49 resultados para Arquitetura Acessibilidade
em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal
Resumo:
A Arquitetura monstica feminina, pode caracterizar-se como um sistema, cuja funo primordial mediar a relao entre o interior e o exterior da cerca do Mosteiro. Do ponto de vista da soluo arquitetnica e na sua abordagem construtiva, mais interessante que refletir sobre os sistemas construtivos que asseguraram a estabilidade destas estruturas ou sobre a natureza dos materiais que lhes do forma, ser compreender que existem outros elementos de natureza construtiva, assim como espacial que em si mesmo definem o conceito de casa feminina de clausura, por garantirem a efetiva separao entre os dois mundos, o de dentro e o de fora.
Resumo:
A fruio do espao pblico e a livre circulao nos espaos urbanos enquanto direito universal dos cidados tem constitudo preocupao de entidades pblicas e particulares que tm diligenciado, por um lado, pela identificao e eliminao das barreiras e constrangimentos que se apresentam e, por outro, pela criao de condies que facilitem a mobilidade de todos os cidados, neles includos aqueles que, em razo de factores ocasionais ou permanentes, sejam portadores de necessidades especficas ou especiais.Nos domnios da actividade urbanstica, dois momentos relevam para assegurar a cidade de todos e para todos: a) no quadro da elaborao, alterao ou reviso dos planos municipais de ordenamento do territrio, em que devem ser consideradas a acessibilidade e mobilidade e definidas as correspondentes polticas urbanas municipais, tendo em vista assegurar a adequao dos espaos e dos transportes pblicos, dos equipamentos de utilizao colectiva e dos servios pblicos, s necessidades de todos; b) na execuo dos planos e demais operaes urbansticas
Resumo:
A presente dissertao tem como objectivo reflectir sobre as condies funcionais da Praa da Repblica, nas Caldas da Rainha, no domnio da sua regenerao e das potencialidades econmicas e sociais, no sentido de apresentar uma soluo, entre outras possveis, como contributo para futuras intervenes. Ao estudo da Praa da Repblica das Caldas da Rainha associou-se o caso da Praa do Mercado de Cambridge, na Inglaterra, fundamental como termo de comparao no sentido de tentar regenerar a Praa da Repblica. A dissertao desenvolve-se em trs partes. A primeira parte centra-se numa apresentao generalista e exemplificativa das praas, com destaque para as suas formas e funes. Na segunda parte, procedemos a uma observao pormenorizada do caso de Cambridge, em relao ao seu funcionamento, tipo de vendas e intervenes. Por ltimo, na terceira parte, para alm de procedermos a um exame pormenorizado da Praa da Repblica, em relao aos seus problemas, sua importncia e ao estado de conservao dos edifcios envolventes, finalizamos com uma proposta de interveno. O estudo desenvolvido neste trabalho permitiu-nos concluir que esta praa necessita, urgentemente, de uma interveno que corrija a situao de decadncia em que se encontra e d soluo a problemas de acessibilidade, limpeza, estacionamento, para alm de necessitar da construo de um edifcio de apoio que torne este espao acolhedor e agradvel e que no seja apenas local fortuito de passagem.
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Tentando corresponder aos desafios da escola do sculo XXI, com este trabalho pretende-se conhecer as condies de acessibilidade dos alunos s TIC, o papel motivador destes e outros recursos, dando especial ateno disciplina de Matemtica. O trabalho apresentado resulta de um estudo de caso, desenvolvido atravs de um inqurito, distribudo a 97 alunos, de quatro turmas, de uma Escola Secundria (no 10 e 11 ano) do norte de Portugal. Como principais resultados e concluses destaca-se que: o acesso aos computadores e Internet est bastante generalizado; os alunos no se encontram de uma forma geral desmotivados para os assuntos escolares; atribuem, inclusive, importncia Matemtica na sua formao e consideram a utilizao da Internet elemento motivador no processo de ensino-aprendizagem. A utilizao dos computadores no constitui condio para que se goste da disciplina e nela haja sucesso. Contudo, gostariam de poder estudar mais pela Internet do que pelos livros e pensam que se aplicariam mais se os trabalhos fossem elaborados com o computador.
