51 resultados para Língua portuguesa Semântica - Teses


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Disputas de Amanguchi a expresso pela qual designamos um conjunto de debates ocorridos entre 1551 e 1552, que tiveram como principais intervenientes o Padre Cosme de Torres (com o Padre Juan Fernandez como tradutor) e vrios monges budistas. As principais fontes relativas a este acontecimento histrico so uma carta do Padre Cosme de Torres e outra do Padre Juan Fernandez. Estas cartas so, provavelmente, os primeiros textos ocidentais em que podemos encontrar relatos detalhados sobre o Budismo e que tiveram uma vasta posteridade nas crnicas portuguesas e europeias relativas s misses crists no Japo. O presente estudo procura reconstituir as referncias ao Budismo nas cartas do Padre Cosme de Torres e do Padre Juan Fernandez, bem como os comentrios das principais crnicas em Língua Portuguesa que se referem s Disputas de Amanguchi: Histria da Vida do Padre Francisco de Xavier, escrita pelo Padre Joo de Lucena, e Oriente Conquistado a Jesus Cristo, do Padre Francisco de Sousa. Desta forma, pretendemos analisar a evoluo da controvrsia entre Cristianismo e Budismo, identificando, portanto, diferentes estdios de conhecimento do Budismo nos textos portugueses dos sculos XVI e XVII.

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O portugus uma língua romnica enquanto que o suali uma língua africana Bantu. O estudo contrastivo revela que, nestas línguas, as entidades da construo relativa so: o antecedente, o pronome relativo e a subordinada relativa. Em portugus, os pronomes relativos colocam-se entre o antecedente e a subordinada relativa, mas usam-se s vezes sem antecedente. Em suali, alguns pronomes relativos aparecem entre o antecedente e a subordinada relativa ou utilizam-se sem antecedente, outros incorporam-se no verbo da subordinada relativa como infixos ou pospem-se a esse verbo como sufixos. No entanto o suali apresenta um pronome relativo zero. Os pronomes relativos de ambas as línguas exercem as funes de sujeito, de complemento de objecto e de adjunto adverbial. O antecedente do portugus e do suali coloca-se esquerda do pronome relativo, e por vezes est ausente na construo relativa. Em portugus e em suali, o verbo da subordinada relativa concorda com o antecedente quando o pronome relativo tem a funo de sujeito. Tambm o pronome relativo do portugus e do suali concordam com o antecedente. Por fim, uma frase relativa do suali pode conter duas marcas de concordncia. Nesta língua bantu, a concordncia relativa faz-se em classe.

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In this study we evaluate processing costs of different types of anaphoric expressions during reading. We consider three types of anaphoric expressions in Subject sentential position: a null pronoun (pro), and two gaps produced by syntactic movement: a WHvariable and a NP copy. Given that coreferential pro exhibits more referential weight than wh- and NP-gaps, and grounded on theories of referential processing based on relations of hierarchy and accessibility of the antecedent, we raise the hypothesis that the more dependent on its antecedent the anaphoric null constituent is, and the more minimal is the distance in terms of hierarchical structure between the anaphoric null element and its antecedent, the lower are the cognitive costs in processing. To test our hypothesis, we registered the eye movements with R6-HS ASL system of 20 Portuguese adult native speakers. Text regions including the selected anaphoric expressions were delimited and tagged. We analyzed the reading time of each region taking into account the number and duration of eye fixations per region; we used the reading time by character in milliseconds in order to compare values between regions of different length. We found a significant advantage in the reading time of the gaps arising from movement over the reading time of pro.

