12 resultados para Processo Tipo Fenton
em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal
Resumo:
Este trabalho procurou uma resposta para a aparente contradio entre os actos de preservar e de desenvolver no trabalho museolgico. E desejava, com essa resposta, obter uma compreenso mais profunda sobre a Museologia. Utilizando a metodologia de investigao Grounded Theory (Glaser & Strauss, 1967; Ellen, 1992; Mark, 1996; Marshall & Rossman, 1999) adoptou a definio de museu dos Estatutos do ICOM (2001) como ponto de partida conceptual para o desenrolar da pesquisa. A - Com o esforo necessrio obteno da resposta inicial o trabalho pde alcanar os seguintes resultados: i) Discerniu as fases e a racionalidade do processo museolgico, atravs do qual os objectos adquirem a identidade patrimonial. ii) Formulou o conceito de objecto museolgico numa acepo distinta do de Patrimnio ou de objecto patrimonial, permitindo confirmar que a contradio formulada na hiptese inicial s poderia desaparecer, ou ser conciliada, num paradigma de trabalho museolgico concebido como um acto de comunicao. iii) Props, em consequncia, um diferente Programa para a orientao do trabalho museolgico, demonstrando que garantiria ao patrimnio uma maior perenidade e transmissibilidade, sendo ainda capaz de incluir o patrimnio referente materialidade, iconicidade, oralidade e gestualidade dos objectos. iv) Props um Lxico de Conceitos capaz de justificar essas novas propostas. v) Sugeriu um ndice de desenvolvimento museal (IDM = [IP.ID.IC] / CT.CR) para ser possvel avaliar e quantificar o trabalho museolgico. B Para o objectivo de uma compreenso mais profunda da Museologia o trabalho alcanaria os seguintes resultados: vi) Verificou a necessidade de se dominarem competncias de Gesto, para o trabalho museolgico no se restringir apenas a um tipo de coleces ou de patrimnio. vii) Sugeriu, para ser possvel continuar a investigar a Museologia como um novo ramo ou disciplina do saber, a necessidade estratgica de a ligar ao estudo mais vasto da Memria, apontando dois caminhos: Por um lado, considerar a herana filogentica dos modos de guardar informaes entre os diferentes organismos e sistemas (Lecointre & Le Guyader, 2001). Por outro lado, considerar os constrangimentos ocorridos durante a ontogenia e a maturao individual que obrigam a ter em considerao, no processamento da memria e do patrimnio (codificao, armazenamento, evocao e recuperao, esquecimento), a biologia molecular da cognio (Squire & Kandel, 2002).
Resumo:
Comeam a surgir indcios de que se procura uma substituio da capacidade criativa humana pela programao de processos passveis de uma automatizao informtica. Utilizamos o exemplo da obra de Christopher Alexander e advogamos que a concepo arquitectnica proposta por aquele arquitecto , desde o incio, a construo de uma linguagem de estrutura formal funcionalista, por isso programvel e algortmica, cuja discriminao varia da, funo focada sobre a concepo do objecto (produo-exigncias) para a funo focada sobre o sujeito (fruionecessidades). A estrutura de processamento daquele sistema tem origem, no conceito de resoluo de problema ( problem solving ) e tem como objectivo, a efectiva programao daquilo que hoje o trabalho criativo humano. Comprova-o o facto de o sistema da pattern language ter uma utilizao cada vez maior nas investigaes informticas, desde a prpria estrutura de programas evolutivos, at aos object oriented design ligados investigao da Inteligncia Artificial, passando pelo conceito de Patterns, como uma disciplina de engenharia informtica para a resoluo de problemas 1 . Verificmos na nossa investigao que, paradoxalmente, o mesmo sistema que procura uma libertao democrtica da arquitectura segundo o princpio, arquitectura de todos para todos parece ser, no actual contexto histrico ocidental, um dos sistemas capazes de limitar a Arquitectura, atravs de um processamento algortmico de concepo que visa a manipulao de modelos formais preestabelecidos no obrigatoriamente estticos numa performance funcional.
