18 resultados para Jogadores de futebol Condições sociais
em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal
Resumo:
O objetivo desta pesquisa foi elaborar uma an��lise das Representa����es Sociais sobre a hansen��ase e das condições sociais geradoras desta doen��a em pacientes do munic��pio paraibano de Pedras de Fogo, visto que o car��ter cultural da enfermidade afeta a inser����o do paciente com hansen��ase na sociedade. Optou-se pela abordagem de natureza qualitativa. A popula����o do estudo constituiu-se dos 11 pacientes diagnosticados no ano de 2005 no munic��pio. Os instrumentos utilizados para coleta de dados foram: os prontu��rios dos pacientes, um roteiro para entrevista semiestruturada, que foi gravada, ap��s autoriza����o dos sujeitos, com quest��es norteadoras para verificar as representa����es da doen��a, e tamb��m um question��rio baseado em par��metros do IBGE, do qual constavam a identifica����o e algumas caracter��sticas sociais, econ��micas, educacionais e domiciliares do entrevistado. Como resultados observou-se que a maioria dos pacientes era do sexo feminino (72,72%); apresentavam baixo grau de alfabetiza����o (45,45% eram analfabetos) e apenas um (9,09%) era universit��rio. Constatou-se a falta de emprego entre os entrevistados (somente 18,18% possu��am trabalho fixo); a renda mensal variou de �� a 3 sal��rios m��nimos e s�� uma fam��lia (9,09%) apresentou rendimentos de 5 sal��rios. Quanto ��s condições de moradia, a maioria das casas era de alvenaria e pr��prias, com banheiros e sanit��rios, tinham coleta de lixo e abastecimento de ��gua de rede geral, por��m todas com esgoto a c��u aberto. Todos possu��am TV e, grande parte, tamb��m r��dio. Quanto ��s Representa����es, os sujeitos do estudo tinham as les��es de pele e deformidades como maiores inquieta����es, alguns tentavam ocultar, enquanto outros arriscavam com ���falsa naturalidade��� assumir a condi����o de hansenianos, o que fazia mudar suas identidades (virtual e real), num jogo de aceita����o social, em que a mancha era o estigma para a exclus��o. Assim, conclui-se que os pacientes incorporam os conhecimentos sobre a doen��a, atribuindo-lhes significados de acordo com suas cren��as e valores. Por conseguinte, a maioria sofreu estigma ou se autoestigmatizou, sendo esta situa����o encontrada mesmo entre os que tiveram apoio da fam��lia e de amigos.
Resumo:
Analisam-se, as causas da evas��o e reprova����o escolar ocorridas num intervalo de tempo predefinido. A investiga����o utilizou como sujeitos os alunos, os professores, a coordena����o pedag��gica e a diretora geral de uma escola estadual de ensino m��dio, em S��o Lu��s ��� MA. Detectou-se que a evas��o e a reprova����o escolar est��o relacionadas ��s condições sociais e econ��micas que determinam as necessidades b��sicas do alunado e, consequentemente, s��o par��metros para os resultados auferidos pelos alunos que frequentam a referida escola. Como procedimento metodol��gico, utilizou-se o m��todo qualitativo correlacionando-os com um estudo de caso. Os dados foram analisados com base em outras disserta����es de mestrado sobre o assunto e nas contribui����es dos especialistas na ��rea de educa����o, ensino e aprendizagem, tais como Bourdieu (1982). Dentre os principais resultados, detectamos que o n��mero de alunos que se evadem e ou ficam reprovados �� muito elevado; que estes perdem o interesse pelo estudo; t��m necessidade de trabalhar para ajudar na renda familiar, sendo estas as dificuldades que mais dificultam o acompanhamento dos conte��dos e o desinteresse pelo curr��culo escolar, fatores causadores da evas��o e da reprova����o, al��m da baixa estima que contribui para a sa��da dos alunos da escola. Conclu��mos que h�� uma necessidade de reestrutura����o do projeto pol��tico pedag��gico voltado para os problemas encontrados neste ambiente escolar.
