30 resultados para Criatividade

em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal


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É em 1950, após a palestra proferida por Guilford na conferência intitulada ‘Creativity’, que se despoleta o grande início da investigação sobre a criatividade. Os teóricos que têm realizado investigação neste campo salientam a importância e a necessidade cada vez maior de se ser criativo, num mundo em que se vislumbra um progresso sem precedentes. Neste sentido, para que sejam implementados programas que promovam a criatividade, é importante que existam instrumentos que a avaliem adequadamente, tal como se realizem estudos a fim de compreender a sua relação com outros constructos cruciais do desenvolvimento humano (Bahia & Ibérico 2005). Desta forma, uma vez que existe uma enorme lacuna a nível de instrumentos de avaliação dos níveis de criatividade aferidos para a população portuguesa, este estudo propõese começar por avaliar e caracterizar os níveis de criatividade numa amostra de 203 crianças do 5º ano de escolaridade, assim como, compreender o tipo de relação entre a criatividade e o autoconceito, de forma a perceber se estas variáveis se correlacionam. Para o efeito foi utilizado um protocolo constituído pelo Teste de Pensamento Criativo - Produção Desenhada de Urban e Jellen (1996), pela Escala de Autoconceito para crianças e pré-adolescente de Susan Harter, adaptação portuguesa de Martins, Peixoto, Mata e Monteiro (1995), e uma ficha de dados sócio-demográficos. No que se refere aos principais resultados, foi detectada uma correlação positiva embora fraca entre os níveis de criatividade e os níveis de autoconceito avaliados pelas dimensões Competência Escolar, Competência Atlética e Aparência Física, da Escala de Autoconceito. O que sugere que a criatividade e o autoconceito evoluem no mesmo sentido em que, por exemplo, elevados níveis de criatividade se encontram associados a altos níveis de autoconceito.

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Este estudo avaliou os níveis de criatividade numa amostra de 123 sujeitos surdos, alunos do 1º e 2º ciclo das Escolas de Referência para o Ensino Bilingue de alunos surdos em Portugal, sendo 70 do sexo masculino e 53 do sexo feminino, maioritariamente de nacionalidade portuguesa e com uma média de idade de 11,05 anos. O Test for Creative Thinking - Drawing Production - TCTP-DP de Urban & Jellen (1996) foi a medida utilizada. Encontramos na nossa amostra, um nível de criatividade de 16 pontos, significativamente abaixo da média padronizada. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas nos níveis de criatividade entre os sujeitos relativamente à idade; posição na fratria e nível socioeconómico. Quanto ao sexo, foi encontrada uma diferença estatisticamente significativa a favor dos rapazes num dos critérios de não convencionalidade. Foram encontradas diferenças estatisticamente significativas em alguns critérios do TCT-DP, relativamente ao nível de escolaridade e aos anos de escolaridade. Foram igualmente encontradas diferenças estatisticamente significativas em alguns critérios do teste, relativamente à idade de início de uso de suporte auditivo, a favor daqueles que mais precocemente iniciaram o seu uso e à idade de aprendizagem de Língua Gestual Portuguesa, igualmente a favor daqueles que mais precocemente iniciaram a sua aquisição, designadamente entre o nascimento e os dois aos de idade.

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O estado actual da sociedade, transporta-nos para uma realidade de constantes alterações e cada vez mais ofertas. Esta é uma realidade que exige, ao mesmo tempo uma capacidade de adaptação e um conhecimento de si que permita definir a sua identidade. Estas características encontram-se associadas à de identidade e à criatividade, pelo que se torna cada vez mais pertinente estudar estas variáveis no contexto da educação. Esta investigação tem como objectivos caracterizar os estatutos de identidade e os níveis de criatividade em jovens do primeiro ciclo do ensino superior, fazer uma comparação dos níveis de criatividade nos diferentes cursos e analisar a relação entre estatutos de identidade e criatividade. Para realização deste estudo utilizou-se o instrumento de avaliação dos estatutos de identidade - EOMEIS - 2 de Adams e Bennion (1986) e o Test for Creative Thinking – Drawing Production, forma A de Urban e Jellen (1996) para avaliar a criatividade. Foi recolhida uma amostra de 319 sujeitos do ensino superior e obteve-se como principais resultados que os alunos mais velhos apresentam mais frequentemente um estatuto de identidade achievement; os alunos da área das artes apresentam maiores níveis de criatividade, assim como os sujeitos do estatuto de identidade difusa; e, não foram observadas relações entre os estatutos de identidade e os níveis de criatividade.

