39 resultados para África Relações exteriores
em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal
Resumo:
O estudo das relações entre a Europa e a África mostra que o ponto de vista europeu prevaleceu sempre sobre o africano. Na verdade, durante o perodo colonial, esta relao nunca foi entre iguais e, no presente, a situao no muito diferente. Este artigo tenta traar a evoluo desta relao e abrir uma janela em direco a uma mudana necessria.
Resumo:
Quis o curso da histria que os destinos da África do Sul e de Israel se cruzassem. Dois povos eleitos - afrikaners e judeus - partilharam incompreenses, rejeies e isolamentos. As diferenas separaram-nos, mas os estigmas presentes na sociedade internacional contempornea reaproximaram-nos. Encerrados no laager e em Massada, respetivamente, afrikaners e judeus encontraram um importante caminho da sobrevivncia nacional numa cooperao estreita, at mesmo nos domnios mais sensveis.
Resumo:
A presente investigao tem como centralidade a mobilidade internacional de estudantes no caso, a dos africanos oriundos de Cabo Verde e da Guin-Bissau, participantes do Programa Estudantes-Convnio de Graduao na Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, inserida no fenmeno da internacionalizao universitria, acentuada na globalizao. O objetivo principal foi analisar o processo de insero social e acadmica desses estudantes, com nfase para os dos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Cincias da Computao, Engenharia da Computao e Medicina, nessa Instituio de Ensino Superior - IES. A metodologia foi norteada pela conjugao dos aportes tericos e metodolgicos qualiquantitativa, em que, na primeira, utilizou-se da entrevista semiestrutura dirigida para dezesseis sujeitos; sendo, a metade estudantes e a outra docentes, cuja anlise optou-se pela Anlise de Discurso (AD) da linha francesa, resultando as formaes discursivas: motivaes da mobilidade, registro nacional de estrangeiro, identidade tnica, relações tnicoraciais e o PEC-G: seu funcionamento nas prticas sociais na UFRN. J a pesquisa quantitativa, foi constituda pela aplicao do questionrio para o universo de 40 estudantes dos dois grupos e de todas as reas de conhecimento, cuja interpretao dos dados, recorreu-se ao Programa SPSS. J, para o recorte dos cursos especficos, foi utilizado, o do Google Doc, os quais, esto expressos em tabelas e grficos. Os resultados revelaram que essa mobilidade estudantil africana est imersa por um misto de semelhanas e diferenas entre o Brasil e dos Pases Africanos de Lngua Oficial Poruguesa - PALOP; e mais dos contextos das hierarquias entre os pases centrais, semiperifricos e perifricos, provocadas pelas polticas de reajustes estruturais sobre os servios educacionais, Sousa (Santos 2008; 2010), que se refletem nas trajetrias acadmicas temporria no pas de acolhimento. Aqui, tambm, enfrenta as fragilidades e os avanos das polticas pblicas do Sistema de Ensino Superior, implementadas pelo governo brasileiro nas IES. Em termos quantitativos para os quatros cursos analisados, em diferentes e curtos perodos, quanto a distribuio de vagas (acesso), formas de desligamentos e concluso apontaram especificidades. E, grosso modo, o curso de Medicina, apresentou os melhores ndices de concluso, seguidos, pelos de Arquitetura e da Engenharia da Computao. A maioria dos estudantes so do sexo masculino, mais da metade est representada pelos oriundos de Cabo Verde, o restante, pelos da Guin-Bissau. Enquanto, no curso de Cincias da Computao, foi nula a concluso de curso, e em funo deste histrico de baixo desempenho dos estudantes-convnio PEC-G, teria havido o fechamento de vagas. Mas, verificando-se, que os ndices de concluso nesses cursos, apresentou uma mdia abaixo dos cursos de graduao da UFRN, nos quais, esses estudantes so minoria ao lado dos afrobrasileiros nas universidades do Brasil.