Resumo:
As pol��ticas p��blicas de sa��de surgem em decorr��ncia do reconhecimento de um cen��rio desumano e incoerente frente ��s condições sociais e de sa��de da popula����o, este cen��rio favoreceu a inclus��o da fam��lia como foco de aten����o nas pol��ticas p��blicas. Neste contexto o profissional enfermeiro vem se destacando como agente dinamizador das a����es dentro do Programa Sa��de da Fam��lia(PSF). A partir desta premissa este estudo objetivou conhecer as atividades gerenciais desenvolvidas pelo enfermeiro gestor no Programa Sa��de da Fam��lia, a percep����o do enfermeiro gestor sobre a efetiva����o das metas �� serem alcan��adas pelo Programa Sa��de da Fam��lia, e as dificuldades encontradas na pr��tica cotidiana deste profissional para efetiva����o das metas a serem alcan��adas no Programa Sa��de da Fam��lia. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, realizado em Bel��m do Par��. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas semi-estruturadas junto a 45 enfermeiros gestores de 30 unidades sa��de da fam��lia na regi��o metropolitana de Bel��m. As informa����es coletadas foram organizadas conforme preceitos �� an��lise de conte��do segundo Bardin (1977). Da an��lise dos discursos emergiram cinco categorias. Os resultados deste estudo demonstraram que s��o in��meras as atividades gerenciais do enfermeiro, que sua maior dificuldade na pr��tica cotidiana deve-se ao fato da comunidade ainda estar fortemente arraigada ao atendimento hospitaloc��ntrico, al��m da insatisfa����o na fun����o de ger��ncia, ligadas as v��rias dificuldades como falta de perfil do agente comunit��rio de sa��de, infraestrutura das unidades, falta do profissional m��dico em algumas unidades, n��o ades��o do tratamento e a����es educativas pelas fam��lias adstritas , al��m da impossibilidade em alcan��ar os objetivos propostos pelo Programa Sa��de da Fam��lia, de acordo a maioria dos informantes. Essa realidade tem sido vivenciada pelo enfermeiro gestor, caracterizada como forma de tens��o interna do sistema, gerando a constru����o peculiar para enfrentar tais dificuldades. Apesar das dificuldades e limita����es dos enfermeiros gestores, estes profissionais realizam suas fun����es com responsabilidade, buscando cada vez mais autonomia, e consideram que este programa, �� o marco nas pol��ticas p��blicas de sa��de.
Resumo:
Este relat��rio surge no ��mbito do est��gio profissionalizante do Mestrado em Treino Desportivo da Universidade Lus��fona de Humanidades e Tecnologias, realizado na equipa de Juvenis A do Clube de Futebol ���os Belenenses���, que disputou o Campeonato Nacional ��� S��rie C, na ��poca de 2011/12. O relat��rio focar-se-�� na descri����o, fundamenta����o e reflex��o das decis��es e ac����es subjacentes ao treino desportivo da equipa, contextualizando o jogo de futebol no grupo et��rio sub-17, bem como a rela����o com as exig��ncias que se ir��o colocar no escal��o et��rio subsequente e no percurso at�� s��nior. O relat��rio encontra-se dividido em tr��s tipos de planifica����o: (1) Planifica����o Conceptual, que inclui uma reflex��o do jogo de futebol no quadro do grupo et��rio em que o est��gio foi realizado bem como e a rela����o com as exig��ncias que se ir��o colocar no futuro imediato e a longo prazo; a an��lise do clube relativamente �� sua hist��ria, constrangimentos, organiza����o e objectivos gerais; uma detalhada refer��ncia aos jogadores e �� equipa que suportou a sua prepara����o para a competi����o; a defini����o do modelo de jogo a adoptar e o planeamento anual. (2) Planifica����o Estrat��gica, que inclui os pressupostos para a prepara����o da equipa, e da aquisi����o e aperfei��oamento no tempo do modelo de jogo a adoptar, isto ��, no desenvolvimento de um planeamento de treino; (3) Planifica����o T��ctica, que refere a aplica����o de um modelo de an��lise do treino, bem como a utiliza����o deste instrumento para o melhoramento das capacidades individuais e colectivas da equipa, aferindo a congru��ncia com o modelo de jogo idealizado pelo Treinador.