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A criatividade tem vindo a ser estudada ao longo do tempo, suscitando grande interesse por parte de investigadores. para tal, torna-se importante avaliar os estilos de pensar e criar de forma a compreender as diversas formas de expressão criativa. Este estudo tem o objectivo de verificar se existem diferenças quanto aos níveis de criatividade dos sujeitos homossexuais e heterossexuais. Com o fim de realizar um estudo comparativo entre estes dois grupos , foi utilizada uma amostra de 100 participantes, 50 de orientação homossexual e os restantes 50 de orientação heterossexual, com idades compreendidas entre os 18 e os 52 anos (média=26 e DP=8,6). Foram aplicados o TCT-DP (Test for Creative Thinking - Drawing Production) (Urban & Yellen, 1996) e a Escala Estilos de Pensar e Criar (Wechsler, 2006). Procedeu-se à análise das diferenças de criatividade e estilos de pensar e criar em função das variáveis sexo, orientação sexual, idade, habilitações literárias, nível sócio-económico, o facto de os sujeitos trabalharem ou não e estado civil. Verificou-se a existência da relação entre criatividade e orientação sexual. Existem ainda diferenças estatisticamente significativas nas subescalas Cauteloso-Reflexivo e Desejabilidade Social, sendo os indivíduos de orientação heterossexual que apresentam médias superiores, e na subescala Intuitivo-Transformador, sendo os sujeitos homossexuais que têm médias mais elevadas. Também na variável idade se verificou a existência de diferenças estatisticamente significativas , sendo que, nos critérios do TCT-DP foi a faixa etária dos 18 aos 24 anos que apresentou médias superiores. Quanto aos Estilos de Pensar e Criar, na Subescala Lógico-Objectivo verifica-se que é a faixa etária dos 25 aos 52 anos que apresenta uma pontuação mais elevada. Além disso, verificou-se a existência de correlação entre homossexuais e heterossexuais quanto aos Estilos de Pensar e Criar e o TCT-DP, existindo uma coorelação entre as subescalas do Estilos de Pensar e Criar e o total do TCT-DP, estando também os níveis de criatividade avaliados pelo TCT-DP correlacionados à subescala Lógico-Objectivo dos Estilos de Pensar e Criar.

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A criatividade é como um processo psíquico quie se edifica na criança desde muito cedo e que se desenvolve em conjunto com outras funcionalidades superiores tais como o pensamento, a memória e até a brincadeira. A possibilidade de criar está ligada ao contexto histórico, familiar, escolar e à riqueza das experiências vividas pelas crianças. Na primeira infância, a criatividade ocorre através de práticas estimuladoras, estas implicam directamente no desenvolvimento das relações interpessoais e com o meio , dando a essas crianças a oportunidade de serem mais confiantes,podendo assim identificar suas aptidões e limites pessoais. Segundo Piaget (2002, cit. por Laus, 2008) a habilidade de criar algo, ocorre de forma espontânea através do processo de assimilação, sendo que a criatividade não diminui com o aumento da idade , mas é assimilada com a inteligência, traduzindo assim o processo de acomodação. o objectivo do presente trabalho consiste em comparar os níveis da criatividade em crianças de cinco anos da pré-primária com as crianças do segundo ano de escolaridade. A amostra recolhida por conveniência é constituída por 206 crianças , 100 do sexo masculino (48.54%) e 106 do sexo feminino (51.46%) com idades que variam entre os 5 e os 7 anos (M=6.02 anos; DP=1.01), e que frequentam a pré-primária (49.03%) e o 2º ano de escolaridade (50.97%). Todos os participantes são de nacionalidade portuguesa e não apresentam retenções. o teste utilizado neste estudo é o TCT-DP (Test for Creative Thinking - Drawing production) desenvolvido por K. Urban e H. Yellen (1996) , que permite avaliar o potencial criativo global dos indivíduos. Os resultados deste estudo indicam que foram encontradas diferenças estatisticamente significativas nos níveis de criatividade entre os sexos, sendo o sexo feminino a apresentar valores superiores; como a nível escolar , as crianças do 2º ano de escolaridade apresentaram valores superiores; na posição na fratria as crianças com uma posição de filho do meio ou último obtiveram valores superiores; a nível sócio-económico as crianças da classe média mais indicaram valores mais elevados.

