38 resultados para tecnologia de obstáculos
Resumo:
Embora as ciências da comunicação em Portugal somem já uma história com quase 35 anos, que começa muito incipientemente em 1979 com a introdução do ensino da comunicação nas universidades portuguesas, são ainda muito exigentes os desafios que enfrentamos. E nunca como hoje corremos o risco do retrocesso. Nas últimas duas décadas, criámos centros de investigação e lançámos publicações especializadas. Doutoraram-se mais de duas centenas de professores e investigadores, estando integrados atualmente em programas doutorais muito perto de 500 estudantes. Fizemos um longo caminho que nos permitiu sonhar com uma grande comunidade científica. Será irrepetível nos próximos anos o ritmo de crescimento que temos vivido. São conhecidos de todos os fatores que nos fragilizam. O desinvestimento político e financeiro nas ciências sociais e humanas e o desinteresse aparente pela produção científica em língua portuguesa, a par com a crise económica que inibe o sonho de prosseguir os estudos, são hoje razões de preocupação e uma ameaça aos padrões de qualidade, de originalidade e de extensão finalmente alcançados. Internacionalizar é hoje a palavra de ordem. Assim como criar emprego e proporcionar impacto socioeconómico na região e no país. Ainda que eventualmente compreensíveis, estes requisitos para validar a investigação que fazemos ignoram os tempos próprios do conhecimento nesta área, onde só a médio prazo se podem notar os efeitos do nosso trabalho. São também por isso equivocados os critérios de qualidade que nos empurram para métricas de produção que não se compaginam com a natureza das ciências da comunicação. O tema do VIII Congresso da Sopcom não é alheio a estes desafios. “Comunicação global, cultura e tecnologia” é o mote para refletirmos, em tempos de crise, sobre esta cultura da internacionalização e sobre as tecnologias disponíveis para a promoção desse ideal de comunicação global. Eis, pois, as três armas com que nos fazemos a campo em mais um contributo para a consolidação das ciências da comunicação em Portugal. Contamos para isso com mais de 200 comunicações, distribuídas por dezenas de sessões paralelas, e com oito intervenções em quatro sessões plenárias. Juntam-se a este programa científico cinco convidados de Espanha, França e Brasil - Margarita Ledo, Miquel de Moragas, Alain Kiyindou, Antônio Hohlfeldt e Muniz Sodré. Esperamos finalmente acolher pela primeira vez muitos dos novos investigadores que se têm associado à Sopcom. Nos trabalhos científicos como nas pausas para café e no jantar oficial, é o espírito de um grupo jovem e audaz que se espera cultivar. Que este congresso seja para todos momento de encontro, de partilha e também de esperança na solidariedade junto dos pares, que é o mesmo que dizer na associação de interesses, de iniciativas e de realizações. Em comunicação, essa é a alma da ciência que fazemos. in apresentação, Moisés de Lemos Martins
Resumo:
A edição do terceiro anuário da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, onde se procurou compilar toda a produção científica dos seus docentes, não docentes e estudantes relativa ao ano de 2013, constitui uma prova de continuidade e estabilidade deste projeto. O anuário apresenta-se assim, cada vez mais, como a referência oficial da atividade científica da ESTeSL, aumentando o número de dados submetidos e compilados neste documento. De salientar, neste capítulo, a manutenção do número de livros publicados relativamente ao ano anterior – quatro – e o aumento, para cerca de quatro dezenas, de artigos publicados em revistas internacionais. Encontram-se ainda incluídas as comunicações orais e em forma de póster, embora ainda sem a inserção dos respetivos resumos, o que esperamos ser possível na próxima edição, pelo menos em parte. De salientar também, à semelhança da ultima edição, a inclusão do resumo das dissertações de mestrado efetuadas na ESTeSL, bem como a atividade efetuada pelos estudantes do 4º ano dos diferentes cursos de licenciatura na Unidade Curricular de Investigação Aplicada.