Resumo:
Recentemente o forte aumento dos preos do petrleo e, sobretudo, dos produtos alimentares, parece ameaar o continente africano com a fome. As causas dessa situao tm vrias origens conhecidas, internas e externas. Mas certamente na aplicao da ideologia neoliberal que podemos encontrar um elemento comum, porventura mais fundamental, que tem vindo a agravar a crise, em particular nos pases menos desenvolvidos.
Resumo:
Nas quatro ltimas dcadas, a África tem estado envolvida em mais conflitos, na maioria sangrentos e prolongados, que qualquer outro Continente. Todavia, a determinao da liderana poltica e da sociedade civil na construo da paz, da segurana e da reconciliao com justia social numa parte importante do Continente africano, permite-nos concluir que nos ltimos cinco anos houve mais pases a alcanar uma paz com incluso em África, mesmo que por vezes ainda instvel, do que reacendimento de novos conflitos. Mesmo assim, a pobreza extrema estrutural, a desigualdade social crescente, a criminalidade elevada, a corrupo generalizada, a instabilidade poltica e econmica, a m distribuio dos recursos, bem como a presso demogrfica, constituem os principais factores geradores de uma paz instvel com processos frgeis de reconciliao. Por isso, as diferenas tnicas, culturais e religiosas tm, nestes pases, tendncia a acentuar, aumentando o risco de conflitos. A soluo est, na generalidade dos casos, na realizao de eleies livres, honestas e regulares que garantam, no s a participao plena das populaes a todos os nveis da vida poltica, econmica, social e institucional, mas, tambm, a igual distribuio dos benefcios da paz e da riqueza dos seus pases, atravs de uma boa governao com segurana, criao de emprego e incluso social. Este artigo analisa trs aspectos: 1. Preveno, gesto e resoluo de conflitos 1.1. Introduo 1.2. As causas dos conflitos 2. Da paz com incluso boa governao com criao de emprego e justia social 3. Princpios bsicos para uma eficaz gesto ps-conflito
Resumo:
Os conflitos armados que, ao longo de dcadas, constituem fenmenos integrantes do quotidiano de vrios pases africanos em desenvolvimento, so potenciados e perpetuados pelas situaes de pobreza e de declnio econmico que os caracteriza. O nexo de causalidade circular entre as guerras civis e o subdesenvolvimento traduz um ciclo vicioso que mantm os pases mais pobres refns da armadilha do conflito que os condiciona e dificulta a implementao de medidasde promoo do desenvolvimento. Este ciclo vicioso constitui uma inverso do desenvolvimento e evidencia como legado de uma guerra civil a grande probabilidade de ocorrncia de uma outra guerra civil. No obstante a relao de causa-efeito frequentemente estabelecida entre o fraccionamento tnico-lingustico e a ocorrncia de conflitos violentos, so os factores de ordem econmica (nomeadamente a sobre-dependncia relativamente exportao de recursos naturais de grande valor) os principais elementos indutores da conflitualidade armada em África. Ademais, a propagao transfronteiria destes conflitos intra-estatais, atravs dos fenmenos de spill over e spill into, maximizada por um conjunto de redes (militares, econmicas, polticas e sociais) que se tendem a estabelecer entre estados contguos. Deste modo, independentemente dos factores, agentes e aces potencialmente na origem dos conflitos, as suas consequncias sero internacionalizadas colocando em causa a estabilidade regional.