Resumo:
O resultado final de um jogo de futebol �� o culminar de uma sucess��o de a����es ou comportamentos compostos por decis��es e execu����es, individuais e intera����es coletivas, suportadas por um substrato denominado de modelo de jogo de equipa. Deste modo, o resultado de um jogo suporta-se numa l��gica complexa de acontecimentos de certa forma previs��veis e imprevis��veis que, na maioria dos casos, a sua justifica����o se torna dif��cil de realizar (Castelo, 2011). Nesta l��gica, sendo o futebol de alto n��vel um desporto que apresenta um baixo resultado, expressando na maioria das vezes, no seu final, valores equilibrados, certas situa����es e/ou fatores podem adquirir um papel fundamental, influenciando n��o s�� a performance dos jogadores, mas tamb��m o pr��prio desfecho final do jogo. Assim, partindo deste pressuposto, foram definidos para o presente estudo os seguintes objetivos: 1) analisar o resultado final do jogo de acordo com um conjunto de fatores (n��mero de golos por jogo, temporal, miss��o t��tica, contextual, casa, lideran��a e altern��ncia do marcador, temporal cr��tico e momento cr��tico); 2) analisar os dados totais da amostra e por ligas europeias (portuguesa, espanhola, inglesa e italiana); 3) verificar se existem diferen��as significativas nos fatores analisados, entre as diferentes ligas; 4) identificar os fatores que apresentam maior influ��ncia no resultado final do jogo. A amostra foi constitu��da pelo registo de dados recolhidos na internet de mil trezentos e oitenta jogos, disputados em quatro das principais ligas europeias (portuguesa, espanhola, inglesa e italiana), referentes �� ��poca desportiva 2010/ 2011, tendo em conta dez vari��veis. De forma a enquadrar todos os dados necess��rios, foi elaborado um instrumento ad hoc, constitu��do por um sistema de categorias, para cada uma das vari��veis analisadas. Para o tratamento e an��lise de dados utilizou-se o programa SPSS v.20.0, com recurso �� an��lise descritiva (m��dia, desvio padr��o e moda), an��lise de vari��ncia (teste Anova oneway e Post hoc tests) e an��lise discriminante stepwise com o m��todo do �� de Wilks. Os resultados obtidos sugerem que existem diferen��as significativas entre pelo menos tr��s ligas, em todas as vari��veis apresentadas, excetuando a vari��vel fator temporal (i.e., minutos dos golos). Foi verificado igualmente que, existem fatores que assumem um papel fundamental/ decisivo no desfecho final dos jogos e que, se forem relacionadas entre si,apresentam um maior poder discriminante. Assim, os fatores casa, momento cr��tico e miss��o t��tica foram os que apresentaram uma maior preponder��ncia, em termos globais da amostra, sobre os resultados finais dos jogos. Nas ligas analisadas, os fatores que apresentaram maior poder discriminante nos resultados foram: casa, momento cr��tico, altern��ncia e miss��o t��tica, na liga portuguesa; casa, momento cr��tico e miss��o t��tica, na liga espanhola; e casa, momento cr��tico e altern��ncia, nas ligas, inglesa e italiana.
Resumo:
Esta disserta����o de Mestrado tem por objetivo investigar as representa����es dos profes-sores sobre a aprendizagem de alunos com defici��ncia no cotidiano escolar de uma escola inclusiva; as concep����es, expectativas, avan��os e impasses que permeiam a atua����o dos edu-cadores que desenvolvem seu trabalho numa escola p��blica inclusiva. A base te��rica desta pesquisa esteve respaldada na teoria das Representa����es Sociais e em autores como, Durkheim (1987), Moscovici (1978), Mantoan (2005), Maroja (1998), Emygdio (2011), Sas-saki (1997), N��voa (1992), entre outros que ao longo de v��rios anos vem se preocupando em discutir as representa����es sociais bem como a tem��tica da inclus��o no contexto escolar. A amostra deste estudo foi constitu��da por oito professoras que trabalham na escola campo de pesquisa, no munic��pio de Jo��o Pessoa. A coleta de dados foi realizada a partir dos instrumentos de pesquisa como, a observa����o, o di��rio de campo, o relato de experi��ncia, a exposi����o e an��lise de um filme e a entrevista semi estruturada. As respostas obtidas mostraram que para realizar a educa����o inclusiva faz-se necess��rio refletir sobre o conceito, o preconceito, as cren��as e concep����es acerca da inclus��o escolar. Constatamos o desejo de maiores condições de trabalho, no que tange a capacita����o, mais recursos pedag��gicos e a efetiva participa����o da fam��lia, no processo escolar. Observa-mos ainda, que �� imposs��vel trabalhar numa escola inclusiva cultivando o preconceito, a indi-vidualidade, a intoler��ncia e a insensibilidade. Ficou evidente a necessidade de maiores discuss��es, estudos, a����es, espa��os adequados para o atendimento especializado e envolvimento de todos os atores da educa����o para que se efetive de forma satisfat��ria o processo de inclus��o escolar.
