20 resultados para Literatura portuguesa História e crítica
em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal
Resumo:
O trabalho analisa alguns trechos da carta que Vieira escreveu ao Geral da Companhia de Jesus em 1626, sua primeira obra escrita, em que o novio e ainda no-ordenado padre relata a invaso dos holandeses e transmite as notcias dos diversos colgios das provncias ao Geral da Companhia de Jesus. Por meio da fortuna crítica e das marcas textuais do corpus, desponta o reprter e o sermonista em formao.Entre os objetivos do trabalho, destacam-se o resgate do corpus como fonte de pesquisa primria para estudiosos de e da literatura em sentido amplo, e do prprio trabalho como fonte secundria para o entendimento da obra de Vieira como um todo e sua insero no cnone da literatura em Lngua Portuguesa. O estudo se justifica por explorar a face reprter do Padre Antnio Vieira, poca da escritura ainda um jovem de 18 anos que gesta a utopia do Quinto Imprio a partir da experincia brasileira, alm de apresentar algumas concluses pertinentes presenado gnero pico como composio, os relatos de viagem, a perspectiva informativa e interpretativa, os articuladores orais e gestuais, a composio da mscara e da voz.
Resumo:
Revista Lusfona de Lnguas, Culturas e Traduo
Resumo:
Este artigo analisa as vrias tradues portuguesas do romance de Zola, La Bte humaine. Nele se discutem sob um ponto de vista crtico as vrias tradues de 1912 a 1991.
Resumo:
Escritora, professora, conferencista e feminista militante, Emlia de Sousa Costa (18771959) uma personalidade que devemos associar a outras portuguesas ilustres do seu tempo como Maria Amlia Vaz de Carvalho (18471921), Ana de Castro Osrio (18721935) e Virgnia de Castro e Almeida (18741945). Mas, ao contrrio destas mulheres, cuja obra literria continua a ser lida e estudada, Emlia de Sousa Costa hoje conhecida quase exclusivamente devido s suas ideias acerca da mulher e da educao feminina. Prova deste esquecimento o facto de, apesar de ter sido intensa a sua actividade literria, sobretudo enquanto autora de textos destinados ao pblico infantil e juvenil, no lhe ter sido dedicado qualquer verbete num dos dicionrios de literatura portuguesa da Figueirinhas, da Presena e da Verbo, nem a mais breve observao nas histórias da literatura portuguesa. Neste artigo ocupar-nos-emos, por isso mesmo, da obra literria de Emlia de Sousa Costa, mas no deixaremos de abordar outras vertentes do seu pensamento e da sua aco. No podemos dissociar a mulher que defendeu durante toda a sua vida a educao feminina da mulher que expressou o seu pensamento em textos de diverso tipo, dirigidos quer ao pblico infantil e juvenil quer ao pblico adulto.
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Revista Lusfona de Lnguas, Culturas e Traduo
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Revista Lusfona de Lnguas, Culturas e Traduo
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Revista Lusfona de Lnguas, Culturas e Traduo
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Depois de se referir genericamente literatura portuguesa sobre a guerra colonial, e literatura sobre as guerras de libertao nas antigas colnias portuguesas, o autor analisa o romance Fim de Imprio, de Antnio Vieira, pondo em destaque as suas principais caractersticas, nomeadamente a tonalidade proustiana de Temps retrouv, que domina a narrativa, o modo como nele so abordados o tema do romance dentro do romance, os paradoxos da guerra, os grandes temas da vida e da morte, e o estertor do imprio colonial.
Resumo:
A partir da obra No Tempo D ividido (1954), instala-se uma profunda crise ontolgica na poesia de Sophia de Mello Breyner Andresen, motivada pela conscincia aguda do tempo enquanto irreversibilidade e finitude. Nas composies poticas desta fase, a morte surge frequentemente associada ao amor e assume a sua mais profunda forma trgica. A morte perda irrevocvel, escndalo e desintegrao da esfericidade do Eros.
Resumo:
Eugnio de Andrade viveu cinquenta e cinco anos na cidade do Porto e, como ser social, deambulou nos lugares exteriores desta cidade, descobrindo e fazendo descobrir, atravs dos seus escritos em prosa, a beleza irrecusvel de uma cidade pitoresca e inscrita no tempo desde Ferno Lopes at aos escritores mais recentes. A partir desses lugares exteriores, e alimentado por uma experincia de vida e por uma viso artstica, ele metamorfoseou os lugares exteriores em lugares ntimos a partir da magia que lhe outorga a palavra potica. Servindo-se da experincia do ser social, o ser criador desce, deste modo, s profundezas da alma e cria um espao potico cheio de emoes andinas que purgam as obsesses e as carncias do ser social. Assim, e graas criao potica, os nomes dos lugares do Porto deixam de ser topnimos para serem catalizadores de memrias e de referncias. Os espaos geogrficos do Porto passam a ser lugares de uma geografia imaginria que as impresses do ser criador suscitam. Depois de sublimar vrios espaos da cidade, Eugnio acabou por criar o seu espao potico no Passeio Alegre onde deixou a sua herana nica herdeira que a cidade do Porto