Resumo:
O aterro porturio transformou a relao da cidade de Lisboa com o Rio Tejo. Para compreender o processo de restabelecimento da relao da cidade ao rio, procuramos conhecer a alterao morfolgica do terreno. Na frente ribeirinha de Lisboa surge cada vez mais a necessidade de criar espaos abertos de utilizao pblica e que faam a ligao entre diferentes proprietrios da cidade. A barreira fsica constituda pela linha ferroviria e pela avenida com grande trfego virio um grande desafio a qualquer proposta para a zona. Nesta comunicao apresentamos uma proposta que faz a ligao entre terrenos livres espectantes do porto de Lisboa e a prpria cidade. O edifcio ponte projectado hbrido porque permite uma utilizao tanto de jardim como de edifcio, dando continuidade organicidade morfolgica que caracteriza o lugar. A extenso do jardim at ao rio, sobre um edifcio que liga o museu ao terminal de cruzeiros, permite centrar o debate numa soluo. Este processo contraria a lgica do PDM e alerta para a incapacidade dos mecanismos actuais de planeamento resolverem o problema da cidade junto ao porto industrial.
Resumo:
Revista Lusfona de Arquitectura e Educao
Encenando o processo de paz no teatro contemporneo da Irlanda do Norte: A obra AH6905 de Dave Duggan
Resumo:
Este ensaio pretende focar a obra de Dave Duggan e da sua compania teatral Sole Purpose Productions, analisando em detalhe a produo da sua nova pea AH6905. As Produes Sole Purpose foram criadas em 1997 pelos directores co-artsticos Dave Duggan e Patricia Byrne com o objectivo de elucidar o pblico relativamente a questes sociais e pblicos atravs do discurso do imaginrio teatral. David Duggan e as Produes Sole Purpose trabalham, de modo consciente, com o intuito de aplicar a imaginao teatral ao processo poltico de paz, seguindo a tradio do espao utpico criada pelos dramaturgos Stewart Parker e Anne Devlin. No entanto, enquanto estes ltimos limitam as opes dramatrgicas empregues nas suas peas superao do realismo e tentativa de contornar mtodos didcticos, as peas de Duggan rejeitam o realismo a favor de um teatro expressionista brechtiano mais didctico. A pea AH6905 foca a questo da recuperao da verdade no Processo de Paz da Irlanda do Norte, recorrendo estrutura dramatrgica do monlogo. Uma metafra teatral utilizada por Dave Duggan para exprimir a sua esperana de que o povo da Irlanda do Norte se coloque no centro do palco desta questo e no modo de recuperao da verdade nos prximos anos (Dave Duggan, Foreword to AH6905, p. 5).
Resumo:
As histrias contadas nas organizaes oferecem aos investigadores e aos especialistas de Desenvolvimento Organizacional um acesso privilegiado compreenso e interveno na(s) cultura(s) de uma organizao. Inspirando-se em perspectivas tericas como o construtivismo social, o simbolismo organizacional e a teoria crtica, esta nossa reviso examina alguns estudos fundamentais sobre as histrias das organizaes (organizational stories) e o processo de contar histrias (storytelling), identifica fundamentos multidisciplinares e lana alguns desafios para que mais aplicaes do trabalho com histrias venham a ter lugar nas organizaes.
