I-Communicable diseases, maternal, perinatal and nutritional conditions; Group II-Non-communicable diseases; Group III-Injuries; IND-Indeterminate). Methods - Verbal Autopsies (VA) were performed after death identification during routine HDSS visits. Associations between broad groups of CoD and sex, age, education, socioeconomic position, place of residence and place of death, were explored using chi-square tests and fitting logistic regression models. Results - From a total of 1488 deaths registered, 1009 verbal autopsies were performed and 798 of these were assigned a CoD based on the 10th revision of the International Classification of Diseases (ICD-10). Mortality was led by CD (61.0%), followed by IND (18.3%), NCD (11.6%) and INJ (9.1%). Intestinal infectious diseases, malnutrition and acute respiratory infections were the main contributors to under-five mortality (44.2%). Malaria was the most common CoD among children under 15 years old (38.6%). Tuberculosis, traffic accidents and malaria led the CoD among adults aged 15–49 (13.5%, 10.5 % and 8.0% respectively). Among adults aged 50 or more, diseases of the circulatory system (23.2%) were the major CoD, followed by tuberculosis (8.2%) and malaria (7.7%). CD were more frequent CoD among less educated people (adjusted odds ratio, 95% confidence interval for none vs. 5 or more years of school: 1.68, 1.04–2.72). Conclusion - Infectious diseases were the leading CoD in this region. Verbal autopsies proved useful to identify the main CoD, being an important tool in settings where vital statistics are scarce and death registration systems have limitations.