Resumo:
Revista Lusfona de Estudos Africanos
Resumo:
Revista Lusfona de Cincias Sociais
Resumo:
Este texto tem por base uma reflexo sobre uma ideia original de Jared Diamond (1997) que procura explicar por que que a histria dos povos seguiu caminhos evolutivos distintos nos diferentes continentes. A sua abordagem da evoluo humana inovadora porque combina histria e biologia para desenhar o quadro geral da histria da humanidade. Os eurasiticos, especialmente os povos europeus e os povos da sia oriental espalharam-se pelo globo e dominam actualmente o mundo em termos de riqueza e poder. Outros povos, como a maioria das populaes africanas, sobreviveram e sacudiram o domnio europeu, mas continuam a ser os mais pobres do mundo. As populaes indgenas da África subsariana, das Amricas e da Austrlia foram subjugadas e dizimadas pelo colonialismo europeu. Como se tornou o mundo assim? Jared Diamond (1997) prope que as diferenas entre as sociedades humanas dos diferentes continentes parecem dever--se a diferenas ambientais entre continentes e no a diferenas biolgicas entre os povos. Um aspecto importante das diferenas ambientais refere-se disponibilidade de espcies vegetais e animais selvagens possveis de domesticar e a facilidade com que essas espcies se difundiram sem ter que se adaptar a novas condies climatricas.
Resumo:
Revista Lusfona de Lnguas, Culturas e Traduo
Resumo:
As organizaes so responsveis por uma significativa fatia das nossas experincias de vida e constituem um invlucro que raramente nos abandona, que atravessamos diariamente e nos deixa marcas, umas mais benvolas e gratificantes,outras aterradoras ou estigmatizantes. As organizaes so tudo isto e ainda veculos, talvez dos mais importantes, que crimos para cooperar e, paradoxalmente, nos magnificarmos individual ou colectivamente. Neste nosso estudo procurmos descrever e interpretar o funcionamento das organizaes, concentrando-nos em processos que consideramos hoje particularmente crticos: as institucionalizaes de sentido. A nossa hiptese de partida levou-nos a sustentar que os processos de institucionalizao e de auto-institucionalizao desempenham um papel central nas sociedades actuais, submetidas mais do que nunca a brutais oscilaes entre o orgnico e o inorgnico. A centralidade destes processos de auto-institucionalizao tentada e, em alguns casos, consumada decorre do facto de se assistir a uma crescente impregnao do social e do pessoal pelo institucional como condio para uma maior eficcia quer dos indivduos, quer das organizaes. Institucionalizar significa encurvar a linha do tempo para fazer existir algo, criar um tempo prprio para que um nome, uma imagem, um valor, uma rotina, um produto, enfim, um edifcio de sentido possa perdurar. Trata-se de um jogo que consiste em procurar as melhores oportunidades para os nossos projectos e ambies (alis, no caso da nossa prpria auto-institucionalizao como se dissssemos: suspenda-se o tempo linear para que esta representao ou verso mtica de mim possa existir e vingar). De forma mais dramtica ou mais ldica, tal tipo de jogo generalizou-se e tem como palco privilegiado, mas no exclusivo, os media. Em resumo: institucionalizar sempre ralentir son histoire (Michel Serres), introduzir uma temporalidade mtica no tempo histrico da comunicao e ocupar um lugar numa estrutura institucionalizada de memria, retirando da considerveis vantagens simblicas e materiais. No restringimos, pois, estas observaes esfera organizacional. A compulso generalizada a tudo tornar instituio arrasta-nos a ns prprios enquanto indivduos, traindo um intenso desejo de permanecer, de resistir volatilidade social, ao anonimato, de tal modo que podemos falar hoje em instituies-sujeito e em sujeitos-que-se-modelam-como-instituies. Pela sua prpria auto-institucionalizao os indivduos procuram criar um campo de influncia, estabelecer uma cotao ou uma reputao, fundar um valor pelo qual possam ser avaliados numa bolsa de opinio pblica ou privada. Qual o pano de fundo de tudo isto? O anonimato, causador de to terrveis e secretos sofrimentos. Alguns breves exemplos: a panteonizao ou, alis, a vontade de panteo de Andr Malraux; o processo de auto-santificao de Joo