Resumo:
Introdu����o: O adiamento das altas cl��nicas nas Unidades de Cuidados Continuados Integrados (UCCI) por motivos sociais �� actualmente considerado um dos principais motivos que impedem a integra����o atempada de novos clientes na Rede Nacional de Cuidados Continuados, RNCC, daqui em diante designada como a REDE. Este atraso tem impacto ao n��vel da recupera����o e estabiliza����o dos utentes, bem como ao n��vel de efici��ncia e efic��cia da UCCI, n��o podendo deixar de se considerarem os aspectos sociais e econ��micos. Objectivo Geral: Identificar os determinantes que influenciam as altas cl��nicas em UCCI. M��todos e Popula����o do Estudo: Este �� um estudo de caso colectivo, em que os dados observacionais, transversais, s��o recolhidos por meio de question��rio de auto-relato (por cada ��rea de interven����o directa) e por an��lise dos processos de consulta de pacientes. O objecto desta pesquisa abrange dois grupos: o grupo de amostra composto por 70 profissionais de sa��de que lidam directamente com os utentes e o grupo amostra composto de utentes internados na UCCI L Nostrum, com alta cl��nica entre 1/1/2011 e 31/12/2012, e que foram integrados atrav��s da REDE. Foram recolhidos os dados de 293 utentes sendo objecto de estudo os casos de 83 utentes integrados atrav��s da REDE e com prolongamento de internamento por motivos sociais. Resultados: Na percep����o dos profissionais de sa��de, as respostas institucionais apresentam-se como a condicionante mais indicada, tanto para os utentes em geral, com 22 indica����es (88%) como para os utentes da REDE, com 10 indica����es (40%). Relativamente aos motivos familiares h�� refer��ncia de 76% para os utentes em geral e de 36% para os utentes da REDE. Os motivos econ��micos tamb��m apresentam, para os profissionais inquiridos, um valor expressivo (68%) nos utentes em geral, estando nos da REDE este factor condicionante a par com os motivos familiares (36%). Os motivos estruturais t��m menor express��o tanto nos utentes em geral (32%) como nos utentes da REDE (16%). ���Outros��� para os utentes em geral, refere-se a depend��ncia funcional (4%). Nos motivos familiares, para os utentes em geral, 23 (92%) foi mais vezes indicada a insufici��ncia de suporte familiar, para os utentes da REDE, 13 (52%). A aus��ncia de suporte familiar, para os utentes em geral, representa 48% das respostas, seguindo-se o suporte inadequado (28%) e a aus��ncia de cuidadores (24%). Para os utentes da REDE, o suporte inadequado apresenta-se como segundo motivo (7%), seguindo-se a aus��ncia de suporte familiar (16%). Na percep����o dos profissionais, os utentes da REDE est��o tamb��m condicionados pela dist��ncia geogr��fica (8%) da sua ��rea residencial. Em termos estruturais, os motivos mais assinalados pelos profissionais para a generalidade dos utentes foram as barreiras f��sicas �� mobilidade (80%) e a habita����o sem condições b��sicas de habitabilidade (78%). Os mesmos motivos foram assinalados para os utentes da REDE, barreiras f��sicas �� mobilidade (40%) e habita����o sem condições de habitabilidade (28%). No entanto, relativamente aos utentes em geral, a aus��ncia de habita����o (29%) e a dist��ncia geogr��fica (4%) tamb��m foram motivos assinalados. Dos motivos econ��micos percebidos pelos profissionais, a insufici��ncia de rendimentos �� o factor mais assinalado pela generalidade dos utentes (84%) e pelos da REDE (68%), seguida da percep����o da capacidade de reposta limitada das institui����es, 64% para a generalidade dos utentes e 28% para os da REDE e por fim os tipos de respostas insuficientes para as necessidades individuais dos utentes (20% dos utentes em geral e 12% da REDE). No total dos dois anos, 2011 e 2012, verificaram-se na UCCI L Nostrum 293 prorroga����es (100%) das quais 210 (71,6%) foram consideradas dentro do prazo e justificadas com motivos cl��nicos, enquanto 83 (28,3%) foram efectivamente protelamentos por motivos sociais, tendo em conta que nestes casos os utentes j�� n��o tinham crit��rios cl��nicos que justificassem a sua perman��ncia