15 resultados para cultural studies

em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal


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A gua constitui um recurso essencial vida. A privao ao seu acesso uma crise silenciosa que condena parte considervel da humanidade a vidas de pobreza, vulnerabilidade e insegurana. Deve assegurar-se que cada indivduo disponha de acesso fivel gua a um preo aceitvel. Superar a crise da gua constitui um dos grandes desafios do desenvolvimento humano no incio do sculo XXI. A frica possui alguns dos maiores rios e lagos do mundo, bem como vastos desertos. Pelo seu volume, o rio Congo o segundo maior rio do mundo, depois do Amazonas. O lago Tanganica, contm o segundo maior volume de gua doce do mundo e o lago Victoria tem a segunda maior superfcie entre os lagos de gua doce. Relativamente ao abastecimento de gua, estimativas recentes sugerem que vo ser necessrios cerca de um milho de novos furos em frica para se alcanar os objectivos de desenvolvimento do Milnio at 2015. Garantir o controlo e manuteno das captaes de gua um dos primeiros passos para proteger a sade humana dos efeitos nocivos resultantes de qualquer contaminao da gua destinada ao consumo humano, assegurando a sua salubridade e limpeza. Procura-se no presente trabalho sistematizar exigncias de fiabilidade e qualidade relativas conservao e manuteno das captaes de gua para consumo humano. Salientam-se as falhas devidas construo, aos recursos envolvidos e explorao da obra. Referenciando-se metodologias de controlo e diagnostico das captaes, processos de conservao e manuteno, patologias mais comuns nestas instalaes, bem como tcnicas para reabilitao das suas capacidades e qualidade. Ponderam-se as diferentes implicaes que as deficincias existentes podero provocar na economia e na sade das populaes envolvidas.

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Recentemente o forte aumento dos preos do petrleo e, sobretudo, dos produtos alimentares, parece ameaar o continente africano com a fome. As causas dessa situao tm vrias origens conhecidas, internas e externas. Mas certamente na aplicao da ideologia neoliberal que podemos encontrar um elemento comum, porventura mais fundamental, que tem vindo a agravar a crise, em particular nos pases menos desenvolvidos.

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O pressuposto de modernidades mltiplas apensa uma viso particular do mundo contemporneo e tambm uma certa viso da histria e das caractersticas da vida moderna. Muito pouco foge a este impulso dos novos ventos que levam as sociedades e as particularidades culturais, mesmo aquelas sociedades mais tradicionais, para mudanas radicais. Estas mudanas espelham o progresso e, por isso, o ajustamento lgica vigente, deixa marcas e levanta tenses que com o passar do tempo se vo esbatendo. Este texto procura retratar os constrangimentos actuais, face aos pressupostos da modernidade, das comunidades rurais em frica. Discute-se, neste artigo, a importncia da terra e tudo o que a envolve merc do direito consuetudinrio substitudo pelo ttulo de propriedade privada.

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Nas quatro ltimas dcadas, a frica tem estado envolvida em mais conflitos, na maioria sangrentos e prolongados, que qualquer outro Continente. Todavia, a determinao da liderana poltica e da sociedade civil na construo da paz, da segurana e da reconciliao com justia social numa parte importante do Continente africano, permite-nos concluir que nos ltimos cinco anos houve mais pases a alcanar uma paz com incluso em frica, mesmo que por vezes ainda instvel, do que reacendimento de novos conflitos. Mesmo assim, a pobreza extrema estrutural, a desigualdade social crescente, a criminalidade elevada, a corrupo generalizada, a instabilidade poltica e econmica, a m distribuio dos recursos, bem como a presso demogrfica, constituem os principais factores geradores de uma paz instvel com processos frgeis de reconciliao. Por isso, as diferenas tnicas, culturais e religiosas tm, nestes pases, tendncia a acentuar, aumentando o risco de conflitos. A soluo est, na generalidade dos casos, na realizao de eleies livres, honestas e regulares que garantam, no s a participao plena das populaes a todos os nveis da vida poltica, econmica, social e institucional, mas, tambm, a igual distribuio dos benefcios da paz e da riqueza dos seus pases, atravs de uma boa governao com segurana, criao de emprego e incluso social. Este artigo analisa trs aspectos: 1. Preveno, gesto e resoluo de conflitos 1.1. Introduo 1.2. As causas dos conflitos 2. Da paz com incluso boa governao com criao de emprego e justia social 3. Princpios bsicos para uma eficaz gesto ps-conflito

