De rua e de Janela


Autoria(s): Gomes, Renato
Data(s)

31/12/2009

31/12/2009

2001

Resumo

Neste artigo explora-se a posição do indivíduo situado no centro da cidade moderna, mais exactamente a oposição do sujeito que verdadeiramente está dentro dela com o sujeito que, ainda dentre dela, a olha contemplativamente de um ponto vista exterior, a olha a através de uma janela. Para analisar as consequências dessa posição, segue-se o percurso de dois contos, um de E. A. Poe e outro de E. T. Hoffmann. Em ambos os casos, assistimos à posição do espectador que, sozinho e olhando através da janela, vê que o movimento de uma cidade é o movimento de uma multidão. A oposição entre indivíduo e multidão estrutura as modernas cidades, num sentido mais profundo que o geralmente referido, utilizando-se algumas intuições de W. Benjamin para aprofundar essa relação. Salientando sempre a oposição entre espaço privado e espaço público, entre indivíduo e multidão, e entre multidão orde nada e multidão desordenada, o artigo termina prolongando a metáfora da janela para os usos também metafóricos das «janelas» em ambientes virtuais.

Formato

66464 bytes

application/pdf

Identificador

1645-2585

http://hdl.handle.net/10437/603

Idioma(s)

por

Publicador

Edições Universitárias Lusófonas

Palavras-Chave #LINGUÍSTICA #LITERATURA #FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA #LINGUISTICS #LITERATURE #CONTEMPORARY PHILOSOPHY
Tipo

article