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Este trabalho de Investigao teve como objetivo a construo de um microtesauro na rea da Dana. Face inexistncia de um Tesauro especializado na rea da Dana, quer a nvel nacional, quer internacional, e para dar resposta s necessidades de uma recuperao mais eficaz de informao nas Unidades Documentaisi Especializadas em Dana. Neste caso, em particular, no Centro de Informao e Documentao (CDI) da Escola Superior de Dana (ESD). Percebeu-se que a construo deste microtesauro, tendo em conta as normas nacionais e internacionais para o efeito. No mbito das funes desempenhadas no CDI foi identificada a necessidade de existir um instrumento de Linguagem Documental adequado, que permitisse nas Pesquisas bibliogrficas, recuperar por Assunto os documentos existentes na Base de Dados. A Pesquisa Bibliogrfica, apenas disponvel por Ttulo e por Autor, veio a revelar-se insuficiente, e a impossibilidade de pesquiasr os documentos por Assunto traduzia-se numa carncia crescente dos utilizadores e do prprio Servio. A Metodologia seguida para a construo deste Microtesauro, teve como base uma lista de Termos de Indexao construda a partir da anlise de uma amostra de 125 monografias e a consulta de vrias fontes de informo (monografias e obras de referncia, linguagens documentais, e entrevistas informais a docentes da ESD). A anlise, quantificao e qualificao dos termos que constituem este microtesauro teve o acompanhamento, avaliao e adequao contnua por parte de alguns docentes da ESD, investigadores e especialistas em Dana. A Dana, enquanto objeto de explorao terica, revela-se uma disciplina transversal a vrias reas do conhecimento que, agrupadas em classes, correspondem a 8 reas do saber, relacionadas com a Dana, tendo em considerao as temticas do esplio documental do CDI e as matrias lecionadas nas Unidades Curriculares dos cursos de Licenciatura e Mestrados da ESD. O microtesauro na rea da Dana, que resulta do nosso trabalho de investigao, constitudo por Descritores, No-Descritores, e suas relaes de equivalncia hierrquicas e associativas, apresentando-se no final deste trabalho, em apndice, devido sua dimenso. O mesmo resulta de um processos de construo individual, inicialmente elaborado de forma manual e posteriormente transposto para um Software Documental CDS/ISIS para Windows, que veio agilizar a estruturao do microtesauro. Este microtesauro na rea da Dana, em Língua Portuguesa, constitui um importante contributo para as Bibliotecas e Centros de Documentao que detm documentao nesta rea especfica, dado colmatar uma lacuna existente neste domnio do conhecimento.

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O patrimnio um conceito dinmico com uma fenomenologia que cristaliza um espao e um tempo. Como campo de objetivao associa memrias e valores, como campo de ao desenvolve prticas de conservao e de comunicao, e como campo de ideias relaciona memria e poder. Como tal a museolgia tem utilizado o conceito do patrimnio como um conceito operativo para a anlise das tenses entre a tradio e a modernidade. A partir da anlise desta tenso olhamos e construmos uma museologia e uma narrativa do patrimnio como espelhos das nossas sociedades de consumo, espaos de consumo incessante de recursos, de criao de modas, onde a necessidade de novidade constante. A emergncia dos efeitos da globalizao do campo da museologia no s tornaram mais claras estas questes, como permite outras abordagens. Propomos neste artigo uma anlise da museologia a partir do um campo de tenso entre a unidade e a totalidade. No mbito desta anlise, verificamos que os modelos nacionais (na base das quais se estabelecerem as polticas culturais publicas) deixaram de corresponder a espaos congruentes. A compactao do espao e a fragmentao do tempo tem vindo a fazer emergir as diversidades e as mestiagens. Partindo do conceito dos Direitos Humanos, como expresso da unidade do ser, iremos procurar propor a necessecidade duma museologia solidria, construda a partir das memrias sociais das comunidades. nesse mbito que emerge o papel do muselgo como mediador nos processos mnmnicos, de musealizao e de patrimonializao nas comunidade e nos territrios