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Nos tempos modernos o conceito de famlia tem assumido definies que nem sempre se encaixam na vivncia de cada um sobre esta instituio. Se para uns, famlia um conceito que est em desuso, para outros, falar de famlia algo muito actual, uma vez que necessrio perceber a dimenso social, econmica, poltica E cultural de to significativa instituio. So vrios os desafios que as famlias no sculo xxi atravessam. A crise de valores que tanto se fala coadjuvada por diferentes crises, que todos os dias nos entram casa a dentro atravs dos meios de comunicao social. De maneira geral, a migrao provm da necessidade de sair do meio em que se nasceu para realizar aquilo que se compreende ser impossvel nesse meio. No caso limite, trata-se de sobreviver. Para l disto, encontra-se todas as esperanas e iluses de homens insatisfeitos. A escola para as famlias um espao privilegiado de troca de saberes. As famlias, enfrentam contudo, alguns problemas nos dias de hoje. O desemprego e o emprego precrio, tm sido factores de que atentam continuidade das famlias. Neste espao lusfono, no qual as famlias africanas, tm aumentado significativamente, necessrio criar condies para que estas famlias se sintam integradas no pas acolhedor. Portugal um pas que tem sabido acolher outros povos, em especial africanos. Mas se a lngua portuguesa um factor que facilita esta integrao, facto , que isto s no chega. necessrio ir mais longe, criar formas de integrao econmica, social e cultural.

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Os conflitos armados que, ao longo de dcadas, constituem fenmenos integrantes do quotidiano de vrios pases africanos em desenvolvimento, so potenciados e perpetuados pelas situaes de pobreza e de declnio econmico que os caracteriza. O nexo de causalidade circular entre as guerras civis e o subdesenvolvimento traduz um ciclo vicioso que mantm os pases mais pobres refns da armadilha do conflito que os condiciona e dificulta a implementao de medidasde promoo do desenvolvimento. Este ciclo vicioso constitui uma inverso do desenvolvimento e evidencia como legado de uma guerra civil a grande probabilidade de ocorrncia de uma outra guerra civil. No obstante a relao de causa-efeito frequentemente estabelecida entre o fraccionamento tnico-lingustico e a ocorrncia de conflitos violentos, so os factores de ordem econmica (nomeadamente a sobre-dependncia relativamente exportao de recursos naturais de grande valor) os principais elementos indutores da conflitualidade armada em frica. Ademais, a propagao transfronteiria destes conflitos intra-estatais, atravs dos fenmenos de spill over e spill into, maximizada por um conjunto de redes (militares, econmicas, polticas e sociais) que se tendem a estabelecer entre estados contguos. Deste modo, independentemente dos factores, agentes e aces potencialmente na origem dos conflitos, as suas consequncias sero internacionalizadas colocando em causa a estabilidade regional.

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Durante o domnio portugus da costa leste de frica nos sculos XVI e XVII , a lngua suali incorporou muitos emprstimos portugueses permitindo a populao local designar as realidades novas. Este artigo explica as mudanas morfolgicas sofridas por esses emprstimos, como: a aquisio dos prefixos , a sua distribuio nas classes nominais , a aquisio do sufixo locativo, a flexo em nmero ( singular / plural ) por meio de prefixos , a concordncia mediante prefixos dependentes , etc. O substantivo e o adjectivo constituem-se por um prefixo e um tema , enquanto que o infinitivo compreende um prefixo, um radical e um final. Os derivados so constitudos por uma base de origem portuguesa e um afixo derivacional. Quanto aos compostos , contm um emprstimo portugus associado a uma palavra suali.

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As Naes Unidas consideraram que, a 12 de Outubro de 1999, a humanidade teria atingido os seis mil milhes de indivduos. No entanto, contava-se que, por exemplo, em Moambique, a populao deveria ultrapassar, por essa altura, os 19 milhes de habitantes. Quando, ao contrrio de todas as estimativas, segundo os dados do Censo de 1997, a populao moambicana andava apenas pelos 16 milhes. E algo de semelhante aconteceu noutros pases africanos, onde a populao recenseada ficou muito aqum do esperado. Da que a data apontada pelas Naes Unidas para os 6 mil milhes de pessoas sobre a Terra deva ser vista apenas como meramente simblica, uma vez que a referida cifra s deve ter sido alcanada uns anos mais tarde. Entre as vrias explicaes para as discrepncias apontadas, penso que a principal varivel a ter em conta o efeito do VIH/SIDA. De facto, de h uns anos a esta parte, comea a ser aceite pela generalidade das agncias internacionais que o factor SIDA fez cair drasticamente a esperana mdia de vida nascena e o respectivo crescimento populacional na frica sub-sariana, Moambique includo. So os efeitos desse factor que me proponho aqui analisar.