Resumo:
As organizaes so responsveis por uma significativa fatia das nossas experincias de vida e constituem um invlucro que raramente nos abandona, que atravessamos diariamente e nos deixa marcas, umas mais benvolas e gratificantes,outras aterradoras ou estigmatizantes. As organizaes so tudo isto e ainda veculos, talvez dos mais importantes, que crimos para cooperar e, paradoxalmente, nos magnificarmos individual ou colectivamente. Neste nosso estudo procurmos descrever e interpretar o funcionamento das organizaes, concentrando-nos em processos que consideramos hoje particularmente crticos: as institucionalizaes de sentido. A nossa hiptese de partida levou-nos a sustentar que os processos de institucionalizao e de auto-institucionalizao desempenham um papel central nas sociedades actuais, submetidas mais do que nunca a brutais oscilaes entre o orgnico e o inorgnico. A centralidade destes processos de auto-institucionalizao tentada e, em alguns casos, consumada decorre do facto de se assistir a uma crescente impregnao do social e do pessoal pelo institucional como condio para uma maior eficcia quer dos indivduos, quer das organizaes. Institucionalizar significa encurvar a linha do tempo para fazer existir algo, criar um tempo prprio para que um nome, uma imagem, um valor, uma rotina, um produto, enfim, um edifcio de sentido possa perdurar. Trata-se de um jogo que consiste em procurar as melhores oportunidades para os nossos projectos e ambies (alis, no caso da nossa prpria auto-institucionalizao como se dissssemos: suspenda-se o tempo linear para que esta representao ou verso mtica de mim possa existir e vingar). De forma mais dramtica ou mais ldica, tal tipo de jogo generalizou-se e tem como palco privilegiado, mas no exclusivo, os media. Em resumo: institucionalizar sempre ralentir son histoire (Michel Serres), introduzir uma temporalidade mtica no tempo histrico da comunicao e ocupar um lugar numa estrutura institucionalizada de memria, retirando da considerveis vantagens simblicas e materiais. No restringimos, pois, estas observaes esfera organizacional. A compulso generalizada a tudo tornar instituio arrasta-nos a ns prprios enquanto indivduos, traindo um intenso desejo de permanecer, de resistir volatilidade social, ao anonimato, de tal modo que podemos falar hoje em instituies-sujeito e em sujeitos-que-se-modelam-como-instituies. Pela sua prpria auto-institucionalizao os indivduos procuram criar um campo de influncia, estabelecer uma cotao ou uma reputao, fundar um valor pelo qual possam ser avaliados numa bolsa de opinio pblica ou privada. Qual o pano de fundo de tudo isto? O anonimato, causador de to terrveis e secretos sofrimentos. Alguns breves exemplos: a panteonizao ou, alis, a vontade de panteo de Andr Malraux; o processo de auto-santificao de Joo Paulo II, como que a pr-ordenar em vida o percurso da sua prpria beatificao; o gnio cannico dos poetas fortes, teorizado por Harold Bloom; o mpeto fundacional que se manifesta na intrigante multiplicao no nosso pas de fundaes particulares civis criadas por indivduos ainda vivos; ou, mais simplesmente, a criao de um museu dedicado vida e carreira musical da teen-diva Britney Spears, antes mesmo de completar vinte anos. Mas, afinal, o que fizeram desde sempre os homens quando institucionalizavam actividades, prticas ou smbolos? Repetiam um sentido e,repetindo-o, distinguiam-no de outros sentidos, conferindo-lhe um valor que devia ser protegido. A ritualizao, ou, se se quiser, um processo de institucionalizao, envolve, entre outros aspectos, a proteco desse valor estimvel para um indivduo, uma faco, um agrupamento ou uma comunidade. Processos de institucionalizao, e mesmo de auto-institucionalizao, sempre os houve. No encontraremos aqui grande novidade. Os gregos fizeram-no com os seus deuses, institucionalizando no Olimpo vcios e virtudes bem humanas. Quanto s vulnerabilidades e aos colapsos da nossa existncia fsica e moral, as tragdias e as comdias helnicas tornaram-nos a sua verdadeira matria prima. A novidade reside sobretudo nos meios que hoje concebemos para realizar a institucionalizao ou a auto-institucionalizao, bem como na escala em que o fazemos. A nossa actual condio digital, por mais que a incensemos, no muda grande coisa