Resumo:
Este texto um recorte de minha pesquisa de doutorado que teve como questo central: qual o significado da arquitetura escolar na constituio do currculo da educao infantil para os arquitetos, para os professores e para as crianas? Nosso objetivo foi desvelar a relao entre arquitetura e currculo, tomando como hiptese que tanto a arquitetura quanto o currculo no so neutros e podem estimular ou inibir a prtica pedaggica das professoras na escola infantil. Para a elucidao dessa questo, desenvolvemos uma pesquisa etnogrfica, especificamente em uma escola da cidade de Uberlndia (MG - Brasil). Realizamos, ainda, entrevistas com a equipe multidisciplinar (arquitetos, diretores, professores) da escola e uma pesquisa de campo com registros de observaes da aula (Dirios de Bordo) das professoras envolvidas na pesquisa. Na anlise dos dados as categorias que nos auxiliaram na compreenso da nossa temtica foram: espao facilitador, espao inibidor, espao como promoo social, espao promotor de autonomia, espao como contato social e de privacidade. Pode-se concluir que a escola tem sua arquitetura construda para a Educao Infantil, o que possibilita diferentes atividades curriculares e concepes de infncia no seu cotidiano e que a parceria entre a comunidade escolar e o arquiteto envolvido na construo importante, como oportunidade de aprendizagem mtua sobre a otimizao das relaes entre arquitetura e currculo.
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O artigo tem como objectivo dar a conhecer algumas pontes conceptuais entre a arquitectura vernacular e histria da arquitectura de que Alvar Aalto se socorreu quando concebeu a famosa Villa Mairea.
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Este texto foi apresentado, na sua verso em ingls, na Third EAAE-ENHSA Sub- network Workshop on Architectural Theory. Havendo hoje necessidade de reflectir sobre o mbito das investigaes disciplinares em Arquitectura, este texto procurar lanar a questo da fundamentao na Arquitectura. Ao faz-lo, no o faz no sentido de questionar a validade do seu objecto, mas antes procurando conferir-lhe alguns contornos. Para tal usa os seis conceitos lanados por Vitrvio acerca da constituio da Arquitectura, procurando, por etapas pr-determinadas, encontrar o significado das suas transformaes. Verificamos aqui que da Antiguidade aos nossos dias a Arquitectura sofreu uma verdadeira inverso no seu papel mediador. De uma mediao entre o sagrado e o profano, a Arquitectura passa, paulatinamente, por se constituir como elemento mediador entre um objecto fsico natural e o sujeito, at se constituir como mediao entre um sistema sintxico autnomo a uma autoconscincia.
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A Quinta da Regaleira um espao simblico sagrado que apresenta nos seus jardins, por um lado referncias ao Cristianismo, e a certas Fraternidades iniciticas e, por outro, referncias ao Paganismo, s antigas religies de Mistrios, literatura clssica (particularmente Divina Comdia de Dante). Podemos detectar nela percursos de iniciao, constitudos por poos, subterrneos, grutas, lagos, os quais esto centrados no tema da "morte e ressurreio", no caminho das Trevas para a Luz.
Resumo:
Para podermos falar de Arquitectura e Espao Sagrado, deveremos comear por estabelecer alguns contornos para o tema, j que, sendo de contedos aparentemente simples, ele apresenta diversas hipteses de compreenso. A primeira questo a colocar, prende-se com o domnio do Sagrado em si mesmo: como primeira hiptese de trabalho, poderemos considerar que para ns sagrado tudo o que constitui um aforismo. Esse aforismo identificvel dentro de um determinado sistema cultural: aquele a que pertencemos. Ora, ao referirmos um dentro, pressupe-se a existncia de um fora. nesta rotura que o Sagrado se manifesta, por oposio ao Profano, ou seja, em oposio ao que lhe exterior.
Resumo:
O presente texto apresenta a Vila Operria, enquanto argumento narrativo do facto arquitectnico, procurando aprofundar os meios e modos da sua gnese, o entendimento das suas relaes tipo-morfolgicas e a sistematizao das suas caractersticas tipolgicas. O reconhecimento de uma estrutura compositiva especfica induz uma reflexo mais ampla, baseada no intercmbio entre as prticas vernaculares e eruditas da arquitectura e o modo como estes dois campos se interpenetram no universo especfico da arquitectura portuguesa. Apreendida na dimenso de tipo arquitectnico ainda possvel observar a sua adequao a contextos posteriores, relativamente ao mbito cronolgico admitido (Lisboa 1870 -1930). A reflexo efectuada em torno da vila Operria procura estabelecer dois nveis de leitura: O estudo da sua arquitectura entendida como reflexo de uma conscincia cultural, num apelo aos valores nacionais (motivado pelas prprias mudanas ocorridas nas polticas europeias apelando identidade). O estudo crtico da arquitectura, efectuado no intervalo cronolgico a que se refere a dissertao (1870-1930) apresenta-se como fundamental para entender o momento contemporneo da arquitectura portuguesa. Da leitura tipo- morfolgica sobre o objecto em questo, ressalta a singularidade do seu enquadramento, relativamente estrutura urbana em que se insere; sendo no seu carcter marginal e oculto que reside em parte a sua especificidade. Dissimulando a existncia das Vilas Operrias, a cidade oitocentista cresce sobre si prpria sem alterar o seu fcies exterior. No universo especfico da arquitectura portuguesa ainda sugerido merc da utilizao de um sistema compositivo preciso, o debate entre os campos vernacular e erudito que em territrio nacional se foram interpenetrando ao longo de vrios sculos. Numa perspectiva universal, reconhecida enquanto tipo, a Vila Operria refora a leitura da arquitectura enquanto organismo vivo.