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Partindo de uma breve reflexão sobre a dificuldade em estabelecer uma fronteira rigorosa entre a tradução literária e um determinado tipo de tradução não literária, também denominada técnica ou científica, o presente artigo aborda algumas questões ligadas à tradução de textos académicos da área das Ciências Sociais e Humanas, do alemão para o português.

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Este artigo foca alguns aspectos criativos que podem ocorrer na tradução técnica. Nele são apresentados vários exemplos de possíveis traduções.

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No intuito de divulgar e ampliar o seu circuito de vendas, a EMPRESA CIENTÍFICA MUSEOLOGIA L.DA., produtora dos BOMBONS MUSEU, aproveitando a oportunidade, apresenta aos seus consumidores, dois dos seus inúmeros produtos. Examine com o devido cuidado e faça a sua opção…

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A criatividade é um tema que deve ser valorizado em todas as etapas de desenvolvimento, para tal é necessário mecanismos que potenciem e propiciem este processo nos diversos contextos onde o indivíduo se relaciona. Nesta dissertação são apresentadas algumas perspectivas e abordagens sobre a criatividade, e sua relação com o envelhecimento. Desta forma, é realizada uma tentativa de abordar à seguinte questão: como se manifesta o pensamento criativo nesta fase da vida? O presente estudo pretende avaliar e caracterizar os níves de criatividade em adultos de meia-idade adulta bem como idade adulta tardia, tendo em conta a idade, sexo, habilitações literárias e nível sócio-económico. A amostra recolhida é uma amostra de conveniência constituída por 207 sujeitos, com idades compreendidas entre os 65 e 92 anos (M = 79,2 anos); (DP = 7,49). Foi utilizada como medida de avaliação, o teste TCT-DP - Test of Creative Thinking - Drawing Production de Urban e Jellen (1996). Verificou-se a existência de diferenças estatisticamente significativas na 3ª e 4ª idade para o total do TCT-DP, sendo os indivíduos da 3ª idade os que apresentam médias superiores de criatividade. Também na variável habilitações literárias foi possível constatar a existência de diferenças estatisticamente significativas, sendo que, para a totalidade do TCT-DP foram os participantes com níveis de escolaridade superiores ao 4º ano com média superiores ao nível da criatividade. Além disso, a variável nível sócio-económico também apresentou diferenças estatisticamente, apenas para o total da amostra, bem como a variável grau de autonomia. Também foi possível constatar, uma associação estatisticamente significativa entre o nível sócio-económico e a variável outras actividades, e entre o grau de autonomia e outras actividades.

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Este artigo apresenta uma perspectiva histórica do ensino de ciência, desde os finais do Século XIX até à actualidade. Consideramos que os anos de 1950 e 1983 representam alterações marcantes neste domínio. Em 1950, deixou de se ensinar ciência para formar cidadãos com uma postura crítica face à relação entre ciência e sociedade, passando a privilegiar-se os conteúdos, a dar-se ênfase ao rigor e ao método científico. 1983 foi o ano em que se voltou a relevar a relação entre ciência e sociedade, incluindo a tecnologia. Actualmente, pretende-se formar cidadãos informados, capazes de participar em debates científicos, atentos às causas e às consequências inerentes ao conhecimento, bem como à sua aplicação no quotidiano. Na segunda parte deste artigo equacionam- se as finalidades para o futuro do ensino de ciência. Deve-se minimizar a importância de testes e classificações internacionais. Estes acabam por conduzir a uma deterioração do sistema de ensino. Tomam-se decisões políticas para melhorar a classificação, destroem-se os pilares essenciais para a construção de uma sociedade cientificamente literata, e descura-se a especificidade de cada comunidade, não se dando atenção aos interesses dos alunos e dos professores, o que poderá conduzir a uma inibição da criatividade e inovação nas actividades escolares.

