9 resultados para Fórmulas

em Repositório Científico do Instituto Politécnico de Lisboa - Portugal


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Os quebra-mares de taludes são estruturas de protecção portuária muito comuns em Portugal e em cujo projecto se assume a necessidade de obras de manutenção ou reparação durante a sua vida útil. Para a avaliação da necessidade de realização destas obras, é necessária a existência de um programa de acompanhamento da estrutura contemplando a medição de grandezas relevantes para essa avaliação. Uma destas grandezas é o volume erodido do manto protector por acção da agitação marítima, que pode determinar-se a partir de levantamentos consecutivos da envolvente dos taludes e com o qual se pode definir o dano da estrutura. Melby (1999) apresentou uma fórmula para previsão da evolução do dano em quebra-mares de taludes com base nas características da agitação neles incidente. Nesta dissertação apresentam-se os resultados do trabalho realizado com o objectivo de avaliar a aplicabilidade daquela fórmula em condições de agitação diferentes das consideradas por aquele autor. De modo a atingir esse objectivo reproduziram-se as experiências descritas por Melby (1999). Tratam-se de ensaios de longa duração em modelo Físico reduzido em que sequências de estados de agitação estacionários vão atingindo o manto protector e se mede a área erodida no final da actuação de cada estado de agitação. Uma vez que estes ensaios terminam apenas quando fica visível uma porção apreciável do filtro sob o manto protector, a sua duração é substancialmente superior à dos ensaios comuns de estabilidade e galgamentos deste tipo de estrutura. A medição da área erodida no final da actuação de cada estado de agitação foi realizada a partir da reconstrução de pares estereoscópicos de fotografias em que a refracção induzida pela interface ar-água é corrigida. Tal significa que aquelas fotografias podem ser tiradas mantendo-se a água no canal. Pretendeu-se com a utilização desta técnica de levantamento avaliar a sua operacionalidade em ensaios de longa duração, para os quais seja necessário o levantamento exaustivo de perfis.

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A presente dissertação configurou-se no estudo dos procedimentos metodológicos de treinamento e elaboração do clown: uma reflexão sobre o conceito de clown e a exposição de processos de criação e formação na prática do clown, enfocando princípios técnicos e didáticos que possam servir de orientação para o clown/aprendiz em sua formação, a partir do contato com a literatura. É possível ensinar a um ator o ofício do clown? Que princípios esse ator precisa dominar para dar início ao processo de criação e elaboração do seu clown? Do que consiste esse processo? Muitos atores ainda carregam dúvidas sobre a arte do clown, concluíram sua formação técnica e/ou acadêmica sem um mínimo contato com as teorias e práticas clownescas, ou seja, não vivenciaram um treinamento, não passaram por um processo de iniciação de elaboração e criação do clown, e não tiveram contato com práticas circenses. Despreparados e sem orientação, apostam no trabalho de “representação” de um clown, constroem “personagens clownescos”, e acabam por se tornarem pouco eficazes artisticamente, apelando para fórmulas já prontas, pré-fabricadas (piadas, estórias, personagens, gestual estereotipado). “Num primeiro olhar, poder-se-ia pensar que o clown é um personagem, e, como tal, criado por um ator que o desempenha como caricatura separada de si, submetida ao crivo e coordenação deste sujeito pensante que está por trás das ações que desenvolve (DORNELES, 2003, p. 17).” Segundo Luís Otávio Burnier (2001, p. 209): “O clown não representa, ele é. Não se trata de um personagem, ou seja, uma entidade externa a nós, mas da ampliação e dilatação dos aspectos ingênuos, puros e humanos, portanto ‘estúpidos’, do nosso próprio ser.” Muitos atores, recém formados, desejosos de aprender o ofício do clown, se matriculam em Oficinas, Workshops ou Cursos de formação. Todavia, esses contatos “provisórios” com a linguagem do clown, oferecidos como “cursos intensivos”, nem sempre garantem o crescimento pessoal, acima e além do nível profissional, ou seja, o tempo de aprendizado assegura a qualidade de um treinamento. Ainda assim, esse primeiro contato com a linguagem do clown pode representar o “pontapé inicial”, o “despertar de uma paixão” e, consequentemente, um importante acréscimo na construção desse ator. No entanto, o autoaperfeiçoamento, num treinamento específico e contínuo, seria a estratégia ideal para o entendimento do clown. Pretendemos que este material venha servir de “bússola” para nortear o ator aprendiz na busca do seu clown, e servir também de estímulo criativo e criador, para que o mesmo, a partir do contato com este estudo, se sinta em condições de se auto-gerir e dar continuidade às suas pesquisas, adaptando o que pode ser útil aos seus trabalhos pessoais. Não temos a pretenção de sugerir um “manual de trabalho” e sim, propor uma reflexão sobre o conceito de clown e expor procedimentos de criação e formação na prática do clown, enfocando princípios técnicos e didáticos que sirvam de orientação e de “trampolim” para um clown/aprendiz. Esta dissertação não pretende esgotar as reflexões acerca da temática, tampouco dar respostas ou tirar conclusões definitivas. O estudo, ora proposto, deve servir como um “primeiro olhar” para aqueles que desejarem fazer uma reflexão sobre a linguagem do clown.

