9 resultados para Arquitectura Accesibilidad
em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal
Resumo:
Este texto um recorte de minha pesquisa de doutorado que teve como questo central: qual o significado da arquitetura escolar na constituio do currculo da educao infantil para os arquitetos, para os professores e para as crianas? Nosso objetivo foi desvelar a relao entre arquitetura e currculo, tomando como hiptese que tanto a arquitetura quanto o currculo no so neutros e podem estimular ou inibir a prtica pedaggica das professoras na escola infantil. Para a elucidao dessa questo, desenvolvemos uma pesquisa etnogrfica, especificamente em uma escola da cidade de Uberlndia (MG - Brasil). Realizamos, ainda, entrevistas com a equipe multidisciplinar (arquitetos, diretores, professores) da escola e uma pesquisa de campo com registros de observaes da aula (Dirios de Bordo) das professoras envolvidas na pesquisa. Na anlise dos dados as categorias que nos auxiliaram na compreenso da nossa temtica foram: espao facilitador, espao inibidor, espao como promoo social, espao promotor de autonomia, espao como contato social e de privacidade. Pode-se concluir que a escola tem sua arquitetura construda para a Educao Infantil, o que possibilita diferentes atividades curriculares e concepes de infncia no seu cotidiano e que a parceria entre a comunidade escolar e o arquiteto envolvido na construo importante, como oportunidade de aprendizagem mtua sobre a otimizao das relaes entre arquitetura e currculo.
Resumo:
Este texto foi apresentado, na sua verso em ingls, na Third EAAE-ENHSA Sub- network Workshop on Architectural Theory. Havendo hoje necessidade de reflectir sobre o mbito das investigaes disciplinares em Arquitectura, este texto procurar lanar a questo da fundamentao na Arquitectura. Ao faz-lo, no o faz no sentido de questionar a validade do seu objecto, mas antes procurando conferir-lhe alguns contornos. Para tal usa os seis conceitos lanados por Vitrvio acerca da constituio da Arquitectura, procurando, por etapas pr-determinadas, encontrar o significado das suas transformaes. Verificamos aqui que da Antiguidade aos nossos dias a Arquitectura sofreu uma verdadeira inverso no seu papel mediador. De uma mediao entre o sagrado e o profano, a Arquitectura passa, paulatinamente, por se constituir como elemento mediador entre um objecto fsico natural e o sujeito, at se constituir como mediao entre um sistema sintxico autnomo a uma autoconscincia.
Resumo:
Para podermos falar de Arquitectura e Espao Sagrado, deveremos comear por estabelecer alguns contornos para o tema, j que, sendo de contedos aparentemente simples, ele apresenta diversas hipteses de compreenso. A primeira questo a colocar, prende-se com o domnio do Sagrado em si mesmo: como primeira hiptese de trabalho, poderemos considerar que para ns sagrado tudo o que constitui um aforismo. Esse aforismo identificvel dentro de um determinado sistema cultural: aquele a que pertencemos. Ora, ao referirmos um dentro, pressupe-se a existncia de um fora. nesta rotura que o Sagrado se manifesta, por oposio ao Profano, ou seja, em oposio ao que lhe exterior.
Resumo:
A particularidade do clima mediterrnico traduz-se num Inverno frio, embora no muito rigoroso e num Vero muito quente mas relativamente curto. As habitaes tm por norma serem concebidas face aos climas predominantes, sendo nos casos mediterrnicos obrigadas a satisfazer simultaneamente as necessidades de Inverno e de Vero. A Arquitectura Bioclimtica s adquire significado conhecendo-se plenamente o clima em questo; deste modo, h que encontrar um equilbrio entre as amplitudes trmicas. neste equilbrio/consenso que se definem os princpios bioclimticos, nas boas e ms opes de concepo e construo, nas cedncias e aquisies de energia para que se atinja uma temperatura confortvel e qualidade do ar interior na habitao. Estas questes no se relacionam primariamente com a Ecologia, mas com a eficincia energtica e a habitabilidade dos edifcios de modo a promover o bem-estar da pessoa.
Resumo:
A partir de las teoras dialgicas de Mijal Bajtn, la Comunicacin pretende demostrar que la calidad de las arquitecturas del futuro depender de la posibilidad de construir con ellas un paisaje cultural, definido en los trminos del arquitecto Amos Rapoport, que consiga tener un valor esttico, cientfico y tico, dialgicos. Esto, tanto respecto a las relaciones entre naturaleza y tcnica como en cuanto a las posibles vinculaciones entre forma construida y comportamiento social. Los modernos algoritmos genticos no deben escapar de esta disciplina general de evaluacin dialgica, sin la cual, cualquier paisaje construido sera automticamente arquitectura. Ello obliga, necesariamente, a una interaccin entre disciplinas y a una formacin interdisciplinar del arquitecto.
Resumo:
Para a abordagem do processo de profissionalizao da Arquitectura em Portugal, iremos recorrer anlise da sua vida associativa e da luta dos Arquitectos pelo reconhecimento da sua profisso, sobretudo perante o crescente prestgio dos engenheiros.
Resumo:
possvel estabelecer relaes fortes e seguras entra a Arquitectura e a Msica. No caso vertente, a Arquitectura que se recolhe, serenamente, e deixa que a Msica se delicie na sua mgica, desfrutando da gua como elemento primordial, somtico e germinal Do barroco aos nossos dias, a msica expande-se, navega, descobre-se com e na gua, para nosso deleite, para desenho e desgnio de espaos auditivos, verbais, fluidos, dinmicos: a forma da gua atravs do som.
Resumo:
A Arquitectura rural e a sua paisagem esto ameaadas de extino. Por um lado, encontram-se ameaadas pelo desenvolvimento industrial da agricultura que provoca reconstituies das parcelas de terreno excessivamente severas, no se contentando com as antigas construes e, por outro lado temos o abandono, total ou parcial, das regies cuja explorao agrcola j no considerada rentvel.
Resumo:
Este estudo apresenta uma perspectiva da janela, como o dispositivo mais frequente de iluminao, na sua evoluo e significado na arquitectura. A sua capacidade de caracterizar tendncias e estilos arquitectnicos, permanece desde as primeiras referncias histricas at aos elementos desenvolvidos e associados iluminao natural dos dias de hoje. O interesse por este tema surgiu, principalmente, por ser o elemento arquitectnico que desde sempre permitiu a entrada de luz natural nas construes. Foi sempre um dos pontos de ligao e relao do interior com o exterior. Em determinadas situaes tornou-se num elemento to discreto, que nos passou despercebido, alm de ter sido ocasionalmente desvalorizado. A janela ou dispositivo de iluminao natural, quando utilizado correctamente pode trazer muitos benefcios arquitectura, assim como proporcionar conforto trmico sem necessidade de gastos energticos excessivos.