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A Língua Gestual Portuguesa (LGP) a língua natural dos surdos portugueses e a Língua Portuguesa passa a ser a segunda língua, essencialmente na sua verso escrita, uma vez que muitos destes alunos no tm nenhuma proficincia na língua oral da comunidade que os envolve. Devido ao facto de no possurem acesso to rpido s informaes como os ouvintes, este grupo necessita de um meio escrito ou gestual - visual para receber qualquer tipo de informao. Esta populao encontra-se privada no s da audio como da comunicao com a maioria dos ouvintes, visto estes no terem, regra geral, qualquer conhecimento de Língua Gestual. Constata-se que h, indubitavelmente, uma barreira comunicativa entre estes dois grupos, na medida em que os ouvintes interagem com os ouvintes e os surdos com os surdos. Com o estudo apresentado, pretende-se desenvolver um projeto, cujo objetivo ser promover a comunicao e interao social entre jovens surdos e jovens ouvintes. Assim sendo, o estudo baseou-se em dados recolhidos atravs de uma pesquisa bibliogrfica, que posteriormente foi tratada atravs do mtodo dedutivo-indutivo. Procedeu-se ainda a uma entrevista a professores de uma turma de alunos surdos e alunos ouvintes e, posteriormente, anlise de contedo das entrevistas realizadas bem como interpretao dos resultados.

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O Museu e a Universidade de Manchester, realizaram em Abril p.p., a Conferncia Internacional sobre o Valor e a Avaliao das Coleces de Cincias Naturais, na qual participaram 135 delegados provenientes de 31 pases Ao longo dos trs dias de trabalho, foram apresentadas e discutidas vrias comunicaes explorando os diversos aspectos relativos ao valor cientfico, cultural e econmico deste tipo de coleces. As intervenes feitas procuraram responder a algumas das questes formuladas pela Organizao, quanto possvel sub-avaliao das coleces de cincias naturais relativamente s coleces na rea das humanidades e, em particular, das belas-artes, e s medidas a implementar no sentido de valorizar as potencialidades destas coleces bem como melhorar o nvel de investimentos em termos de preservao e formao profissional do pessoal envolvido na sua manipulao. Outro importante aspecto das coleces de cincias naturais tambm abordado, foi o do seu valor econmico, por vezes mais enfatizado do que o valor cientfico e cultural. Dada a importncia do acordo firmado e garantindo deste modo a sua divulgao no nosso pas, transcrevemos seguidamente a sua adaptao para língua portuguesa.

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O presente trabalho teve como ponto de partida os resultados dos rendimentos escolares apresentados pelo SAEB (Sistema de Avaliao da Educao Bsica) e o SAEPE (Sistema de Avaliao Escolar de Pernambuco), frente s aes de intervenes promovidas pelas polticas pblicas implementadas pelo governo de Pernambuco, atravs dos programas de formao continuada, direcionados na perspectiva de reverter os baixos ndices do rendimento escolar, o que nos possibilitou a delinear objetivos que nos permitissem a identificar a relao entre os indicadores do SAEB, SAEPE e Programas de Formao Continuada no redimensionamento do saber fazer docente e implicaes na melhoria do desempenho docente, bem como identificar limites e possibilidades da formao na melhoria do desempenho docente, em razo dos indicadores apresentados. As transformaes do mundo tm interferido de forma contundente no campo da educao, bem como nos vrios aspectos da gesto educacional, escolar, curricular e particularmente na formao continuada, com vistas no desempenho docente, tendo como objeto crescente a ateno dos pesquisadores com atuao na educao. As polticas educacionais no Brasil vm demonstrado preocupao com a qualidade do ensino ofertada pela escola pblica, decorrente das presses dos organismos internacionais, que veem na educao a soluo dos problemas enfrentados por um mundo cada vez mais globalizado, de transformaes e descobertas tecnolgicas que caracterizam hoje, a chamada sociedade do conhecimento. Tal contexto, em que a escola pblica brasileira se encontrava, mobilizou os gestores a buscarem aes de interveno no sentido de reverter o quadro to comprometedor que o ensino pblico da Educao Bsica brasileira se apresentava. O repensar das prticas pedaggicas vivenciadas no contexto escolar, recai sobre o professor, a responsabilidade do resultado que a escola apresenta. Falar da prtica pedaggica recai necessariamente na formao inicial e continuada desse professor. Para sua realizao utilizou-se uma abordagem quantitativa e qualitativa. As tcnicas de coleta de dados foram aplicao de questionrios a 100 professores da educao bsica da rede pblica, entrevistas com cinco formadores e anlise dos documentos relacionados com a poltica de formao continuada. O estudo demonstrou que o modelo proposto, pouco tem contribudo para o desenvolvimento profissional docente, no envolvendo, portanto, o professor diretamente no processo formativo, com exceo dos que participam de alguns programas (SAEB / SAEPE) que visam diretamente melhoria dos ndices de aprendizagem em língua portuguesa e matemtica, na perspectiva de que a formao os instrumentalize a aplicar tcnicas, que a formao continuada no atende nem suas necessidades, nem da escola. Os demais professores s se encontram uma vez por ano, em estilo de grande evento, enquanto as formaes ocorrem de forma desarticulada e fragmentada. Em consequncia, foram apresentadas algumas reflexes no intuito de provocar e contribuir na reviso da concepo de formao continuada vivenciada pelos professores da rede pblica do ensino de Pernambuco.