na UCCI. Das 210 prorroga����es consideradas dentro do prazo e justificadas com motivos cl��nicos, 93 (44,3%) foram-no por tempo de espera para transfer��ncia de UCCI. Em 2011, dos 146 utentes com alta protelada (100%), 50 utentes (34,2%) permaneceram na UCCI por motivos sociais, enquanto em 2012 houve registo de 33 casos de protelamento (22,4%) em 147 (100%) altas prorrogadas. Conclus��es: Dos factores identificados como motivo de protelamento nos 83 utentes, estritamente por motivos sociais, destaca-se o protelamento de alta por espera de integra����o em equipamento/resposta adequada, nomeadamente lar ou servi��os de apoio domicili��rio (79,5%), seguindo-se a insufici��ncia de rendimentos do utente/familiares para contrata����o de servi��os ou resposta institucional (74,7%), a inexist��ncia de condições habitacionais para regresso ao domic��lio (63,9%) e a insufici��ncia de suporte familiar (54,2%). Regista-se tamb��m a inadequa����o do suporte familiar (31,3%), a inexist��ncia de suporte familiar (28,9%) e, em menor percentagem, a aus��ncia de condições estruturais (13,3%). A aus��ncia de domic��lio (sem abrigo) (8,4%) e a aus��ncia de rendimentos (4,8%) tamb��m foram factores inibidores da alta cl��nica. Dos 293 utentes identificados que tiveram protelamento da alta por motivos sociais verificou-se que 144 (49,1%) dos utentes permaneceram unicamente pela exist��ncia de condicionantes institucionais e familiares/estruturais. Aspectos ��ticos: ao longo deste estudo, foram assegurados e respeitados, todos os procedimentos de garantia da confidencialidade e rigor na recolha dos dados, e a n��o interfer��ncia nas din��micas da institui����o, dos utentes e dos profissionais.
Resumo:
A avalia����o da perda transepid��rmica de ��gua (PTEA) �� a base de um dos m��todos mais frequentemente utilizados para avalia����o da ���barreira��� cut��nea a evaporimetria, e a sua popularidade tem tamb��m servido para ajudar a identificar as limita����es inerentes aos instrumentos e sistemas de medi����o. Este estudo teve como objectivo comparar o desempenho de duas gera����es de Tewameter��. Num painel de dez volunt��rios saud��veis, foram efectuadas diversas medi����es, em condições controladas (est��ticas e din��micas), permitindo testar e comparar a reprodutibilidade e repetibilidade dos dois aparelhos. Os resultados mostraram diferen��as estatisticamente significativas entre os dois aparelhos, confirmando um melhoramento not��rio do modelo recente relativamente ao seu antecessor.
Resumo:
O Planeamento Concomitante teve a sua origem no Reino Unido. �� um m��todo radical de interven����o social, baseado na Teoria de Afecto (Attachment Theory). O Planeamento Concomitante procura garantir que as crian��as vulner��veis nas casas de acolhimento do Estado sejam adoptadas mais rapidamente poss��vel. As crian��as s��o acolhidas no ��mbito deste Planeamento durante o per��odo em que est�� em curso a avalia����o da capacidade acolhedora dos pais adoptivos. As crian��as sem condições de retorno para as suas fam��lias s��o desta forma legalmente adoptadas pelos pais adoptivos com quem as crian��as j�� conseguiram desenvolver la��os afectivos.
Resumo:
Revista Lus��fona de Ci��ncias Sociais
Resumo:
Pretendemos mostrar como os sistemas de motion capture permitem transpor para avatares movimentos de pessoas reais para, com o aux��lio do processamento gr��fico e dos incrementos em Intelig��ncia artificial, criar as plan��cies de Masahiro Mori, o uncanny valley. Acreditamos que, num futuro pr��ximo, ser�� poss��vel emocionar jogadores se o realismo das interac����es no jogo apresentar consist��ncia semelhante ��s experi��ncias no mundo real.
Resumo:
Neste trabalho pretendemos comparar os pontos de vista projectados num videojogo e no cinema. A quest��o que se p��e �� se a escala de planos cinematogr��fica, que procura envolver o espectador na narrativa transmitida ou fotografar as personagens no ecr��, tem alguma rela����o ou migra����o com os pontos de vista na primeira pessoa, na terceira ou numa vista superior de um videojogo.