Paulo II, como que a pr-ordenar em vida o percurso da sua prpria beatificao; o gnio cannico dos poetas fortes, teorizado por Harold Bloom; o mpeto fundacional que se manifesta na intrigante multiplicao no nosso pas de fundaes particulares civis criadas por indivduos ainda vivos; ou, mais simplesmente, a criao de um museu dedicado vida e carreira musical da teen-diva Britney Spears, antes mesmo de completar vinte anos. Mas, afinal, o que fizeram desde sempre os homens quando institucionalizavam actividades, prticas ou smbolos? Repetiam um sentido e,repetindo-o, distinguiam-no de outros sentidos, conferindo-lhe um valor que devia ser protegido. A ritualizao, ou, se se quiser, um processo de institucionalizao, envolve, entre outros aspectos, a proteco desse valor estimvel para um indivduo, uma faco, um agrupamento ou uma comunidade. Processos de institucionalizao, e mesmo de auto-institucionalizao, sempre os houve. No encontraremos aqui grande novidade. Os gregos fizeram-no com os seus deuses, institucionalizando no Olimpo vcios e virtudes bem humanas. Quanto s vulnerabilidades e aos colapsos da nossa existncia fsica e moral, as tragdias e as comdias helnicas tornaram-nos a sua verdadeira matria prima. A novidade reside sobretudo nos meios que hoje concebemos para realizar a institucionalizao ou a auto-institucionalizao, bem como na escala em que o fazemos. A nossa actual condio digital, por mais que a incensemos, no muda grande coisa questo de base, isto , que as projeces de eternidade permanecero enquanto o inorgnico continuar a ser o desafio que ciclicamente reduz a nada o que somos e nos faz desejar, por isso mesmo, ostentar uma mscara de durao. Defendemos tambm neste estudo a ideia de que as narrativas, sendo explcita ou implicitamente o contedo do institudo, so simultaneamente o meio ou o operador da institucionalizao de sentido (no o nico, certamente, mas um dos mais importantes). O acto de instituir consubstancial do acto narrativo. Instituir algo relatar, com pretenso legitimidade, quem , o que e a que privilgios e deveres fica submetido esse institudo, trate-se de uma ideia, valor, smbolo, organizao ou pessoa. Mesmo quando a complexidade do discurso jurdico parece querer significar que se instituem apenas normas ou leis, bem como o respectivo regime sancionatrio, o que, na verdade, se institui ou edifica (o que ganha lugar, volume, extenso material e simblica) so sempre redes de relações e redes de sentido, isto , narrativas, histrias exemplares. A institucionalizao o mecanismo pelo qual respondemos, narrativamente, disperso dos sentidos, a uma deficiente focagem da ateno social ou da memria, e procuramos estabilizar favoravelmente mundos de sentido, sejam eles reais ou imaginados. Apresentemos, muito sumariamente, algunspontos que nos propusemos ainda desenvolver: Num balanceamento permanente entre orgnico e inorgnico (pois os tempos so de disperso do simblico, de des-legitimao, de incerteza e de complexidade), as organizaes erguem edifcios de sentido, sejam eles a cultura empresarial, a comunicao global, as marcas, a imagem ou a excelncia. Neste contexto, a mera comunicao regulada, estratgica, j no cumpre eficazmente a sua misso. A institucionalizao um dos meios para realizar a durao, a estabilizao de projectos organizacionais e de trajectos individuais. Mas nem os prprios processos de institucionalizao se opem sempre eficazmente s bolsas de inorgnico, potencialmente desestruturantes,que existem dentro e em torno da organizao. Os processos de institucionalizao no constituem uma barragem contra o Pacfico. A eroso e o colapso espreitam-nos, ameaando a organizao, como ameaam igualmente as ambies dos indivduos na esfera pblica ou mesmo privada. Uma das respostas preventivas e, em alguns casos, tambm reparadoras de vulnerabilidades, eroses e colapsos (seja de estruturas,de projectos ou de representaes) a auditoria. As auditorias de comunicao, alis como as de outro tipo, so prticas de desconstruo que implicam fazer o percurso ao invs, isto , regressar do institudo anlise dos processos de institucionalizao. O trabalho de auditoria para avaliar desempenhos, aferindo o seu sucesso ou insucesso, comea a ser progressivamente