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Mestrado em Gestão e Avaliação de Tecnologias em Saúde

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Trabalho de Projeto para obtenção do grau de Mestre em Engenharia Civil na Área de Especialização em Estruturas

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Dissertação de natureza Científica para obtenção do grau de Mestre em Engenharia Civil

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Conferência Políticas Culturais para o Desenvolvimento, organizada no dia 12 de Fevereiro de 2015 pela Artemrede no Teatro Joaquim Benite, em Almada

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Introdução – A estimativa da função renal relativa (FRR) através de cintigrafia renal (CR) com ácido dimercaptossuccínico marcado com tecnécio-99 metaestável (99mTc-DMSA) pode ser influenciada pela profundidade renal (PR), atendendo ao efeito de atenuação por parte dos tecidos moles que envolvem os rins. Dado que raramente é conhecida esta mesma PR, diferentes métodos de correção de atenuação (CA) foram desenvolvidos, nomeadamente os que utilizam fórmulas empíricas, como os de Raynaud, de Taylor ou de Tonnesen, ou recorrendo à aplicação direta da média geométrica (MG). Objetivos – Identificar a influência dos diferentes métodos de CA na quantificação da função renal relativa através da CR com 99mTc-DMSA e avaliar a respetiva variabilidade dos resultados de PR. Metodologia – Trinta e um pacientes com indicação para realização de CR com 99mTc-DMSA foram submetidos ao mesmo protocolo de aquisição. O processamento foi efetuado por dois operadores independentes, três vezes por exame, variando para o mesmo processamento o método de determinação da FRR: Raynaud, Taylor, Tonnesen, MG ou sem correção de atenuação (SCA). Aplicou-se o teste de Friedman para o estudo da influência dos diferentes métodos de CA e a correlação de Pearson para a associação e significância dos valores de PR com as variáveis idade, peso e altura. Resultados – Da aplicação do teste de Friedman verificaram-se diferenças estatisticamente significativas entre os vários métodos (p=0,000), excetuando as comparações SCA/Raynaud, Tonnesen/MG e Taylor/MG (p=1,000) para ambos os rins. A correlação de Pearson demonstra que a variável peso apresenta uma correlação forte positiva com todos os métodos de cálculo da PR. Conclusões – O método de Taylor, entre os três métodos de cálculo de PR, é o que apresenta valores de FRR mais próximos da MG. A escolha do método de CA influencia significativamente os parâmetros quantitativos de FRR.

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Neste artigo procura-se entender a dúplice forma como o Estado Novo em Portugal lidou com o livro como objecto de acção política. As tentativas de enquadrar o livro como alvo de promoção no sentido de um apoio efectivo e da adopção de medidas correctivas das disfunções do mercado, próprias de uma matriz contemporânea e aberta de sistemas políticos e sociais desenvolvidos, nunca terão verdadeiramente existido durante o período autocrático. Com efeito, desde o seu começo até meados da década de 1950 o regime hesitou entre fórmulas – isoladas – de suporte à edição e à leitura, que não pôde ou não quis consolidar, e opções tendentes a conseguir arregimentar agentes do livro (sobretudo editores e autores) à nunca concretizada literatura oficial do Estado Novo, e que obedecesse aos seus pressupostos. O caminho trilhado parece ter sido, a partir de dado momento, essencialmente o da repressão ao livro, pautando o poder a sua actuação pela ausência de propostas de fomento do mercado editorial e livreiro como as que se verificaram noutros contextos nacionais, inclusive ditatoriais.

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Dissertação de Natureza Científica elaborada no Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) para obtenção do grau de mestre em Engenharia Civil na Área de Especialização de Hidráulica no âmbito do protocolo de cooperação entre o ISEL e o LNEC