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Este projecto de interveno fundamentado nos pressuspostos e nos procedimentos da investigao-aco, centrou-se na utilizao do computador, como ajuda tcnica, e teve como objectivo estimular e reforar as aprendizagens de um aluno com necessidades educativas especiais, na aprendizagem da leitura e da escrita, no mbito da língua portuguesa e da socializao, em ambiente inclusivo. E foi a letra que utilizmos para identificar o aluno, que apresentava dificuldades de aprendizagem na leitura e na escrita, frequentava o 4 Ano, embora, de acordo com a sua professora, estivesse ao nvel do 2 ano. Como as interaces na turma e com a turma so essenciais para a aprendizagem de todos, propusemo-nos implementar actividades especficas para o desenvolvimento da aprendizagem da leitura e da escrita de todos os alunos do turma e, particularmente, do aluno E, favorecendo as competncias sociais de todos os alunos. Os objectivos definidos para o aluno E, bem como as actividades realizadas tendo o computador como recurso, permitiram-lhe fazer aprendizagens significativas nas competncias acadmicas, tanto na leitura como na escrita. As actividades realizadas na sala de aula, permitiram que o aluno E se interessasse e conseguisse fazer parte das mesmas e principalmente da aprendizagem. Como tal foram usadas em sala de aula, abrangendo a turma numa aprendizagem conjunta e no diferenciada. Consideramos que esta interveno permitiu uma mais-valia no nosso percurso e enriquecimento pessoal e profissional, consciencializando-nos para a importncia de continuarmos a desenvolver estratgias que favoream sempre aprendizagens inclusivas para os alunos, no s com dificuldades de aprendizagem mas para todos os alunos com ou sem necessidades educativas especiais.