requisitado pelas organizaes. Tivemos, alis, a oportunidade de apresentar uma abordagem narrativa-estratgica de auditoria de comunicao, recorrendo, para o efeito, a algumas intervenes que acompanhmos em diversas empresas e instituies, as quais, em vrios momentos, se comportaram como verdadeiras organizaes cerimoniais, retricas. Assim, comemos por destacar as dificuldades que uma jovem empresa pode sentir quando procura institucionalizar, num mercado emergente, novos conceitos como os de produto tecnolgico e fbrica de produtos tecnolgicos. Vimos, em seguida, como uma agncia de publicidade ensaiou a institucionalizao de um conceito de agncia portuguesa independente, ambicionando alcanar o patamar das dez maiores do mercado publicitrio nacional. Uma instituio financeira deu-nos a oportunidade de observar posicionamentos de mercado e prticas de comunicao paradoxais a que chammos bicfalos. Por fim, e reportando-nos a um grande operador portugus de comunicaes, apresentmos alguns episdios erosivos que afectaram a institucionalizao do uso de vesturio de empresa pelos seus empregados. Haver um conhecimento rigoroso das condies em que funcionam hoje as organizaes enquanto sistemas de edificao e de interpretao de sentido? No o podemos afirmar. Pela nossa parte, inventarimos filiaes tericas, passmos em revista figuraes, prticas e operatrias. Analismos as condies em que se institucionalizam, vulnerabilizam, colapsam e reparam estruturas de sentido, seja nas organizaes seja em muitas outras esferas sociais e mesmo pessoais. Um glossrio mnimo com conceptualizaes por ns prprios criadas ou afinadas podia contemplar as seguintes entra das, entre muitas outras possveis: quadro projectado, quadro literal, mapa de intrigas, capacidade de intriga, tela narrativa, narrao orgnica e fabuladora, narrativa cannica, edifcio de sentido, estrutura institucionalizada de memria, memria disputada, cotao social, processo de institucionalizao e de auto-institucionalizao,institucionalizao sob a forma tentada, actividade padronizada, trabalho de reparao de sentido. Diramos, a terminar, que a comunicao, tal como a entendemos neste estudo, o processo pelo qual os indivduos e as organizaes realizam a institucionalizao, isto , disputam, mantm viva e activa uma memria e, ao mesmo tempo, previnem, combatem ou adiam as eroses e os colapsos de sentido que sempre acabam por vir dos seus ambientes interiores ou exteriores. A comunicao est hoje, claramente, ao servio da vontade de instituir que se apoderou dos indivduos, dos grupos e das organizaes,e pela qual enfrentam e respondem aos inmeros rostos do inorgnico, a comear, como tantas vezes referimos, pelo anonimato. No estranharemos, ento, que seja por uma comunicao com vocao institucionalizadora que marcamos e ritualizamos (fazemos repetir, regressar ou reparar) o que, para ns, indivduos ou organizaes, encerra um valor a preservar e que julgamos encerrar um valor tambm para os outros.
Resumo:
A histria de Cabo Verde teve incio com o seu achamento em 1460 pelos navegadores portugueses que, apesar dos condicionalismos da regio, deram arranque ao povoamento, comeando uma vida baseada no comrcio com a costa africana e, depois, com a Europa e a Amrica por causa do trfico negreiro. Para Portugal, Cabo Verde era uma fonte de receitas por causa da posio geoestratgica. O rei nomeava representantes que administravam as ilhas para recolherem os lucros do comrcio e os enviarem para a metrpole. Cabo Verde demorou cinco sculos at ser independente e no arquiplago nunca houve luta armada contra a presena portuguesa. A 5 de Julho de 1975, tornou-se independente optou pelo monopartidarismo que vigorou quinze anos. Em 1990, fruto da alterao da conjuntura internacional e da saturao a nvel interno, deu-se a abertura ao multipartidarismo, com a criao do MpD, que venceu as primeiras eleies multipartidrias. Depois o PAICV regressaria ao Poder pela fora dos votos e esta alternncia foi bem aceite por todos porque provou a existncia de democracia no arquiplago. Cabo Verde tem aproveitado a cooperao para o desenvolvimento, como se verifica pela evoluo do IDH. Actualmente, a parceria com a UE constitui um desafio e uma oportunidade.
