8 resultados para População em Situação de Rua

em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal


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As Naes Unidas, na sua Assembleia-geral, de Setembro de 2000, aprovaram a Declarao do Milnio, onde esto previstos os Objectivos de Desenvolvimento a alcanar at ao ano de 2015. Entre os objetivos preconizados, de uma forma sinttica, seis deles reportam-se diretamente melhoria das condies de vida das populaes, principalmente das mais desfavorecidas, tais como a reduo da pobreza, a escolarizao, a igualdade de gnero, a reduo da mortalidade infantil e juvenil, a melhoria da sade materna, o combate ao VIH/SIDA e outras doenas. Os outros dois apontam para garantir a sustentabilidade ambiental e a criao de uma parceria global para o desenvolvimento. Ao analisarmos a situação da população, em geral, e da frica, em particular, no podemos deixar de nos interrogar se esses objetivos so para levar a srio, ou se no passam de mais uma piedosa inteno, igual a tantas outras, em que as organizaes internacionais, Naes Unidas includas, tm sido frteis.

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Os avanos na rea da Medicina transfucional, nomeadamente a descoberta de nova informao sobre os grupos sanguneos de vrias espcies, a introduo rotineira da tipificao sangunea e das provas de compatibilidade eritrocitria, o estudo das reaces transfusionais adversas, o despiste de doenas infeciosas no dador e a aplicao da terapia por componentes, tm contribudo para aumentar a segurana da transfuso sangunea em Medicina Veterinria e, por consequncia, a sua utilizao cada vez mais frequente. O presente trabalho constitudo por trs objectivos: perspectivar a medicina transfusional em Portugal atravs da anlise dos resultados de um inqurito, dirigido aos CAMV, nomeadamente sobre o uso da terapia por componentes, as principais indicaes de transfuso e a ocorrncia de reaces transfusionais; caracterizar a população de gatos e ces receptores de transfuses sanguneas, com enfoque na prevalncia dos diferentes grupos sanguneos, na indicao para a realizao da transfuso e tipo de produto administrado; determinar a ocorrncia de reaces transfusionais atravs da monotorizao do doente antes, durante e aps a administrao das transfuses. No presente estudo, 86% dos Centros de Atendimento Mdico Veterinrio (CAMV) inquiridos recorrem transfuso sangunea como terapia complementar. Destes, 54.7% utiliza sangue total e produtos do sangue, 41.3% apenas sangue total e 4% apenas produtos do sangue. Os produtos do sangue mais utilizados so o concentrado de glbulos vermelhos e o plasma fresco congelado (34.2% e 31.6% respectivamente). A anemia constitui o principal motivo para a realizao de transfuses sanguneas e a hipertermia a reaco transfusional mais frequente. Relativamente caracterizao da população de ces e gatos que receberam transfuso sangunea conclui-se que 77.8% dos ces pertenciam ao grupo DEA 1.1 negativo e 22.2% ao grupo DEA 1.1 positivo. Todos os gatos includos neste estudo pertenciam ao grupo sanguneo A. A anemia por hemorragia foi a indicao predominante para a administrao de sangue nos ces (54.3%). Nos gatos a anemia por no produo de eritrcitos prevalece (60%). No que respeita s reaces transfusionais, das 61 transfuses realizadas apenas se registou uma dispneia num gato.

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As Naes Unidas consideraram que, a 12 de Outubro de 1999, a humanidade teria atingido os seis mil milhes de indivduos. No entanto, contava-se que, por exemplo, em Moambique, a população deveria ultrapassar, por essa altura, os 19 milhes de habitantes. Quando, ao contrrio de todas as estimativas, segundo os dados do Censo de 1997, a população moambicana andava apenas pelos 16 milhes. E algo de semelhante aconteceu noutros pases africanos, onde a população recenseada ficou muito aqum do esperado. Da que a data apontada pelas Naes Unidas para os 6 mil milhes de pessoas sobre a Terra deva ser vista apenas como meramente simblica, uma vez que a referida cifra s deve ter sido alcanada uns anos mais tarde. Entre as vrias explicaes para as discrepncias apontadas, penso que a principal varivel a ter em conta o efeito do VIH/SIDA. De facto, de h uns anos a esta parte, comea a ser aceite pela generalidade das agncias internacionais que o factor SIDA fez cair drasticamente a esperana mdia de vida nascena e o respectivo crescimento populacional na frica sub-sariana, Moambique includo. So os efeitos desse factor que me proponho aqui analisar.