questo de base, isto , que as projeces de eternidade permanecero enquanto o inorgnico continuar a ser o desafio que ciclicamente reduz a nada o que somos e nos faz desejar, por isso mesmo, ostentar uma mscara de durao. Defendemos tambm neste estudo a ideia de que as narrativas, sendo explcita ou implicitamente o contedo do institudo, so simultaneamente o meio ou o operador da institucionalizao de sentido (no o nico, certamente, mas um dos mais importantes). O acto de instituir consubstancial do acto narrativo. Instituir algo relatar, com pretenso legitimidade, quem , o que e a que privilgios e deveres fica submetido esse institudo, trate-se de uma ideia, valor, smbolo, organizao ou pessoa. Mesmo quando a complexidade do discurso jurdico parece querer significar que se instituem apenas normas ou leis, bem como o respectivo regime sancionatrio, o que, na verdade, se institui ou edifica (o que ganha lugar, volume, extenso material e simblica) so sempre redes de relaes e redes de sentido, isto , narrativas, histrias exemplares. A institucionalizao o mecanismo pelo qual respondemos, narrativamente, disperso dos sentidos, a uma deficiente focagem da ateno social ou da memria, e procuramos estabilizar favoravelmente mundos de sentido, sejam eles reais ou imaginados. Apresentemos, muito sumariamente, algunspontos que nos propusemos ainda desenvolver: Num balanceamento permanente entre orgnico e inorgnico (pois os tempos so de disperso do simblico, de des-legitimao, de incerteza e de complexidade), as organizaes erguem edifcios de sentido, sejam eles a cultura empresarial, a comunicao global, as marcas, a imagem ou a excelncia. Neste contexto, a mera comunicao regulada, estratgica, j no cumpre eficazmente a sua misso. A institucionalizao um dos meios para realizar a durao, a estabilizao de projectos organizacionais e de trajectos individuais. Mas nem os prprios processos de institucionalizao se opem sempre eficazmente s bolsas de inorgnico, potencialmente desestruturantes,que existem dentro e em torno da organizao. Os processos de institucionalizao no constituem uma barragem contra o Pacfico. A eroso e o colapso espreitam-nos, ameaando a organizao, como ameaam igualmente as ambies dos indivduos na esfera pblica ou mesmo privada. Uma das respostas preventivas e, em alguns casos, tambm reparadoras de vulnerabilidades, eroses e colapsos (seja de estruturas,de projectos ou de representaes) a auditoria. As auditorias de comunicao, alis como as de outro tipo, so prticas de desconstruo que implicam fazer o percurso ao invs, isto , regressar do institudo anlise dos processos de institucionalizao. O trabalho de auditoria para avaliar desempenhos, aferindo o seu sucesso ou insucesso, comea a ser progressivamente requisitado pelas organizaes. Tivemos, alis, a oportunidade de apresentar uma abordagem narrativa-estratgica de auditoria de comunicao, recorrendo, para o efeito, a algumas intervenes que acompanhmos em diversas empresas e instituies, as quais, em vrios momentos, se comportaram como verdadeiras organizaes cerimoniais, retricas. Assim, comemos por destacar as dificuldades que uma jovem empresa pode sentir quando procura institucionalizar, num mercado emergente, novos conceitos como os de produto tecnolgico e fbrica de produtos tecnolgicos. Vimos, em seguida, como uma agncia de publicidade ensaiou a institucionalizao de um conceito de agncia portuguesa independente, ambicionando alcanar o patamar das dez maiores do mercado publicitrio nacional. Uma instituio financeira deu-nos a oportunidade de observar posicionamentos de mercado e prticas de comunicao paradoxais a que chammos bicfalos. Por fim, e reportando-nos a um grande operador portugus de comunicaes, apresentmos alguns episdios erosivos que afectaram a institucionalizao do uso de vesturio de empresa pelos seus empregados. Haver um conhecimento rigoroso das condies em que funcionam hoje as organizaes enquanto sistemas de edificao e de interpretao de sentido? No o podemos afirmar. Pela nossa parte, inventarimos filiaes tericas, passmos em revista figuraes, prticas e operatrias. Analismos as condies em que se institucionalizam, vulnerabilizam, colapsam e reparam estruturas de sentido, seja nas organizaes seja em muitas outras esferas sociais e mesmo