20 resultados para Inquisição Portugal Teses
em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal
Resumo:
O presente trabalho tem como principal objectivo tratar da questo do perdo aos judeus no contexto pombalino. Desde a formao da nacionalidade portuguesa h sinais da presena dos judeus. No entanto, a trajetria desta minoria em Portugal nem sempre foi pacfica. Na poca de D. Manuel I os judeus conversos ao cristianismo foram chamados de cristos-novos, numa clara demonstrao de desigualdade com os demais cristos. Com a implantao da Inquisição em Portugal, os cristos-novos de origem judaca passaram a ser alvo prioritrio das perseguies, inquiries, acusaes e condenaes. A trajetria dos critos-novos em Portugal foi marcada por marchas e contramarchas dos monarcas portugueses e dos pontfices na concesso ou no dos perdes. No contexto de perseguio e dio da Inquisição em Portugal aparece a figura do padre Antnio Vieira que se posicionou em defesa dos judeus e dos cristos-novos, alm de propor a reestrurao da Inquisição portuguesa. Como ponto de chegada nuclear do presente trabalho tratamos do perodo pombalino, com destaque para os vrios diplomas promulgados por D. Jos. Estes diplomas que beneficiaram os cristos-novos traziam um novo enquadramento jurdico decorrente da promulgao da Lei da Boa Razo, parte integrante da formao do direito portugus moderno.
Resumo:
A presente investigao teve como objectivo estudar a representao social da psicanlise perante os cidados portugueses. Utilizou-se um Questionrio sciodemogrfico sobre a Percepo da Representao Social da Psicanlise. Foi analisada uma amostra de convenincia, constituda por 275 indivduos (cidados portugueses), 167 mulheres e 108 homens, com idade mdia de 31.79. Concluiu se que os portugueses j ouviram falar da psicanlise, mas no sabem ao certo o que ela . Recorrem pouco ao tratamento Psicanaltico, confundindo-o muito frequentemente com tratamento psicolgico, o que parece indiciar alguma confuso entre a representao social de Psicanlise e Psicologia.
Resumo:
O sistema de comparticipao de medicamentos por Preos de Referncia (SPR) foi implementado em Portugal tendo presente a necessidade de garantir o controlo da despesa farmacutica, de incentivar a racionalizao na utilizao dos medicamentos bem como incrementar a respectiva acessibilidade. Os medicamentos similares qumicos, com a mesma dosagem e forma farmacutica, com apresentaes destinadas a indicaes teraputicas sobreponveis foram agrupados em Grupos Homogneos. O Preo de Referncia (PR) foi definido de acordo com o Preo de Venda ao Pblico (PVP) do medicamento genrico de PVP mais elevado, para cada GH (Grupo Homogneo)[ ]. Este artigo pretende caracterizar o impacto do SPR sobre a despesa farmacutica nacional, por intermdio de uma anlise descritiva transversal, que incidiu sobre uma amostra constituda pelos quinze GH que lideraram a despesa farmacutica pblica no SPR, entre Janeiro e Setembro de 2003. Para o efeito, foram definidos indicadores especficos no mbito da despesa farmacutica, valor e volume de medicamentos consumidos. Em seguida foi investigado o impacto do SPR sobre a despesa farmacutica total, bem como sobre a despesa farmacutica no segmento do SPR, e ainda as repercusses sobre o equilbrio entre a despesa pblica e privada. Foi avaliada a informao recolhida relativa ao perodo anterior e posterior implementao do sistema. O estudo permitiu concluir que entre os perodos anterior e posterior implementao do SPR ocorreu um decrscimo na despesa farmacutica total, associada ao aumento da despesa total com medicamentos genricos e ao decrscimo da despesa total com medicamentos de marca. O PVP dos medicamentos de marca apresentou um perfil de alterao decrescente que se revelou muito sensvel implementao do SPR, ao contrrio do que ocorreu no segmento dos medicamentos genricos que se apresentou tendencialmente constante. O volume de medicamentos consumidos aumentou em termos de DDD (Doses Dirias Definidas), contudo diminuiu o nmero de apresentaes dispensadas.
Resumo:
Revista Lusfona de Educao
Resumo:
Revista Lusfona de Arquitectura e Educao
Resumo:
Este artigo apresenta os principais resultados de um estudo de casos realizado sobre a prestao de servios para adultos com decincia visual pelos departamentos de aco social das autarquias em Portugal e Inglaterra. Emergiu da pesquisa que existem diferenas signicativas nos servios prestados aos adultos com decincia visual tendo em conta que os departamentos de aco social daqueles dois pases esto estruturados diferentemente e existem dentro de uma estrutura econmica, social, cultural e poltica diferente. No entanto, podemos concluir que em Inglaterra a oferta de bens e servios pelas instncias municipais mais abrangente, especializada e tem uma longa histria de existncia. Pelo contrrio em Portugal o Estado-Providncia tem uma histria recente, e s autarquias atribudo um papel suplementar no que diz respeito prestao de servios para pessoas com decincia visual.
