52 resultados para Trabalhadores - Stress ocupacional
Resumo:
Mestrado em Higiene e Segurança no Trabalho.
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Mestrado em Radiações Aplicadas às Tecnologias da Saúde
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Objectives - To identify occupational stressors and coping resources in a group of physiotherapists, and to analyse interactions between subjective levels of stress, efficacy in stress resolution and coping resources used by these professionals. Design - A sample of 55 physiotherapists working in three general hospitals in Portugal completed the Coping Resources Inventory for Stress, the Occupational Stressors Inventory and two subjective scales for stress and stress resolution. Main results - Most physiotherapists perceived that they were moderately stressed (19/55, 35%) or stressed (20/55, 36%) due to work, and reported that their efficacy in stress resolution was moderate (25/54, 46%) or efficient (23/54, 42%). Issues related to lack of professional autonomy, lack of organisation in the hierarchical command chain, lack of professional and social recognition, disorganisation in task distribution and interpersonal conflicts with superiors were identified as the main sources of stress. The most frequently used coping resources were social support, stress monitoring, physical health and structuring. Perceived efficacy in stress resolution was inversely related to perceived level of occupational stress (r = −0.61, P < 0.01). Significant correlations were found between several coping resources and the perceived level of stress and efficacy in stress resolution. Associations between problem solving, cognitive restructuring and stress monitoring and both low levels of perceived stress and high levels of perceived efficacy were particularly strong. Implications for practice - The importance of identifying stressors and coping resources related to physiotherapists’ occupational stress, and the need for the development of specific training programmes to cope with stress are supported.
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Mestrado em Intervenção Sócio-Organizacional na Saúde - Área de especialização: Políticas de Administração e Gestão de Serviços de Saúde
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Os citotóxicos constituem um grupo farmacoterapêutico que interfere por vários mecanismos de ação com o DNA, levando à destruição celular. Estes agentes terapêuticos são preparados diariamente em Unidades Hospitalares Portuguesas, e utilizados no tratamento de várias doenças, nomeadamente neoplasias. Dependendo do mecanismo de ação, estes fármacos podem ser agrupados em vários subgrupos: agentes alquilantes, antibióticos, antimetabolitos, geradores de radicais livres e inibidores mitóticos (Despacho nº 21 844/2004). Os agentes alquilantes interagem diretamente com o DNA de células tumorais; os antibióticos interferem com a transcrição de DNA; os antimetabolitos bloqueiam a síntese de DNA e RNA; os geradores de radicais livres produzem radicais livres reactivos que se ligam ao DNA e, finalmente, os inibidores mitóticos actuam no mecanismo mitótico necessário à cariocinese. Os fármacos antineoplásicos são cada vez mais utilizados quer na terapêutica de doenças malignas quer com intuitos profiláticos (terapêutica adjuvante) e num espetro crescente de patologia benigna (doenças autoimunes, doenças inflamatórias crónicas do foro gastroenterológico ou reumatológico, entre outras). Têm em comum o facto de poderem lesar o genoma celular (efeito genotóxico). Idealmente, deveriam afetar apenas as células neoplásicas; os fármacos disponíveis, no entanto, embora afetem preferencialmente as células malignas, são relativamente inespecíficos, afetando simultaneamente o genoma das células normais e condicionando assim efeitos adversos para a saúde quer dos doentes tratados quer dos profissionais de saúde a eles expostos. Neste contexto importa aprofundar o saber em 3 vertentes essenciais: a caracterização das exposições, os critérios de avaliação das repercussões sobre o organismo e os processos de organização dos programas preventivos. O estudo que se apresenta visou, assim, desenvolver conhecimento nas 3 vertentes assinaladas, designadamente, a exposição, a monitorização biológica e a programação da prevenção. Julgámos relevante o seu desenvolvimento face a dois grandes aspectos, designadamente a atualidade do estudo científico e a inexistência de estudos sobre esta realidade em hospitais portugueses. O estudo que se propôs pretendeu contribuir para a caracterização da exposição a citotóxicos num contexto profissional específico (salas limpas da Farmácia Hospitalar e Hospitais de Dia), identificando os fatores que a condicionam e os eventuais efeitos para a saúde dos trabalhadores decorrentes dessa exposição.
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Os desreguladores endócrinos (EDCs) são uma importante preocupação para a saúde humana devido aos seus potenciais efeitos negativos. Por definição, os EDCs têm a capacidade de interferir com a sinalização hormonal através da sua capacidade de ligação aos recetores hormonais e, deste modo, afetar o normal funcionamento do sistema endócrino. O sistema endócrino regula a transcrição génica através de moléculas sinalizadoras, hormonas, que atuam em baixas concentrações. Assim, a exposição a EDCs, mesmo em baixas doses, pode ter efeitos biológicos adversos. Entre os EDCs, o 4,4'-isopropylidene diphenol (Bisphenol A:BPA) destaca-se como um caso paradigmático de um xenoestrógeneo sintético, utilizado na produção de plásticos e das resinas de cola Epoxy, encontrando-se presente numa grande variedade de produtos para consumo humano. Estudos epidemiológicos têm revelado correlações positivas entre a presença de BPA em amostras biológicas humanas e a ocorrência de várias patologias, como infertilidade e desregulação do sistema reprodutivo, diabetes Mellitus tipo II e obesidade.
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Introduction: University students are frequently exposed to events that can cause stress and anxiety, producing elevated cardiovascular responses. Repeated exposure to academic stress has implications to students’ success and well-being and may contribute to the development of long-term health problems. Objective: To identify stress levels and coping strategies in university students and assess the impact of stress experience in heart rate variability (HRV). Methods: 17 university students, 19-23 years, completed the University Students Stress Inventory, the Depression Anxiety Stress Scales and the Ways of Coping Questionnaire. Two 24h-Holter recordings were performed, on academic activity days, including one of them an exam situation. Results: Students tend to present moderate stress levels, and prefer problem-focused coping strategies in order to manage stress. Exam situations are perceived as significant stressors. Although we found no significant differences in HRV (SDNN), between days with and without an exam, we registered a lower SDNN score and a variation in heart rate (HR) related to exam situation (maximum HR peak at 10 minutes before the exam, and total HR recovery 20 minutes after the exam), reflecting sympathetic activation due to stress. Conclusions: These results suggest that academic events, especially those related to exam situations, are the cause of stress in university students, with implications at cardiovascular level, underlying the importance of interventions that help these students improve their coping skills and optimize stress management, in order to improve academic achievement and promote well-being and quality of life.