Resumo:
As organiza����es s��o respons��veis por uma significativa fatia das nossas experi��ncias de vida e constituem um inv��lucro que raramente nos abandona, que atravessamos diariamente e nos deixa marcas, umas mais ben��volas e gratificantes,outras aterradoras ou estigmatizantes. As organiza����es s��o tudo isto e ainda ve��culos, talvez dos mais importantes, que cri��mos para cooperar e, paradoxalmente, nos magnificarmos individual ou colectivamente. Neste nosso estudo procur��mos descrever e interpretar o funcionamento das organiza����es, concentrando-nos em processos que consideramos hoje particularmente cr��ticos: as institucionaliza����es de sentido. A nossa hip��tese de partida levou-nos a sustentar que os processos de institucionaliza����o e de auto-institucionaliza����o desempenham um papel central nas sociedades actuais, submetidas mais do que nunca a brutais oscila����es entre o org��nico e o inorg��nico. A centralidade destes processos de auto-institucionaliza����o tentada e, em alguns casos, consumada decorre do facto de se assistir a uma crescente impregna����o do social e do pessoal pelo institucional como condi����o para uma maior efic��cia quer dos indiv��duos, quer das organiza����es. Institucionalizar significa encurvar a linha do tempo para fazer existir algo, criar um tempo pr��prio para que um nome, uma imagem, um valor, uma rotina, um produto, enfim, um edif��cio de sentido possa perdurar. Trata-se de um jogo que consiste em procurar as melhores oportunidades para os nossos projectos e ambi����es (ali��s, no caso da nossa pr��pria auto-institucionaliza����o �� como se diss��ssemos: suspenda-se o tempo linear para que esta representa����o ou vers��o m��tica de mim possa existir e vingar). De forma mais dram��tica ou mais l��dica, tal tipo de jogo generalizou-se e tem como palco privilegiado, mas n��o exclusivo, os media. Em resumo: institucionalizar �� sempre ��ralentir son histoire�� (Michel Serres), introduzir uma temporalidade m��tica no tempo hist��rico da comunica����o e ocupar um lugar numa estrutura institucionalizada de mem��ria, retirando da�� consider��veis vantagens simb��licas e materiais. N��o restringimos, pois, estas observa����es �� esfera organizacional. A compuls��o generalizada a tudo tornar institui����o arrasta-nos a n��s pr��prios enquanto indiv��duos, traindo um intenso desejo de permanecer, de resistir �� volatilidade social, ao anonimato, de tal modo que podemos falar hoje em institui����es-sujeito e em sujeitos-que-se-modelam-como-institui����es. Pela sua pr��pria auto-institucionaliza����o os indiv��duos procuram criar um campo de influ��ncia, estabelecer uma cota����o ou uma reputa����o, fundar um valor pelo qual possam ser avaliados numa ��bolsa�� de opini��o p��blica ou privada. Qual o pano de fundo de tudo isto? O anonimato, causador de t��o terr��veis e secretos sofrimentos. Alguns breves exemplos: a panteoniza����o ou, ali��s, a ��vontade de pante��o�� de Andr�� Malraux; o processo de auto-santifica����o de Jo��o Paulo II, como que a pr��-ordenar em vida o percurso da sua pr��pria beatifica����o; o g��nio can��nico dos poetas fortes, teorizado por Harold Bloom; o ��mpeto fundacional que se manifesta na intrigante multiplica����o no nosso pa��s de funda����es particulares civis criadas por indiv��duos ainda vivos; ou, mais simplesmente, a cria����o de um museu dedicado �� vida e carreira musical da teen-diva Britney Spears, antes mesmo de completar vinte anos. Mas, afinal, o que fizeram desde sempre os homens quando institucionalizavam actividades, pr��ticas ou s��mbolos? Repetiam um sentido e,repetindo-o, distinguiam-no de outros sentidos, conferindo-lhe um valor que devia ser protegido. A ritualiza����o, ou, se se quiser, um processo de institucionaliza����o, envolve, entre outros aspectos, a protec����o desse valor estim��vel para um indiv��duo, uma fac����o, um agrupamento ou uma comunidade. Processos de institucionaliza����o, e mesmo de auto-institucionaliza����o, sempre os houve. N��o encontraremos aqui grande novidade. Os gregos fizeram-no com os seus deuses, institucionalizando no Olimpo v��cios e virtudes bem humanas. Quanto ��s vulnerabilidades e aos colapsos da nossa exist��ncia f��sica e moral, as trag��dias e as com��dias hel��nicas tornaram-nos a sua verdadeira mat��ria prima. A novidade reside sobretudo nos meios que hoje concebemos para realizar a institucionaliza����o ou a auto-institucionaliza����o, bem