Resumo:
Mestrado em Intervenção Sócio-Organizacional na Saúde - Área de especialização: Políticas de Administração e Gestão de Serviços de Saúde
Resumo:
Mestrado em Intervenção Sócio-Organizacional na Saúde - Área de especialização: Políticas de Administração e Gestão em Saúde
Resumo:
Vários são os fatores de risco presentes no ambiente que podem afetar a saúde humana e influenciar a qualidade de vida. Os fatores podem ser de natureza física, química e biológica e ainda psicossociais. O estudo destes fatores de risco deverá ser realizado de forma detalhada e com uma abordagem multidisciplinar, permitindo o reconhecimento do impacto que estes fatores podem representar para a saúde humana. O grupo de investigação em Ambiente e Saúde da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, além de pretender contribuir para a promoção da cultura científica na instituição, apresenta outros objetivos específicos relacionados com as suas linhas de investigação, designadamente: estudar em detalhe os fatores de risco presentes no ambiente e que podem colocar em causa a saúde humana; contribuir para o conhecimento no que concerne ao estabelecimento de relações causa-efeito; promover a saúde e prevenir a doença em diferentes grupos populacionais; estudar e conhecer os fatores individuais que condicionam a resposta a um fator de risco ambiental e, ainda, promover a multidisciplinariedade de contributos para a obtenção dos objetivos anteriores. Pretende-se com a realização deste workshop apresentar os principais resultados dos projetos de investigação desenvolvidos por este grupo de investigação durante os seus dois primeiros anos de atividade e aproveitar a oportunidade para promover sinergias com outros grupos e investigadores. O workshop destina-se a todos os interessados em estudar fatores de risco para a saúde humana presentes no ambiente e/ou que pretendem iniciar ou dar continuidade aos seus estudos pós-graduados.
Resumo:
Tal como qualquer outra organização, as Escolas Superiores e os Serviços Hospitalares não podem funcionar eficientemente sem gestores qualificados e liderança adequada. Frequentemente os técnicos de nível superior que integram a equipa de saúde ou os professores que integram uma equipa educacional são desafiados para a exigente tarefa de guiar uma equipa multidisciplinar em projetos dinâmicos e exigentes, apesar de não terem tido oportunidade, no seu percurso profissional, de adquirir formação e treino que os possa ter preparado para se tornarem líderes de sucesso e gestores eficientes. Surge então uma dúvida: como podem os referidos profissionais enriquecer o seu tool-kit de trabalho tornando-se melhores em liderança num contexto educacional ou de serviço de saúde? Neste workshop, os participantes terão, numa primeira fase, oportunidade para conhecer os diferentes estilos de liderança e o que constitui uma liderança eficaz. Em seguida, todos poderão autoavaliar o seu próprio estilo de liderança e as forças e fraquezas que lhe estão associadas. Finalmente, é discutida a forma mais eficiente para lidar com as oportunidades e obstáculos que o seu estilo de liderança providencia, refletindo sobre as possibilidades de melhoria e crescimento que este lhes permite. Objetivos gerais - Promover a aquisição e atualização de conhecimentos dos participantes relativamente às teorias de liderança e às suas aplicações práticas.
Resumo:
Serão apresentadas duas experiências que estudantes de radiologia da ESTeSL tiveram no estrangeiro: a experiência que as estudantes tiveram no seu ERASMUS em Viena de Áustria no 2º semestre de 2014/15 e o decorrer da Summer School OPTIMAX2015, em que as estudantes participaram em agosto de 2015, em Groningen, nos Países Baixos. Falar-se-á um pouco sobre os estudos em radiologia. Discutir-se-ão os desafios que são habitualmente apresentados a um estudante aquando da realização do seu artigo final de investigação, como se podem prevenir e ultrapassar esses obstáculos e construir um artigo científico de qualidade.
Resumo:
Em Portugal verificou-se um aumento do desemprego em meados da primeira década do século XXI. Este retrato constata-se igualmente no mercado de trabalho em radiologia que, à semelhança de outras profissões, é bastante competitivo, exigindo dos profissionais uma qualificação cada vez mais exigente. Porém, o número de profissionais que não pode exercer a profissão, devido à saturação do mercado de trabalho, tem vindo a aumentar. Assim, é de grande importância perceber quais os nichos de mercado que podem oferecer oportunidades de trabalho que possam ser exploradas. Objetivos do estudo - Avaliar e estudar a empregabilidade dos ex-estudantes do curso de radiologia na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), formados nos anos letivos de 2010 a 2014 e perceber a satisfação na preparação académica prática/teórica dos ex-estudantes.