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Revista Lusfona de Estudos Africanos

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Neste artigo a reflexo incide sobre a formao, a prtica e a ideologia dos movimentos de libertao, como o ponto mais alto da resistncia moambicana ao regime colonial portugus. As balizas cronolgicas deste nosso estudo, o tempo - de 1926 a 1962 - favorece a forma por ns eleita: a clandestinidade, num modo ascendente do protesto luta armada, a anlise de uma prtica conspirativa, no quadro do nacionalismo. Os conceitos operativos de resistncia, clandestinidade, represso, violncia e emancipao permitem-nos delimitar o tratamento de fontes questo principal a ligao entre as associaes africanas e os movimentos de libertao. Nunca por demais destacar a importncia do tema. O seu aprofundamento levar-nos- a analisar o contexto histrico do surgimento e implantao dos movimentos de libertao, compreender o seu papel, analisar a estratgia e a tctica seguidas, compreender a natureza violenta do colonialismo portugus, bem como o papel da violncia na emancipao do povo moambicano. A metodologia seguida, do estudo de trabalhos j produzidos pesquisa de fontes escritas e orais que cruzmos e interpretmos, procurando novos caminhos que se afastam da histria oficial e, abrem novas perspectivas para compreender a fragilidade e as limitaes das iniciativas africanas na luta pela independncia.

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Os diferentes ritmos de crescimento da procura dos vrios bens de consumo, como consequncia das subidas do rendimento global e do rendimento por habitante, so um fenmeno conhecido, tecnicamente explicado pela cincia econmica atravs da existncia de diferente elasticidade procura-rendimento, conforme os bens e os nveis de rendimento. Ora acontece que os bens transformados de ponta e os servios, em que se especializam tradicionalmente os pases mais desenvolvidos, tm apresentado, por norma, um maior dinamismo da procura. Este mecanismo tem aumentado o hiato referente aos nveis de desenvolvimento dos pases (Norte versus Sul). H, porm, excepes, resultantes sobretudo da procura excepcional de certos recursos naturais.

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Num mundo cada vez mais globalizado, caracterizado pela existncia de grandes tumultos, desconstrues e ausncia de ideologias e de grandes ideais, a busca de referncias, de marcas e de pertenas tounou-se vital para os individuos e as sociedades. O texto que segue uma abordagem sucinta de alguns aspectos da indentidade e da etnicidade e a sua articulao com outras variveis de narureza poltica, econmica e cultural.

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complexificao das tecnologias de consumo, os procedimentos associados percepo visual tornaram-se o objecto central da prpria viso e, consequentemente, colocaram-se no centro da teoria. Num certo sentido, podemos afirmar que uma nova compreenso, quer da luz, quer da temporalidade, se tornou na principal fonte da fenomenologia do sculo XX e da ontologia das artes visuais. A modernizao tecnolgica tambm efectuou uma reavaliao da viso, abrindo caminho para uma nova compreenso da imagem e da percepo visual nas artes tecnolgicas contemporneas. A Esttica , agora, uma disciplina filosfica essencialmente preocupada com a luz e com a percepo. Pode a Histria da Arte coincidir com uma histria da percepo? Nos nossos dias, e depois de um longo perodo de relao equvoca, o crtico de arte e o investigador acadmico do domnio artstico esto ligados por uma estranha assimetria cognitiva das suas narrativas: ao mesmo tempo que ambos se encontram no processo de abandonarem critrios prprios de avaliao da debilitada qualidade esttica das obras de arte contemporneas, devem assegurar que o quadro tecnolgico que sustenta e dinamiza a arte contempornea no se transforma em justificao teleolgica da tecnologia em si mesma, sustentando o seu devir como sinnimo da arte. De facto, os cultural studies so, cada vez mais, confrontados com a necessidade de conceptualizarem a tcnica enquanto elemento chave da cultura.

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O artigo relaciona o pensamento de Antonio Gramsci com as teorias dos Estudos Subalternos. Enquadra tambm estes Estudos no mais abrangente panorama dos Estudos Culturais e Ps-Coloniais.

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Given the heterogeneity of effect sizes within the population for any treatment, identifying moderators of outcomes is critical [1]. In weight management programs, there is a high individual variability in terms of weight loss and an overall modest success [2]. Some people will adopt and sustain attitudes and behaviors associated with weight loss, while others wont [3]. To predict weight loss outcome just from the subjects baseline information would be very valuable [4,5]. It would allow to: - Better match between treatments and individuals - Identify the participants with less probability of success (or potential dropouts) in a given treatment and direct them to alternative therapies - Target limited resources to those most likely to succeed - Increase cost-effectiveness and improve success rates of the programs Few studies have been dedicated to describe baseline predictors of treatment success. The Healthy Weight for Life (USA) study is one of the few. Its findings are now being cross-validated in Portuguese samples. This paper describes these cross-cultural comparisons.