como na escala em que o fazemos. A nossa actual condi����o digital, por mais que a incensemos, n��o muda grande coisa �� quest��o de base, isto ��, que as projec����es de eternidade permanecer��o enquanto o inorg��nico continuar a ser o desafio que ciclicamente reduz a nada o que somos e nos faz desejar, por isso mesmo, ostentar uma m��scara de dura����o. Defendemos tamb��m neste estudo a ideia de que as narrativas, sendo expl��cita ou implicitamente o conte��do do institu��do, s��o simultaneamente o meio ou o operador da institucionaliza����o de sentido (n��o o ��nico, certamente, mas um dos mais importantes). O acto de instituir �� consubstancial do acto narrativo. ��Instituir�� algo �� relatar, com pretens��o �� legitimidade, ��quem ����, ��o que ���� e ��a que�� privil��gios e deveres fica submetido esse institu��do, trate-se de uma ideia, valor, s��mbolo, organiza����o ou pessoa. Mesmo quando a complexidade do discurso jur��dico parece querer significar que se instituem apenas normas ou leis, bem como o respectivo regime sancionat��rio, o que, na verdade, se institui ou edifica (o que ganha lugar, volume, extens��o material e simb��lica) s��o sempre redes de rela����es e redes de sentido, isto ��, narrativas, hist��rias exemplares. A institucionaliza����o �� o mecanismo pelo qual respondemos, narrativamente, �� dispers��o dos sentidos, a uma deficiente focagem da aten����o social ou da mem��ria, e procuramos estabilizar favoravelmente mundos de sentido, sejam eles reais ou imaginados. Apresentemos, muito sumariamente, algunspontos que nos propusemos ainda desenvolver: ��� Num balanceamento permanente entre org��nico e inorg��nico (pois os tempos s��o de dispers��o do simb��lico, de des-legitima����o, de incerteza e de complexidade), as organiza����es erguem edif��cios de sentido, sejam eles a ��cultura empresarial��, a ��comunica����o global��, as ��marcas��, a ��imagem�� ou a ��excel��ncia��. Neste contexto, a mera comunica����o regulada, estrat��gica, j�� n��o cumpre eficazmente a sua miss��o. ��� A institucionaliza����o �� um dos meios para realizar a dura����o, a estabiliza����o de projectos organizacionais e de trajectos individuais. Mas nem os pr��prios processos de institucionaliza����o se op��em sempre eficazmente ��s bolsas de inorg��nico, potencialmente desestruturantes,que existem dentro e em torno da organiza����o. Os processos de institucionaliza����o n��o constituem uma ��barragem contra o Pac��fico��. A eros��o e o colapso espreitam-nos, amea��ando a organiza����o, como amea��am igualmente as ambi����es dos indiv��duos na esfera p��blica ou mesmo privada. ��� Uma das respostas preventivas e, em alguns casos, tamb��m reparadoras de vulnerabilidades, eros��es e colapsos (seja de estruturas,de projectos ou de representa����es) �� a auditoria. As auditorias de comunica����o, ali��s como as de outro tipo, s��o pr��ticas de desconstru����o que implicam ��fazer o percurso ao inv��s��, isto ��, regressar do institu��do �� an��lise dos processos de institucionaliza����o. O trabalho de auditoria para avaliar desempenhos, aferindo o seu sucesso ou insucesso, come��a a ser progressivamente requisitado pelas organiza����es. ��� Tivemos, ali��s, a oportunidade de apresentar uma abordagem narrativa-estrat��gica de auditoria de comunica����o, recorrendo, para o efeito, a algumas interven����es que acompanh��mos em diversas empresas e institui����es, as quais, em v��rios momentos, se comportaram como verdadeiras organiza����es cerimoniais, ret��ricas. Assim, come����mos por destacar as dificuldades que uma jovem empresa pode sentir quando procura institucionalizar, num mercado emergente, novos conceitos como os de produto tecnol��gico e f��brica de produtos tecnol��gicos. Vimos, em seguida, como uma ag��ncia de publicidade ensaiou a institucionaliza����o de um conceito de ag��ncia portuguesa independente, ambicionando alcan��ar o patamar das dez maiores do mercado publicit��rio nacional. Uma institui����o financeira deu-nos a oportunidade de observar posicionamentos de mercado e pr��ticas de comunica����o paradoxais a que cham��mos bic��falos. Por fim, e reportando-nos a um grande operador portugu��s de comunica����es, apresent��mos alguns epis��dios erosivos que afectaram a institucionaliza����o do uso de vestu��rio de empresa pelos seus empregados. Haver�� um conhecimento rigoroso das condições em que funcionam hoje as organiza����es enquanto sistemas de