pessoais. Um glossrio mnimo com conceptualizaes por ns prprios criadas ou afinadas podia contemplar as seguintes entra das, entre muitas outras possveis: quadro projectado, quadro literal, mapa de intrigas, capacidade de intriga, tela narrativa, narrao orgnica e fabuladora, narrativa cannica, edifcio de sentido, estrutura institucionalizada de memria, memria disputada, cotao social, processo de institucionalizao e de auto-institucionalizao,institucionalizao sob a forma tentada, actividade padronizada, trabalho de reparao de sentido. Diramos, a terminar, que a comunicao, tal como a entendemos neste estudo, o processo pelo qual os indivduos e as organizaes realizam a institucionalizao, isto , disputam, mantm viva e activa uma memria e, ao mesmo tempo, previnem, combatem ou adiam as eroses e os colapsos de sentido que sempre acabam por vir dos seus ambientes interiores ou exteriores. A comunicao est hoje, claramente, ao servio da vontade de instituir que se apoderou dos indivduos, dos grupos e das organizaes,e pela qual enfrentam e respondem aos inmeros rostos do inorgnico, a comear, como tantas vezes referimos, pelo anonimato. No estranharemos, ento, que seja por uma comunicao com vocao institucionalizadora que marcamos e ritualizamos (fazemos repetir, regressar ou reparar) o que, para ns, indivduos ou organizaes, encerra um valor a preservar e que julgamos encerrar um valor tambm para os outros.
Resumo:
RESUMO: O golpe de Estado de 1998-1999 na Guin-Bissau - entre outras razes - o resultado da difcil articulao e coabitao entre as principais racionalidades que afectam o xadrez sociopoltico guineense. De facto as racionalidades de tipo weberianas, representadas maioritariamente pela populao crioula, devido ao impacto da cultura colonial o mimetismo cultural e poltico-econmico nessa populao -, no se adaptaram s racionalidades de tipo tradicional e estas por sua vez, no compreendem as primeiras. As prticas dos actores polticos das racionalidades de tipo weberianas, dentro do aparelho de Estado confundiam-se com o prprio processo de construo e o funcionamento do Estado ps-colonial na Guin De facto o Estado em referncia tornou-se durante o segundo regime do PAIGC num simples instrumento poltico e econmico a favor dos dirigentes daquele partido e da classe-Estado em geral em detrimento da populao guineense sobretudo a da sociedade tradicional. E tambm dentro desta lgica da difcil articulao e a coabitao de racionalidades entre actores guineenses que a suspenso do ex-Brigadeiro Ansumane Man, das suas funes de chefe de Estado-maior das foras armadas guineenses deve ser analisada, explicada e entendida com a consequente ruptura poltico-militar. Certamente que a Guin, como laboratrio social, no se esgota neste trabalho, que apenas pretende abrir caminho para novas investigaes. ABSTRACT: This study is focused on the analysis of the 1998-1999 coup dtat in Guin as a denouncer of the difficulties in the construction of Guin as a State and a Nation. The above mentioned coup dtat is, among other reasons, the result of the difficult articulation and cohabition among the main rationalities affecting the Guin sociopolitical chess. The as-webeian rationalities, mainly represented by the creole population, on reproducing the colonial cultural, political and economic model, did not fit in the astraditional rationalities, which by their turn do not understand the former ones. The as-weberian practices of the main political agents within the state burocracy overlapped with the process of construction and the functioning of the post colonial state apparatus. During the second PAIGC regime the state becomes a mere political and economic instrument to favour the party leaders and the new emerging class of public workers, in detriment of the population, mainly the ones belonging to the traditional societies. It is against this sociopolitical background that the suspension of the ex-Brigadier Ansumane Man from his functions as Chief Commander of the Armed Forces of Guin, and the following military and political rupture, has to be analysed, explained and understood. Certainly, the study of Guin as a social laboratory is not finished with the present research, which intended only to open the path to further researching.