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Neste artigo explora-se a posio do indivduo situado no centro da cidade moderna, mais exactamente a oposio do sujeito que verdadeiramente est dentro dela com o sujeito que, ainda dentre dela, a olha contemplativamente de um ponto vista exterior, a olha a atravs de uma janela. Para analisar as consequncias dessa posio, segue-se o percurso de dois contos, um de E. A. Poe e outro de E. T. Hoffmann. Em ambos os casos, assistimos posio do espectador que, sozinho e olhando atravs da janela, v que o movimento de uma cidade o movimento de uma multido. A oposio entre indivduo e multido estrutura as modernas cidades, num sentido mais profundo que o geralmente referido, utilizando-se algumas intuies de W. Benjamin para aprofundar essa relao. Salientando sempre a oposio entre espao privado e espao pblico, entre indivduo e multido, e entre multido orde nada e multido desordenada, o artigo termina prolongando a metfora da janela para os usos tambm metafricos das janelas em ambientes virtuais.

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A actividade de um Supervisor Pedaggico processa-se no interior dos sistemas educativos. Ele um profissional altamente especializado que tem de tomar decises no sentido da melhoria do sistema e dos agentes que nele intervm. Neste estudo, parte-se do princpio que as decises dentro de um sistema educativo tm de ser decises bem fundamentadas, pois iro ter repercusses em todo o sistema e nos seus elementos. Para estas decises serem consequentes, no podem ser tomadas sem uma orientao que esteja baseada em modelos ou prticas consideradas boas. S depois de se saber as melhores prticas que podemos conhecer se as nossas decises esto a ser tomadas num sentido correcto. Pretendeuse saber quais os sistemas educativos, do conjunto mundial de pases, que respondiam melhor a um grupo de critrios considerados crticos. Com base nos critrios do ndice de Educao do PNUD foi encontrado um conjunto de pases com um ndice de Educao considerado elevado e, a partir deste dado, foi feito a dois nveis um estudo em Educao Comparada. Na primeira parte, comparado o sistema educativo portugus com o conjunto destes pases. Esta comparao mais global foi realizada nos seguintes critrios: ndice de educao do PNUD; percentagem do PIB gasta na educao; nmero de anos na escolaridade obrigatria; e nmero de universidades por milho de habitantes. Na segunda parte; feita uma comparao mais focada entre o sistema educativo portugus e os sistemas educativos da OCDE e da Unio Europeia nos seguintes seis critrios: resultados no programa PISA e as cinco metas da Unio Europeia para a educao e formao para o ano de 2010. No conjunto dos 10 indicadores, os resultados mostram que em quatro [ndice de Educao, durao da escolaridade obrigatria, nmero de universidades por milho de habitantes e taxa de variao do total de licenciados em matemtica, cincias e tecnologias] Portugal apresenta resultados positivos que o colocam prximo dos sistemas educativos de referncia, quer a nvel mundial quer a nvel europeu. No PIB gasto em educao, a situação do sistema educativo portugus est prxima dos valores de referncia com um valor ligeiramente abaixo da mdia. Em cinco dos indicadores estudados [resultados do estudo PISA em literacia cientfica; abandono escolar precoce; nmero de alunos de 15 anos com baixos resultados em leitura; percentagem de jovens de 22 anos que concluem o ensino secundrio e participao da população adulta na aprendizagem ao longo da vida], o estudo comparativo revela que o Portugal apresenta resultados baixos quando comparado com os pases da OCDE e da Unio Europeia. Verificase que em termos mundiais o sistema educativo portugus mostra uma tendncia de aproximao aos sistemas educativos de referncia. Na comparao com os sistemas educativos da Unio Europeia e com os sistemas educativos dos pases que fazem parte da OCDE, o sistema educativo portugus ainda est muito longe dos sistemas educativos de referncia destas duas organizaes internacionais. Portugal apresenta um comportamento misto no conjunto de indicadores estudados que poder resultar de razes sociais, culturais e histricas.