edifica����o e de interpreta����o de sentido? N��o o podemos afirmar. Pela nossa parte, inventari��mos filia����es te��ricas, pass��mos em revista figura����es, pr��ticas e operat��rias. Analis��mos as condições em que se institucionalizam, vulnerabilizam, colapsam e reparam estruturas de sentido, seja nas organiza����es seja em muitas outras esferas sociais e mesmo pessoais. Um gloss��rio m��nimo ��� com conceptualiza����es por n��s pr��prios criadas ou ��afinadas�� ��� podia contemplar as seguintes entra das, entre muitas outras poss��veis: quadro projectado, quadro literal, mapa de intrigas, capacidade de intriga, tela narrativa, narra����o org��nica e fabuladora, narrativa can��nica, edif��cio de sentido, estrutura institucionalizada de mem��ria, mem��ria disputada, cota����o social, processo de institucionaliza����o e de auto-institucionaliza����o,institucionaliza����o sob a forma tentada, actividade padronizada, trabalho de repara����o de sentido. Dir��amos, a terminar, que a comunica����o, tal como a entendemos neste estudo, �� o processo pelo qual os indiv��duos e as organiza����es realizam a institucionaliza����o, isto ��, disputam, mant��m viva e activa uma mem��ria e, ao mesmo tempo, previnem, combatem ou adiam as eros��es e os colapsos de sentido que sempre acabam por vir dos seus ambientes interiores ou exteriores. A comunica����o est�� hoje, claramente, ao servi��o da vontade de instituir que se apoderou dos indiv��duos, dos grupos e das organiza����es,e pela qual enfrentam e respondem aos in��meros rostos do inorg��nico, a come��ar, como tantas vezes referimos, pelo anonimato. N��o estranharemos, ent��o, que seja por uma comunica����o com voca����o institucionalizadora que marcamos e ritualizamos (fazemos repetir, regressar ou reparar) o que, para n��s, indiv��duos ou organiza����es, encerra um valor a preservar e que julgamos encerrar um valor tamb��m para os outros.
Resumo:
Este artigo aborda a quest��o da representa����o das minorias sexuais na informa����o televisiva portuguesa. Pretende compreenderse, a partir da ideia de jornalismo como territ��rio de intersec����o de v��rios discursos sociais, de que forma �� representado um grupo minorit��rio e tradicionalmente considerado desviante e objecto de estigma num meio de comunica����o de massa. Para tal, equaciona-se o impacto social dos media, em particular da televis��o, na altera����o das condições de visibilidade das realidades socialmente invis��veis, e problematiza-se a tens��o entre as dimens��es capitalista e democr��tica da televis��o. Ainda, aborda-se as particularidades das caracter��sticas relevantes das condições e l��gicas de produ����o do discurso jornal��stico, procurando articular o ��mapa�� deste territ��rio com a realidade das minorias sexuais. Finalmente, apresentam-se os resultados mais significativos de um estudo de caso sobre a SIC no per��odo de 1995-2000 com vista �� caracteriza����o da representa����o das minorias sexuais produzida pelo discurso jornal��stico num canal comercial de televis��o portugu��s.
Resumo:
O tema Sexualidade abrange diversos aspectos que passam pelas caracter��sticas f��sicas e pela subjetividade do ser humano, envolvendo percep����es e significados. O objetivo deste trabalho �� o de analisar as representa����es de alunas do Curso de Enfermagem acerca da sexualidade feminina, em tempos de internet. Para isso, recorremos �� ���Teoria das Representa����es Sociais���, por ser um fen��meno sempre ativo dentro da vida social, a partir das contribui����es de Moscovici, de Jodelet e de outros. A an��lise dessas representa����es, na realidade f��sica e virtual, permite identificar fatores que facilitem ou dificultem a viv��ncia da sexualidade, particularmente, os motivos que levam essas alunas a buscarem relacionamentos virtuais. Optamos pela pesquisa descritiva, com car��ter qualitativo, e pela an��lise de conte��do para as entrevistas n��o dirigidas a cinco estudantes da Escola de Enfermagem Materdei em Jo��o Pessoa, PB. Buscamos captar, atrav��s dos conte��dos de suas falas, gestos, express��es, sil��ncios e as realidades dos seus discursos, de acordo com Bardin. Constatamos que as alunas do Curso de Enfermagem procuram a Internet para esclarecer d��vidas sobre a sexualidade e, em rela����o a sexo, consideram importante a privacidade das rela����es virtuais. Contudo, na rela����o homem e mulher, contemplam os valores tradicionais de masculinidade e feminilidade.