Resumo:
Este trabalho voltou-se para o processo de seleo para ingresso nas Universidades Brasileiras, em particular o realizado pela Universidade Federal da Paraba, a qual utiliza duas formas: vestibular tradicional e Processo Seletivo Seriado (PSS). O PSS, em particular as provas de Matemtica, constitui centro de interesse da pesquisa cujo objetivo investigar a opinio de professores a respeito de contedo contemplado, grau de dificuldade exigido e aplicabilidade dos Parmetros Curriculares Nacionais nas provas. O presente estudo caracteriza-se como uma pesquisa exploratria, descritiva. Tendo como sujeitos professores de Matemtica das escolas pblicas e privadas que oferecem o curso mdio, localizadas na cidade de Joo Pessoa. Os resultados apontam que no foram observadas as diretrizes Curriculares Nacionais no que tange a contedos, habilidades e competncias que servem de referncia para avaliao do desempenho dos alunos do Ensino Mdio nas solues de problemas matemticos com diferentes graus de dificuldade. Consideramos que os contedos privilegiados continuam sendo os determinados pela comisso do vestibular em seu documento norteador o manual do candidato.
Resumo:
RESUMO: Esta investigao fundamentalmente um trabalho baseado numa anlise documental e arquitectnica de duas escolas primrias construdas em duas pocas diferentes, mas ambas integradas num mesmo perodo poltico. Saber se o Projecto do Plano dos Centenrios e o Projecto DEEB se adequaram s realidades educativas, no seu percurso temporal, foi o ponto de partida para uma pesquisa geral sobre a situao econmica, poltica e social do pas, desde a dcada de 1940 at finais da dcada de 1960, possibilitando a caracterizao e comparao daqueles Projectos na sua interligao com as concepes educativas e a construo escolar. Fez-se a consulta das obras e dos projectos da poca em estudo com o objectivo de analisar e interpretar o processo de criao, mas tambm de situar historicamente os factos arquitectnicos na sua interseco com os educativos, com vista concretizao de uma pesquisa no tempo, de dois espaos, ou seja, desde um Projecto-Tipo de uma escola primria, em Cascais, do Plano dos Centenrios at ao Projecto-Piloto da escola primria de Mem Martins com base no Projecto DEEB. Por outro lado, as contribuies a nvel nacional e internacional trouxeram elementos de mudana e constituram-se como referncias bsicas na transformao geral da arquitectura e da pedagogia portuguesa. ABSTRACT: This investigation is mainly a piece based in an architectonic and documental analysis of two elementary schools, both built in different periods, but belonging to the same political regime. Knowing if the Plano dos Centenrios (Centenarys Project) and the Projecto DEEB (DEEB Project) fit the educative realities, in terms of time, was the starting point for a general research about the economical, political, and social situation of the Country from the beginning of the 40s till the end of the 60s, thus allowing to describe and compare those projects in terms of interconnection with the educative ideas and the school building. With the purpose of not only analyzing and explaining how it started, but also to historically locate the architectonic events in their intersection with the educative ones, the building sites and the projects of the period being studied were examined, in order to timeresearch both spaces, i.e. since a Type-Project of and elementary school, in Cascais, from the Plano dos Centenrios (Centenarys Project) till the Test-School of the Mem Martins elementary school, based in the Projecto DEEB (DEEB Project). On the other hand, both National and International contributions have introduced changing elements, which became essential references in the general transformation of the Portuguese architecture and Pedagogy.