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Arte e cultura são expressões da busca incessante do conhecimento. No entanto, nem todos fruem dessa busca e não encaram o conhecimento artístico e cultural como um prazer. Talvez porque a Escola de hoje veicule inúmeros conhecimentos sem atender à sua interiorização plena. Talvez porque arte e cultura não passem de meros nomes a que a Escola se refere sem produzir nos seus estudantes uma transformação pessoal e uma vivência autêntica. Em parte porque perdemos a metáfora das musas, filhas de Zeus e da sua amante Mnemosine que unidas inspiravam poetas, filósofos, professores e alunos. Trazer as musas à Escola é sinónimo de integrar, imaginar, interpretar, interrogar, inferir, investigar, intuir, isto é, abrir caminhos para a autonomia e para uma Escola inspiradora da arte e da cultura. O presente artigo procura mostrar como se pode levar de novo Clio e as suas irmãs musas à escola. A partir da fundamentação do estado da arte sobre a educação artística e da análise das opiniões de 40 professores de História da Arte sobre a necessidade de educação do olhar artístico, são delineados quatro princípios orientadores da promoção da busca incessante do conhecimento de que a arte e a cultura são expressões nobres.

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Parte-se de um confronto entre as orientações curriculares recentes sobre desenvolvimento de competências e a análise dessa problemática por diferentes autores. Conclui-se que o que está em causa para a actual escola e, por conseguinte, também para os manuais, é o desenvolvimento de atividades onde os alunos possam fazer mais do que limitar-se a receber informação sobre factos, isto é, que sejam chamados a agir e a construir o seu conhecimento, a um nível mais exigente, o da descoberta ou criatividade. Em suma, a mobilização dos conhecimentos prévios, o confronto desses conhecimentos com novas solicitações e a sua reconstrução surgem como resultado do desafio lançado por situações problemáticas. Evocam-se depois trabalhos de um projeto sobre análise de manuais em que se constata que, nos manuais analisados, apesar dos propósitos enunciados de uma abordagem por desenvolvimento de competências, as atividades propostas aos estudantes se limitam, em geral, a propor uma repetição da informação contida nas páginas anteriores, a formular relações entre dois fenómenos já descritos ou conceitos apresentados(nos casos menos simples) ou a sugerir experiências cujo resultado é facilmente induzido. Na parte final, o artigo exemplifica com atividades problemáticas desafiadoras da curiosidade. Competência é a faculdade de mobilizar um conjunto de recursos cognitivos (saberes, capacidades, informações) para solucionar com pertinência e eficácia uma série de situações.

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Este artigo aborda problemas de tradução relacionados com jogos de palavras em Gianni Rodari, apelando igualmente à criatividade do tradutor.

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A composição do espaço urbano parece hoje uma questão um pouco esquecida na prática da construção da cidade. Este processo de empobrecimento da riqueza formal e compositiva do espaço urbano esclarece-se quando entendidas as prioridades que disciplinas várias adquirem no planeamento, que passa a actuar a uma macro-escala, movendo o centro das preocupações urbanísticas para campos excêntricos à composição formal, alicerçada sobre a experimentação compositiva e a criatividade individual do projectista. É o percurso desta mudança que este artigo procura traçar sumariamente, relacionando-o com o processo de desenho ao longo das suas diversas fases.

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No âmbito da tradução literária, a tradução de poesia, delicada e intimista, revela uma profunda complexidade. Ao poetizar o poema traduzido, a tradutora vai polindo o verso e cinzela a imagem, colhendo poeticidade dos sonhos (semeados pelo poeta). Serão, assim, focalizados alguns processos de criatividade tradutiva em poesia.