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O objetivo desta pesquisa foi elaborar uma anlise das Representaes Sociais sobre a hansenase e das condies sociais geradoras desta doena em pacientes do municpio paraibano de Pedras de Fogo, visto que o carter cultural da enfermidade afeta a insero do paciente com hansenase na sociedade. Optou-se pela abordagem de natureza qualitativa. A população do estudo constituiu-se dos 11 pacientes diagnosticados no ano de 2005 no municpio. Os instrumentos utilizados para coleta de dados foram: os pronturios dos pacientes, um roteiro para entrevista semiestruturada, que foi gravada, aps autorizao dos sujeitos, com questes norteadoras para verificar as representaes da doena, e tambm um questionrio baseado em parmetros do IBGE, do qual constavam a identificao e algumas caractersticas sociais, econmicas, educacionais e domiciliares do entrevistado. Como resultados observou-se que a maioria dos pacientes era do sexo feminino (72,72%); apresentavam baixo grau de alfabetizao (45,45% eram analfabetos) e apenas um (9,09%) era universitrio. Constatou-se a falta de emprego entre os entrevistados (somente 18,18% possuam trabalho fixo); a renda mensal variou de a 3 salrios mnimos e s uma famlia (9,09%) apresentou rendimentos de 5 salrios. Quanto s condies de moradia, a maioria das casas era de alvenaria e prprias, com banheiros e sanitrios, tinham coleta de lixo e abastecimento de gua de rede geral, porm todas com esgoto a cu aberto. Todos possuam TV e, grande parte, tambm rdio. Quanto s Representaes, os sujeitos do estudo tinham as leses de pele e deformidades como maiores inquietaes, alguns tentavam ocultar, enquanto outros arriscavam com falsa naturalidade assumir a condio de hansenianos, o que fazia mudar suas identidades (virtual e real), num jogo de aceitao social, em que a mancha era o estigma para a excluso. Assim, conclui-se que os pacientes incorporam os conhecimentos sobre a doena, atribuindo-lhes significados de acordo com suas crenas e valores. Por conseguinte, a maioria sofreu estigma ou se autoestigmatizou, sendo esta situação encontrada mesmo entre os que tiveram apoio da famlia e de amigos.

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Durante muito tempo as pessoas em situação de deficincia ou com necessidades especiais foram marcadas pela segregao e marginalizao. Defendemos hoje a Educao Inclusiva, destinada a TODOS os alunos. J no o aluno que se adapta Escola mas esta que dever adaptar-se diversidade da sua população. Apesar de caractersticas comuns, os alunos com Perturbaes do Espectro do Autismo (PEA) tm particularidades e especificidades prprias, pelo que h que aceitar a diferena e gerir a diversidade atravs de estratgias de aprendizagem, adequao de mtodos e de tcnicas, de modo a permitir o sucesso educativo destes e de todos os alunos. Na prtica diria o professor dever ser um investigador e actor, trabalhando numa equipa multidisciplinar, planificando, agindo, avaliando e reformulando sempre que necessrio. Este um projecto de investigao-aco que realizmos com numa UEE e numa turma de 7 ano, onde est includo um aluno com PEA. Um dos nossos objectivos foi o de procurar que a comunidade escolar considerasse a diferena como uma mais valia e no como um entrave. Nesse sentido, promovemos actividades de cariz funcional nos contextos de vida conducentes autonomia pessoal e social, envolvendo os alunos e os diferentes agentes educativos.