Resumo:
O presente trabalho pretende avaliar as relações na prostituio, enquadrando as mesmas na problemtica das rupturas conjugais e parentais. Estas rupturas aparecem sempre subjacentes a esta prtica, no entanto, outro dos objectivos foi avaliar a existncia de chulos \ proxenetas. Atravs de um questionrio simples elaborado para o efeito foi possvel avaliar diversas causas e alguns factores demogrficos. A percentagem de mulheres que falaram na existncia de um explorador foi muito baixa relativo ao expectvel no entanto muitas delas no vem o chulo como tal, mas sim como um companheiro, algum que gosta delas e de quem elas gostam. Os resultados demonstraram que na realidade no existem muitas mulheres sujeitas a um chulo, mas relativamente aos factores de entrada na prostituio o principal sem dvida de cariz econmico.
Resumo:
RESUMO: A Dissertao teve por objectivos comparar e estudar as relações entre os fenmenos psicolgicos observados no puerprio, nomeadamente a ansiedade-estado e ansiedade-trao, os sintomas depressivos e a sensibilidade ao stresse. A amostra foi composta de 200 purperas, com idades compreendidas entre os 18 e os 42 anos (M = 28,88; DP = 5,87), que sabiam ler e falar Lngua Portuguesa, possuam pelo menos quatro anos de escolaridade, residiam em Portugal h mais de um ano e tinham tido um parto de termo. As participantes responderam a um protocolo de avaliao constitudo por um Questionrio de dados sociodemogrficos, um Questionrio de dados clnicos e os instrumentos DASS e STAI. Com a DASS pretendia-se avaliar os construtos ansiedade hiperfisolgica, depresso e stresse; atravs da STAI observou-se a ansiedade-trao e ansiedade-estado. Os resultados demonstraram que as primparas, quando comparadas com as multparas, possuam maior ansiedade-estado. Constatou-se que as mulheres que tiveram um parto distcico mostraram mais sensibilidade ao stresse. Tambm se concluiu que as purperas que manifestaram patologias mdicas durante a gestao apresentaram, no puerprio, ansiedade-trao, sintomas depressivos e sensibilidade ao stresse. Por ltimo, confirmou-se que as mulheres com um trabalho de parto mais longo revelaram maior ansiedade-estado. Espera-se, com esta investigao, contribuir para um maior conhecimento psicolgico das purperas. ABSTRACT: The aims of this Dissertation were to compare and to ascertain the relationships between postpartum psychological phenomena, namely state-anxiety, trait-anxiety, depressive symptoms and stress sensitivity. The sample encompassed 200 puerperas aged 18 to 42 (M = 28,88; SD = 5,87), who were able to read and write in Portuguese, attended at least four years at school, lived in Portugal for at least one year and had a term delivery. Participants were requested to answer an evaluation protocol composed by a sociodemographic Questionnaire, clinical data Questionnaire, DASS and STAI instruments. DASS enabled the evaluation of hyperphysiological anxiety, depression and stress constructs; through STAI state-anxiety and trait-anxiety were scrutinized. Results revealed that primiparas had greater state-anxiety than multiparas. Women who had a dystocic delivery showed increased stress sensitivity. Postpartum women who suffered medical intercurrences during pregnancy exhibited traitanxiety, depressive symptoms and stress sensitivity. Women who underwent protracted labour had greater state-anxiety. This research is expected to attain a greater psychological knowledge regarding postpartum women.