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O presente trabalho constitui um projecto de investigao aco realizado numa escola de primeiro ciclo do distrito de Lisboa, mais especificamente numa truma do 4 ano de escolaridade,desencadeado por dois alunos diagnosticados com dificuldades intelectuais e desenvolvimentais que integravam uma unidade de apoio e specializado a alunos com multideficincia e surdocegueira congnita . Paralelamente foram tambm mobilizados os docentes do ncleo de educao especial do agrupamento de escolas . A caraterizao destes trs contextos a turma, a unidade e o ncleo- realizou-se atravs da utilizao dos seguintei instrumentos de recolha de dados: anlise documental, observao naturalista, entrevista semi-estruturada e sociometria. A anlise dos mesmos permitiu fazer as seguintes constataes : turma bastante heterognea, diferentes nveis de aprendizagem, alunos de língua portuguesa no materna, de diferentes etnias, e nvel socioeconmico, problemas de relacionamento entre eles e alguma resistncia em aceitar os colegas considerados com dificuldades intelectuais e desenvolvimentais; passividade e pouca responsabilidade no ato de aprender; dificuldades no cumprimento de regras; participao escassa das famlias no processo de ensino/aprendizagem; um tipo de ensino preferencialmente expositivo ; trabalho essencialmente individualizado , por parte dos alunos; dificuldade em incluir aqueles cujas diferenas individuais so mais significativas - diferenciao pedaggica descontextualizada . Na unidade de apoio especializado verificou se a necessidade de um trabalho mais cooperado e convergente entre todos os intervenientes . No grupo de docentes de educao especial, constatou-se que as prticas de apoio aos sessenta alunos considerados com necessidades educativas especiais de carter permanente eram essencialmente centradas no apoio direto ao aluno, fora da sala de aula .Tendo como quadro concetual de referncia o paradigma da diversidade,a incluso, a escola e educao inclusivas, a diferenciao pedaggica inclusiva, a aprendizagem cooperativa, e , tal como j se referiu, uma abordagem assente nas permissas da investigao ao como um processo cclico de refletir para agir e refletir sobre a aco , desenvolveram se aes nos referidos contextos da interveno. Turmadiferenciao pedaggica inclusiva, utilizao de metodologias de ensino/aprendizagem cooperativa na rea da língua portuguesa Na unidade de apoio especializado interveno individualizada com os alunos caso para O desenvolvimento das competncias estipuladas nos seus currculos especficos individuais, tendo por base um trabalho coordenado e cooperativo entre professores, famlias, assistentes operacionais e tcnica de terapia da fala. No ncleo de educao especial ao de sensibilizao sobre a importncia do papel de parceria pedaggica com os docentes do ensino regular , para implementao de uma pedagogia diferenciada inclusiva e da aprendizagem cooperativa como estratgias de incluso . Considerando a complexidade dos contextos de interveno e a competncia profissional to necessria ao sucesso de todos os alunos e melhoria da escola , com a realizao deste projeto de investigao aco pelo enriquecimento profissional que proporcionou, pde constatar-se que este tipo de abordagem (o professor como investigador crtico e reflexivo), se apresenta de facto, como uma via importantssimade formao contnua. Neste caso, o desenvolvimento deste projeto, permitiu encontrar algumas respostas que contriburam para a melhoria profissional dos implicados e dos contextos em questo, atenuando os problemas identificados e perspetivar outras respostas . No entanto, esta abordagem no foi um processo fcil, pois esta capacidade de fazer juzos crticos sobre o prprio trabalho requer tempo de aprendizagem e principalmente a vontade de querer fazer, sempre, mais e melhor.

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CPLP A Cultura Como Principal Factor de Coeso uma dissertao que analisa a histria da Comunidade dos Pases de Língua Portuguesa (CPLP), no sentido de descobrir qual ser o elemento mais preponderante na sua unidade e coeso. Incentivar a difuso da língua portuguesa, da criao intelectual e artstica, e contribuir para o reforo da solidariedade e fraternidade entre todos os povos que tm essa língua como um dos fundamentos da sua identidade especfica so os seus objectivos. Investigou-se o grau e o modo do cumprimento desses propsitos. Da comparao dos dados ressaltou uma concluso inequvoca: a cultura o elo mais forte na coeso da CPLP, embora no se vislumbrem estratgias assumidas com rigor quer da poltica da língua portuguesa, quer da poltica das culturas lusfonas. Confirmou-se que a CPLP nasceu como Comunidade de língua e culturas e no como comunidade econmica. Tentou-se caracterizar a identidade lusfona. Para tal, percorreu-se a histria da expanso, os processos de colonizao, as caractersticas de miscigenao fsica e intercultural, enquanto se chamavam as mais recentes teorias sociolgicas para uma caracterizao do conceito de cultura lusfona: ecolgica de saberes, de fronteira, intercultural e tradutora de culturas. So apontadas melhorias estratgicas.

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Foi assim que Fernando Pessoa apelidou Vieira, tal a elevao e qualidade do seu uso da língua portuguesa. Sobretudo nos Sermes de matriz barroca, em que, contrariamente moda do tempo, foi sempre fiel a duas dinmicas fundamentais: a da retrica clssica, e a da temtica bblica e litrgica que deu normalmente ttulo a toda a sua actividade parentica.Tambm Embaixador junto das principais Cortes europeias, este missionrio jesuta foi o grande apstolo do Brasil contra a escravatura: na Bahia, pregando a suavizaodos cativeiros dos negros, porque no podia afront-la directamente; no Maranho, impedindo a escravizao dos ndios. Personalidade excepcional e multiforme, aliava ao realismo das actuaes concretas o gnio do sonhador utpico, imaginando um Quinto Imprio religioso que Pessoa viria a transformar em Quinto Imprio da Língua Portuguesa.