Resumo:
A composio do espao urbano parece hoje uma questo um pouco esquecida na prtica da construo da cidade. Este processo de empobrecimento da riqueza formal e compositiva do espao urbano esclarece-se quando entendidas as prioridades que disciplinas vrias adquirem no planeamento, que passa a actuar a uma macro-escala, movendo o centro das preocupaes urbansticas para campos excntricos composio formal, alicerada sobre a experimentao compositiva e a criatividade individual do projectista. o percurso desta mudana que este artigo procura traar sumariamente, relacionando-o com o processo de desenho ao longo das suas diversas fases.
Resumo:
A particularidade do clima mediterrnico traduz-se num Inverno frio, embora no muito rigoroso e num Vero muito quente mas relativamente curto. As habitaes tm por norma serem concebidas face aos climas predominantes, sendo nos casos mediterrnicos obrigadas a satisfazer simultaneamente as necessidades de Inverno e de Vero. A Arquitectura Bioclimtica s adquire significado conhecendo-se plenamente o clima em questo; deste modo, h que encontrar um equilbrio entre as amplitudes trmicas. neste equilbrio/consenso que se definem os princpios bioclimticos, nas boas e ms opes de concepo e construo, nas cedncias e aquisies de energia para que se atinja uma temperatura confortvel e qualidade do ar interior na habitao. Estas questes no se relacionam primariamente com a Ecologia, mas com a eficincia energtica e a habitabilidade dos edifcios de modo a promover o bem-estar da pessoa.
Resumo:
Neste estudo sobre os primrdios da arquitectura, indicamos os nomes de dezassete arquitectos da Antiguidade pr-clssica (Egipto e Mesopotmia) e da Antiguidade Clssica (Grcia e Roma). Apontam-se as suas obras de referncia, salientando, quando for o caso, as suas inovaes. Alguns exemplos: o uso da pedra e da forma escalonada da pirmide Imohtep em Sacara; o uso de colunas proto-dricas pelo arquitecto Senmut em Deir-el-Bahari; a utilizao do arco e da abbada no palcio de Domiciano em Roma pelo arquitecto Rabirio, etc. No legado destes primrdios da arquitectura so dignas de registo vrias tcnicas que perduram at ao presente: a iluminao clerestrica do templo de Karnak (muito utilizada nas catedrais gticas medievais); a "entasis" que foi usada por Calcrates no Partenon em Atenas e usada na arquitectura renascentista; a quadrcula de Hipdamo de Mileto como prtica urbanstica frequente.
Resumo:
A partir de las teoras dialgicas de Mijal Bajtn, la Comunicacin pretende demostrar que la calidad de las arquitecturas del futuro depender de la posibilidad de construir con ellas un paisaje cultural, definido en los trminos del arquitecto Amos Rapoport, que consiga tener un valor esttico, cientfico y tico, dialgicos. Esto, tanto respecto a las relaciones entre naturaleza y tcnica como en cuanto a las posibles vinculaciones entre forma construida y comportamiento social. Los modernos algoritmos genticos no deben escapar de esta disciplina general de evaluacin dialgica, sin la cual, cualquier paisaje construido sera automticamente arquitectura. Ello obliga, necesariamente, a una interaccin entre disciplinas y a una formacin interdisciplinar del arquitecto.
Resumo:
Para a abordagem do processo de profissionalizao da Arquitectura em Portugal, iremos recorrer anlise da sua vida associativa e da luta dos Arquitectos pelo reconhecimento da sua profisso, sobretudo perante o crescente prestgio dos engenheiros.