Resumo:
Revista Lusfona de Cincias Sociais
Resumo:
Revista Lusfona de Cincias Sociais
Resumo:
O tratamento multidisciplinar da espinha bfida resultou num considervel aumento do nmero de doentes a atingirem a idade adulta. A vida sexual de um doente com espinha bfida est afectada no s pelas limitaes fsicas inerentes doena, mas tambm pelos impactos psicolgico e social desta doena. Trata-se de um tema de propores pouco conhecidas, particularmente na populao portuguesa de doentes com espinha bfida, na qual julgamos nunca ter sido feito um estudo do gnero. Dos 497 doentes scios da ASBIHP, 219 tm idades superiores a 15 anos. Destes, um total de 27 doentes disponibilizaram-se a participar neste estudo tendo para tal respondido a um questionrio por eles distribudo. Resultados: Apesar de ter sido fornecido algum tipo de educao sexual a quase todos os doentes, a maioria gostaria de receber informao especfica sobre espinha bfida. De todos os doentes que participaram neste estudo, apenas 33,3 % viviam um relacionamento ntimo actual, apenas 22,2 % tiveram actividade sexual no ltimo ano e apenas 25,9 % estavam satisfeitos com a sua actividade sexual actual. Incontinncia e falta de auto-confiana foram considerados obstculos importantes. Quando relacionados os vrios factores conclui-se que os doentes jovens, de sexo masculino, com deambulao limitada a cadeira de rodas, mau controlo da incontinncia urinria e fecal e com necessidade de utilizao de fraldas ou pensos tiveram maiores dificuldades em estabelecer relacionamentos ntimos e em ter uma vida sexual activa e satisfatria. Concluses: A sexualidade importante para os doentes com espinha bfida. A educao sexual e a vigilncia das dificuldades que estes doentes tm em atingir uma vida sexual activa e satisfatria, devem fazer parte dos objectivos dos profissionais de sade que assistem estes doentes.
Resumo:
Revista Lusfona de Educao
Resumo:
Revista Lusfona de Educao
Resumo:
Os indianos comeam a chegar a Portugal desde a chegada de Vasco da Gama ndia. O celebrado ourives Raulu Chatim na corte de D. Manuel era um deles. Houve outros para quem Joo de Barros escreveu uma cartilha para lhes ensinar a lngua portuguesa. Os goeses comeam a chegar a Portugal com regularidade com bolsas de estudos e como deputados na camara real dos deputados no periodo liberal. As bolsas eram pagas pelas camaras agrrias de Goa. Chegaram a Portugal os padres acusados de conjurao em 1787. Aps a ocupao indiana de Goa o governos portugus facultou a viagem a todos os goeses que quisessem abandonar Goa. O maior nmero de sempre veio via Moambique depois da independncia daquele pas em 1975. Alguns goeses tm chegado em tempos mais recentes aps 25 de Abril e integrao de Portugal na Unio Europeia.
Resumo:
A histria de Cabo Verde teve incio com o seu achamento em 1460 pelos navegadores portugueses que, apesar dos condicionalismos da regio, deram arranque ao povoamento, comeando uma vida baseada no comrcio com a costa africana e, depois, com a Europa e a Amrica por causa do trfico negreiro. Para Portugal, Cabo Verde era uma fonte de receitas por causa da posio geoestratgica. O rei nomeava representantes que administravam as ilhas para recolherem os lucros do comrcio e os enviarem para a metrpole. Cabo Verde demorou cinco sculos at ser independente e no arquiplago nunca houve luta armada contra a presena portuguesa. A 5 de Julho de 1975, tornou-se independente optou pelo monopartidarismo que vigorou quinze anos. Em 1990, fruto da alterao da conjuntura internacional e da saturao a nvel interno, deu-se a abertura ao multipartidarismo, com a criao do MpD, que venceu as primeiras eleies multipartidrias. Depois o PAICV regressaria ao Poder pela fora dos votos e esta alternncia foi bem aceite por todos porque provou a existncia de democracia no arquiplago. Cabo Verde tem aproveitado a cooperao para o desenvolvimento, como se verifica pela evoluo do IDH. Actualmente, a parceria com a UE constitui um desafio e uma oportunidade.